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Governo aprovou hoje a nova lei do arrendamento urbano


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Ora é assim, tenho uma moradia bi-familiar alugada, r/c e 1º andar, o do r/c esta a pagar-me 460€, a do 1º andar em que a casa é maior esta a pagar 12.50€, desde 1998 que todos os anos lhe aumento o máximo possível (em 98 ela pagava 6€), isto não me vem fazer qualquer diferença, se eu aumentar para um valor justo e a minha inclina não aceitar, simplesmente não tenho o dinheiro para lhe dar. Só o dinheiro que já perdi estes anos todos e no fim ainda lhe tenho de pagar

Ela praticamente não usa a casa só la vai raramente para dizer que vive ali e não perder a casa, porque ela fica sempre em casa da filha, já fui para tribunal em 2003 porque a renda era muito baixa e a inclina não faz uso da casa, mas perdi…

Resumindo fico na mesma.

já que a gaja está a ser uma besta quadrada. Porque não dizes que precisas da casa para morar? o contracto era anulado nestes termos e depois alugavas a outra pessoa.

O contrato não é anulado nesses termos. Se não toda a gente fazia isso não achas?

Isso mesmo.

Só posso fazer isso, caso eu não tenha onde morar, visto que não durmo na rua, não posso fazer tal coisa.

Vende a tua casa a um familiar por um preço simbólico e depois recompras...

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Ora é assim, tenho uma moradia bi-familiar alugada, r/c e 1º andar, o do r/c esta a pagar-me 460€, a do 1º andar em que a casa é maior esta a pagar 12.50€, desde 1998 que todos os anos lhe aumento o máximo possível (em 98 ela pagava 6€), isto não me vem fazer qualquer diferença, se eu aumentar para um valor justo e a minha inclina não aceitar, simplesmente não tenho o dinheiro para lhe dar. Só o dinheiro que já perdi estes anos todos e no fim ainda lhe tenho de pagar

Ela praticamente não usa a casa só la vai raramente para dizer que vive ali e não perder a casa, porque ela fica sempre em casa da filha, já fui para tribunal em 2003 porque a renda era muito baixa e a inclina não faz uso da casa, mas perdi…

Resumindo fico na mesma.

já que a gaja está a ser uma besta quadrada. Porque não dizes que precisas da casa para morar? o contracto era anulado nestes termos e depois alugavas a outra pessoa.

O contrato não é anulado nesses termos. Se não toda a gente fazia isso não achas?

Isso mesmo.

Só posso fazer isso, caso eu não tenha onde morar, visto que não durmo na rua, não posso fazer tal coisa.

Vende a tua casa a um familiar por um preço simbólico e depois recompras...

E depois o familiar manda-o foder e fica com a casa lol

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Ora é assim, tenho uma moradia bi-familiar alugada, r/c e 1º andar, o do r/c esta a pagar-me 460€, a do 1º andar em que a casa é maior esta a pagar 12.50€, desde 1998 que todos os anos lhe aumento o máximo possível (em 98 ela pagava 6€), isto não me vem fazer qualquer diferença, se eu aumentar para um valor justo e a minha inclina não aceitar, simplesmente não tenho o dinheiro para lhe dar. Só o dinheiro que já perdi estes anos todos e no fim ainda lhe tenho de pagar

Ela praticamente não usa a casa só la vai raramente para dizer que vive ali e não perder a casa, porque ela fica sempre em casa da filha, já fui para tribunal em 2003 porque a renda era muito baixa e a inclina não faz uso da casa, mas perdi…

Resumindo fico na mesma.

já que a gaja está a ser uma besta quadrada. Porque não dizes que precisas da casa para morar? o contracto era anulado nestes termos e depois alugavas a outra pessoa.

O contrato não é anulado nesses termos. Se não toda a gente fazia isso não achas?

Isso mesmo.

Só posso fazer isso, caso eu não tenha onde morar, visto que não durmo na rua, não posso fazer tal coisa.

Vende a tua casa a um familiar por um preço simbólico e depois recompras...

E depois o familiar manda-o foder e fica com a casa lol

...

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Agora o lado do inquilino.

Vivo a 2 minutos (a passo muito lento) do centro de braga, numa casa que já está alugada do tempo dos meus avós. Resultado, renda de €13.

Apesar de minúscula, perante das finanças isto são 3 casas (sendo a minha uma das parcelas). Ou seja, ela com o argumento de precisar da casa para o filho nunca pode pegar. Obras feitas pela senhoria foram nulas. Aliás, se hoje o nosso telhado não é uma teia de aranhas cheio de buracos e o chão não está podre devido às infiltrações é por culpa do inquilino e não da senhoria.

Se ela se chegasse à frente para recuperar isto, pagávamos mais aluguer, mas também agora não pode encher o peito e desatar a pedir €300 euros por este buraco. Estamos para ver o comportamento dela com esta nova lei.

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Queijo, com uma renda de 13€, onde tem ela dinheiro para fazer obras? Lol

Aliás, achas justo, uma renda desse valor por 3 parcelas no centro de Braga? Esse dinheiro não deve chegar para a contribuição autartica.

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Por muito que a situação seja complicada para muita gente e tenho casos próximos, no fim de contas o senhorio teve o espaço "ocupado" por alguém.

Que isto vai criar muitas situações desagradáveis vai, mas ninguém teve coragem de pegar realmente nisto em 60 anos.

Por exemplo com 13 Euros por mês, isso dava para quê? Arranjar uma torneira de 2 em 2 meses?

Por exemplo ali no tópico ao lado, paga-se 15 ou 30 Euros por mês só de um serviço de telemóvel.

As pessoas tiveram uma benesse durante muitos anos e infelizmente agora algumas vão ter consequências dessa benesse.

E acrescentar que quem está lixado com isto são aqueles que ganham 600-800 Euros, que não estão dentro do limite até 500 Euros (acho eu) e não têm grande possibilidades de pagar uma renda maior.

Edited by Kopien
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O grande problema em Portugal é neste momento o acesso ao crédito para poder efectuar qualquer obra de requalificação mais "profunda".

Se eu fosse senhorio e tivesse um prédio a necessitar de obras com inquilinos e as rendas fossem inferiores a 100 euros, acho que inicialmente tentaria chegar a acordo com eles, de forma a serem os mesmos a suportar o custo das obras até um montante X. As rendas mantinham o valor até ao ano Y e a partir daí passariam a um valor "dito" normal e caso nesse ano Y o edifício necessitasse novamente de obras, já seria o Senhorio a suportar, visto que passaria a receber um montante "normal".

Mas visto a larga quantidade de edifícios que existem nas zonas históricas das nossas cidades, o reduzido número de inquilinos que lá moram, a idade avançada que a larga maioria deles tem aliado ao baixo poder de compra... vai sempre colocar um entrave.

Se cerca 40% dos agregados familiares vive com menos de 800 euros por mês, como é que vai ser possível "normalizar" rendas com rendimentos destes?

O problema é que demorámos imenso tempo a olhar para este problema e durante os próximos anos vamos assistir a muitas derrocadas de edifícios nas zonas históricas de muitas cidades. Para mim a solução passa pelos municípios, que podem a um ritmo muito lento, proceder ao rejuvenescimento das zonas históricas.

A minha sugestão seria:

Se o Proprietário não tem fundos para requalificar um imóvel, dependendo do valor da requalificação do mesmo, este último perde o direito sobre a sua propriedade durante X anos, a qual passaria para a esfera do município. Depois procede-se às obras de requalificação e colocam-se apartamentos T1, T2 e T3 à disposição de jovens. Em todos os imóveis requalificados, devem ser albergados alguns idosos (em número sempre inferior ao de Jovens) em que as rendas dos jovens fossem inferiores aos valores do mercado privado mas ainda assim suportassem os custos de manutenção dos imóveis. Os idosos seriam aumentados, mas ainda assim, seria garantida que a renda não ultrapassasse 20% dos seus rendimentos e se fosse necessário, a Segurança Social deveria entrar com outra parte.

Desta forma, e muito lentamente, os nossos centros históricos seriam alvo de rejuvenescimento, a qualidade habitacional nos centros históricos melhoraria e a imagem das cidades também. Gradualmente, os imóveis passariam para a esfera privada, não causando prejuízos ao estado.

É uma ideia simples, mas é muito difícil convencer os municípios a investirem o pouco que lhes resta nesta área. (Falo de experiência própria, pois faço parte da Assembleia Municipal de Beja e sou bastante próximo do actual Presidente de Câmara) Ainda assim devo dizer que até ao momento consegui que se realizasse um projecto embrionário cá por Beja. Basicamente um dos edifícios dos quais a Câmara é proprietária, no centro histórico da cidade, deverá ser requalificado e ter 2 apartamentos T2 para arrendamento jovem. O restante espaço deverá albergar um mini-hostel. O projecto está feito, agora só faltam os fundos.

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Queijo, com uma renda de 13€, onde tem ela dinheiro para fazer obras? Lol

Aliás, achas justo, uma renda desse valor por 3 parcelas no centro de Braga? Esse dinheiro não deve chegar para a contribuição autartica.

Eu não pago 13 euros por 3 parcelas. Nós pagamos 13 euros por uma parcela e além desta casa, ela tem mais duas, actualmente abandonadas.

Obviamente que com 13 euros ela não faz obras, mas se leres o que escrevi, verás que nós estávamos dispostos a um aumento se isso se repercutisse num investimento nas condições da casa.

Os senhorios muitas vezes deixam as casas ao completo abandono e ou pagas um aluguer de 400 ou 500 euros por um T2 ou então preferem ter a casa a ganhar problemas por falta de utilização. E isto ainda sem falar dos valores ridículos que pagam nas duas cidades maiores que braga. Aqui ainda se arranjam T3 por 250 e 300 euros.

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Queijo, com uma renda de 13€, onde tem ela dinheiro para fazer obras? Lol

Aliás, achas justo, uma renda desse valor por 3 parcelas no centro de Braga? Esse dinheiro não deve chegar para a contribuição autartica.

Eu não pago 13 euros por 3 parcelas. Nós pagamos 13 euros por uma parcela e além desta casa, ela tem mais duas, actualmente abandonadas.

Obviamente que com 13 euros ela não faz obras, mas se leres o que escrevi, verás que nós estávamos dispostos a um aumento se isso se repercutisse num investimento nas condições da casa.

Os senhorios muitas vezes deixam as casas ao completo abandono e ou pagas um aluguer de 400 ou 500 euros por um T2 ou então preferem ter a casa a ganhar problemas por falta de utilização. E isto ainda sem falar dos valores ridículos que pagam nas duas cidades maiores que braga. Aqui ainda se arranjam T3 por 250 e 300 euros.

Então se estão disponíveis para um aumento da renda nessas condições, convém saber que montante de investimento é necessário por parte do senhorio. Digo isto porque, na maioria dos casos, as pessoas estão dispostas a ver as rendas aumentadas para mais uns euros, mas querem que os senhorios invistam uns largos milhares a compor a casa. Ora, aqui está um contra-censo, pois estão a pedir ao senhorio que gaste mais dinheiro do que aquele que algum dia irá recuperar com as rendas. Na prática, um senhorio a pagar para ter gente a morar em casa dele.

Podem até alegar que: "Ah e tal... a casa será sempre dele e as obras beneficiarão o imóvel.". Está bem. Mas nessas obras que ele vai ter que fazer, ninguém está a contabilizar quanto é que, desses danos existentes no edifício, são imputáveis aos inquilinos. Porque uma casa não se desgasta apenas com o passar do tempo. Também se desgasta pelo uso.

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Aqui ainda se arranjam T3 por 250 e 300 euros.

Tenho de ir morar para Braga.

é uma das poucas vantagens da bosta de planificação que o mesquita machado permitiu em braga.

Os interesses dos empreiteiros foram tantos que se fez casas, casinhas e casarões em todo o lado. Resultado, a oferta é tanta que o preço cai. Agora, obviamente que por esse preço não ficas no centro.

Agora situações como em lisboa, com senhorias a pedir €800 por um T1 ou T2, antigo, recuperado a martelo, sem estacionamento privado, etc é um atentado e espero é que essas casas ardam, para eles aprender que inquilinos não são poços de petróleo.

Queijo, com uma renda de 13€, onde tem ela dinheiro para fazer obras? Lol

Aliás, achas justo, uma renda desse valor por 3 parcelas no centro de Braga? Esse dinheiro não deve chegar para a contribuição autartica.

Eu não pago 13 euros por 3 parcelas. Nós pagamos 13 euros por uma parcela e além desta casa, ela tem mais duas, actualmente abandonadas.

Obviamente que com 13 euros ela não faz obras, mas se leres o que escrevi, verás que nós estávamos dispostos a um aumento se isso se repercutisse num investimento nas condições da casa.

Os senhorios muitas vezes deixam as casas ao completo abandono e ou pagas um aluguer de 400 ou 500 euros por um T2 ou então preferem ter a casa a ganhar problemas por falta de utilização. E isto ainda sem falar dos valores ridículos que pagam nas duas cidades maiores que braga. Aqui ainda se arranjam T3 por 250 e 300 euros.

Então se estão disponíveis para um aumento da renda nessas condições, convém saber que montante de investimento é necessário por parte do senhorio. Digo isto porque, na maioria dos casos, as pessoas estão dispostas a ver as rendas aumentadas para mais uns euros, mas querem que os senhorios invistam uns largos milhares a compor a casa. Ora, aqui está um contra-censo, pois estão a pedir ao senhorio que gaste mais dinheiro do que aquele que algum dia irá recuperar com as rendas. Na prática, um senhorio a pagar para ter gente a morar em casa dele.

Podem até alegar que: "Ah e tal... a casa será sempre dele e as obras beneficiarão o imóvel.". Está bem. Mas nessas obras que ele vai ter que fazer, ninguém está a contabilizar quanto é que, desses danos existentes no edifício, são imputáveis aos inquilinos. Porque uma casa não se desgasta apenas com o passar do tempo. Também se desgasta pelo uso.

Nós temos perfeita noção que se amanhã for necessário os meus pais sairem desta habitação, nunca pagarão menos que 250 ou 300 euros por uma casa. Agora pensa numa coisa. Pelo estado das outras duas casas, a senhoria sabe como poderá estar esta. Felizmente esta está muito melhor, porque os inquilinos gastam $ e tempo a remediar a coisa.

Obviamente o $ que ela precisa para tornar isto valioso para futuros inquilinos é muito superior ao que receberá num ou dois anos de aluguer, mesmo que o aumento seja de €13 para 300 euros.

Agora outro pormenor que pode explicar o motivo da falta de interesse de investir na casa por parte da dona. Nas traseiras da casa existe um grande espaço onde consegues colocar um bloco de apartamentos. A nossa casa seria um fácil acesso à moradia, bastando para isso deixar de existir.

Interessados? Não faltam. Eu mesmo já abri a porta a um menaço (construtor cá na terra) que vinha ver o terreno, que quando perguntou quem eu era e percebeu tratar-se dum inquilino e não dum familiar da dona ficou logo atrapalhado e tentou saber pormenores sobre à quanto tempo cá vivíamos. A mudança no tom da voz dele, para um de desânimo foi brutal.

Obviamente nesta situação a senhoria nunca vai investir em algo que mais tarde ou mais cedo será demolido.

Por fim, tenho ideia (e aqui entra o punk), que uma lei anterior permitia que os inquilinos fizessem obras e apresentassem as facturas ao senhorio. O valor das obras era então descontado em meses de isenção de aluguer. Olha se nós fossemos a fazer isso. A mulher nunca mais recebia um cêntimo da casa. lol

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  • 2 weeks later...

Ora é assim, tenho uma moradia bi-familiar alugada, r/c e 1º andar, o do r/c esta a pagar-me 460€, a do 1º andar em que a casa é maior esta a pagar 12.50€, desde 1998 que todos os anos lhe aumento o máximo possível (em 98 ela pagava 6€), isto não me vem fazer qualquer diferença, se eu aumentar para um valor justo e a minha inclina não aceitar, simplesmente não tenho o dinheiro para lhe dar. Só o dinheiro que já perdi estes anos todos e no fim ainda lhe tenho de pagar

Ela praticamente não usa a casa só la vai raramente para dizer que vive ali e não perder a casa, porque ela fica sempre em casa da filha, já fui para tribunal em 2003 porque a renda era muito baixa e a inclina não faz uso da casa, mas perdi…

Resumindo fico na mesma.

já que a gaja está a ser uma besta quadrada. Porque não dizes que precisas da casa para morar? o contracto era anulado nestes termos e depois alugavas a outra pessoa.

O contrato não é anulado nesses termos. Se não toda a gente fazia isso não achas?

Isso mesmo.

Só posso fazer isso, caso eu não tenha onde morar, visto que não durmo na rua, não posso fazer tal coisa.

Era só o que faltava, teres que estar a morar na rua, um familiar meu é senhorio e tinha uma situação idêntica a tua, um dos contractos não tinha prazo e uma renda absurda a volta de 98€. enviou-lhe uma carta a dizer que precisava da casa, e na altura morava com os pais. Passado 4 meses o gajo saiu, pediu uma indemnização, mas segundo a lei não teve direito. Hoje tem a casa alugada por 500 e tal euros.

eu se fosse a ti, procurava informar-me melhor sobre os teus direitos.

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