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Imposto Sobre «Fast-Food»


panayotopoulos
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Por mim também não tem problema. O que acho problema é a ânsia deles em aumentar todo o tipo de impostos.

Acho por exemplo um crime, aumentar o imposto da electricidade e o gás de 6% para 23%. São bens essenciais, ninguém vive sem eles. Todos os meses as famílias têm um orçamento para electricidade e gás, orçamento esse que passará a ser bem mais elevado.

Quem ganha bem, sofre, mas sobrevive. Quem ganha mal, azar...

E o mais grave disso tudo é países mais ricos que o nosso terem impostos muito mais baixos na electricidade, como o Reino Unido, a França que pagam impostos sobre a luz na casa dos 5,5% / 6%. Se isto não é ir ao bolso dos portugueses de uma forma descarada, então não sei o que é. Pagamos impostos muito mais altos que países mais ricos e temos ordenados muito mais baixos. Faz sentido? Só em países como Portugal.

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Por mim também não tem problema. O que acho problema é a ânsia deles em aumentar todo o tipo de impostos.

Acho por exemplo um crime, aumentar o imposto da electricidade e o gás de 6% para 23%. São bens essenciais, ninguém vive sem eles. Todos os meses as famílias têm um orçamento para electricidade e gás, orçamento esse que passará a ser bem mais elevado.

Quem ganha bem, sofre, mas sobrevive. Quem ganha mal, azar...

E o mais grave disso tudo é países mais ricos que o nosso terem impostos muito mais baixos na electricidade, como o Reino Unido, a França que pagam impostos sobre a luz na casa dos 5,5% / 6%. Se isto não é ir ao bolso dos portugueses de uma forma descarada, então não sei o que é. Pagamos impostos muito mais altos que países mais ricos e temos ordenados muito mais baixos. Faz sentido? Só em países como Portugal.

vai ver o nivel de endividamento do UK, comparado com a media da Europa ;)

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Por mim também não tem problema. O que acho problema é a ânsia deles em aumentar todo o tipo de impostos.

Acho por exemplo um crime, aumentar o imposto da electricidade e o gás de 6% para 23%. São bens essenciais, ninguém vive sem eles. Todos os meses as famílias têm um orçamento para electricidade e gás, orçamento esse que passará a ser bem mais elevado.

Quem ganha bem, sofre, mas sobrevive. Quem ganha mal, azar...

E o mais grave disso tudo é países mais ricos que o nosso terem impostos muito mais baixos na electricidade, como o Reino Unido, a França que pagam impostos sobre a luz na casa dos 5,5% / 6%. Se isto não é ir ao bolso dos portugueses de uma forma descarada, então não sei o que é. Pagamos impostos muito mais altos que países mais ricos e temos ordenados muito mais baixos. Faz sentido? Só em países como Portugal.

vai ver o nivel de endividamento do UK, comparado com a media da Europa wink4.gif

Vai ver o custo da energia em França comparado com a media Europeia.

Centrais nucleares, é a razão... :)

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Por mim também não tem problema. O que acho problema é a ânsia deles em aumentar todo o tipo de impostos.

Acho por exemplo um crime, aumentar o imposto da electricidade e o gás de 6% para 23%. São bens essenciais, ninguém vive sem eles. Todos os meses as famílias têm um orçamento para electricidade e gás, orçamento esse que passará a ser bem mais elevado.

Quem ganha bem, sofre, mas sobrevive. Quem ganha mal, azar...

E o mais grave disso tudo é países mais ricos que o nosso terem impostos muito mais baixos na electricidade, como o Reino Unido, a França que pagam impostos sobre a luz na casa dos 5,5% / 6%. Se isto não é ir ao bolso dos portugueses de uma forma descarada, então não sei o que é. Pagamos impostos muito mais altos que países mais ricos e temos ordenados muito mais baixos. Faz sentido? Só em países como Portugal.

vai ver o nivel de endividamento do UK, comparado com a media da Europa wink4.gif

Vai ver o custo da energia em França comparado com a media Europeia.

Centrais nucleares, é a razão... smile.png

Monteiro de Barros

“Solução para Portugal passa pelo nuclear”

Investimento nuclear poderá rondar cinco milhões de euros.

Cinco anos após lançar o debate sobre a criação de uma central nuclear em Portugal, Patrick Monteiro de Barros garante que vai confrontar, em Setembro, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, com o seu projecto nuclear.

Continua a pensar no nuclear em Portugal?

Com certeza.

É um projecto para levar avante?

É preciso que haja condições para a sua concretização. Estudar a implantação de uma central nuclear em Portugal custa muito dinheiro. É preciso alguém a dizer: estude-se.

Vai colocar essa questão ao novo ministro da Economia?

Claro que sim, porque continuo a pensar que a solução energética para Portugal passa pelo nuclear.

Quando é que vai apresentar o seu projecto?

Depois da America's Cup World Series, provavelmente lá para Setembro. Por agora, o Governo tem outras prioridades imediatas.

Tem um prazo para decidir sobre as suas apostas em Portugal?

Admito que haja um debate sobre o nuclear. Há sete anos tinha razão: os países decidiram ir para o nuclear porque senão não se aguentam. Vamos ver a consequência do desastre de Fukushima. Mas tudo bem. Aceito o debate sobre o nuclear com uma população informada. Se os portugueses acharem que não querem ter nuclear porque há riscos, apesar de Espanha ter uma central a 200 quilómetros daqui, tudo bem. Que haja um referendo. O nuclear não é perigoso, não morreu nenhum ocidental com o nuclear. Há uma conotação entre a fábrica nuclear e a bomba atómica.

Qual o investimento de uma central nuclear em Portugal?

À volta de cinco mil milhões de euros. Mas, havendo bases, financia-se.

E uma refinaria?

Essa já não há hipóteses até porque, com a crise económica, a procura reduziu-se na Europa e a política dos biocombustíveis, altamente subsidiados, reduziu-se substancialmente ...há excesso de capacidade de refinação na Europa.

O nuclear conseguia produzir a que preço?

Qualquer coisa entre 33 e 35 euros cada ‘megawatt'.

Quantos anos levariam a construir?

No mínimo, cinco anos

Qual a capacidade da unidade?

1.200 a 1.600 megawatts. Não é só olhar para o mercado português. É uma actividade exportadora. E temos o minério: o urânio. Temos para duas centrais.

http://economico.sap...int/122957.html

mais um debate FNF 14.gif

edit: como e que se vai de fast food para energia nuclear???

Edited by panayotopoulos
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como e que se vai de fast food para energia nuclear???

Fácil, fácil

Eu se comer muita fast-food parece que fico com uma central nuclear dentro de mim

Sorry ppl, não resisti shy2.gif

Edited by Perks
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- Resolvia muitos dos nosso problemas.

- Espanha tem as suas e uma bastante perto do nosso território, a haver stress estamos fodidos tendo uma ou não.

- É fonte de energia das mais limpas.

Mesmo assim, estou completamente contra a construção de uma.

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Preços ao consumidor em €/100kWh (fonte eurostat):

Portugal 16,66 ( em Portugal, é um custo deficitário que terá que ser pago nos próximos anos)

França 12,89

Dinamarca 27,08

Alemanha 24,38

Só para citar alguns exemplos....

De qualquer modo as grandes vantagens da nuclear face às outras, é o facto de ser limpa, de ter uma produção constante e de ser de baixo custo. Só é superada em termos de custos de produção pelas de gás natural e de carvão, matérias primas que não temos e temos que importar.

Mas eu até sou a favor de alguma diversificação das fontes energéticas, sendo que a nuclear deve representar boa parte do bolo.

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Depois dos Estádios, temos um TGV e uma Central Nuclear?

Não há mais nada de extrema utilidade que custe para cima de muitos filhosdaputalhões de euros que dê para tentar construir?

Os Estádios e o TGV não trazem grande retorno ao Estádio.

Mas uma Central Nuclear trazia e não era pouco. Portugal passava a produzir energia muito mais barato do que produz actualmente. E ainda podíamos vender a energia que produzíamos em excesso ;)

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E pagas tu a central ou é de borla?

A Central paga-se a si própria num instante.

Já no caso do TGV, nunca mais se pagava, até porque aposto que ia andar às moscas.

Energia é das coisas que mais dinheiro dá. É uma bem essencial, e toda a gente tem energia. É a mesma coisa que a comida, toda a gente precisa de comer, por isso é que pode vir muitas crises, que não ves o Pingo Doce, Continente etc etc em dificuldades.

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Essas empresas embora não tenham dificuldades, estão com quebras consideráveis nas vendas e margens. Os lucros são mantido com base em cortes nas despesas, essencialmente na abertura de novas lojas.

Acredito que o lucro desça, porque com a crise, as pessoas tentam consumir menos comido. Ou em vez de comprarem queijo bom, compram queijo do mais rasca que existe, etc etc

Mas seja como for, vão dar sempre lucro. Não correm o risco como certas empresas, de as vendas pararem e entrarem em falência.

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Essas empresas embora não tenham dificuldades, estão com quebras consideráveis nas vendas e margens. Os lucros são mantido com base em cortes nas despesas, essencialmente na abertura de novas lojas.

Acredito que o lucro desça, porque com a crise, as pessoas tentam consumir menos comido. Ou em vez de comprarem queijo bom, compram queijo do mais rasca que existe, etc etc

Mas seja como for, vão dar sempre lucro. Não correm o risco como certas empresas, de as vendas pararem e entrarem em falência.

Não digo que o nuclear não solucione alguns dos maiores problemas de energia, mas ao ajudar em uns, piora em outros, como é a questão da (in)segurança de uma central nuclear.

O nosso país fazia bem era apostar cada vez mais (e já o está a fazer) em energias renováveis como são o caso da energia eólica e a energia solar. Na Europa somos dos melhores países para aproveitar esses efeitos devido à nossa exposição solar durante o ano e ao vento na nossa costa, e não só. Acho que o caminho tb é por aí.

Alguns dados:

- os E.U.A são o país que mais investe e mais produz energia éolica.

- Na Europa é a Dinamarca que está à frente e a energia eólica representa 23% de toda a enregia produzida pelo país. Em Portugal e em Espanha representa apenas 8% (dados de 2007).

Energia solar

- Maior produtor do mundo é o Japão. Seguidos da Alemanha e dos E.U.A

Isto não resolve tudo mas já daria para resolver parte do problema.

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Coca-Cola suspende investimento em França em protesto contra imposto sobre refrigerantes

A Coca-Cola anunciou hoje que deverá suspender o investimento de 17 milhões de euros que planeava fazer em França. Um protesto contra um novo imposto sobre os refrigerantes, que está em discussão.

O Governo francês decidiu lançar o imposto para ajudar a combater o défice público – para já corre o debate parlamentar em torno do assunto – mas uma das respostas mais fortes vem agora do privado.

A multinacional do sector das bebidas decidiu travar os 17 milhões de euros destinados à fábrica de Pennes-Mirabeau, no sul de França, anunciou Tristan Faradet, responsável pela Coca-Cola Enterprise.

Tristan Faradet diz que a empresa não se importa de participar no esforço nacional, mas que considera o imposto injusto, por atingir também bebidas que «não prejudicam a saúde».

De acordo com o Governo gaulês, o imposto permitirá angariar 120 milhões de euros através da poupança no sector público de saúde – onde haverá cortes e aumentos de taxas.

«É necessário travar o desenvolvimento da obesidade, que fragiliza a saúde das pessoas e, no longo prazo, representa um grande encargo para o sistema de saúde público», lê-se na proposta do Governo, que pretende taxar «as bebidas açucaradas, cujo consumo desregrado propicia o aumento de peso».

A Coca-Cola – que nos últimos cinco anos investiu 260 milhões de euros no país – tem feito lobbying junto de deputados e governantes para que o imposto não seja aplicado, apesar de garantir que os três mil postos de trabalho existentes não estão em causa.

Sol

rolleyes.gif

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Imposto no "fast-food", imposto nos refrigerantes. Daqui a pouco chegam os impostos nos chocolates (tb são um flagelo para as crianças, e não só), os impostos nas pastilhas (comer muita pastilha faz mal), etc, etc, etc... O que eles fazem para ir buscar mais uns "trocos".

Edited by Walt Sousa
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Essas empresas embora não tenham dificuldades, estão com quebras consideráveis nas vendas e margens. Os lucros são mantido com base em cortes nas despesas, essencialmente na abertura de novas lojas.

Acredito que o lucro desça, porque com a crise, as pessoas tentam consumir menos comido. Ou em vez de comprarem queijo bom, compram queijo do mais rasca que existe, etc etc

Mas seja como for, vão dar sempre lucro. Não correm o risco como certas empresas, de as vendas pararem e entrarem em falência.

Não digo que o nuclear não solucione alguns dos maiores problemas de energia, mas ao ajudar em uns, piora em outros, como é a questão da (in)segurança de uma central nuclear.

O nosso país fazia bem era apostar cada vez mais (e já o está a fazer) em energias renováveis como são o caso da energia eólica e a energia solar. Na Europa somos dos melhores países para aproveitar esses efeitos devido à nossa exposição solar durante o ano e ao vento na nossa costa, e não só. Acho que o caminho tb é por aí.

Alguns dados:

- os E.U.A são o país que mais investe e mais produz energia éolica.

- Na Europa é a Dinamarca que está à frente e a energia eólica representa 23% de toda a enregia produzida pelo país. Em Portugal e em Espanha representa apenas 8% (dados de 2007).

Energia solar

- Maior produtor do mundo é o Japão. Seguidos da Alemanha e dos E.U.A

Isto não resolve tudo mas já daria para resolver parte do problema.

Sabes qual é o problema mais grave da energia eólica e da energia solar? É que necessitam sempre de outras formas de energia para os picos energéticos. É impossível de um momento para o outro começar a aumentar ou diminuir a criação de energia eólica e solar, enquanto nuclear, carvão, gás, turbinas consegue-se...

É muito difícil armazenar esta energia, normalmente tem que se armazenar em barragens...

Além de se ter que construir os parques com custos elevadíssimos, são feios em termos paisagísticos, de uma manutenção elevadíssima, é uma energia bastante cara, ou terão que ser construídas barragens para armazenar a energia...

E o caso mais ridículo é o da Dinamarca, este país não tem rios, não tem barragens... Então o que faz é exportar a energia que tem em excesso para a Suécia quase a custo zero, para depois a ter que ir comprar nos picos energéticos ao dobro do preço que a fabrica.

Não é por acaso que a Dinamarca tem uma das energias mais caras da UE. É um péssimo exemplo, esse.

Um país que obtenha mais de 20%, 25% do seu total de energia, a partir de eolica, solar... está em maus lençóis e quem paga são os contribuintes!!!

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Dinamarca pretende chegar aos 50% de energia eólica em 2025

Sem combustíveis fósseis disponíveis e altamente dependente da importação de energia até aos anos 80, a Dinamarca encontrou um parceiro ideal, disponível, forte e abundante para satisfazer as suas necessidades de electricidade: o vento.

Com o espaço disponível em terra a escassear, devido às questões estéticas associadas às turbinas, os dinamarqueses procuraram o mar para "plantar" as ventoinhas que cobrem já 20% das necessidades eléctricas do país.

Só com a aproximação do barco nos apercebemos do gigantismo das 80 turbinas do maior parque eólico "offshore" do mundo, Horns Ver, localizado em pleno mar do Norte, a cerca de 14 quilómetros da costa dinamarquesa.

As turbinas, com uma capacidade anual de 160 megawatts (MW), atingem 110 metros de comprimento, incluindo as pás, e afundam-se cerca de 20 metros no mar, fornecendo electricidade a 150 mil famílias.

Ao longe, avistam-se as estruturas de um novo parque, que vai entrar em funcionamento ainda este ano, diz o guia da visita, Arne Rahbek, da sueca Vattenfal, co-proprietária da instalação, construída em 2002, juntamente com a dinamarquesa Dong Energy

Horns Rev 2 é ainda mais impressionante do que o seu antecessor: 91 turbinas com 114 metros de comprimento cada, 209 megawatts de capacidade, fornecimento eléctrico a 200 mil famílias.

Os números do investimento são igualmente avassaladores: foram gastos dois mil milhões de coroas dinamarquesas (270 milhões de euros) no Horns Rev 1, enquanto o 2 atingirá os 3,5 mil milhões de coroas dinamarquesas (470 milhões de euros).

"Sai muito mais caro do que construir em terra", comenta Arne Rahbek.

A manutenção também é mais difícil e dispendiosa, obrigando a uma equipa permanente de 16 homens.

Os homens deslocam-se até ao parque sete dias por semana, quase sempre de barco, mas usam um helicóptero quando as vagas são superiores a 1,3 metros devido à dificuldade de aceder às pequenas plataformas de trabalho junto às torres.

A Dinamarca conta com oito parques eólicos "offshore" e foi pioneira na exploração deste tipo de instalações em 1991.

Com a expansão dos novos parques de Horns Rev e Rodsand, em 2009 e 2010, as turbinas terão capacidade para fornecer 700 a 800 mil famílias, evitando a emissão de 1000 quilos de dióxido de carbono por pessoa.

Com o objectivo de chegar aos 50% de energia eólica em 2025 (dos quais, um terço através de "offshore"), o desafio dinamarquês passa também pela integração da energia na rede. Como a energia não pode ser armazenada, é necessário gerir permanentemente o equilíbrio entre a produção e o consumo.

Por isso, a rede de distribuição está a ser reforçada para que a energia proveniente dos novos parques "offshore" possa ser distribuída e satisfazer a procura nos mercados internacionais.

Mas não é a única solução em que os dinamarqueses estão a trabalhar: no futuro, a energia produzida em excesso vai ser canalizada para o armazenamento em baterias de carros eléctricos e em bombas de calor (equipamentos que transformam a electricidade em calor).

ionline.pt

Dinamarca é exemplo de sucesso no uso de energia eólica

A 30 quilômetros da costa oeste da Dinamarca, ao largo do porto de Esbjerg, as 91 turbinas do parque eólico de Horns Rev 2 giram dia e noite, faça chuva ou faça sol. No total, 209 MW são produzidos desde setembro de 2009 em quase 35 quilômetros quadrados. Um pouco mais perto da costa, o parque Horns Rev 1, instalado em 2002, emprega 80 máquinas com uma potência de 160 MW. Esse conjunto constitui atualmente o maior parque offshore do mundo. Ele também é o mais recente exemplo da política da Dinamarca em matéria de promoção de energias renováveis.

Enquanto na França a tumultuosa adoção da lei Grenelle 2 abriu um período de incerteza para a energia eólica, os dinamarqueses exibem os resultados favoráveis de um desenvolvimento construído, há cerca de trinta anos, sobre uma mistura de vontade política, de simplificação administrativa e de cooperação com a população local.

Mais de 22% da eletricidade produzida na Dinamarca provêm da energia eólica, terrestre ou marítima, ante cerca de 1,5% na França. Para chegar lá, os dinamarqueses apostaram em diversas alavancas. Para começar, essa energia é aqui um pouco mais “problema de todos” do que em outros países. “O movimento pela energia eólica partiu do campo”, explica Ann Pedersen Bouisset, do ministério das Relações Exteriores, “os primeiros geradores eólicos foram instalados por cooperativas vindas de comunidades ou de municipalidades”.

O envolvimento da população

Essa iniciativa participativa está presente ainda no acordo da política energética, elaborado em fevereiro de 2008 pelo governo e pelo Parlamento a fim de traçar a estratégia energética do país. O texto permite que os cidadãos participem dos projetos de parques eólicos próximos de suas casas. E um fundo ajuda as associações de proprietários locais de turbinas a financiar os estudos preliminares sobre os projetos de implantação.

Esse método facilitou a aceitabilidade social da energia eólica, garantindo às populações que estas teriam poder de decisão. Dessa forma, 90% dos dinamarqueses citam a energia eólica como prioridade no desenvolvimento das energias renováveis, segundo recente pesquisa.

Para os parques Horns Rev 1 e 2, o diálogo com os pescadores também foi feito previamente. Os pescadores de Esbjerg não se opuseram ao projeto, certos de que seria melhor influenciá-lo em vez de tentar – provavelmente em vão – entravá-lo. Eles conseguiram com que fosse deslocado o esquema de implantação inicial para respeitar melhor as zonas de pesca, e 1 milhão de euros de indenização foi pago a eles.

Uma administração racionalizada

A simplificação máxima do processo de instrução dos projetos é outra chave do sucesso dinamarquês. Um guichê único, reunindo os diferentes ministérios interessados e a Energinet, a administradora de transporte de eletricidade, foi instaurado dentro da Danish Energy Authority. Ele administra a seleção de regiões onde serão desenvolvidas as capacidades de produção, coordena todos os estudos, inclusive a auditoria ambiental, e depois faz as licitações. A Energinet tem a obrigação de fazer a conexão de qualquer projeto autorizado desde sua instalação e de pagar uma penalidade se isso não for feito quando a produção de eletricidade começar.

A energia eólica tem um real impacto sobre a indústria dinamarquesa e sobre o emprego. Em 2010, as vendas de tecnologia eólica deverão representar mais de 10% das exportações. Especialmente graças aos projetos Horns Rev 1 e 2, que assumiram o lugar da atividade petroleira offshore, o porto de Esbjerg se impôs como “a primeira plataforma logística do país para os equipamentos offshore”, destaca John Snedker, um dos políticos da cidade.

A partir de suas plataformas, a dinamarquesa Vestas entrega dezenas de turbinas para todo o mundo, enquanto a alemã Siemens atualmente envia aerogeradores fabricados na Dinamarca e destinados a serem instalados na Inglaterra.

Enquanto a França dá seus primeiros passos, a Dinamarca já pensa na renovação de um parque ultrapassado. Um programa de modernização sustentado por subsídios governamentais foi lançado. As indústrias dinamarquesas, por sua vez, veem o futuro em parques cada vez maiores e em máquinas cada vez mais potentes.

riosvivos.org.br

Estes 2 artigos (um de 2009 e outro de 2010) vão um pouco contra aquilo que o Green Hawk disse mas já agora gostava que ele me mostrasse os dados dessa dependência da Dinamarca em relação à Suécia pela energia. Dou-lhe o beneficio da dúvida.

Edited by Walt Sousa
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E pagas tu a central ou é de borla?

A Central paga-se a si própria num instante.

Já no caso do TGV, nunca mais se pagava, até porque aposto que ia andar às moscas.

Humm... Então investes tu sozinho e depois pagam-te ok? Devem ser quê? 12€? Já que estamos a atravessar uma situação calma, a níveis económicos, com tipo 1% desemprego e com os velhos todos a receber pensões boazinhas, podemo-nos focar no que realmente interessa: grandes investimentos.

Btw, tenho de lembrar que vives no país das derrapagens?

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(...)

Estes 2 artigos (um de 2009 e outro de 2010) vão um pouco contra aquilo que o Green Hawk disse mas já agora gostava que ele me mostrasse os dados dessa dependência da Dinamarca em relação à Suécia pela energia. Dou-lhe o beneficio da dúvida.

Onde é que eles dizem isso exactamente, queres explicar-me?

Relê o que eu escrevi.... Se mesmo assim não perceberes, informa-te como é produzida a energia eólica e todo o seu processo de distribuição. Depois argumenta.

Edited by Green Hawk
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E pagas tu a central ou é de borla?

A Central paga-se a si própria num instante.

Já no caso do TGV, nunca mais se pagava, até porque aposto que ia andar às moscas.

Humm... Então investes tu sozinho e depois pagam-te ok? Devem ser quê? 12€? Já que estamos a atravessar uma situação calma, a níveis económicos, com tipo 1% desemprego e com os velhos todos a receber pensões boazinhas, podemo-nos focar no que realmente interessa: grandes investimentos.

Btw, tenho de lembrar que vives no país das derrapagens?

Minion, td o que tu dizes é verdade - investimentos requerem dinheiro, e este da Central Nuclear seria um investimento elevado tendo em conta o país em que estamos.

No entanto, esta ideia do Patrick Monteiro de Barros não é nova, e já tinha sido apresentada pelo mesmo ao Governo do Sócrates, que na altura rejeitou a ideia, e que disse que enquanto ele lá estivesse, o nuclear não seria opção. Na altura, e mesmo que não tenha agora uma pesquisa intensiva de artigos para te mostrar, lembro-me de ter sido dito que este investimento seria de investidores privados - o interesse deles seria o de haver o compromisso da compra da energia produzida (ou algo a ver com subsídios para a energia ser mais barata ou algo assim - mas atenção, n leves isto á letra, porque posso estar a confundir coisas, aquilo que me lembro mesmo é de que o investimento seria por privados). Agora - o estado teria de intervir talvez em termos de infra-estruturas nos locais à volta do Nuclear ou assim (estou a especular)... de qq modo, a energia renovável tem subsídios para ser rentável e poder ser comercializada (senão seria ainda mais cara...), e estamos a pagar por isso tb...

A verdade é que o Nuclear resolveria grande parte dos nossos problemas, e teríamos nós o material para a meter a funcionar (aliás, exportamos isso tb...)

Aqui vai

link

link

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Qto aos resídos, continuam a ser um problema, mas as centrais de nova geração produzem ainda menos, e os métodos de armazenamento estão a melhorar tb...

Este seria um investimento importante e estratégico por motivos simples - reduzíamos a nossa dependência enérgetica do estrangeiro Qto aos riscos - estão lá, tal como estão presentes na tal central perto da fronteira de Portugal wink4.gif

Edited by panayotopoulos
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