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O Tópico Da Crise


Vasco G
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O euro vai cair?  

57 members have voted

  1. 1.

    • Claro que vai
      14
    • Nunca na vida
      28
    • Não faço puto de ideia
      15


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Dinamarca: A cruz de Helle

Mais do que a estagnação da economia ou o crescente descontentamento da população com os cortes no estado social, são os norte-americanos a maior dor de cabeça para Helle Thorning-Schmidt, primeira-ministra da Dinamarca.

Depois de a fotografia tirada com Barack Obama na homenagem a Nelson Mandela em Dezembro a ter catapultado para a fama, agora foi a venda de parte da eléctrica estatal do país à Goldman Sachs que quase lhe custou o lugar.

A alienação de 18% do capital da Dong ao banco de investimento norte-americano, uma participação com direito de veto sobre a administração e decisões estratégica da empresa, foi a 'gota de água' para os socialistas, os maiores parceiros de coligação do Governo de Thorning-Schmidt.

Num país que é considerado o menos corrupto (Comissão Europeia) e o mais transparente do mundo (Transparência Internacional), a entrada da Goldman Sachs numa empresa pública provocou uma contestação sem precedentes. A maior petição online da história do país vetou o negócio (200 mil numa população de 5 milhões) e uma sondagem mostrou que 70% dos dinamarqueses estavam contra a entrada de um dos símbolos do capitalismo mais selvagem na Dong. Pior que a entrada, foi a falta de transparência.

Estranho negócio

Quando a polémica estalou, descobriu-se através de audições parlamentares que a Goldman Sachs não tinha feito a proposta mais alta; e que 60% do dinheiro investido estava assegurado pelo Governo, que tinha ainda concedido direitos especiais ao banco norte-americano, como direitos de veto sobre a administração, aquisições ou plano de negócios.

Os socialistas saíram do Executivo em protesto e levaram seis ministros, alguns com tutelas como Negócios Estrangeiros ou Impostos. Thorning-Schmidt, do Partido Social Democrata, recusou eleições antecipadas (Dinamarca vai a votos em 2015) e avançou com uma remodelação do Executivo governando apenas com o Partido Liberal, de direita.

Para já, a aliança a dois é considerada pelos analistas políticos dinamarqueses como positiva dada a histórica parceria entre sociais-democratas e liberais.

O mandato de Thorning-Schmidt tem sido difícil desde o início. As sondagens estão em queda desde que assumiu funções em 2011, sobretudo depois de lançar várias medidas de austeridade para inverter a recessão e o desvio nas contas públicas. Desceu os impostos das empresas ao mesmo tempo que aumentou a idade de reforma e cortou nas bolsas para estudantes e nos subsídios de maternidade. Os protestos foram imediatos no país que paga os impostos mais elevados em todo o mundo (48,7% do PIB), segundo a OCDE. A economia dinamarquesa deverá crescer 1,6% este ano, quase metade do estimado na Suécia (2,3%) e Noruega (3%) e as famílias do país enfrentam uma das maiores dívidas da UE.

Sol

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Tensão

Caso IceSave ameaça 50% do PIB islandês

Londres e Haia processam o governo islandês e exigem uma indemnização avultada pelos depósitos que britânicos e holandeses tinham no Landsbanki antes de falir.

O caso Icesave, banco detido pelo falido Landsbanki, segue agora para tribunal com o Reino Unido e a Holanda a exigirem uma indemnização à Islândia de 4,9 mil milhões de euros, cerca de 52% do produto do país.

"O processo veio tarde demais e os pedidos de indemnização já expiraram", afirma Gudrun Thorleifsdottir, presidente do fundo de garantia de depósitos islandês (TIF), à Bloomberg. Estes argumentos são a espinha dorsal da defesa islandesa numa disputa com mais de cinco anos, em que Londres chegou a accionar a rara ‘lei anti-terrorismo' para congelar os activos dos bancos islandeses no Reino Unido.

Em Outubro de 2008, a crise obriga à bancarrota do Landsbanki e provoca perdas na ordem de 6,7 mil milhões de euros aos depositantes britânicos e holandeses. Na altura, Londres e Haia optaram por cobrir, na totalidade, as perdas dos seus cidadãos - mas esperaram ser compensados parcialmente logo que Reykjavik accionasse o fundo de garantia bancário de 20.887 de euros por depósito ou quatro mil milhões. Três leis Icesave foram aprovadas no parlamento islandês, mas a primeira acabou chumbada pelos credores e as duas últimas esbarraram no ‘não' dos islandeses em referendo. Em Setembro de 2013, Reykjavík indica que já pagou 53,9% através da liquidação dos activos do Landsbanki. Mas nem isso dissidui os credores, que entretanto aumentam a factura.

A indemnização atinge 3,52 mil milhões de euros, acrescida de 2,53 mil milhões em juros, explica o TIF. O valor total supera de longe as reservas do TIF, de 115 milhões de euros, ou seja, menos de 2% da compensação. O ministro das Finanças holandês, Jeroen Dijsselblöm, classifica o pedido de "justificado" pelos custos e juros. Londres e Haia entregaram o processo em Novembro, mas só esta semana foi tornado público. "O assunto pode levar um ou dois anos a ser resolvido. É absolutamente claro que vai para o Supremo Tribunal", avsia Thorleifsdottir.

Económico

Ex-MNE da Eslovénia condenado a 30 meses de prisão por aceitar subornos no Parlamento Europeu

Zoran Thaler, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros da Eslovénia, foi um dos três eurodeputados que aceitaram subornos de jornalistas do “Sunday Times” que se fizeram passar por lobistas. O eurodeputado austríaco, também então apanhado, foi já condenado a quatro anos de prisão pelos tribunais do seu país. O único que ainda aguarda julgamento é o romeno Adrian Severin.

Zoran Thaler, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros da Eslovénia, foi condenado nesta quarta-feira a 30 meses de prisão, ao pagamento de 32 mil euros de multa e fica proibido de ocupar cargos públicos durante cinco anos. Thaler, do grupo socialista, foi um dos três eurodeputados que caíram de bom grado na armadilha montada pelo “Sunday Times” entre o final de 2010 e o início de 2011, tendo aceitado subornos dos jornalistas que se fizeram passar por lobistas dos direitos dos consumidores.

Igualmente condenado, mas a quatro anos de prisão, fora já o austríaco Ernst Strasser, eurodeputado do grupo conservador do PPE, que também aceitou tentar alterar legislação europeia a troco dos mesmos 100 mil euros. O político austríaco, ex-membro do Partido Popular austríaco, que abandonou na sequência do escândalo, fora ministro da Administração Interna do seu país entre 2000 e 2004.

Segundo a Lusa, Strasser rejeitou sempre qualquer acusação de corrupção. O advogado de defesa alega que o seu cliente suspeitou dos seus interlocutores desde o início e decidiu alinhar com eles no intuito de os desmascarar, pensando que podiam ser agentes secretos. Porém, o juiz Georg Olschak não acreditou nesta versão e disse duvidar que algum tribunal austríaco acreditasse.

O único dos três eurodeputados apanhados na armadilhada do "Sunday Times" que ainda está por julgar é o romeno Adrian Severin. Figura proeminente do grupo socialista, também terá aceite a oferta de 100 mil euros dos representantes da suposta empresa de consultadoria, que se apresentou com o nome de "Taylor Jones Public Affairs, em troca do seu apoio a um projecto de alteração à directiva sobre os regimes de garantia de depósitos relativa ao prazo para reembolso dos depositantes em caso de falência bancária.

O eurodeputado Pablo Zalba Bidegain, do PP espanhol, também foi abordado pelo falsos lobistas e acabou por apresentar uma emenda usando palavras dos jornalistas do "Sunday Times", mas teria considerado que a alteração ia ao encontro do que defendiam as associações de consumidores e não terá aceite receber nada em troca.

Jornal de Negócios

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  • 2 weeks later...

Negociações suspensas Islândia retira (mesmo) pedido de adesão à União Europeia

A coligação de centro direita que governa a Islândia decidiu retirar o pedido de adesão à União Europeia (UE), uma vez que as negociações com Bruxelas estão suspensas há cerca de um ano, avançou hoje a televisão estatal RUV.

Os grupos parlamentares do Partido da Independência e do Partido Progressista, no poder desde abril de 2013, votaram na noite passada a favor desta medida, cuja resolução será agora apresentada no Parlamento islandês (Althingi), onde ambos têm uma cómoda maioria, segundo a RUV.

De acordo com a televisão islandesa, citada pela agência Efe, a moção pedirá formalmente ao Governo a retirada do pedido de adesão à UE apresentado em 2010, que só será retomado depois da realização de um referendo sobre o assunto.

O anterior Governo de esquerda suspendeu as negociações com Bruxelas em janeiro de 2013 argumentando que seria impossível terminá-las antes das eleições, num momento em que estavam a ser discutidos 27 dos 33 capítulos das conversações, mas não os principais, nomeadamente, a pesca e a agricultura.

A coligação de centro direita, entretanto no poder, assegurou durante a campanha eleitoral que iria convocar um referendo antes de retirar o pedido de adesão à UE.

Notícias ao Minuto

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