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O Tópico Da Crise


Vasco G
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O euro vai cair?  

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  1. 1.

    • Claro que vai
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    • Nunca na vida
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    • Não faço puto de ideia
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Grécia corre "perigo" caso não cumpra compromissos

Económico com Lusa

10/09/11 21:26

O primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, garantiu hoje que a Grécia vai cumprir sem qualquer desvio os compromissos assumidos para não colocar o país "em perigo".

"Na situação em que actualmente se encontra a zona euro (...) qualquer atraso, qualquer hesitação, qualquer opção que não seja o respeito fiel dos nossos compromissos (...) são perigosos para o país e os cidadãos", referiu perante os parceiros sociais reunidos na segunda cidade da Grécia, e onde os manifestantes anti-austeridade concentraram hoje cerca de 20 mil pessoas.

As forças policiais - com um inédito dispositivo de 7.000 homens enviado para a segunda cidade grega -, envolveram-se em confrontos com grupos de manifestantes.

As forças anti-motim utilizaram gás lacrimogéneo para dispersar cerca de 3.000 proprietários de táxis que recusam a liberalização da sua profissão, uma das múltiplas reformas anunciadas pelo governo após sugestão da troika internacional e dos credores do país.

"Não devemos nada, não pagamos nada, não vendemos nada, não temos medo", proclamava a faixa central dos manifestantes, reforçados por uma marcha de estudantes que contestavam a recente reforma das universidades, e ainda pelos apoiantes do clube de futebol local, Héraklis, que protestavam contra a sua exclusão da primeira divisão.

Num sinal da tensão que se instalou na cidade, o primeiro-ministro prescindiu de inaugurar a feira internacional de Salónica, rompendo com uma longa tradição.

Espero que estes não caiam, porque se caírem nós vamos logo a seguir.

Dimitris Tsomocos

"Portugal não é diferente da Grécia”

Luís Rego

11/09/11 12:05

A Alemanha foi a primeira a mentir nas estatísticas, denuncia o especialista.

"Eurobonds, menos impostos e interromper as medidas de austeridade", estas são as soluções que Dimitris Tsomocos aponta para ajudar os países do Sul, onde se inclui Portugal e a Grécia. O professor de Economia da Universidade de Oxford lembra que: "Quando há expansão temos de ser monetaristas, em crise temos de ser keynesianos". E lamenta o facto de na UE haver "uma obsessão com o monetarismo".

A Grécia é um caso aparte na crise do euro, como se diz em Portugal e por toda a Europa?

É um erro essa ideia, em particular quando vem de outros países periféricos como Portugal. Há diferenças, mas no fundo não somos muito diferentes: economias desindustrializadas, que não produzem nada e consomem muito. Economias que foram alvo de fundos estruturais que foram usados para o consumo e não para convergir. Na Grécia, a crise é mais severa por causa do ponto de partida na dívida, mas é claro que estamos no mesmo barco, basta olhar para indicadores mais estruturais como o défice na balança de transacções correntes.

Mas o embuste das estatísticas é uma marca grega?

Não é um exclusivo grego. A Alemanha foi a primeira a mentir as estatísticas, as pessoas já se esqueceram que os custos da reunificação não contaram para efeitos do cumprimento dos critérios de Maastricht. E foram os alemães que enterraram o Pacto de Estabilidade em 2003.

E que podem fazer estes países do Sul juntos?

Tornar claro que estamos perante um tema velho de diferenças entre Norte e Sul. É preciso ajudar os países do Sul a convergir de forma séria e não com exigências de austeridade.

Como?

‘Eurobonds', menos impostos e interromper as medidas de austeridade. Quando há expansão temos de ser monetaristas, em crise temos de ser keynesianos.

Isso foi há dois anos, agora já não se ouvem muitos keynesianos.

Porque há uma obsessão europeia com o monetarismo. O Reino Unido e os EUA, e bem, tiveram uma resposta keynesiana à crise. É preciso energizar o lado da oferta e só depois se pode adoptar medidas de correcção orçamental.

Como se pode fazer isso sem confiança dos mercados?

A falta de confiança é na credibilidade desta estratégia, onde não há crescimento nem perspectiva de convergência. É este ciclo que é preciso romper. Também com a ajuda de instrumentos europeus como o BEI, ou maiores taxas de co-financiamento nos fundos estruturais.

E se a Alemanha continuar a crescer com base num modelo de exportações e não de consumo?

A Alemanha terá de fazer o seu processo de introspecção e perceber que precisa do Sul para crescer. A anemia que se sente de novo na economia europeia é a prova disso. O Norte da Europa precisa do Sul para crescer. Se a Alemanha e a zona euro tivesse mostrado mais solidariedade e em vez de fazer da Grécia um exemplo podiam ter extinguido o fogo há 18 meses atrás.

Sair do euro é uma opção séria ou só uma ameaça?

É uma questão que está na mesa e isso já é preocupante porque é o princípio da dissolução do euro. Estamos a cair numa psicologia de depressão total. Esta lógica da desvalorização interna vai aumentar a turbulência social porque o pior ainda não veio.

Comissário alemão sugere bandeira a meia-haste para países com dívidas

O comissário europeu da Energia defende que os países do euro endividados tenham as suas bandeiras nos edifícios da União Europeia a meia-haste. Em entrevista ao jornal alemão Bild, Gunther Oettinger entende que o gesto simbólico teria um efeito dissuasor. O eurodeputado português Rui Tavares já veio exigir a demissão do comissário.

SIC

É só ideias peregrinas :facepalm:

Edited by vasco gonçalves
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Grécia só tem dinheiro para pagar salários e pensões até Outubro

A Grécia deu mais um passo no caminho para a falência ao assumir que apenas tem dinheiro para pagar os salários da administração pública e pensões até Outubro.

Foi o secretário de Estado das Finanças grego que anunciou esta realidade, num apelo urgente para que seja desbloqueada a sexta tranche da ajuda externa de 160 mil milhões de euros, aprovada em Maio de 2010, escreve a agência EFE.

É este o cenário que vai marcar o regresso a Atenas, na quarta-feira, dos membros do FMI, BCE e UE.

Os representantes da troika suspenderam a sua intervenção a 2 de Setembro para dar tempo à Grécia de aplicar as reformas e medidas económicas acordadas a 21 de Julho. Só o cumprimento destas políticas vai permitir que seja concedida a nova tranche do pacote de ajuda.

Assim, a entrega da fatia de 80 mil milhões de euros depende do relatório feito pelos técnicos da troika que chegam esta semana. À espera dos representantes da ajuda externa, o país começou a semana com novos protestos de trabalhadores contra a política de austeridade do Governo, escreve a EFE.

Cerca de 27 mil taxistas gregos começaram nesta madrugada uma nova greve de 48 hoiras contra a liberalização da profissão.

Sol

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Crise

Risco da Grécia, Itália e Espanha atinge níveis recorde

Pedro Latoeiro

12/09/11 10:10

À luz dos mercados nunca foi tão arriscado investir em dívida pública grega, mas também em obrigações italianas e espanholas.

Os preços dos ‘credit default swaps' (CDS) sobre as obrigações a cinco anos do Tesouro grego, espanhol e italiano atingiram hoje os valores mais elevados de sempre, um sinal de que a crise da dívida soberana está já a fustigar algumas das maiores economias da zona euro. Os CDS funcionam como uma espécie de seguro contra o incumprimento de um emissor de dívida, que pode ser uma empresa ou um Estado, e medem por isso o risco associado a esse investimento.

O preço dos CDS sobre obrigações gregas atingiu hoje o valor recorde de 3.500 pontos base, patamar que segundo alguns peritos significa incumprimento no curto prazo. Em Maio de 2010, quando Atenas pediu formalmente ajuda a Bruxelas e ao FMI, os CDS da dívida helénica cotavam nos 1.000 pontos base, nível considerado altamente alarmante na altura.

No mesmo sentido, os preços dos CDS sobre dívida espanhola e italiana subiram hoje para máximos históricos nos 429 e 502 pontos base, segundo dados da agência Bloomberg. Na base deste agravamento estará, para além do acentuar da crise na Grécia, as divergências dentro do BCE sobre o programa de aquisição de obrigações que levou à demissão do economista-chefe Jürgen Stark. Nas últimas semanas o BCE tem utilizado esse programa sobretudo para travar as ‘yields' italianas e espanholas e estas divergências poderão condicionar essa actuação no futuro.

O risco de Portugal (1.172 pontos base) e da Irlanda (903 pontos base) também se agrava nos mercados internacionais, mas não está em máximos históricos em nenhum dos casos.

Tensão

Semana arranca com sessão negra nas bolsas

Pedro Latoeiro

12/09/11 11:20

A bancarrota na Grécia parece estar iminente. Bolsas perdem quase 4% na primeira sessão da semana.

1) Acções em mínimos de 26 meses

As principais praças europeias registam perdas superiores a 3% na primeira sessão da semana, um sinal evidente da falta de apetite dos investidores para assumir risco perante a ausência de soluções credíveis na Europa para travar a crise da dívida soberana. O DAX alemão caiu hoje abaixo dos 5.000 pontos, o que não acontecia desde o Verão de 2009.

2) Bancos em convulsão

O sector financeiro continua a ser o mais afectado pela crise grega e pelas incertezas que circundam o futuro do euro. O índice da Bloomberg que reúne os maiores bancos europeus tombava mais de 4%. BNP Paribas e Societe General lideravam as perdas - cediam mais de 10% -, perante um possível corte no ‘rating' atribuído pela Moody's aos maiores bancos franceses.

3) Volatilidade dispara

Outro sinal de que os investidores estão com os nervos à flor da pele é a evolução do índice de volatilidade Euro STOXX 50, um barómetro do pânico nos mercados europeus. O índice, calculado a partir das opções sobre o Euro STOXX 50, disparou hoje 10% para máximos de três semanas.

4) Euro enfraquece

A moeda única europeia caiu contra o dólar em nove das últimas dez sessões, pressionada pela crise helénica mas também pelos sinais de abrandamento económico. O euro é hoje transaccionado nos 1,3609 dólares, o valor mais baixo em sete meses. Estas quedas sucessivas reduziram para 1,5% os ganhos do euro contra o dólar em 2011. Face ao iene o euro cotou hoje em mínimos de 10 anos.

5) ‘Yield' grega rasga os 60%

A taxa de juro associada às obrigações helénicas a dois anos superou hoje, pela primeira vez, a barreira dos 60%, um agravamento de 522 pontos base face à anterior cotação. Outro sinal de alarme é o preço recorde de 3.500 pontos base dos ‘credit default swaps' sobre obrigações do Tesouro grego a cinco anos. Em Maio de 2010, quando Atenas formalizou o pedido de ajuda a Bruxelas e ao FMI, os CDS cotavam nos 1.000 pontos base.

6) Risco de Itália e Espanha em máximos

É um dos maiores receios nos mercados que hoje ganha força: a crise da dívida soberana está a contagiar algumas das maiores economias da zona euro, como a Espanha e a Itália. O preço dos ‘CDS' sobre a dívida a cinco anos destes dois países atingiu hoje o valor mais elevado desde a criação do euro, pelo menos.

7) Emissão nervosa de dívida italiana

Aos sinais de alarme no mercado secundário juntam-se más notícias no mercado primário. Itália vendeu hoje 7,5 mil milhões de euros em Bilhetes do Tesouro com maturidade a um ano. Os juros dispararam para 4,153% face aos 2,959% registados na emissão anterior equivalente realizada no início de Agosto. A procura superou a oferta em 1,53 vezes, menos que o rácio de 1,94 verificado na operação anterior.

8) BCE intervém sem sucesso

O agravamento do risco associado à dívida espanhola e italiana acontece apesar de o Banco Central Europeu (BCE) estar hoje a comprar esses títulos no mercado secundário, segundo adiantaram alguns operadores à agência Dow Jones. Ainda hoje, ao início da tarde, será conhecido quantos milhões gastou o BCE na semana passada ao abrigo do programa de compra de obrigações.

9) Petróleo desliza

A crise europeia vai travar o crescimento económico o que, por seu turno, vai fazer cair o consumo de combustíveis. É este raciocínio que continua a penalizar o preço do petróleo nos mercados internacionais. O preço do barril de ‘brent' para entrega em Outubro desliza hoje pelo terceiro dia consecutivo, cotando nos 111,43 dólares.

10) Wall Street sem fôlego

As quedas das bolsas europeias vão alastrar-se, tudo indica, aos mercados norte-americanos, dado que os futuros apontam para uma abertura negativa de Wall Street. Na sessão de sexta-feira, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq cederam mais de 2% e o tom pessimista deve continuar bem patente na primeira sessão da semana.

Eu já não tenho ilusões que isto vai tudo cu crl, resta saber quando.

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Hj os empréstimos a 1 ano bateram os 100%.

Sinceramente, se fosse a grego ia aos mercados pedir o máximo de $ k conseguisse. Mesmo algo brutal, como nunca ninguém pediu e depois de o ter na conta dizia: agora chorem que não pago mais.

Mandava fazer um muro muito alto por toda a linha de fronteira e colocava a música muito alta em todo o país para não ouvir os chatos quando aparecessem à porta a pedir o $ de volta.

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Europa

Polónia: Ruptura na UE pode significar guerra

Económico com Lusa

14/09/11 15:40

O ministro das Finanças da Polónia vê risco de “guerra” se a União Europeia entrar em ruptura.

"Se a zona euro se desmoronar, a UE não estará em condições de sobreviver, com todas as consequências dramáticas que se possa imaginar", declarou perante o Parlamento Europeu em Estrasburgo o ministro das Finanças da Polónia, país que assegura actualmente a presidência rotativa da UE.

O ministro afirmou que encontrou um conhecido num aeroporto e ao falar da actual crise, este manifestou-lhe o receio de "uma guerra nos próximos dez anos".

Interrogado sobre estas declarações pouco depois numa conferência de imprensa, o ministro indicou que quis apenas sublinhar "a gravidade da situação" para que os responsáveis políticos "tomem consciência da dimensão da crise na zona euro", que pode conduzir a "situações inimagináveis".

"Se a zona euro desaparecer, se isso acontecer, há a ameaça de a UE poder não sobreviver a essa situação", o que "num horizonte de vários anos" pode levar "a um grande perigo", apontou.

"A grande realização da Europa é a política de paz, mas esta não é eterna. Se não forem tomadas as decisões certas, a História pode voltar-se contra nós no mau sentido", frisou.

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Pq a grécia é a primeira a saltar/ser empurrada para fora duma ideia de europa unida.

Aí vai nascer um sentimento nacionalista de revolta contra os outros.

É possível. Mas a Alemanha Nazi teve um líder carismático, não vejo ninguém na Grécia ao mesmo nível.

Pessoalmente acredito que a América está a caminho da ruína e tem a concorrência do Euro. Wall Street ajudou a Grécia a esconder o seu grave défice da Europa possivelmente para usá-la como caixa de Pandora.

A América não se vai dar ao luxo de permitir que o Euro passe a ser a moeda de referência. Isso iria acelerar o declínio deles.

Aguardo os próximos capítulos...

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Acho que posso colocar esta notícia aqui... este palhaço ainda vai criar sérios problemas. facepalm.gif

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Berlusconi ‘called Merkel an unfuckable lard-arse’

Italian PM allegedly insulted German chancellor in recorded conversation with newspaper editor

ITALIAN newspapers claim Prime Minister Silvio Berlusconi referred to the German Chancellor Angela Merkel as an "unfuckable lard-arse" in a telephone conversation with a newspaper editor.

The alleged insult, reported in the Independent, was secretly recorded during an investigation into an alleged blackmail plot against Berlusconi. The editor, Valter Lavitola, is alleged to have been involved in procuring prostitutes for Berlusconi's 'bunga bunga' parties.

Previous revelations from the wiretap transcripts have been used to suggest Berlusconi has not been devoting his full attention to sorting out Italy's sovereign debt crisis. But the latest allegation, if true, would mean that Italy's premier has been caught out insulting the leader of the country which ultimately has the power to bail out his government.

The insult against Merkel has not gone unreported in Germany. The country's popular tabloid Bild ran a headline asking: 'Did Berlusconi crack bad jokes about Merkel?' Although it refrained from reprinting the alleged slander.

thefirstpost.co.uk

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Sempre pensei que a primeira grande guerra civil viesse das américas do sul...

Mas por este andar, isto começa mesmo na Europa...

Guerra Civil por definição é interna.

Deves queres dizer a próxima Guerra mundial.

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Não, era mesmo civil.

Tipo a revolução que se viu recentemente em Àfrica. Mas a uma escala global.

Isso da 3ª Guerra Mundial vai ser 1 semana. Dá-me ideia que os USA limpam quem quiserem limpar.

Ninguém limpa ninguém que tem todos medinho de armas nucleares.

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Greece: Man hurt after setting himself on fire

Greek authorities say a 55-year-old man has been hospitalized with chest burns after dousing himself with gasoline and then setting his clothes on fire. The man shouted that he was in debt as he carried out the act.

Police said the incident occurred Friday in Thessaloniki, in northern Greece, in front of a bank. Police used fire extinguishers to put out the blaze.

The injured man was not identified, but police say he had also set himself on fire and suffered burns 15 months ago, after complaining he could not pay back the debts from his failed business.

Debt-plagued Greece is in its third year of recession, and is surviving on international rescue loans. Drastic cost-cutting measures have caused a rash of business failures and record unemployment.

The News Tribune

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Ainda bem que os agentes tinham extintores... fdx.

Foi assim que começou a revolta no Egipto.

Edited by loki
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