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DENÚNCIA, O SILÊNCIO E A INFÂMIA

A revelação de Manuela Ferreira Leite, em programa televisivo na 5ª feira à noite, foi seguida por um silêncio quase sepulcral. Nenhum dos jornais que se auto-proclamam como "referência" mencionou o assunto. A excepção honrosa foi o jornal i . Pela boca da ex-ministra das Finanças e antiga dirigente do PSD ficou-se a saber que: 1) o governo P.Coelho-P.Portas fez uma reserva oculta de 533 milhões no Orçamento de Estado de 2014; 2) que tal reserva daria para cobrir folgadamente as consequências do chumbo no Tribunal Constitucional – "ainda sobrariam 200 milhões", disse ela; 3) que portanto a sanha persecutória do governo contra os reformados, com cortes drásticos nas pensões, não tem qualquer razão de ser; 4) que desconhece a que se destina o enorme "fundo de maneio" de 533 milhões à disposição da actual ministra das Finanças – "no meu tempo este fundo era apenas de 150 milhões", disse Ferreira Leite. Verifica-se assim que a infâmia do governo Coelho-Portas é ainda maior do que se pensava. Há recursos orçamentais vultosos que são sonegados, reservados a finalidades desconhecidas do público. E, apesar disso, o governo pratica uma nova e brutal punção sobre os magros rendimentos dos pensionistas.

Ferreira Leite pede explicações sobre 533 milhões do OE que davam para cobrir chumbo do TC

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A ex-ministra das Finanças lembra ainda que no tempo em que era ministra das Finanças “não teve a sorte” de ter um valor tão elevado para contingências

Manuela Ferreira Leite diz ter dúvidas que gostaria de ver esclarecidas em relação ao orçamento rectificativo. Pergunta-se, por exemplo, qual o destino da dotação provisional prevista pelo orçamento, superior a 533 milhões. Esta dotação é uma espécie de fundo de maneio que o ministério das Finanças tem à disposição para emergências.

No seu comentário semanal na TVI24, a ex-ministra da Finanças afirma que as pessoas deviam ser informadas sobre o destino dos 533 milhões de euros, valor muito superior ao que se perdeu, com o chumbo do Tribunal Constitucional.

Na sua opinião, os cortes nos rendimentos dos pensionistas deixam assim de ter lógica. "O fundo de maneio deveria cobri-los", sublinha.

Em tom de crítica, Ferreira Leite lamenta que “depois do chumbo do TC, o governo voltou a recorrer às pessoas, em vez de ir à reserva". "Só não há cobertura para os vencimentos dos funcionários. Desde que sejam pensionistas eles que paguem", conclui.

A comentadora lembra ainda que no tempo em que era ministra das Finanças “não teve a sorte” de ter um valor tão elevado de maneio, já que só tinha cerca de 150 milhões. Acrescenta que este montante costumava ser usado por exemplo para cobrir os aumentos anuais dos funcionários dos diversos ministérios.

Ferreira Leite sublinha que os 533 milhões poderiam "pagar o buraco que se abriu", embora não tenha sido essa a opção do governo.

Sobre os cortes dos pensionistas, diz serem muito significativos e que trazem outras consequências. “Não se trata só de cortar salários. Os cortes têm impacto nos próprios serviços que devem ser dados às pessoas, como a Educação e a Saúde. Só estamos a ver friamente quais os cortes na despesa do Estado, sem ver as consequências reais”, esclarece.

Manuela Ferreira Leite afirma ainda existir uma incógnita enorme sobre o que vai acontecer àqueles que já meteram os papéis para a reforma, na Caixa Geral de Aposentações.

“Dizia-se que não havia acumulação da CES e do corte de 10%, mas afinal perspectiva-se que sim. Sem falar da contribuição para a ADSE. Isso significa que quem pediu a aposentação não sabe quanto vai receber. Pior, ninguém sabe responder-lhes quanto”, acrescenta.

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/ferreira-leite-pede-explicacoes-sobre-533-milhoes-oe-davam-cobrir-chumbo-tc

Edited by vasco gonçalves
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DENÚNCIA, O SILÊNCIO E A INFÂMIA

A revelação de Manuela Ferreira Leite, em programa televisivo na 5ª feira à noite, foi seguida por um silêncio quase sepulcral. Nenhum dos jornais que se auto-proclamam como "referência" mencionou o assunto. A excepção honrosa foi o jornal i . Pela boca da ex-ministra das Finanças e antiga dirigente do PSD ficou-se a saber que: 1) o governo P.Coelho-P.Portas fez uma reserva oculta de 533 milhões no Orçamento de Estado de 2014; 2) que tal reserva daria para cobrir folgadamente as consequências do chumbo no Tribunal Constitucional – "ainda sobrariam 200 milhões", disse ela; 3) que portanto a sanha persecutória do governo contra os reformados, com cortes drásticos nas pensões, não tem qualquer razão de ser; 4) que desconhece a que se destina o enorme "fundo de maneio" de 533 milhões à disposição da actual ministra das Finanças – "no meu tempo este fundo era apenas de 150 milhões", disse Ferreira Leite. Verifica-se assim que a infâmia do governo Coelho-Portas é ainda maior do que se pensava. Há recursos orçamentais vultosos que são sonegados, reservados a finalidades desconhecidas do público. E, apesar disso, o governo pratica uma nova e brutal punção sobre os magros rendimentos dos pensionistas.

O sensacionalismo, interesses e a desonestidade de quem escreve em meios de comunicação social é que anda em altas.... ou isso, ou a expressão "um silêncio quase sepulcral" tem para mim um significado que não tem para quem os "jornalistas" que escrevem em jornais.... já para não falar dos "jornais de referência" não abordarem o assunto...

Ora aqui vai...

Teixeira dos Santos não sabe de "saco azul" no Orçamento

Teixeira dos Santos acha normal as dotações previsionais e defende um programa cautelar após a saída da troika.

O ex-ministro socialista das Finanças, Teixeira dos Santos não percebe a que rubrica se refere Manuel Ferreira Leite quando acusa este governo de dotar o Orçamento de 2014 com um "saco azul" de 523 milhões de euros.

Se Ferreira Leite "está a falar da dotação previsional, trata-se de uma prática corrente em qualquer Orçamento para acorrer a emergências ou gastos inesperados, sem ter uma utilização discricionária pelo Ministério das Finanças", disse Teixeira dos Santos ao Expresso, à margem do debate em que segunda-feira à noite participou, organizado pelo Clube dos Pensadores, em Gaia.

Perante uma plateia de cem pessoas, sem caras conhecidas da política ou economia, Teixeira dos Santos defendeu o recurso a um programa cautelar, após o fim da intervenção da troika.

Tal programa "funciona como uma rede de segurança" que concede conforto aos credores no caso de "vicissitudes surgirem no caminho" e será visto "como elemento credibilizador" que favorece um acesso mais fácil e barato aos mercados.

Mas, advertiu, não se deve pensar que o ajustamento e os sacrifícios estão perto do fim. Se em 2017, o défice público tem de ser 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), tal redução envolve um esforço enorme. É que a austeridade "é como uma mola". O primeiro aperto dá um grande resultado, mas depois "quando mais de comprime menos se ganha".

Sócrates ignorado

(...)

link

Portanto, se os jornalistas se limitassem aos factos, e deixassem a poesia e o romance para quem percebe da poda, a notícia era capaz de ser muita mais informativa...

Edited by panayotopoulos
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O Teixeira dos Santos agora já é bom. É como na bola, quem é do clube certo, é sempre bom :clap:

Já sabia que te ias virar para aí.... eu não disse que era bom ou deixava de ser (a minha opinião sobre ele já a dei, n a mudei). Apenas estava a mostrar ao Vasco que tinha um entendimento sobre "um silêncio quase sepulcral" diferente daqueles que escreveram a peça, e mostrei-lhe que até haviam outros "jornais de referência" a abordar o assunto...

Queres tornar isso num caso de cheerleader por este ou aquele, estás à vontade, mas vai ser a tua interpretação ;)

Estado só vai pagar remédios que curem

Modelo de compra inédito de remédio para hepatite C prevê que indústria pague casos de insucesso. Infarmed quer a mesma ideia para oncologia.

O projecto é inédito no país e promete revolucionar o mercado dos medicamentos inovadores e mais caros. Nos próximos dias, os hospitais vão poder comprar um dos novos remédios para a hepatite C (Boceprevir) e pagar apenas os tratamentos dos doentes que ficarem curados. “É um modelo novo em Portugal, em que há uma partilha de risco entre o Estado e a indústria”, adiantou ao SOL Eurico Castro Alves, presidente do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.

O objectivo, revela o responsável, é alargar o projecto e fazer o mesmo com outros produtos para a hepatite C e também nos medicamentos do cancro: “Estamos neste momento em negociações com várias empresas para que outros medicamentos possam ser comprados através destes modelos de partilha de risco. Não só para a hepatite C mas também na área oncológica”.

A ideia base é a de o Estado e os laboratórios farmacêuticos partilharem os riscos financeiros. As empresas comprometem-se a cobrir os custos dos tratamentos feitos aos doentes do Serviço Nacional de Saúde que não tenham um resultado eficaz.

O primeiro modelo já está definido e vai abranger o Boceprevir, cujo nome comercial é Victrelis. Trata-se de um dos medicamentos para a hepatite C que tem 60% de eficácia (duplica o valor de cura conseguido pelos remédios mais antigos) e que aguarda há dois anos e meio a aprovação do Infarmed.

Há duas semanas, o secretário de Estado da Saúde, Leal da Costa, e o presidente do Infarmed anunciaram que havia negociações em curso com a indústria e garantiram que os novos medicamentos para a hepatite C (Boceprevir e Telaprevir) iam finalmente ser aprovados e autorizados em Portugal.

Esse acordo, sabe o SOL, foi já conseguido com a Merck que o comercializa o Boceprevir, estando as negociações com a Janssen, responsável pelo outro produto, a ser mais difíceis.

No documento, a Merck compromete-se a pagar 40% do custo dos tratamentos que vão ser feitos nos hospitais. Isto por ser a percentagem previsível de casos de insucesso. “Só vamos pagar 60% do custo”, confirma Castro Alves, esclarecendo que até ao fim do mês espera que os hospitais comprem os remédios com estas condições.

Laboratório 'oferece' 12 semanas de tratamento

No acordo já assinado ficou definida a forma como a empresa vai pagar os 40%. Para atingir esse valor, foi feito desde logo um desconto superior a 15% ao preço do produto, apurou o SOL.

Por outro lado, a Merck irá custear os tratamentos que ultrapassem as 32 semanas. Ou seja, o tratamento total é de 44 semanas, mas o laboratório aceitou que o Estado só pague até às 32 – a partir daí, é ‘oferta’ da empresa. Através destes dois pressupostos, a farmacêutica encontrou uma forma de partilhar o risco com o Estado, sem ter de colocar o produto pura e simplesmente em saldos (situação que não é bem vista no sector, para remédios inovadores e caros).

Cada doente vai custar 15 mil euros por ano, em vez de 27 mil

Para chegarem a uma estimativa das situações de provável insucesso (40%), as partes basearam-se nos ensaios clínicos, mas também na prática médica que se tem verificado nos hospitais portugueses. É que, apesar de o medicamento estar à espera de aprovação do Infarmed há mais de dois anos, muitos profissionais de saúde pediam-no para os seus doentes através de autorizações especiais.

O acordo tem o prazo de um ano e o objectivo do ministro Paulo Macedo é, segundo fontes do sector, tratar cerca de mil doentes.

“Estimamos um custo de 10 milhões de euros”, confirma Castro Alves, explicando que a quantidade exacta de doentes vai depender das solicitações dos médicos.

Com este modelo, há uma clara poupança para os cofres do Estado, pois antes das negociações estava previsto que o Ministério da Saúde gastasse 30 milhões de euros nos tratamentos. Ou seja, em vez de pagar 27 mil euros anuais por cada doente com hepatite C, o Governo vai assim gastar 15 mil euros.

A indústria, por seu lado, com este protocolo, garante a introdução do medicamento no mercado e vê assegurado o pagamento por parte dos hospitais. É que estes não vão suportar os tratamentos da hepatite C com verbas inscritas no seu orçamento, mas receber um financiamento específico do Ministério.

Castro Alves admite que o modelo acordado é ainda pouco ambicioso e promete evoluções nos próximos tempos: “A ideia é ir avançando, até se chegar a um modelo em que se vai monotorizando os doentes e só se pagam mesmo os tratamentos que resultam”.

Isto é, aliás, feito em vários países que aplicam esta fórmula há muito tempo, como Itália e Inglaterra. Aqui, no final do prazo acordado, a empresa e o Estado fazem um acerto de contas: ou os hospitais pagam tudo no fim e apenas os remédios consumidos pelos doentes curados; ou a indústria recebe um valor por antecipação, devolvendo o excedente caso o número de pessoas curadas seja menor do que o acordado.

‘Finalmente!’, diz bastonário

“Cá, ainda é difícil realizar essa monitorização” – diz o líder do Infarmed, revelando que este ano vai ser implementado, no seio do organismo que dirige, um sistema que permite acompanhar e verificar hospital a hospital e doente a doente o resultado que determinado remédio está a ter. “É o meu sonho”, confessa Castro Alves.

O bastonário da Ordem dos Médicos – que acusou o Estado de estar a condenar à morte os doentes com hepatite C por não lhes dar os medicamentos a tempo – aplaude a medida. “Finalmente!”, diz José Manuel Silva ao SOL, elogiando o acordo: “Conseguiu-se um preço mais baixo e isso é excelente”. Lembra, no entanto, que o Ministério da Saúde demorou tanto tempo a aprovar estes medicamentos que entretanto já foram aprovados na Europa e nos EUA outros mais evoluídos: “Vamos ver quanto tempo demoram estes a ser introduzidos”.

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:rolleyes:

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Desemprego em Portugal cai para 15,4% em dezembro de 2013 pelo 10.º mês consecutivo

Bruxelas, 31 jan (Lusa)- A taxa de desemprego em Portugal baixou em dezembro de 2013, pelo décimo mês consecutivo, para os 15,4%, a maior redução homóloga da União Europeia, a par da Irlanda e da Letónia, revela o Eurostat.

Segundo os dados do desemprego para dezembro do gabinete oficial de estatísticas comunitário, em relação a 2012, a taxa de desemprego aumentou em catorze Estados-membros, baixou em treze e manteve-se estável na Suécia.

As maiores subidas em dezembro verificaram-se em Chipre (de 13,9% para 17,5%), na Grécia (de 26,1% para 27,8% entre outubro de 2012 e outubro de 2013), nos Países Baixos (de 5,8% para 7%) e em Itália (de 11,5% para 12,7%).

Diário Digital / Lusa

Edited by ccrgs
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Espero que assim continue :Y:

Also, no SAPO citando CMTV:

Este ano, o dia da Carnaval volta a não ser feriado. A decisão ainda não foi oficializada mas o Correio da Manhã sabe que a vontade do Governo é que não exista tolerância de ponto para o dia 4 de março.

Chumbada reposição dos feriados O projeto de lei do PCP para a reposição dos feriados foi rejeitado esta tarde no Parlamento, com os votos contra da maioria PSD e CDS.
Liliana Coelho
12:30 Sexta feira, 31 de janeiro de 2014 Última atualização há 11 minutos
O projeto de lei para a reposição dos feriados acaba de ser chumbado no Parlamento com os votos contra da maioria.

A iniciativa do grupo parlamentar comunista foi rejeitada com os votos contra do PSD e CDS, a abstenção do deputado Ribeiro e Castro e os votos a favor das restantes bancadas: PS, PCP, BE e Verdes.

O projeto-lei do PCP propunha a reposição dos quatro feriados retirados no ano passado e a oficialização do dia de Carnaval como feriado nacional.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/chumbada-reposicao-dos-feriados=f853535#ixzz2ryuhEDGD
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Primeiro-ministro está hoje no debate quinzenal da Assembleia da República. E fala de estabilização de pessoas ativas

Passos: "Emigração foi compensada com criação de emprego"

O primeiro-ministro reagiu hoje aos números do desemprego revelados esta sexta-feira pelo Eurostat para dizer que a redução mensal do desemprego sentida durante o ano passado foi fruto de criação de emprego.

"A emigração que possa ter existido e vir a existir foi compensada por outros ativos que ingressaram no mercado de trabalho", garantiu Pedro Passos Coelho.

Confrontado por Jerónimo de Sousa relativamente à redução de ativos por efeitos da emigração, o primeiro-ministro reforçou ainda que "entre o segundo e o terceiro trimestres houve uma estabilização do número de ativos e, apesar disso, o desemprego desceu". Confirma assim que "a taxa de empregabilidade aumentou cerca de 120 mil empregos" de acordo com o INE, "e cerca de 113 mil empregos", a partir da estimativa da OCDE.

Em suma garante que há mais emprego. "Não fico satisfeito e não faço planos a mil anos. Mas os portugueses hoje têm mais oportunidades do que tinham há um ano e seguramente do que há três anos", assegurou o primeiro-ministro.

O Eurostat deu hoje conta de que o desemprego em Portugal se fixou em 15,4% em dezembro, uma nova descida que já se prolonga desde fevereiro. A média do ano, segundo os números do Eurostat fixou-se em 16,5% (veja aqui).

Dinheiro Vivo

:funny:

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Ministra nomeou diretora que não foi avaliada

A ministra Assunção Cristas optou por nomear como diretora-geral de Alimentação e Veterinária em regime de substituição, em março do ano passado, Teresa Villa de Brito, que não foi avaliada na altura pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP)

Só agora decorre novo concurso para o lugar que ficou vago com a saída de Nuno Vieira e Brito para secretário de Estado - no dia seguinte à sua nomeação oficial para a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) - e com um perfil que corresponde ao currículo da atual diretora em regime de substituição.

Em novembro de 2012, o Ministério da Agricultura abriu concurso para diretor-geral da DGAV, para o qual foi nomeado - na sequência desse concurso - Nuno Vieira e Brito, a 30 de janeiro de 2013 (cargo que exercia interinamente desde 1 de abril de 2012), assumindo funções de secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar a 31 de janeiro de 2013.

Saiba toda a história no DN, versão impressa ou e-paper.

Diário de Notícias

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Militares ao nível dos países ricos

O Governo recuou na intenção de permitir dois tipos de protecção na saúde aos militares, evitando assim igualar Portugal aos países mais pobres da Europa.

Os militares do Chipre, Irlanda, Itália, Malta, Eslovénia e Espanha têm um subsistema de saúde exclusivo opcional. Ao invés, as maiores potências militares da Europa (Alemanha, França, Reino Unido) e países nórdicos, como a Suécia ou a Finlândia, mantêm um subsistema obrigatório e com várias regalias. Na Alemanha, por exemplo, todos os cuidados de saúde dos militares no activo são gratuitos.

De acordo com dados fornecidos ao SOL pela Euromil (organização que agrega as associações de militares dos vários países europeus), os países mais pobres apresentam, ainda assim, algumas diferenças.

No Chipre, os militares apenas descontam 1,5% do seu salário para o sistema de saúde. Em Espanha, por exemplo, o subsistema de saúde dos militares é opcional, mas com muitas excepções - está sempre garantido o acesso para o controle de doenças, cuidados de saúde na sequência da participação em operações tácticas ou em exercícios.

Até agora, em Portugal, a Assistência na Doença aos Militares (ADM) tem sido obrigatória para todos os militares que descontavam por mês 2,5% do seu salário (vai passar para 3,5%). Com o aumento dessa contribuição, o Governo decidiu tornar opcional a adesão, por considerar que era uma forma de aliviar o aumento que era pedido. As associações militares, contudo, contestaram em nome da “coesão das Forças Armadas” que houvesse nas mesmas fileiras militares com sistemas de protecção diferentes.

As associações já tinham questionado a secretária de Estado da Defesa, Berta Cabral, sobre “quem ia pagar a conta se um militar tiver que ser assistido no Hospital das Forças Armadas”, vocacionado para tratamentos e acompanhamento na sequência de acidentes em operações militares. “Não nos deram resposta”, afirmou ao SOL Mário Ramos, da Associação Nacional de Sargentos, que ontem foi surpreendido com o anúncio do Governo.

O ministro da Presidência, Marques Guedes, explicou que “a alteração relativamente às intenções iniciais do Governo decorreu dos contactos com as estruturas representativas quer dos membros das forças de segurança quer dos militares”, que assumiram uma posição “contrária” à vontade de passar os sistemas dos militares e das forças de segurança de obrigatórios a facultativos.

Sol

Dívida pública quase nos 130% do PIB no final de 2013

"Estes esforços [de consolidação orçamental], contudo, ainda não permitiram a redução da dívida pública, que se terá cifrado em cerca de 129,4% do PIB no final de 2013", afirmou Hélder Reis

A dívida pública vai terminar o ano de 2013 perto dos 130% do Produto Interno Bruto (PIB), acima da estimativa do Governo no Orçamento do Estado para 2014, onde se esperava que não superasse os 127,8% do PIB.

De acordo com o discurso que secretário de Estado do Orçamento, Hélder Reis, proferiu na sua intervenção inicial na audição na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, a dívida pública terá ficado nos 129,4% do PIB no final de 2013.

"Estes esforços [de consolidação orçamental], contudo, ainda não permitiram a redução da dívida pública, que se terá cifrado em cerca de 129,4% do PIB no final de 2013", afirmou Hélder Reis.

O Governo tinha como meta no Orçamento do Estado para 2014 que a dívida pública não ultrapassasse os 127,8% do PIB no final de 2013, de modo a que reduzisse para 126,7% em 2014.

i

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Inb4 exemplar

Só temos e devemos estar todos contentes e orgulhosos com estas notícias. Com munta munta munta sinceridade à mistura.

A polícia anda mesmo a dormir em relação ao caso do Meco. É só inquirirem o senhor da Olá, de certeza que ele assistiu a tudo o que se passou ^_^

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