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Bélgica Cumpre Um Ano Sem Governo


Walt Sousa
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Bélgica cumpre um ano sem Governo

Os belgas assinalam nesta segunda-feira um ano sem Governo, após o falhanço de sucessivas rondas de negociações entre os separatistas flamengos e os socialistas francófonos. A crise política adensa receios entre os investidores, e os juros da dívida soberana belga não param de subir.

A 13 de Junho de 2010, os separatistas do NVA venceram as eleições na Flandres, enquanto o PS francófono alcançou a maioria na Valónia. O resultado das legislativas colocou as duas forças antagónicas na dependência de um acordo de Governação, que passado um ano continua por assinar. O país atinge assim a duvidosa honra de deter o recorde mundial de longevidade de um Governo de gestão, ultrapassando os 289 dias de incerteza no Iraque em 2009.

Actualmente, é o socialista francófono (mas de origem italiana) Elio di Rupo o mandatado pelo Rei Alberto II de formar Governo. Sem surpresa, as negociações não avançam face à irredutibilidade dos dois lados. Os francófonos, demográfica e economicamente minoritários na Bélgica, exigem manter o controlo partilhado das instituições federais, enquanto os flamengos querem uma cada vez maior autonomia fiscal e política que ficaria a poucos passos da independência completa.

O impasse poderia ser resolvido com a convocação de novas eleições, mas Alberto II tem recusado o cenário. No entanto, é uma solução que poderá ser novamente equacionada por força do nervosismo dos mercados financeiros. A Bélgica, tal como Portugal, Grécia ou Irlanda, também se encontra na linha da frente da crise das dívidas soberanas, e os investidores exigem um corte célere na despesa pública. A continuação da crise política poderia acrescentar a perda da soberania económica à ausência de Governo.

SOL

Isto não tem muita piada mas parece mesmo que a Bélgica pode acabar por estourar, como país, entenda-se.

Existe uma disputa entre flamengos e francófonos e já esteve mais longe um possível desmembramento da Bégica em 2.

Vejam lá que os flamengos (do norte da Bélgica) acham que são eles que trabalham e sustentam o sul do país (Valónia), maioritariamente constituído por francofónos.

Onde é que eu já vi isto? :unsure:

Isto não se discute isto muito por aqui mas a Bélgica tb não está a passar por um bom momento...

Edited by Walt Sousa
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Vejam lá que os flamengos (do norte da Bélgica) acham que são eles que trabalham e sustentam o sul do país (Valónia), maioritariamente constituído por francofónos.

Onde é que eu já vi isto? :unsure:

Isto não se discute isto muito por aqui mas a Bélgica tb não está a passar por um bom momento...

não queiras começar novo debate norte vs lisboa neste fórum sff.

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Vejam lá que os flamengos (do norte da Bélgica) acham que são eles que trabalham e sustentam o sul do país (Valónia), maioritariamente constituído por francofónos.

Onde é que eu já vi isto? :unsure:

Isto não se discute isto muito por aqui mas a Bélgica tb não está a passar por um bom momento...

não queiras começar novo debate norte vs lisboa neste fórum sff.

Que debate? Facto: O norte sustenta lisboa.

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Edited by Hyde
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Vejam lá que os flamengos (do norte da Bélgica) acham que são eles que trabalham e sustentam o sul do país (Valónia), maioritariamente constituído por francofónos.

Onde é que eu já vi isto? :unsure:

Isto não se discute isto muito por aqui mas a Bélgica tb não está a passar por um bom momento...

não queiras começar novo debate norte vs lisboa neste fórum sff.

Que debate? Facto: O norte sustenta lisboa.

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por acaso estás errado ;)

129024965398573549.jpg

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Eu avisei...

Tal como na Bélgica têm grandes motivos para pensar assim, pq 60% da população é flamenga, neste país, tb andam uma série de regiões, a alimentar Lisboa.

Mas nem é preciso generalizar, Minho e Douro litoral são força dos país. Ponto Final Parágrafo.

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Eu avisei...

LOL, que lata, ainda por cima foste tu que reaviste o tópico. E não, não vou lutar por isto, mas sei ver o que se passa no país e não concordo com o que dizes. A ideia de que o Norte alimenta o país tem os seus dias, mas actualmente não se aplica, simplesmente porque se alguém actualmente quer arranjar trabalho, por exemplo na área das tecnologias ou engenharias, arranja-o mais facilmente em Lisboa do que no Norte.

E já agora, o Norte é a região mais afectada pelo desemprego, e onde todas as fábricas que produzem calçado, e indústrias que pagam o ordenado mínimo, declaram cada vez mais falências. E o próprio tipo de indústria do Norte, não produz riqueza exponencial. Não quero com isto dizer que não hajam patrões ricos, ou muito ricos no norte. Mas dizer que o Norte sustenta Lisboa é de quem não conhece a realidade onde está inserido ;)

A não ser que o teu conceito de Norte exclua apenas Lisboa... :rezingao:

edit: mas se achas que tens razão, vai a Espinho dizer isso ;)

Espinho é o concelho do país com maior taxa de desemprego

Desemprego em Espinho está no dobro da média nacional. São muitos os jovens que enfrentam os despedimentos na indústria e na construção civil.

link

e dps anda cá dizer que é esta malta do norte a sustentar os vícios de Lisboa ;)

Edited by panayotopoulos
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Eu avisei...

LOL, que lata, ainda por cima foste tu que reaviste o tópico. E não, não vou lutar por isto, mas sei ver o que se passa no país e não concordo com o que dizes. A ideia de que o Norte alimenta o país tem os seus dias, mas actualmente não se aplica, simplesmente porque se alguém actualmente quer arranjar trabalho, por exemplo na área das tecnologias ou engenharias, arranja-o mais facilmente em Lisboa do que no Norte.

E já agora, o Norte é a região mais afectada pelo desemprego, e onde todas as fábricas que produzem calçado, e indústrias que pagam o ordenado mínimo, declaram cada vez mais falências. E o próprio tipo de indústria do Norte, não produz riqueza exponencial. Não quero com isto dizer que não hajam patrões ricos, ou muito ricos no norte. Mas dizer que o Norte sustenta Lisboa é de quem não conhece a realidade onde está inserido ;)

A não ser que o teu conceito de Norte exclua apenas Lisboa... :rezingao:

edit: mas se achas que tens razão, vai a Espinho dizer isso ;)

Espinho é o concelho do país com maior taxa de desemprego

Desemprego em Espinho está no dobro da média nacional. São muitos os jovens que enfrentam os despedimentos na indústria e na construção civil.

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e dps anda cá dizer que é esta malta do norte a sustentar os vícios de Lisboa ;)

lançar a discórdia e polémica é bom. lol

tipicamente lisboeta a mentalidade k o k mantém o país são as empresas tecnológicas e serviços. LOL

Espera pelos resultados dos censos e dp vai ver qts em portugal (apesar da carrada k vai diariamente para o desemprego) trabalha em confecções, calçado, pesca, etc.

Claro k temos muitos menos patrões ricos k em lisboa, mas temos patrões k não têm 10 empregados em sentados a uma secretária de fato e gravata, mas 60, 70, 100 trabalhadores, de bata e avental a tirarem o ordenado mínimo, mas k são a base da economia nacional.

E qd disse anteriormente k em portugal, toda a gente sustenta Lisboa, isso é garantido. Fechavam a entrada de produtos e vocês morriam à fome, confinados nos vossos cubículos em pré-fabricado, à espera de algo para gerir, k ñ tinham em lisboa.

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Eu avisei...

LOL, que lata, ainda por cima foste tu que reaviste o tópico. E não, não vou lutar por isto, mas sei ver o que se passa no país e não concordo com o que dizes. A ideia de que o Norte alimenta o país tem os seus dias, mas actualmente não se aplica, simplesmente porque se alguém actualmente quer arranjar trabalho, por exemplo na área das tecnologias ou engenharias, arranja-o mais facilmente em Lisboa do que no Norte.

E já agora, o Norte é a região mais afectada pelo desemprego, e onde todas as fábricas que produzem calçado, e indústrias que pagam o ordenado mínimo, declaram cada vez mais falências. E o próprio tipo de indústria do Norte, não produz riqueza exponencial. Não quero com isto dizer que não hajam patrões ricos, ou muito ricos no norte. Mas dizer que o Norte sustenta Lisboa é de quem não conhece a realidade onde está inserido ;)

A não ser que o teu conceito de Norte exclua apenas Lisboa... :rezingao:

edit: mas se achas que tens razão, vai a Espinho dizer isso ;)

Espinho é o concelho do país com maior taxa de desemprego

Desemprego em Espinho está no dobro da média nacional. São muitos os jovens que enfrentam os despedimentos na indústria e na construção civil.

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e dps anda cá dizer que é esta malta do norte a sustentar os vícios de Lisboa ;)

lançar a discórdia e polémica é bom. lol

tipicamente lisboeta a mentalidade k o k mantém o país são as empresas tecnológicas e serviços. LOL

Espera pelos resultados dos censos e dp vai ver qts em portugal (apesar da carrada k vai diariamente para o desemprego) trabalha em confecções, calçado, pesca, etc.

Claro k temos muitos menos patrões ricos k em lisboa, mas temos patrões k não têm 10 empregados em sentados a uma secretária de fato e gravata, mas 60, 70, 100 trabalhadores, de bata e avental a tirarem o ordenado mínimo, mas k são a base da economia nacional.

E qd disse anteriormente k em portugal, toda a gente sustenta Lisboa, isso é garantido. Fechavam a entrada de produtos e vocês morriam à fome, confinados nos vossos cubículos em pré-fabricado, à espera de algo para gerir, k ñ tinham em lisboa.

Gajo, eu até discutia isto ctg, mas dá para ver que é impossível eu dizer qq coisa, pq tu vais ignorar e dizer o que te apecete, revelando que tens uma cegueira contra Lisboa, até nem reparando que eu não sou de Lisboa, nem moro/trabalho em Lisboa. Enganas-te quando dizes que o Norte sustenta Lisboa (já foi o tempo, agora o Norte já quase nem se deve sustentar a si próprio), e enganas-te num outro ponto básico - alguém que tira um ordenado mínimo não representa a base da econonia nacional, pelo menos em termos de consumo interno.

Morriam à fome? Obrigado. À fome morrias tu também, porque o país está a importar do estrangeiro para se poder alimentar.

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LOL, que lata, ainda por cima foste tu que reaviste o tópico. E não, não vou lutar por isto, mas sei ver o que se passa no país e não concordo com o que dizes. A ideia de que o Norte alimenta o país tem os seus dias, mas actualmente não se aplica, simplesmente porque se alguém actualmente quer arranjar trabalho, por exemplo na área das tecnologias ou engenharias, arranja-o mais facilmente em Lisboa do que no Norte.

E já agora, o Norte é a região mais afectada pelo desemprego, e onde todas as fábricas que produzem calçado, e indústrias que pagam o ordenado mínimo, declaram cada vez mais falências. E o próprio tipo de indústria do Norte, não produz riqueza exponencial. Não quero com isto dizer que não hajam patrões ricos, ou muito ricos no norte. Mas dizer que o Norte sustenta Lisboa é de quem não conhece a realidade onde está inserido ;)

A não ser que o teu conceito de Norte exclua apenas Lisboa... :rezingao:

edit: mas se achas que tens razão, vai a Espinho dizer isso ;)

Espinho é o concelho do país com maior taxa de desemprego

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e dps anda cá dizer que é esta malta do norte a sustentar os vícios de Lisboa ;)

lançar a discórdia e polémica é bom. lol

tipicamente lisboeta a mentalidade k o k mantém o país são as empresas tecnológicas e serviços. LOL

Espera pelos resultados dos censos e dp vai ver qts em portugal (apesar da carrada k vai diariamente para o desemprego) trabalha em confecções, calçado, pesca, etc.

Claro k temos muitos menos patrões ricos k em lisboa, mas temos patrões k não têm 10 empregados em sentados a uma secretária de fato e gravata, mas 60, 70, 100 trabalhadores, de bata e avental a tirarem o ordenado mínimo, mas k são a base da economia nacional.

E qd disse anteriormente k em portugal, toda a gente sustenta Lisboa, isso é garantido. Fechavam a entrada de produtos e vocês morriam à fome, confinados nos vossos cubículos em pré-fabricado, à espera de algo para gerir, k ñ tinham em lisboa.

Gajo, eu até discutia isto ctg, mas dá para ver que é impossível eu dizer qq coisa, pq tu vais ignorar e dizer o que te apecete, revelando que tens uma cegueira contra Lisboa, até nem reparando que eu não sou de Lisboa, nem moro/trabalho em Lisboa. Enganas-te quando dizes que o Norte sustenta Lisboa (já foi o tempo, agora o Norte já quase nem se deve sustentar a si próprio), e enganas-te num outro ponto básico - alguém que tira um ordenado mínimo não representa a base da econonia nacional, pelo menos em termos de consumo interno.

Morriam à fome? Obrigado. À fome morrias tu também, porque o país está a importar do estrangeiro para se poder alimentar.

qual achas ser a percentagem de pessoas em portugal nessas condições?

meia dúzia para ñ serem o sustento de muitos outros?

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LOL, que lata, ainda por cima foste tu que reaviste o tópico. E não, não vou lutar por isto, mas sei ver o que se passa no país e não concordo com o que dizes. A ideia de que o Norte alimenta o país tem os seus dias, mas actualmente não se aplica, simplesmente porque se alguém actualmente quer arranjar trabalho, por exemplo na área das tecnologias ou engenharias, arranja-o mais facilmente em Lisboa do que no Norte.

E já agora, o Norte é a região mais afectada pelo desemprego, e onde todas as fábricas que produzem calçado, e indústrias que pagam o ordenado mínimo, declaram cada vez mais falências. E o próprio tipo de indústria do Norte, não produz riqueza exponencial. Não quero com isto dizer que não hajam patrões ricos, ou muito ricos no norte. Mas dizer que o Norte sustenta Lisboa é de quem não conhece a realidade onde está inserido ;)

A não ser que o teu conceito de Norte exclua apenas Lisboa... :rezingao:

edit: mas se achas que tens razão, vai a Espinho dizer isso ;)

Espinho é o concelho do país com maior taxa de desemprego

Desemprego em Espinho está no dobro da média nacional. São muitos os jovens que enfrentam os despedimentos na indústria e na construção civil.

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e dps anda cá dizer que é esta malta do norte a sustentar os vícios de Lisboa ;)

lançar a discórdia e polémica é bom. lol

tipicamente lisboeta a mentalidade k o k mantém o país são as empresas tecnológicas e serviços. LOL

Espera pelos resultados dos censos e dp vai ver qts em portugal (apesar da carrada k vai diariamente para o desemprego) trabalha em confecções, calçado, pesca, etc.

Claro k temos muitos menos patrões ricos k em lisboa, mas temos patrões k não têm 10 empregados em sentados a uma secretária de fato e gravata, mas 60, 70, 100 trabalhadores, de bata e avental a tirarem o ordenado mínimo, mas k são a base da economia nacional.

E qd disse anteriormente k em portugal, toda a gente sustenta Lisboa, isso é garantido. Fechavam a entrada de produtos e vocês morriam à fome, confinados nos vossos cubículos em pré-fabricado, à espera de algo para gerir, k ñ tinham em lisboa.

Gajo, eu até discutia isto ctg, mas dá para ver que é impossível eu dizer qq coisa, pq tu vais ignorar e dizer o que te apecete, revelando que tens uma cegueira contra Lisboa, até nem reparando que eu não sou de Lisboa, nem moro/trabalho em Lisboa. Enganas-te quando dizes que o Norte sustenta Lisboa (já foi o tempo, agora o Norte já quase nem se deve sustentar a si próprio), e enganas-te num outro ponto básico - alguém que tira um ordenado mínimo não representa a base da econonia nacional, pelo menos em termos de consumo interno.

Morriam à fome? Obrigado. À fome morrias tu também, porque o país está a importar do estrangeiro para se poder alimentar.

qual achas ser a percentagem de pessoas em portugal nessas condições?

meia dúzia para ñ serem o sustento de muitos outros?

Já que falaram em salários, convém deixar as coisas bem esclarecidas...

A percentagem de pessoas em Portugal a receber o ordenado mínimo infelizmente não é das mais baixas e duplicou desde 2005 até hoje. Se acrescentarmos a isso as pessoas que ainda recebem menos que o ordenado minimo (menos que 475€) são cerca de 550 mil portugueses. Eu não acho pouco. E estes números tendem a aumentar e não a diminuir. Para rematar este assunto do salário minimo nacinal os números são os mais altos da última década.

Mas não se pense que o salário médio português é substancialmente superior. Não chega sequer a dois ordenados minimos. Está um pouco acima de salário minimo e meio. Alguém acha muito? E se eu disser que 1,4 milhões de portugueses (37% da população activa) recebe menos de 600€? É triste, não? Pois... Mas é o país que temos...

Os números mais ao pormenor...

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Entro no tópico...

:facepalm:

...e não saio só para dizer que o caso da belgica não tem mesmo nada a ver com o caso portugues. Os flamengos têm bem mais razoes que um nortenho tuga que chama mouro a um gajo do sul para pensar assim. Ali as razões são históricas e políticas. Cá as razões são simplesmente o odio instalado pelos senhores do futebol. Na bélgica o território neutro (pelo qual os dois batalham) é a capital bruxelas, que basicamente é uma ilha dentro da flandres. Grande parte das empresas (se não quase a sua totalidade) que prestam serviços em bruxelas, nomeadamente às entidades europeias, são flamengas! Simplesmente porque estão logo ali ao lado. Resultado: ficam com o dinheirinho do serviço e dos impostos (porque também os impostos são "independentes"!).

Edited by Probiotico
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Entro no tópico...

:facepalm:

...saio do tópico!

Mesmo..

Mas só para ficar ontopic, ontem estive a falar com um conhecido meu Belga. Diz que lá está tudo nas calmas. Só há essa tenção por não haver governo fixo.

problem is that about 30% of the flemish money goes to the french side

so the flemish ministers want that to stop, while the french ones dont want to give up cities

ah its all bs

'nough said.

Cá fazemos uma tempestade bem maior por coisas bem mais pequenas.

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Vejam lá que os flamengos (do norte da Bélgica) acham que são eles que trabalham e sustentam o sul do país (Valónia), maioritariamente constituído por francofónos.

Onde é que eu já vi isto? :unsure:

Isto não se discute isto muito por aqui mas a Bélgica tb não está a passar por um bom momento...

não queiras começar novo debate norte vs lisboa neste fórum sff.

Que debate? Facto: O norte sustenta lisboa.

Então o pessoal do Norte anda a trabalhar mal como o car+lho , o pessoal em Lisboa anda sem dinheiro ,como é que é ? vão mas é trabalhar e enviar o guito cá para baixo ....

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Porra ninguém sustenta ninguém. Uns fazem, outros compram. se ninguém quer comprar ninguém produz, se ninguém produzir ninguém compra. A patrões ricos e emprego no norte porque "lisboa" está disposta a comprar o que eles vendem.

E não deixem o sector terciário de lado como se não produzisse nada...

O unico gajo na mama é o Alberto joão Jardim...

Edited by cursed
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Entro no tópico...

:facepalm:

...e não saio só para dizer que o caso da belgica não tem mesmo nada a ver com o caso portugues. Os flamengos têm bem mais razoes que um nortenho tuga que chama mouro a um gajo do sul para pensar assim. Ali as razões são históricas e políticas. Cá as razões são simplesmente o odio instalado pelos senhores do futebol. Na bélgica o território neutro (pelo qual os dois batalham) é a capital bruxelas, que basicamente é uma ilha dentro da flandres. Grande parte das empresas (se não quase a sua totalidade) que prestam serviços em bruxelas, nomeadamente às entidades europeias, são flamengas! Simplesmente porque estão logo ali ao lado. Resultado: ficam com o dinheirinho do serviço e dos impostos (porque também os impostos são "independentes"!).

E antigamente o lado francófono é que era rico e ostracizou o lado flamengo. Proibição de falar flamengo por exemplo.

Agora é o lado flamengo que tem a indústria e é mais rico e eles quiseram não se esquecer.

O curioso disto é que passados uns bons anos pode voltar a acontecer o contrário :-..

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A Belgica é um pais à parte, quando fomos a caminho da Holanda, paramos numas bombas na parte flamenga, e pedimos o caminho em francês, ninguém percebeu um pintelho do que estavamos a dizer, resultado saímos de lá exactamente na mesma. E o francês é uma lingua oficial lá. Ficamos com a imagem de aquilo ser tipo o Isreal/Palestina da Europa, vivem no mesmo pais, mas têm linguas e costumes bastante diferentes.

Em Portugal, se for ao Porto, certo posso atrofiar uma beca com o sotaque, mas percebem o que digo, e eu percebo o que dizem.

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Em Portugal, se for ao Porto, certo posso atrofiar uma beca com o sotaque, mas percebem o que digo, e eu percebo o que dizem.

Nunca foste aos Açores, pois não? harhar.gif

Acima de tudo o que me espanta tb nisto é o recorde de tempo de um país europeu estar sem governo. Fez 1 ano. Anteriormente era o Iraque que detinha esse recorde (na altura do governo de gestão).

Mais um artigo interessante sobre a situação bem delicada pela qual a Bélgica está a passar.

Bélgica sem saída depois de um ano sem Executivo

O líder do governo em gestão foi derrotado nas eleições e já se demitiu por três vezes.

Foi com grande indiferença que a Bélgica celebrou ontem a estranha efeméride de viver há um ano sem governo. A incapacidade das forças políticas da Valónia se entenderem com os separatistas flamengos NVA, os grandes vencedores das eleições de há um ano, tem adensado o bloqueio institucional do país, deixando-o entregue a um governo em gestão liderado por um primeiro-ministro que foi derrotado nas eleições e já se demitiu três vezes.

"Formar governo ainda parece ser mais fácil do que partir o país em dois", avisa Jean Faniel, investigador do think tank belga, Crisp, mas o pior é que não se vislumbra uma saída airosa no horizonte. Novas eleições, segundo as sondagens, reforçariam ainda mais a força do NVA e a pressão separatista. "Neste cenário seria referendar o fim do país", explica Marcel Sel, escritor e politólogo belga. Philippe Ledent, economista de research no ING em Bruxelas receia o impacto na economia: "o parlamento seria dissolvido, a paralisia iria conduzir a uma descida do rating e haveria um efeito nefasto no ambiente empresarial". Esse corte do rating já está prometido. No final do ano passado, quando o risco de Portugal e Espanha estava ao rubro depois do resgate irlandês, a moody's cortou o rating belga para AA1 e a Standard and Poor's colocou o país em outlook negativo prometendo baixar-lhes o rating se não tivesse um governo nos próximos seis meses. Ainda não foi o caso, talvez porque o país se está a sair muito bem da crise, apesar de ter uma dívida pública próxima dos 100%. "Um susto de fora poderia ajudar mas também receio que uma má notação de rating fosse mais uma razão para o NVA avançar com a agenda de separação", antevê Sel.

A alternativa, continua Faniel, "é continuar a tentar formar governo" e viver em gestão corrente até às próximas eleições de 2014. Foram sete os políticos que o Rei Alberto II já nomeou nas últimas 52 semanas para explorar um entendimento entre os partidos. Todos fracassaram.

economico.sapo.pt

Aparentemente... sem saída... isto numa Bélgica unificada.

E havendo eleições vai seguramente acentuar-se o desejo de separação.

Edited by Walt Sousa
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A Belgica é um pais à parte, quando fomos a caminho da Holanda, paramos numas bombas na parte flamenga, e pedimos o caminho em francês, ninguém percebeu um pintelho do que estavamos a dizer, resultado saímos de lá exactamente na mesma. E o francês é uma lingua oficial lá. Ficamos com a imagem de aquilo ser tipo o Isreal/Palestina da Europa, vivem no mesmo pais, mas têm linguas e costumes bastante diferentes.

Em Portugal, se for ao Porto, certo posso atrofiar uma beca com o sotaque, mas percebem o que digo, e eu percebo o que dizem.

Olha que não sei :-..

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