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Internet Cortada Na Siria


Walt Sousa
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Acesso à Internet é interrompido em Damasco

DAMASCO, Síria — O acesso à internet foi cortado nesta sexta-feira em Damasco e Latakia, noroeste da Síria, informaram moradores de vários bairros da capital e da grande cidade costeira.

Em abril, a internet ficou um dia fora do ar, em consequência, segundo a companhia síria de telecomunicações, de uma sobrecarga de conexões.

A Síria é cenário de uma revolta popular desde meados de março.

No total, segundo as associações de defesa dos direitos humanos, mais de 1.100 civis morreram desde o início da revolta em consequência da repressão e pelo menos 10.000 opositores foram detidos.

AFP

Governo da Síria corta internet 3G, DSL e até dial-up

Depois da capital país ser tomado por uma revolta popular, o governo sírio resolveu fazer o que todo o governo totalitário faz ao perceber que manifestantes podem se organizar pela internet: cortou seu acesso completamente. Segundo a Al Jazeera, especializada em cobrir conflitos no Oriente Médio, os cidadãos sírios perderam o acesso por meio de redes de banda larga 3G, DSL e até por conexões dial-up.

Existem vários provedores de internet no país, mas de acordo com a empresa de análise de rede Renesys, todo o tráfego de internet do país depende uma telecom específica chamada SyriaTel. Ela é controlada pelo governo e foi provavelmente por causa disso a internet foi cortada com tanta facilidade. 40 das 59 rotas de internet que levam à servidores na Síria foram retiradas das tabelas de roteamento internacional, ainda segundo a Renesys.;

Alguns sites do governo ainda estão acessíveis, mas a rede como um todo sofreu uma queda de tráfego considerável, perdendo cerca de 2/3 das rotas, como você pode ver no gráfico acima.

Fonte

Olha-me esta agora... Tás com medo do Facebook, é?

A malta quer-se organizar para limpar-te o sebo ó Bashar al-Assad. Liga mas é a internet, pá... :tease:

Edited by Walt Sousa
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Porque é que estás a gozar com a situação?

Não é propriamente a gozar. É caricata, esta situação. E compreende-se que depois daquilo que aconteceu no Egipto e da força demonstrada que podem ter (e têm) as redes sociais que o presidente da Siria tenha mandado cortar o sinal da internet. E foram todos operadores cortados, operadores esses que por acaso são controlados pelo governo. Daí ser um regime totalitário.

Entretanto era para pôr aqui mais dois textos...

Síria: Mais de 50 mil manifestantes em Hama para contestar regime

Nicósia, 03 jun (Lusa) -- Mais de 50 mil manifestantes concentraram-se hoje em Hama, na região centro da Síria, para contestar o regime do Presidente Bachar al-Assad, indicou o responsável do Observatório dos Direitos Humanos sírio.

O mesmo representante da organização, com sede em Londres, afirmou que as forças de segurança dispararam tiros para o ar para tentar dispersar as pessoas.

"É a maior manifestação em Hama desde o início do movimento de contestação", em meados de março, disse o diretor do observatório, Abdel-Rahmane, em declarações à agência noticiosa francesa AFP, acrescentando que várias pessoas ficaram feridas após a intervenção das forças de segurança.

Em 1982, a repressão das forças do regime de Hafez al-Assad, pai do atual chefe de Estado sírio, fez cerca de 20 mil mortos nesta cidade.

Na altura, a Irmandade Muçulmana, o principal movimento político islâmico, contestava fortemente o governo de Hafez al-Assad.

Outras manifestações deverão ter hoje lugar em cidades sírias para prestar homenagem às crianças mortas durante o movimento de contestação.

Segundo a Unicef, pelo menos 30 crianças, já apelidadas de "crianças da liberdade", terão sido mortas a tiro pelas forças de segurança sírias.

Hamzeh al-Khatib, um rapaz de 13 anos, que foi "torturado e morto" segundo o movimento de contestação, transformou-se recentemente numa das principais figuras da resistência contra a brutalidade do regime de Bachar al-Assad.

As manifestações, convocadas por ativistas pró-democracia, deverão ocorrer depois das orações de sexta-feira (o dia sagrado para os muçulmanos).

Desde que começou o movimento de contestação no país, cerca de 1.100 pessoas perderam a vida, segundo as forças da oposição.

Entretanto, as agências internacionais estão a divulgar que o acesso à Internet foi cortado em algumas cidades sírias, nomeadamente na capital Damasco e em Lattaquié (noroeste).

"A Internet está cortada" em Damasco desde hoje de manhã, declararam à AFP habitantes da cidade.

"Em Lattaquié, a Internet está igualmente cortada", afirmou um ativista de direitos humanos.

A Internet, nomeadamente as redes sociais como o Facebook, tem tido um papel fundamental na onda de contestação nos países árabes e muçulmanos, tanto na mobilização das manifestações como na denúncia de atos de repressão.

SCA.

Lusa/Fim

Manifestações na Síria pelas "crianças da liberdade" fazem 34 mortos

Pelo menos 34 pessoas morreram nas manifestações que levaram 50 mil pessoas para a rua em Hama, uma cidade a 210 quilómetros a norte de Damasco. As forças de segurança dispararam directamente contra os civis, que saíram à rua em homenagem às 30 crianças que terão já sido mortas, nalguns casos torturadas, por forças do regime de Bashar al-Assad desde o início dos protestos, em Fevereiro.

<br clear="all"> Mas Hama foi apenas um dos palcos dos protestos. Dezenas de milhares de manifestantes saíram esta sexta-feira à rua em várias cidades sírias. O pretexto era a notícia destas 30 crianças mortas de que a UNICEF disse esta semana ter recebido notícia, embora sem confirmação. Uma delas, um rapaz de 13 anos chamado Hamza Ali al-Khateeb, tinha claros sinais de tortura violenta. Foram feitas imagens do cadáver foi filmado, com autorização da família, como meio de prova da brutalidade do regime.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fez entretanto saber que está "alarmado com a escalada de violência na Síria, cujo balanço total, desde meados de Março, já ultrapassa os 1000 mortos, sendo os feridos bastante mais numerosos".

Foi a primeiro balanço feito pela ONU do número de vítimas entre os manifestantes sírios contra o regime. A Síria recusa o acesso ao seu território a uma missão da ONU especialista na defesa dos direitos do homem, que queria inquirir sobre a repressão das manifestações.

"As manifestações de hoje são as mais importantes desde o início do movimento [de protesto], apesar da amnistia anunciada pelo Presidente Assad" na terça-feira, declarou à AFP Abdel-Rahmane, director do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização com sede em Londres. "Isto mostra que as pessoas já não confiam no regime."

No norte, dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se em Maaret al-Nouman, em homenagem às "crianças da liberdade", disse à agência francesa um habitante local. Mais de 5500 pessoas saíram também à rua em Qamichli, Amouda e Ras al-Aïn, disse um militante curdo dos direitos do homem. Na costa oeste, 5000 manifestantes em Banias. E no sul, diz ainda a AFP, as forças de segurança atiraram para o ar para dispersar uma manifestação em Jassem. Em Damasco, houve também milhares de manifestantes nas ruas, bem como em cidades limítrofes, disse o director da Liga dos Direitos do Homem síria.

O regime sírio tentou, no entanto, limitar a organização das pessoas, cortando o acesso à Internet. Não era possível aceder à rede em Damasco ou Lattaquié, uma grande cidade costeira do noroeste do país. Já no início de Abril o acesso à Internet tinha sido cortado durante um dia.

Público

Isto ou vai ou racha.... e mesmo sem internet...

Não estou a ver isto durar muito mais tempo... mas... nunca se sabe

Edited by Walt Sousa
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Vai ou racha como na Líbia?

Só vai ou racha dependendo dos interesses dos EUA e restantes. Se houver interesse em rachar, racha-se da noite para o dia, se não vão deixar alastrar, até porque o barril fica mais caro. Digo eu.

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Vai ou racha como na Líbia?

Só vai ou racha dependendo dos interesses dos EUA e restantes.

Isto, e não me parece que haja grande interesse dos Americanos em meterem-se num novo conflito agora, principalmente num palco tão próximo de Israel e onde nem há assim tanto petróleo como isso.

Eu sou da opinião que a próxima guerra dos Americanos será o Irão mas não para já.

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Vai ou racha como na Líbia?

Só vai ou racha dependendo dos interesses dos EUA e restantes.

Isto, e não me parece que haja grande interesse dos Americanos em meterem-se num novo conflito agora, principalmente num palco tão próximo de Israel e onde nem há assim tanto petróleo como isso.

Eu sou da opinião que a próxima guerra dos Americanos será o Irão mas não para já.

Não podem demorar muito, caso contrário o Ahmadinejad vai transformar o Irão em potencia nuclear.

Mas os americanos devem ter boas informações sobre o evoluir da situação.

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