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Portugal À Beira Da Bancarrota


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Oficial: Chineses compram posição do Estado na EDP

Ana Maria Gonçalves

22/12/11 16:09

Os chineses da Three Gorges venceram o concurso de privatização da EDP, confirmou a Parpública em comunicado à CMVM.

"O Conselho de Ministros, de acordo com informação transmitida à Parpública, procedeu hoje à selecção da China Three Gorges Corporation para efetuar a aquisição da totalidade das 780 633 782 ações representativas de 21,35% do capital social da EDP - Energias de Portugal, S.A. (EDP), que constituem objecto da venda directa de referência relativa à 8.ª fase do processo de privatização da EDP, atendendo ao maior mérito da respectiva proposta vinculativa apresentada em 9 de Dezembro, a qual observa, em termos que satisfazem adequadamente o Governo, os critérios de selecção previstos no artigo 5.º do caderno de encargos anexo à Resolução do Conselho de Ministros n.º 44-A/2011, de 8 de Novembro", lê-se no documento.

"A referida alienação será efectuada pelo preço global de € 2.693.186.548, incorporando um prémio de 53,6% em relação ao preço de mercado no dia 21 de Dezembro", acrescenta.

Além dos 2,7 mil milhões, a proposta chinesa inclui ainda um suporte financeiro à EDP de quatro mil milhões de euros que permitirá aliviar a dívida de 16,5 mil milhões de euros nos próximos anos. O grupo liderado por António Mexia vai precisar, até 2015, de cerca de 2,6 mil milhões de euros por ano para pagar a sua dívida de 10,8 mil milhões de euros.

Ao pacote, a Three Gorges agregou um plano industrial de dois mil milhões de euros e a promessa de apoio à economia nacional, com destaque para a construção de uma fábrica de aerogeradores, vocacionada para o mercado europeu.

As acções da EDP, tal como da EDP Renováveis, foram suspensas da negociação em bolsa.

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Preços do pão vão subir em 2012, mas apenas para suportar aumento do IVA

A indústria de panificação adianta que o pão e os bolos vão ficar mais caros em 2012, para minimizar o impacto das quebras de 30 a 45% no consumo e da subida do IVA na restauração.

Sem adiantar valores, a secretária-geral da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), Graça Calisto admite que o aumento vai ser incontornável, mas recusa falar de aumentos.

"Não se pode falar de subida do preço, porque uma subida implica que os industriais tivessem lucro. Trata-se apenas de não ter prejuízos e de acomodar a subida do IVA na restauração de 13 para 23 por cento", declarou.

A responsável da ACIP sublinhou que esta indústria está muito associada a negócios de restauração, acrescentando que os cafés e pastelarias estão também a sofrer os efeitos da crise.

"Há uns tempos atrás, entendemos que não era altura de fazer um aumento. Neste momento, devido à retracção do consumo, que ronda 30 a 35 por cento na padaria e 40 a 45 por cento na pastelaria, entendo que terá de haver correcções nos preços de alguns produtos", justificou.

O aumento do IVA na restauração foi "o descalabro". "Antes, um bolo consumido na loja era taxado a 13 por cento, agora vai ser a 23 por cento", observou Graça Calisto, adiantando que "há casas a fechar" e "vai haver mais gente no desemprego".

Em Setembro, a ACIP rejeitava a subida do preço do pão, apesar do preço dos cereais ter disparado 76 por cento.

Graça Calisto referiu, na altura, que os industriais da panificação, por estavam "solidários neste tempo de crise e as pessoas não tinham dinheiro no bolso".

Jornal de Notícias

Tão inteligentes...

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Comboios

CP e maquinistas sem acordo, mantém-se a greve a partir de hoje

Nuno Miguel Silva

23/12/11 00:25

Terminou sem qualquer acordo, a reunião que pretendia desconvocar a greve de maquinistas da CP, soube o Económico junto de fonte oficial da CP.

Assim, mantém-se a paralisação para hoje, para amanhã, para dia de Natal e para dia 1 de Janeiro.

A reunião de cerca de cinco horas entre a administração da CP e os dirigentes do Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos-de-Ferro Portugueses, que começou ao princípio desta noite, foi totalmente infrutífera.

O Económico apurou também que não foi agendada nenhuma nova ronda de negociações entre a administração da CP e os responsáveis do Sindicato dos Maquinistas, pelo que o impasse se mantêm.

Indústria

Café vai custar mais cinco a dez cêntimos em 2012

Económico com Lusa

23/12/11 13:00

A tradicional bica, que hoje custa, em média, 60 cêntimos, pode ficar cinco a dez cêntimos mais cara em 2012.

Maria José Barbosa, presidente da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC), ressalva que esta "é uma opinião pessoal", pois serão sempre os cafés e restaurantes a fixarem os seus preços, mas considera que a bica terá de subir, cinco cêntimos, no mínimo, ou dez cêntimos no máximo.

"Pode haver casas que sacrifiquem as suas margens comerciais e suportem este aumento, mas julgo que serão situações muito excepcionais", adiantou à Lusa.

Os consumidores vão ser duplamente penalizados: a indústria vai vender mais caro ao comércio e os comerciantes vão vender mais caro aos clientes.

Isto porque o café é um dos produtos que viu ser alterada a taxa de IVA de 13 para 23%, aumento igual ao que foi fixado para os serviços de restauração,

Os industriais do café encaram as subidas com preocupação, até porque o canal HORECA (hotéis, restaurantes e cafés), representa cerca de 80% das vendas de café.

"A indústria de torrefacção adivinha um ano péssimo, com a perda do rendimento disponível das famílias e a recessão que está prevista. Se tivermos uma diminuição de vendas considerável vai ser difícil mantermos os mesmos postos de trabalho", declarou Maria José Barbosa.

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Oficial: Chineses compram posição do Estado na EDP

Ana Maria Gonçalves

22/12/11 16:09

Os chineses da Three Gorges venceram o concurso de privatização da EDP, confirmou a Parpública em comunicado à CMVM.

"O Conselho de Ministros, de acordo com informação transmitida à Parpública, procedeu hoje à selecção da China Three Gorges Corporation para efetuar a aquisição da totalidade das 780 633 782 ações representativas de 21,35% do capital social da EDP - Energias de Portugal, S.A. (EDP), que constituem objecto da venda directa de referência relativa à 8.ª fase do processo de privatização da EDP, atendendo ao maior mérito da respectiva proposta vinculativa apresentada em 9 de Dezembro, a qual observa, em termos que satisfazem adequadamente o Governo, os critérios de selecção previstos no artigo 5.º do caderno de encargos anexo à Resolução do Conselho de Ministros n.º 44-A/2011, de 8 de Novembro", lê-se no documento.

"A referida alienação será efectuada pelo preço global de € 2.693.186.548, incorporando um prémio de 53,6% em relação ao preço de mercado no dia 21 de Dezembro", acrescenta.

Além dos 2,7 mil milhões, a proposta chinesa inclui ainda um suporte financeiro à EDP de quatro mil milhões de euros que permitirá aliviar a dívida de 16,5 mil milhões de euros nos próximos anos. O grupo liderado por António Mexia vai precisar, até 2015, de cerca de 2,6 mil milhões de euros por ano para pagar a sua dívida de 10,8 mil milhões de euros.

Ao pacote, a Three Gorges agregou um plano industrial de dois mil milhões de euros e a promessa de apoio à economia nacional, com destaque para a construção de uma fábrica de aerogeradores, vocacionada para o mercado europeu.

As acções da EDP, tal como da EDP Renováveis, foram suspensas da negociação em bolsa.

Chineses??? Então?

Os arautos da verdade cá do fórum não escreviam que ia para a E.On, e que a Merkel já tinha dito ao Passos para aceitar a proposta, mesmo que essa fosse inferior? Então como é? Não vêm cá comentar esta decisão???

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Concordo em tudo o que ele diz. Acho que a maior parte da população portuguesa vive no derrotismo que ele fala, alias no que observo à minha volta são uma minoria as pessoas que pensam como ele. Se forem ver os comentários mais votados desse vídeo no youtube exemplificam bem a mentalidade da maioria.

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Beneficiários do subsídio de desemprego no nível mais alto do ano

Denise Fernandes

26/12/11 17:10

O número de pessoas a receber subsídio de desemprego ultrapassou as 300 mil em Novembro, sendo o valor mais elevado do ano.

Em Novembro, segundo as estatísticas oficiais da Segurança Social, estavam registados precisamente 307.969 beneficiários do subsídio de desemprego contra 292.513 no mês anterior, o que significa que, num mês, o número de desempregados a receber subsídio aumentou em 15.456 (ou 5,3%).

Porém, face ao mesmo mês do ano passado, registou-se uma quebra ligeira, já que nessa altura estavam registados 308.915 beneficiários daquela prestação social.

Segundo os mesmos dados, o valor médio do subsídio de desemprego era, em Novembro, de 501,52 euros, ligeiramente inferior ao processado no mês anterior, de 509,65 euros.

Mais de 100 mil portugueses emigraram em 2011

Suíça, França ou Angola são alguns dos destinos favoritos dos portugueses que procuram uma vida melhor. No entanto o Brasil tem sido um dos países mais procurados e só nos primeiros seis meses deste ano foram concedidos mais de 52 mil vistos de residência.

Entre 100 mil a 120 mil portugueses emigraram este ano, informa o jornal i. O número é lançado pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, que explicou ao jornal que não existem dados concretos sobre as saídas de Portugal, mas sabe-se que estão a aumentar.

Para José Cesário, a crescente onda de emigração "dura há quatro, cinco ou seis anos” e os países mais procurados são a Suíça, a França ou o Brasil.

Dados do departamento de estrangeiros da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça brasileiro publicados ontem indicam que entre Dezembro de 2010 e Junho deste ano os pedidos de residência permanente por parte de portugueses aumentaram de 276.703 para 328.856. Por outro lado, têm sido emitidos muitos vistos para a realização de trabalhos temporários, estudos e pesquisas.

A procura de oportunidades de trabalho na Europa mais do que duplicou e só no último mês aumentou 58%. A emigração é cada vez mais qualificada e começa em faixas etárias mais novas e estende-se até idades mais avançadas, entre os 40 e os 50 anos.

De acordo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional, citado pela Lusa, o portal de mobilidade profissional Eures totalizava 20.686 candidaturas portuguesas no final de Novembro de 2008, número que no final do mês passado atingia os 46.223 candidatos, mais do dobro.

No entanto, segundo o jornal i, não é fácil obter números efetivos sobre a emigração portuguesa, quer porque o registo consular não é obrigatório, quer porque a livre circulação de pessoas no espaço económico europeu veio tornar impossível conhecer em pormenor os movimentos migratórios.

SAPO

Nova lei de arrendamento abre a porta ao despejo de 100 mil famílias

Os contratos de arrendamento antigos têm os dias contados. Só pobres e idosos ficam protegidos do despejo, mas não do aumento da renda.

O Governo prepara-se para aprovar, no final desta semana, uma nova lei que abre a porta ao despejo de cerca de 100 mil famílias. Segundo o Jornal de Negócios, em causa está a revisão do regime jurídico do arrendamento urbano e, em particular, as alterações ao mecanismo de transição dos contratos anteriores a 1990, conhecidos como rendas antigas.

A reforma do regime de arrendamento urbano assenta em quatro pontos essenciais. Três dizem respeito a todo o mercado de arrendamento e um às chamadas rendas antigas (o mais sensível do ponto de vista social e político).

Os chamados contratos antigos continuam a renovar-se automaticamente e têm as rendas muito desvalorizadas. Assim, o Governo quer permitir a atualização das rendas para valores de mercado, o que em muitas situações deverá passar mesmo pela cessação dos contratos e abandono das casas. Apenas idosos e deficientes ficam livres do despejo.

O Governo pretende ainda criar contratos “mais curtos, mais ajustados às necessidades do arrendatário e do senhorio” e agilizar os despejos. O objetivo é fazer com que o processo de despejo corra “tanto quanto possível, por via extrajudicial”.

Por fim, a medida que mais polémica tem causado. A ideia é criar uma taxa liberatória de 25% que incidirá sobre as rendas recebidas pelo proprietário, em alternativa ao modelo do englobamento no seu rendimento global. Aqui, o Ministério das Finanças terá a palavra final.

Alguns dados:

Em Portugal, 48,5% das rendas têm um valor inferior a 60 euros, revela o Instituto Nacional de Estatística. Apenas 4,2% das rendas são superiores a 400 euros.

É na grande Lisboa que se concentram as rendas mais elevadas. No entanto, os valores globais surpreendem, pois são afetados pelas rendas antigas e casas degradadas. Só 8% supera os 400 euros.

No Porto, a percentagem de rendas inferiores a 60 euros ronda os 56,5%. Acima de 400 euros, são só 3%.

SAPO

Número de casais no desemprego duplicou

307.969 pessoas recebem subsídio. É o valor mais elevado do ano.

O subsídio de desemprego cobre menos de metade dos inscritos. Dados oficiais avançados pela Segurança Social indicam ainda que os casais no desemprego duplicaram.

O número de casais em que ambos os cônjuges perderam o emprego está a crescer a um ritmo de 17 por dia e eram já 5.649 no final de Novembro.

Os beneficiários do subsídio de desemprego aumentaram em relação ao mês anterior, chegando a 307.969 pessoas - o valor mais elevado do ano. Há mais 15.456 desempregados a receber o subsídio do que em Outubro, o que equivale a mais 5%. E mais 9% do que no mesmo mês do ano passado.

Apenas 44% dos inscritos nos Centros de Emprego recebe o subsídio de desemprego, que em média, desceu 8,13 euros em Novembro, face a Outubro - o que representa a maior queda desde 2008.

Os dados da segurança social indicam que 113 mil beneficiários do subsídio de desemprego são da região Norte, sendo o Porto a cidade com maior incidência.

A maioria dos beneficiários é do sexo masculino, com maior incidência na faixa etária dos 55 aos 59 anos.

Renascença

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Mas para ganhar não é sempre à primeira, à segunda, à terceira.

Nem todos têm a mesma capacidade. Se isto fácil toda a gente era milionário.

Eu gosto do discurso dele, embora tenha uns potentes, fantásticos a mais, mas eu sei filtrá-los. Se fosse ao vivo talvez não tivesse essa capacidade.

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Se não tens emprego, cria o teu próprio emprego.

Para isso é preciso dinheiro, conhecimentos e clientes. Não é naturalmente qualquer um que o pode e consegue fazer nem certamente toda a gente o pode fazer, para haver patrões também será sempre preciso haver trabalhadores por conta doutrém, logo terá sempre de haver desempregados, explorados, etc, etc.

Criou-se um país de doutores, em que toda a gente quer estar sentado na secretária a mandar e o país parou. É preciso voltar ao tempo antigo e compreender que nem todos podem ser doutores, engenheiros, professores, juízes... também tem de haver agricultores, pescadores, carpinteiros, pedreiros, etc.

Isto.

Por muita realização pessoal que a minha licenciatura em Sociologia me possa ter trazido em termos profissionais é zero. Soubesse o que sei hoje teria tirado um curso profissional qualquer de electricidade, serralharia, construção civil, etc, e agora andava de mercedes com um molho de notas de 500 no bolso.

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Eu ainda tou na uni, ainda não entrei no mercado de trabalho, mas conheço vários exemplos de pessoal que "foi à luta", "arregaçou as mangas", pediu empréstimos para montar cafés, restaurantes, lojas de informática, etc e, agora, uns já fecharam, outros mal ganham para pagar os empréstimos. As "empresas na hora" e o "Crie o seu próprio negócio" lixou muita gente isso te digo eu.

Lá está. A velha máxima do português: Para iniciar um negócio tenho que pedir um empréstimo.

É a mesma coisa que dizer: "Antes de morrer, vou-me já enforcar."

Eu, para além da minha profissão, desenvolvi um negócio à volta do software informático. Tudo começou como um hobbie e, atualmente, é um bocadinho mais do que isso. No entanto, não perdi a cabeça como a maioria faz: quando começam a ver que dá dinheiro, começam logo a querer criar empresa, montar escritório, etc. O único dinheiro que gastei até hoje com este meu negócio foi no registo de uma marca própria (custou-me 101,40€), válida por 10 anos, e foi apenas para dar mais credibilidade ao negócio. Todo o outro investimento foi no capital do conhecimento. Sim, essa coisa fdd que se chama estudar e ler muito. E ainda por cima nem sequer tenho formação académica na área. Curiosamente, no momento eu que estou a escrever isto, estou à espera de um telefonema das finanças, porque ficaram de me explicar como é que eu faço em relação ao fisco no comércio electrónico à escala mundial, porque quero começar, já no próximo mês, a vender para todo o Mundo e não apenas para Portugal.

Com isto quero dizer que, quando vejo e ouço o tipo a dizer que é preciso arregaçar as mangas, não é a mesma coisa que ouvir dizer: "atira-te de cabeça". Aliás, ele próprio diz que para chegar lá é preciso muito trabalho, muita persistência e dedicação. Não se pode desistir, mas ao mesmo tempo não se podem pôr em prática ideias que nos surgem um certo dia a uma certa hora. Quando temos uma ideia que achamos que vai dar certo, é porque já estudámos muito sobre ela, já a ponderámos muito, etc.

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Isso é aquele video de um bacano no Pros e Contras?

Gosto bastante da atitude do JLDR. E digo-te mais nem precisas de ser formado, nem tens que ser... Não és nenhum incapaz!! :P

Infelizmente a maior parte das pessoas não consegue entender a diferença entre teoria e prática.

Muito desta malta que acaba a faculdade, não entende que o que conta é meter as mãos na massa e fazer pão. Já estou farto de ver entrevistas de malta a reclamarem por tudo e por nada!

É preciso ter ideias, é absolutamente essencial. (Quem disse que precisa de ser original? )

É preciso ter alguém para fazer algo com a ideia. (Porque não nas horas vagas, amigos, etc...)

É preciso arranjar financiamento em algum lado, para porem a ideia em prática. (Porque não convencer os pais, tios, etc. Não necessita de ser o banco.)

É preciso ter produtos, serviços a oferecer.

É preciso ter alguém a quem os vender. (Como conseguem convencer alguém que não vos conhece de lado nenhum a perder 5m do seu tempo para vos ouvir?)

É preciso convencer essas pessoas a comprarem.

É preciso tanta coisa, que mais vale reclamar com o governo, com a troika, com a UE, com o FMI, com os EUA, com Deus, com o Ronaldo, etc.

Mas o simples facto de se envolverem nas coisas, de perceberem de como funcionam as coisas, dá a experiência que é necessária para fazer algo. As coisas só são difíceis se não fizerem nada!

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Não é preciso é ser restaurantes e cafés porque esse tipo de serviço já há aos pontapés no nosso país. Ou é um espaço original e interessante ou então é enterrar dinheiro, principalmente agora. O nosso país está cheio de cafés iguais a tantos outros, em todas as esquinas, sem nada de original para dar. Uma pena...

Viver com serviços de restauração já deu o que tinha a dar.

Edited by Kinas_
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Criou-se um país de doutores, em que toda a gente quer estar sentado na secretária a mandar e o país parou. É preciso voltar ao tempo antigo e compreender que nem todos podem ser doutores, engenheiros, professores, juízes... também tem de haver agricultores, pescadores, carpinteiros, pedreiros, etc.

A essência da questão. Mas infelizmente não há ninguém que abra a pestana aos jovens que vão para o secundário, pois a maioria não é capaz de o fazer sozinha. E também há todo o interesse por parte das universidades em terem os seus cursos cheios, por mais que saibam que não há qualquer saída profissional. Propinas a entrar... Ainda num passado tão recente assistimos ao que se passou com os professores e em breve acontecerá o mesmo com outras classes, mas as torneiras nas universidades mantêm-se abertas como se nada fosse. Felizmente hoje já há uma grande oferta profissional quando comparada há que havia quando passei pelo secundário...

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Nesse aspecto agradece ao Sócrates e à sua politica do facilitismo. Os cursos profissionais hoje em dia quase não existem e gerou-se na opinião pública que universidade é sinónimo de emprego para a vida.

Depois passa por alguns pais, que deram sempre tudo aos filhos (e bem ou mal) não os habituaram a ter procurar as coisas por eles e esperam que os filhos tirem um diploma, mesmo que seja num curso sem qualquer saída. Depois é óbvio que os filhos não se fazem à vida, porque têm o conforto e a protecção dos pais.

A bem ou a mal, o conforto e a comodidade nunca fizeram evoluir nenhuma civilização, nenhuma empresa, nenhuma pessoa evoluir!

Eu sei que é injusto dizer isto desta forma, mas a verdade anda à volta destes problemas.

Tanta a mentalidade geral da politica está/estava errada como uma parte significativa dos pais não soube educar convenientemente os filhos.

Quanto aos cabeleireiros. A verdade é que se calhar nem existiam assim tantos quanto isso. Hoje pago menos 30% que pagava há 2 anos no cabeleiro do meu prédio e mesmo assim dá-lhes lucros. Viva a concorrência! biggrin.png

Edited by Green Hawk
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Para complementar o que têm dito, a título de exemplo, o meu irmão mais novo:

É professor de Matemática (2.º ciclo), mas tem um espírito aventureiro e, aqui há um ano atrás, juntamente com um tipo lá da escola onde trabalha, decidiram aproveitar um terreno baldio do pai desse tipo, para fazer uma plantação de morangos. Investiram 90€: compraram 200 pés de morangueiro e manga de plástico preto para fazer a cultura como mandam as regras da horticultura.

Aquela merda é duma raça que está sempre a parir. Cada pé de morangal esteve a produzir 2 meses em alto rendimento. Eles iam apanhar 10 ou 15 kg de morangos, na semana seguinte já lá tinham outros tantos. Começaram a vender para os colegas na escola e já conseguiram reaver o investimento inicial. Claro, não contando com o tempo gasto a apanhar os frutos, até porque fazem aquilo como passatempo. A verdade é que para o ano, não contando novamente com o tempo gasto, a produção será lucro. E entretanto já têm quase o dobro dos pés de morangal, porque tinha sobrado manga plástica e os morangais lançam as guias que permitem ampliar a plantação.

O que é que foi necessário? 90€ e capital de conhecimento. O meu irmão andou algumas semanas na Internet a estudar as técnicas para plantar aquela merda, os cuidados a ter, etc.

É evidente que não tem ali nenhum negócio de render milhões, mas o espírito está lá todo.

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