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Portugal À Beira Da Bancarrota


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Ó grego, Fdx o gajo tá lá há um mês, não queiras também dizer que a redução do desemprego já é da responsabilidade dele, isso já é RP pah

longe de mim dizer isso - aliás, se ficaste a pensar isso, tira daí a idea.

O que quis dizer foi - e título de exemplo e para evitar o despesismo supérfluo - se o outro ainda lá estivesse, iriamos levar com isto no noticiário, haveriam conferências de imprensa e festarolas, pagas pelo dinheiro do contribuinte, para se dar a continuação do espírito de festa e propaganda enganadora contínua, apenas isso. ;)

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Ó grego, Fdx o gajo tá lá há um mês, não queiras também dizer que a redução do desemprego já é da responsabilidade dele, isso já é RP pah

longe de mim dizer isso - aliás, se ficaste a pensar isso, tira daí a idea.

O que quis dizer foi - e título de exemplo e para evitar o despesismo supérfluo - se o outro ainda lá estivesse, iriamos levar com isto no noticiário, haveriam conferências de imprensa e festarolas, pagas pelo dinheiro do contribuinte, para se dar a continuação do espírito de festa e propaganda enganadora contínua, apenas isso. wink4.gif

Só se fores tu que pensas assim, porque tentar tirar louros dos outros já está a tentar ser feito e até se cair no ridículo de se fazer declarações publicas, lol

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=501729

B)

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Ó grego, Fdx o gajo tá lá há um mês, não queiras também dizer que a redução do desemprego já é da responsabilidade dele, isso já é RP pah

longe de mim dizer isso - aliás, se ficaste a pensar isso, tira daí a idea.

O que quis dizer foi - e título de exemplo e para evitar o despesismo supérfluo - se o outro ainda lá estivesse, iriamos levar com isto no noticiário, haveriam conferências de imprensa e festarolas, pagas pelo dinheiro do contribuinte, para se dar a continuação do espírito de festa e propaganda enganadora contínua, apenas isso. wink4.gif

Só se fores tu que pensas assim, porque tentar tirar louros dos outros já está a tentar ser feito e até se cair no ridículo de se fazer declarações publicas, lol

http://www.jornalden...WS_V2&id=501729

cool.png

facepalm.gif

não me revejo nisso, mas de qq modo, tb sei pensar por mim wink4.gif

edit: de qq modo, preferia ouvir e ver as declarações do MR, para perceber o que foi dito, e em que contexto ;)

Edited by panayotopoulos
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Esta conversa dá-me a volta ao estomago...

ALGUÉM CONHECE UM POLÍTICO QUE CUMPRA COM TUDO O QUE PROMETE?

Podem procurar em qualquer parte do Mundo.

Aliás, há aqui alguém que consiga cumprir com tudo o que promete à mulher, aos filhos, etc.?

As poucas verdades insofismávelis são:

- Sócrates foi um filho da puta que nos arrastou para o abismo. Este PPC ainda vai ter que fazer muita merda para bater o record do Sócrates.

- Estivemos, estamos e sempre iremos estar entregues a gente que nunca terão o interesse nacional como primeira prioridade.

- Este país é constituído maioritariamente por um povo cigano, ladrão, corrupto, cheio de "chico-espertismo", sadomasoquista porque sempre que foge aos impostos está a cravar mais um prego no próprio caixão.

Cá para mim o IVA devia era subir para 30% em todos os produtos, a ver se esta cambada de ignorantes que vivem à nossa volta aprendiam a viver com o que é essencial, em vez de gastarem o dinheiro que não têm naquilo que não devem e não precisam. É um facto que existe pobreza em Portugal, mas a maior parte dela é de espírito e não económica. Quando hoje ouvi uma senhora empresária do ramo têxtil a dizer que pediu gente ao centro de emprego e que uma das candidatas chegou lá e disse que não podia aceitar o emprego porque já tinha casa paga no Algarve e queria ir de férias, está tudo fodido!

facepalm.gif

SIC

é ver a partir do minuto 4... esta gente merece o quê?

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Pana vai dar uma volta vai, que já levaste um tau

devil.gif

eu percebo... ficaste foi picado com o tau que levaste no tópico de desporto... biggrin.png

Nop respondi lá, aquele quote que fizeram era dirigido ao P4, fora de contexto dá para muita coisa, de qualquer forma dei uma ganda Volta à lá Grego e resolvi :-..

BTW esse meu post foi antes do teu o tópico do Desporto,

quem é que ficou picado, quem foi?

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Pana vai dar uma volta vai, que já levaste um tau

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vê lá se queres q mude a hora do post outra vez 14.gif ...

eu percebo... ficaste foi picado com o tau que levaste no tópico de desporto... biggrin.png

Nop respondi lá, aquele quote que fizeram era dirigido ao P4, fora de contexto dá para muita coisa, de qualquer forma dei uma ganda Volta à lá Grego e resolvi 14.gif

BTW esse meu post foi antes do teu o tópico do Desporto,

quem é que ficou picado, quem foi?

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Pana vai dar uma volta vai, que já levaste um tau

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vê lá se queres q mude a hora do post outra vez 14.gif ...

eu percebo... ficaste foi picado com o tau que levaste no tópico de desporto... biggrin.png

Nop respondi lá, aquele quote que fizeram era dirigido ao P4, fora de contexto dá para muita coisa, de qualquer forma dei uma ganda Volta à lá Grego e resolvi 14.gif

BTW esse meu post foi antes do teu o tópico do Desporto,

quem é que ficou picado, quem foi?

lol2.giflol2.giflol2.giflol2.giflol2.gif

Edited by Perks
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Câmaras cortam 633 postos de trabalho, mas despesa aumenta

Em 2010, as autarquias do Norte perderam mais de 600 postos de trabalho, mas gastaram mais 35 milhões em encargos com pessoal

Só no ano passado, as 86 câmaras da região Norte dispensaram 5397 funcionários. O número de saídas foi superior ao número de entradas - que baixou "significativamente" e se fixou em apenas 4764 novas admissões. Contas feitas, as autarquias perderam, em 2010, 633 trabalhadores.

As conclusões são de um estudo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) que mostra que, no espaço de um ano, não foram renovados os contratos de 2574 pessoas. Mais de 800 despediram-se, 634 reformaram-se e 769 saíram por "outros motivos". Mesmo assim, os 86 municípios nortenhos gastaram, em 2010, mais de 584 milhões de euros em encargos com os 42200 funcionários a quem dão emprego. Mas, apesar de o número de postos de trabalho ter diminuído entre 2009 e 2010, os encargos com pessoal aumentaram consideravelmente: em 2009 gastaram-se, nesta área, apenas 549 milhões. Ou seja, em 2010 e com menos funcionários, as câmaras gastaram mais 35 milhões com pessoal.

O Porto é a câmara do Norte com mais funcionários, 2725. Segue-se Gaia, com 1868, e Gondomar, que emprega 1852 pessoas. Nos últimos lugares da tabela aparecem S. João da Pesqueira, que só conta com 80 trabalhadores e Penedono, que tem 89. No total, 50 câmaras diminuíram o número de efectivos no ano passado. A que mais cortou em recursos humanos foi a de Viana do Castelo, ao dispensar 115 trabalhadores. Ao invés, 31 autarquias aumentaram os seus efectivos. Gaia destaca-se, com mais 243 trabalhadores. Mas Luís Filipe Menezes explicou ontem à Lusa que o aumento tem a ver com "professores do ensino básico que antes recebiam da Gaianima", uma empresa municipal.

O perfil-tipo do trabalhador de uma câmara do norte desenha-se facilmente: é mulher, tem uma idade média de 43 anos e a escolaridade obrigatória. É assistente operacional, tem um contrato de trabalho por tempo indeterminado e cumpre um horário rígido.

De resto, quase um quarto dos funcionários (22,2%) só tem a quarta classe e apenas 20% uma licenciatura. Do total de 42 200 funcionários, a maioria (77%) tinha, em 2010, um contrato por tempo indeterminado, quantifica o relatório. Já o nível médio de antiguidade dos trabalhadores autárquicos situa-se em 16 anos no caso dos homens e 11 no caso das mulheres.

Nos 86 municípios da região Norte, o absentismo foi, em 2010, de 10% - o que representa um aumento de um ponto percentual em relação ao ano anterior. No total, os funcionários das câmaras faltaram, só em 2010, 949 113 dias. Pouco mais de metade das ausências tiveram a ver com doença, enquanto que os acidentes relacionado com o trabalho representam 7,5% das faltas . No que diz respeito aos salários, a maioria dos trabalhadores (um total de 21 635) recebe um ordenado entre 501 e mil euros. Cerca de 16% dos funcionários recebem mesmo menos de 500 euros. Dos mais de 42 mil funcionários, 990 são estrangeiros e 767 portadores de deficiência.

http://www.ionline.pt/conteudo/143771-camaras-cortam-633-postos-trabalho-mas-despesa-aumenta

wtf... onde e que isto vai parar? E como se explica o aumento??? Todos os que ficaram foram promovidos ou receberam bonus, ou estao a ser pagos por outsourcing?

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Indemnizações, talvez. Outsourcing não entra nas despesas com pessoal. Aliás, é um truque muito antigo dos demagogos que querem demonstrar que cortaram no número de funcionários do estado: dispensam uns quantos precários que custavam 10 e contratam outsourcing a custar 20.

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Um milhão de dias de trabalho perdidos pelas autarquias

00h33m

HELENA NORTE, * COM ALEXANDRA FIGUEIRA

As autarquias do Norte registaram, no ano passado, quase um milhão de dias de trabalho perdidos. O retrato dos municípios da região revela, ainda, que 60% dos funcionários entraram em funções nos últimos 15 anos. Gaia foi a Câmara que mais contratou em 2010.

Foram 949.113 dias de ausência ao trabalho, o que equivale a uma taxa de absentismo de 10%, bastante acima da média nacional (6,7%, no sector privado, em 2008) e um aumento em relação a 2009 (9%). Estes dados constam do estudo "Caracterização dos Recursos Humanos da Região Norte de Portugal", da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, que agrega e analisa os balanços sociais de 2010 de 86 municípios.

Jornal de Notícias

Há mais 54 mil pessoas a ganhar menos de 600 euros

Começou o choque salarial. Desemprego alivia com a chegada do Verão, porque há quem aceite receber menos.

Há mais 54 mil trabalhadores por conta de outrem a ganharem salários inferiores a 600 euros, uma subida nunca vista no passado recente. O aumento deste grupo ajudou reduzir o salário médio líquido dos portugueses, de 813 para 809 euros entre o primeiro e o segundo trimestre, revelou ontem o INE. Nunca tal tinha acontecido nesta época do ano.

A criação de empregos "mais baratos" terá permitido, por exemplo, reduzir a taxa de desemprego, aliviando a intensidade do fenómeno entre os mais jovens e nas regiões mais estigmatizadas, como o Algarve.

Diário de Notícias

Conjuntura

Mais de 80% do emprego criado no trimestre é precário

Margarida Peixoto

18/08/11 00:05

Pela primeira vez em três anos o número de empregados aumentou. Contudo, os empresários fugiram das contratações para os quadros.

Mais de 80% dos empregos criados no segundo trimestre deste ano foram precários, mostram os dados revelados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Ainda assim, esta foi a primeira vez em três anos que a economia portuguesa foi capaz de aumentar o número de postos de trabalho. A taxa de desemprego recuou três décimas, para 12,1%.

Desde meados de 2008 que não se registava criação líquida de emprego em Portugal. Ou seja, de trimestre em trimestre e até Março deste ano o número de postos de trabalho criados tinha sido sempre mais baixo do que aqueles que eram destruídos, no mesmo período de tempo. A tendência foi interrompida entre Abril e Junho. Ao contrário do que era já habitual, a economia portuguesa foi capaz de dar trabalho a mais 27 mil pessoas.

Contudo, a grande maioria dos empregos criados foram precários: 80,5% têm por base ou um contrato de trabalho a prazo, ou outro tipo de situação contratual, que não um vínculo definitivo aos quadros da empresa em causa.

Esta situação deverá agravar-se nos próximos meses, já que o programa do Governo prevê que durante um ano os actuais limites à contratação a prazo sejam suspensos. A lei actual impede que os contratos a prazo se prolonguem por mais de três anos, mas como forma de responder "à actual situação de emergência nacional", tal como se lê no Programa do PSD/CDS-PP, o Executivo quer levantar temporariamente este impedimento. Outra ideia é acabar com a diferença entre contratos a prazo e sem termo, estabelecendo um contrato único.

Alta velocidade

Governo adia para Setembro decisão sobre TGV Lisboa-Madrid

Nuno Miguel Silva com Lusa

18/08/11 00:05

Álvaro Santos Pereira foi a Madrid defender a prioridade da linha de mercadorias a partir de Sines.

O projecto de alta velocidade ferroviária relativo à linha Lisboa-Madrid continua a ser uma incógnita. O actual Governo anunciou na campanha eleitoral que iria suspender ou mesmo anular o TGV, mas a realidade está a ser bem diferente.

Ontem, após uma reunião em Madrid com o seu homólogo José Blanco, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, afirmou que o Governo português tomará uma decisão sobre o TGV em Setembro."Em relação ao comboio de alta velocidade, comuniquei ao senhor ministro [José Blanco] que a intenção é chegar internamente a uma decisão em Setembro, articulando essa decisão com as autoridades espanholas", afirmou ontem Álvaro Santos Pereira. O ministro sublinhou ainda que a grande prioridade é a linha ferroviária de mercadorias do porto de Sines até à fronteira espanhola, mas essa vertente já está integrada no concurso adjudicado pelo anterior Governo relativo ao troço Poceirão-Caia.

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Eu sei que não tem nada a ver com Portugal, mas só para se perceber até onde é que esta palhaçada vai e como funciona o esquema...

Standard & Poor’s investigada pela Justiça americana

O Departamento de Justiça norte-americano está a investigar a agência de "rating". Em causa estão dezenas de produtos financeiros associados a crédito imobiliário que receberam classificação máxima, antes da crise financeira.

Segundo noticia o “The New York Times”, a investigação da Justiça foi iniciada antes de, há duas semanas, a S&P ter retirado o “rating” máximo aos Estados Unidos. Contudo, essa circunstância adensou ainda mais as suspeitas, confirmaram dois elementos do governo contactados pelo jornal.

Os congressistas e Administração questionam os processos, a credibilidade e a competência dos analistas da agência, justificando a sua desconfiança com o erro de dois mil milhões de dólares que a S&P cometeu ao analisar as contas do Orçamento norte-americano.

O alvo da investigação é, no entanto, anterior. Nos anos que antecederam a crise económica, a S&P e outras agências de notação financeira deram classificação máxima a produtos financeiros ligados ao mercado imobiliário que vieram a revelar-se desastrosos.

Desde essa altura que as práticas das agências têm sido postas em causa por várias entidades, incluindo o Congresso que questiona se a independência dos analistas não terá sido corrompida pela ganância de prémios.

Na investigação, o Departamento de Justiça está a tentar descortinar, em particular, as razões que terão levado a S&P a ponderar, por diversas vezes, baixar o “rating” de obrigações hipotecárias e depois não o ter feito devido a indicações de alguns gestores da agência.

Ainda não há qualquer confirmação de que a investigação envolva também a Moody’s e a Fitch. Se este caso tiver sucesso, provavelmente o tradicional sistema das agências de “rating” irá sofrer uma mudança, conluiem alguns historiadores financeiros contactados pelo “The New York Times”.

Paralelamente ao Departamento de Justiça, a SEC, regulador do mercado mobiliário, está a levar a cabo uma investigação sobre possíveis transgressões feitas pela S&P e poderá também analisar as agências Moody’s e Fitch.

Pisaram os calos dos coitadinhos que têm de ser tripe A como o presidente diz e agora aguentem... quando foram os outros Países não havia qualquer problema e era tudo certinho.

B)

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Pisaram os calos dos coitadinhos que têm de ser tripe A como o presidente diz e agora aguentem... quando foram os outros Países não havia qualquer problema e era tudo certinho.

Tudo dito :y:

Estudo

Famílias portuguesas cortam no consumo para níveis nunca vistos

Margarida Peixoto

19/08/11 13:00

Nem entre 1983 e 1984, quando o FMI veio pela primeira vez a Portugal, a tendência do consumo caiu tanto.

As famílias portuguesas contraíram o consumo para níveis nunca vistos. Nem na primeira intervenção do FMI em Portugal, entre 1983 e 1984, a queda foi tão agressiva, mostra o indicador coincidente do Banco de Portugal, divulgado hoje. A tendência de consumo caiu para -3,4 pontos em Julho, o valor mais baixo desde que começaram a ser recolhidos os dados, em 1978.

Este foi o oitavo mês consecutivo em que a tendência do consumo privado contraiu, sinalizando que a componente responsável por mais de dois terços do produto interno bruto (PIB) será fortemente negativa este ano.

A tendência recessiva foi ainda confirmada pelo indicador de actividade económica. Os dados do Banco de Portugal mostram que o nível de actividade económica está no vermelho há já seis meses e que se reduz consecutivamente há pelo menos um ano. Este é, aliás, o valor mais baixo desde Julho de 2009, altura em que Portugal estava em recessão. O indicador coincidente de actividade caiu para -1.6 pontos e os dados registados de Janeiro a Julho degradaram-se para -0,8 pontos, um valor bem abaixo do verificado no ano passado (1 ponto).

Esta informação vai ao encontro dos números divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística, que perspectivam também um abrandamento da actividade económica e uma degradação das expectativas tanto das empresas, como dos consumidores.

A justificar o comportamento recessivo da economia portuguesa está o exigente pacote de medidas de austeridade que Portugal definiu com três instituições internacionais - Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu - para resgatar o país da bancarrota. As expectativas do Governo e da ‘troika' apontam para uma recessão de 2,2% do produto interno bruto este ano e para uma nova contracção de 1,8% em 2012.

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Eu sou ao contrário, estes último mês gastei dinheiro para caraças!! Nem me atrevo a dizer!

Tive a aproveitar os saldos no colombo e no vasco! E comprei bastantes coisas!

Verdade seja dita, que agora só daqui a um ano é que lá volto!

Depois mais as férias, as jantaradas de verão... Isto não tá fácil!

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Mil euros por mês a roubar turistas

No Algarve, onde se assiste a uma vaga de crimes, o SOL falou com um jovem que anda a roubar turistas. E ouviu a história de dois casais estrangeiros que foram assaltados em Albufeira.

Disse que se chamava João Pedro, mas piscou o olho logo a seguir, como que a dizer que no seu cartão de cidadão não existe esse nome. De corpo franzino e olhos verdes translúcidos, João Pedro conta que arrecada por mês uma média de mil euros a roubar turistas, no Algarve, na zona de Albufeira, onde se está a assistir a uma onda de crimes.

«No Verão, consigo mais dinheiro», assume, orgulhoso. É assim que compra os cigarros, uns charros e umas cervejas. Diz que mora em Albufeira, desde que nasceu, há 19 anos. Estudou até ao 9.º ano. Não trabalha e, como vive com os pais, precisa de pouco para viver. Por isso, garante, não anda sempre a roubar. «Não é todos os dias», explica, enquanto puxa o cabelo para o lado. Tem o cabelo um pouco comprido como quase todos os miúdos da sua idade.

João admite escolher a dedo as vítimas. «Sabemos que as pessoas que moram cá têm mais dificuldades por causa da crise. Mas se os outros de fora estão a passar férias aqui e a pagar hotéis e restaurantes todos os dias, é porque têm dinheiro. Por isso, roubamos mais os turistas».

Ingleses alertam para perigos do Algarve

A zona de Albufeira é uma das mais problemáticas do Algarve. Em Maio, Ian Haggath, um inglês, de 50 anos, que estava de férias com um amigo, foi assaltado e assassinado quando regressava ao hotel onde estava hospedado em Montechoro.

Desde então, os assaltos foram-se sucedendo e o ministro da Administração Interna chegou a ir ao Algarve, a 21 de Julho, anunciar que a região tinha recebido um reforço policial de 180 homens, 30 para Albufeira.

Grande parte dos assaltos são a ingleses, que representam 22,5 % dos turistas do Algarve. Por isso, a vaga de violência levou o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico a rever as recomendações para os turistas que viajam para o sul de Portugal, advertindo-os para se manterem mais alerta.

Mas ainda no dia 8 deste mês, três jovens turistas inglesas foram assaltadas por três homens sob ameaça de uma caçadeira.

O medo dos assaltos na zona é também visível pelo aumento da venda de alarmes, segundo anunciaram recentemente empresas do sector. Aumento este que também se verificou em Loulé e Portimão. Em Almancil (Loulé), o hotel onde estava alojada a selecção do Luxemburgo para o jogo com Portugal, no Algarve, foi assaltado no domingo, 7 de Agosto. E, em Portimão, um paquistanês de 20 anos, recepcionista da Pensão Baltazar, foi assassinado, por um assaltante, na madrugada de segunda-feira, com um tiro de caçadeira.

João garante, porém, que, no seu caso, nunca agrediu ninguém: «Não faço mal às pessoas. Não é preciso. Às vezes, é mesmo fácil. Está tudo ali à mão de semear».

Álcool tramou casal

Foi o caso de Christoffel Steen, 22 anos, e Bartje Verlig, 20. Um casal de holandeses a passar férias naquela cidade algarvia. Decidiram fazer da praia um poiso para descansar e foram assaltados.

Agora, vão mais pobres para Amesterdão, onde vivem. «Roubaram-nos o iPod e a carteira», contam ao SOL, acrescentando: «Não fomos fazer queixa porque já sabemos que não vai dar em nada e, por isso, não quisemos perder tempo».

O assalto ocorreu na manhã de 20 de Julho. Na madrugada anterior, tinham estado num bar com amigos: «Temos consciência de que bebemos mais do que devíamos. Umas 30 a 40 cervejas cada um. E vinho ao jantar». Acabaram a noite na varanda do quarto do hotel. O Sol estava a nascer. «Como já estava muito calor àquela hora decidimos fazer ‘directa’ e ir para a praia. Eram seis da manhã». Adormeceram pouco depois. Já passava das dez quando acordaram. «A praia já estava praticamente cheia de gente. Foi quando a Bartje reparou que tinha a mala aberta e que faltavam o i-pod e a carteira».

A namorada, com cara de poucos amigos, acrescenta: «É indecente aproveitarem-se desta maneira. Já não se pode estar descansada na praia. Estávamos a adorar as férias, mas agora não vejo a hora de me ir embora». Christoffel e Bartje dizem que «a sorte» é que não tinham os documentos na carteira, «se não era um problema a sério».

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Um jornalista vai falar na boa com um puto que admite e toda a gente sabe que anda a roubar.

A polícia não vai lá engavetá-lo :facepalm:

Madeira pede mais 50 milhões de euros em subsídios

A Assembleia Legislativa da Madeira enviou ao Parlamento nacional duas propostas que aumentam as verbas do Orçamento do Estado a transferir para aquela região autónoma: subsídios extraordinários para pensionistas e forças de segurança no arquipélago.

A factura atinge perto de 50 milhões de euros por ano. Mas a Assembleia da República (AR) vai travar os projectos, que não irão a votação nos tempos mais próximos.

A proposta mais onerosa consiste num complemento de pensão mensal, de 65 euros, que visa «compensar os custos da insularidade», a atribuir aos pensionistas por velhice, invalidez ou com pensão social até ao limite do salário mínimo.

Segundo dados da Segurança Social, existem cerca de 65 mil pensionistas na Madeira (velhice, sobrevivência e invalidez). Como em Portugal cerca de 80% das pensões não chegam sequer ao Indexante de Apoios Sociais (419 euros), uma medida destas na Madeira deveria ficar em mais de 40 milhões de euros.

O subsídio aos pensionistas já existe nos Açores, mas neste caso é pago pelo Orçamento regional.

A outra proposta é dirigida às forças de segurança no arquipélago. Apoiando-se num diploma de 1951, prevê o alargamento a todos os efectivos de uma compensação salarial que já é atribuída aos agentes da PSP destacados na ilha de Porto Santo, no valor de um terço do salário. O efectivo da PSP na Madeira é de 800 elementos e o da GNR é de 200, pelo que a medida deveria custar cerca de seis milhões de euros, tendo em conta a média salarial destas forças de segurança.

Diplomas na gaveta

Os dois diplomas foram aprovados pela Assembleia Legislativa da Madeira no final de Julho. No caso do complemento de pensão para os idosos, a proposta teve os votos a favor do PSD, PCP, CDS e do MPT. O subsídio destinado às forças de segurança teve uma base de apoio ainda mais alargada: PSD, PCP, CDS, BE e MPT. O PS votou contra.

Mas o apoio dos partidos a nível regional parece não ter eco na Assembleia da República. José Manuel Rodrigues, deputado do CDS eleito pela Madeira e vice-presidente da bancada centrista, defende que não há condições para aprovar os diplomas: «Com a actual situação financeira do país, não é possível».

A mesma opinião é partilhada pelo deputado social-democrata madeirense Guilherme Silva. «Dados os condicionalismos financeiros, não vejo que valha a pena insistir agora num agendamento», sublinha, defendendo que os projectos devem esperar pela melhoria da situação económica do país.

A Madeira, pela voz de Alberto João Jardim, já veio reclamar também uma fatia do empréstimo da troika a Portugal. Isto numa altura em que foi detectada uma derrapagem de 277 milhões de euros nas contas públicas da região – que Jardim justificou como uma forma de «defender o povo madeirense» e «reagir» às medidas do anterior Governo, «que visavam parar a vida do arquipélago».

SOL

Jardim culpa Lisboa pelas dificuldades financeiras da Madeira

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, culpabilizou hoje “todos aqueles que, em Lisboa” recusaram à região uma maior autonomia pelas actuais dificuldades económicas da Região Autónoma Madeira.

O presidente do Governo Regional fez esta crítica na sua intervenção na sessão solene comemorativa dos 503 anos da cidade do Funchal.

O chefe do executivo regional disse que os tempos são novamente de resistência perante "a situação a que irresponsavelmente foi trazida a República Portuguesa”, considerando que os portugueses da Madeira e Porto Santo estão a “sofrer injustamente as consequências de politicas do Estado Central e de um sistema capitalista sem regulação”.

“São culpados todos aqueles que, em Lisboa, nos recusaram uma autonomia com amplitude bastante para nos permitir acautelar ante tanto disparate” assim como “todos aqueles que nos agrediram financeiramente por medíocres razões político-partidárias”, salientou.

Alberto João Jardim saudou “o magnífico trabalho” do presidente da Câmara Municipal do Funchal, o social-democrata Miguel Albuquerque, apesar de por vezes tenham opiniões diferentes “inteligente e civilizadamente”.

No âmbito das obras de reconstrução do temporal de 20 de Fevereiro de 2010, Alberto João Jardim recordou os inúmeros concursos públicos já abertos na cidade e sublinhou os compromissos do Governo Regional para com o município do Funchal enumerando, entre outros, a nova central de transportes públicos para oeste, o centro para deficientes motores ou novas escolas básicas de 1/o ciclo com pré-escolar.

Por seu lado, Miguel Albuquerque disse que “na vida política e no governo municipal não existem homens ou mulheres providenciais, o que existe são boas ou más políticas públicas” e salientou que a sua equipa municipal não se deslumbrou com o poder nem enjeitou o diálogo o diálogo e a auscultação das forças sociais.

“Não violámos a nossa consciência em função de calculismos políticos de circunstância, tentámos ser frontais na divergência, solidários nas dificuldades, transparentes na gestão da “res publica” e determinados na prossecução dos objetivos comuns a prosseguir”, observou.

O município do Funchal homenageou hoje a título póstumo o actor madeirense Virgílio Teixeira e o ex-director de Turismo, João Borges, com as Medalhas de Mérito Municipal – Grau Ouro.

A sessão solene foi marcada, a meio do discurso do presidente do Governo Regional, por uma contestação do deputado municipal do PND-M, Eduardo Welsh, que se insurgiu pelas alegadas declarações de teor partidário por parte de Alberto João Jardim.

A cidade do Funchal celebrou hoje o seu 503 aniversário com uma sessão solene que foi presidida pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, que interrompeu as suas férias na ilha do Porto Santo para participar na efeméride.

A capital madeirense é governada desde as primeiras eleições autárquicas após o 25 de Abril de 1974 pelo PSD e tem actualmente como seu líder Miguel Albuquerque que deverá abandonar estas funções em 2013 por exigências da lei eleitoral para as eleições para o poder local que fixa como limite o cumprimento de três mandatos seguidos.

Lusa / SOL

Mas ninguém mete este palhaço na ordem? :facepalm:

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Mas ninguém mete este palhaço na ordem? facepalm.gif

Não vês que o gajo deve saber muito dos podres que andam aqui no continente. Sempre fez o que quis e nunca ninguém fez nada para o calar porque sabem que ele é maluco e basta abrir boca enterra logo uns quantos.

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500 anos do Funchal custaram mais 75% que o previsto

Económico com Lusa

22/08/11 18:24

Os gastos da empresa municipal Funchal 500 Anos para comemorar o quinto centenário da cidade foram 75,5% superiores ao previsto.

Numa auditoria à empresa municipal no período 2006-2009, realizada pela Secção Regional da Madeira, o TC conclui que "o montante dispendido pela empresa no período em referência", no valor de 5,9 milhões de euros, "foi 75,5% superior ao previsto" no estudo de viabilidade que fundamentou a criação da Funchal 500 Anos.

Segundo o TC, o financiamento das comemorações "foi assegurado, quase integralmente", pela câmara através de quatro contratos-programa, no valor de 5,2 milhões de euros, a que acresceu uma "transferência adicional" de quase 700 mil euros, o ano passado, para "liquidar o passivo remanescente da empresa", extinta a 30 de Junho de 2010.

O tribunal acrescenta que em Junho de 2007 a empresa municipal celebrou com a Edicarte, Lda. "o primeiro de três contratos de prestação de serviços, num valor global de 400.540 euros", considerando que a adjudicação "deveria ter sido precedida de um concurso público internacional e não de uma consulta a cinco entidades".

Já em Janeiro de 2009, "foi celebrado um aditamento ao contrato de prestação de serviços celebrado com a Edicarte em 2008, pelo preço de 79.800 euros", mas, "contrariamente ao objecto estipulado, desembocou na execução de tarefas de apoio administrativo à liquidação da empresa sem que tenha havido correcção ou justificação da manutenção do preço inicialmente acordado", lê-se no relatório.

Para o TC, nos quatro anos em análise na auditoria as "aquisições de bens e serviços destinados às comemorações não foram, em regra, submetidas à concorrência".

A auditoria considera, ainda, que a nomeação do sócio-gerente da Edicarte, Lda. para comissário executivo da Funchal 500 Anos - embora o cargo não conste dos estatutos da empresa municipal nem da legislação aplicável -- "não salvaguarda suficientemente o princípio da imparcialidade que impõe que a actuação da Administração seja objectiva, isenta e equidistante dos interesses em presença"

Para o TC, "com a transmissão do controlo operacional da actividade que constitui o objecto social da empresa municipal pela Edicarte, Lda. e, posteriormente, com a nomeação do comissário executivo", a Funchal 500 Anos passa a ter um "papel residual, de carácter essencialmente administrativo e de representação".

No relatório da auditoria, o Tribunal de Contas recomenda à câmara do Funchal que os estatutos das suas empresas municipais contemplem "regras mínimas de concorrência e de não discriminação" nos procedimentos de contratação, pedindo, ainda, para que no controlo da actividade destas empresas "assegure o adequado enquadramento legal dos seus objectos sociais".

Carrega Jardim :coolmusic:

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Eu sei que não tem nada a ver com Portugal, mas só para se perceber até onde é que esta palhaçada vai e como funciona o esquema...

Standard & Poor’s investigada pela Justiça americana

O Departamento de Justiça norte-americano está a investigar a agência de "rating". Em causa estão dezenas de produtos financeiros associados a crédito imobiliário que receberam classificação máxima, antes da crise financeira.

Segundo noticia o “The New York Times”, a investigação da Justiça foi iniciada antes de, há duas semanas, a S&P ter retirado o “rating” máximo aos Estados Unidos. Contudo, essa circunstância adensou ainda mais as suspeitas, confirmaram dois elementos do governo contactados pelo jornal.

Os congressistas e Administração questionam os processos, a credibilidade e a competência dos analistas da agência, justificando a sua desconfiança com o erro de dois mil milhões de dólares que a S&P cometeu ao analisar as contas do Orçamento norte-americano.

O alvo da investigação é, no entanto, anterior. Nos anos que antecederam a crise económica, a S&P e outras agências de notação financeira deram classificação máxima a produtos financeiros ligados ao mercado imobiliário que vieram a revelar-se desastrosos.

Desde essa altura que as práticas das agências têm sido postas em causa por várias entidades, incluindo o Congresso que questiona se a independência dos analistas não terá sido corrompida pela ganância de prémios.

Na investigação, o Departamento de Justiça está a tentar descortinar, em particular, as razões que terão levado a S&P a ponderar, por diversas vezes, baixar o “rating” de obrigações hipotecárias e depois não o ter feito devido a indicações de alguns gestores da agência.

Ainda não há qualquer confirmação de que a investigação envolva também a Moody’s e a Fitch. Se este caso tiver sucesso, provavelmente o tradicional sistema das agências de “rating” irá sofrer uma mudança, conluiem alguns historiadores financeiros contactados pelo “The New York Times”.

Paralelamente ao Departamento de Justiça, a SEC, regulador do mercado mobiliário, está a levar a cabo uma investigação sobre possíveis transgressões feitas pela S&P e poderá também analisar as agências Moody’s e Fitch.

Pisaram os calos dos coitadinhos que têm de ser tripe A como o presidente diz e agora aguentem... quando foram os outros Países não havia qualquer problema e era tudo certinho.

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no seguimento dessa noticia....

Presidente da Standard & Poor´s substituído duas semanas após descida da nota dos EUA

A McGraw-Hill, que controla a Standard & Poor´s, anunciou que o seu presidente vai ser substituído, duas semanas após esta agência notação de risco de crédito ter procedido a uma baixa sem precedentes da nota dos EUA.

O actual presidente da Standard & Poor, Devem Sharma, 55 anos, será substituído a 12 de Setembro por Douglas Peterson de 53, que actualmente é administrador no Citibank N.A., o principal banco do Citigroup, presente me mais de cem países. Sharma fica até ao fim do ano com uma tarefa especial no grupo, a de rever o seu portfólio estratégico, após o que sairá, explica a McGraw-Hill num comunicado publicado no seu site.

A baixa da nota dos Estados Unidos do famoso AAA, o nível máximo, para AA+, o nível seguinte, pela maior das três principais agências de notação do país, causou grande celeuma e iniciou uma contenda com o Tesouro (o Ministério das Finanças) americano.

Entretanto, soube-se que, já antes da descida da nota soberana dos EUA, a Standard & Poor´s estava a ser alvo se uma investigação judicial sobre os seus procedimentos na notação de obrigações hipotecárias subprime, que estiveram na origem directa da crise financeira que no final de 2008 levou à falência do Lehman Brothers e pôs o sistema financeiro ocidental á beira do colapso.

Os investigadores suspeitam de que a S&P terá inflacionado a nota dessas obrigações, para obter maior volume de trabalho e desse modo mais receitas, o que as tornou mais apetecíveis para os investidores e ajudou à sua disseminação, antes de se transformarem em activos tóxicos que afectaram o balanço de muitas instituições.

A McGraw-Hill Companies, fundada em 1888, é um grupo que se dedica à informação financeira e à edição na área da educação. Tem cerca de 21 mil trabalhadores e mais de 280 escritórios em 40 países, com um volume de negócios de 4,3 mil milhões de euros no ano passado.

http://economia.publico.pt/Noticia/presidente-da-standard--poors-substituido-duas-semanas-apos-descida-da-nota-dos-eua_1508770

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WSJ: Portugal tem sido um “paraíso de calma” na reacção à austeridade

O Wall Street Jounal publicou hoje um artigo onde compara os “pequenos e esporádicos protestos” do povo português na reacção às medidas de austeridade negociadas com a troika aos tumultos na Grécia e Espanha. Mas sublinha que este cenário de “acalmia” pode mudar nos "próximos meses".

“Em comparação com outros países da zona euro que foram apanhados na malha da crise da dívida, Portugal tem sido um paraíso de calma. Na Grécia houve violentos protestos e em Espanha dezenas de milhares de pessoas foram para as ruas em Maio e Junho exigir uma mudança política”, lê-se na edição de hoje do Wall Street Journal.

Numa altura em que o povo português “começa a sentir a dor provocada pelas medidas de corte do défice” orçamental “crescem as perspectivas de agitação social num país que tem suportado três anos de austeridade apenas com pequenos e esporádicos protestos”, sublinha o diário norte-americano.

O Wall Street Journal refere que a situação deve mudar “nos próximos meses”, com os sindicatos já a “arregaçar as mangas” perante as medidas anunciadas pelo Executivo. Citando membros da CGTP, o jornal nomeia alguns protestos já programados, ou ainda por agendar, como a provável greve geral no dia 1 de Outubro e o novo protesto da “Geração à Rasca”, marcado para o dia 15 do mesmo mês. Em Março, este protesto organizado a partir das redes sociais, como o Facebook, levou mais de 200 mil pessoas às ruas de Lisboa, numa manifestação contra a precariedade laboral dos jovens, mas ao qual se juntaram outras camadas da sociedade.

Entre as medidas, que o próprio Governo de Passos Coelho “já reconheceu como inéditas em dimensão e alcance”, o jornal norte-americano destaca as “subidas acentuadas nas taxas dos transportes públicos” e combustíveis, e o imposto extraordinário sobre o IRS.

Estas medidas poderão ser acentuadas com cortes na despesa pública, novos impostos para compensar a redução nas contribuições das empresas para a segurança social (Taxa Social Única) e mudanças na lei laboral, que “incluem menos direitos para os trabalhadores despedidos”.

“Mais dificuldade vem a caminho” para o povo português, vaticina o WSJ, alertando, porém, que Portugal “não tem outra hipótese senão tomar medidas duras” para cumprir com as medidas acordadas com Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu.

Público
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