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Portugal À Beira Da Bancarrota


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Mas naquela altura conseguia-se, agora... parece-me impossível até pela mentalidade do deixa andar, as pessoas não se preocupam em abater na renda nem nada! Preferem ir de férias para aqui ou para ali do que abater esse valor na renda !

Isto é bem verdade.

É preciso distribuir melhor a riqueza, isso sim.

É tão simples como:

1. Os que não pagam impostos, começarem a pagar;

2. Quem não quer trabalhar, começar a trabalhar já.

Em Portugal pode haver falta de emprego, mas não há falta de trabalho.

<_<

Falta aí um ponto 3 que é "acabar com as assimetrias vergonhosas de salários entre pessoal dirigente e trabalhadores" que tal como já postei aqui à uns tempos a diferença é de cerca de 300%.

Quanto a não haver falta de trabalho é outra grande verdade, basta ver a quantidade de horas extraordinárias que muitas vezes são pedidas, quer seja em mais horas durante a semana quer seja em trabalho ao fim de semana.

É muito frequente termos pessoas a trabalhar 50 e 60 horas semanais.

Este tipo de situação torna-se bastante visível para o público quando vamos a qualquer sítio de atendimento ao público e estamos meia hora à espera porque está apenas uma pessoa a atender quando há balcão para estarem imensas :facepalm:

Quanto ao pessoal que diz neste tópico que vai votar no Paulo Portas :facepalm:

Então mas não chegou a merda que o gajo fez quando esteve no governo? Basta relembrar a questão dos submarinos por exemplo.

Já para não falar que na campanha passava a vida nas feiras a falar na lavoura e nas pescas e nos reformados mas depois quando esteve no poleiro nunca mais ninguém o ouviu dizer nada, ficou lá calado que nem um rato.

O Paulo Portas é tão mentiroso como o Sócrates.

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Não é a distribuir o pouco que nós temos que vamos lá, é preciso criar riqueza.

É preciso distribuir melhor a riqueza, isso sim.

É tão simples como:

1. Os que não pagam impostos, começarem a pagar;

2. Quem não quer trabalhar, começar a trabalhar já.

Em Portugal pode haver falta de emprego, mas não há falta de trabalho.

<_<

Claro que sim. Isso é sempre para fazer, mas pensando num ambiente macroeconómico não é só com isso que Portugal cresce.

A expressão é vista de outra forma. Preferes dividir 1000 pães por 10 pessoas ou preferes investir numa fábrica de pães para depois poder dividir 10000 pães pelas mesmas 10 pessoas.

E para isso acontecer é preciso facilitar a implementação de empresas em Portugal e não deixá-las de fora porque são uns chulos, uns ladrões, não pagam impostos e ainda por cima andam de mercedes.

Esqucem-se é que quem paga os ordenados são as empresas. Sem elas

Simplificar leis, simplificar a legislação. O povo português parece que adora burocracias. (Talvez por termos MUitos advogados)

Facilitar despedimentos para acabar com a estupidez dos recibos verdes e de outras manhas e para atrair a criação de empresas.

Isso é o principal, criar condições para as empresas, mesmo que tenhamos que sacrificar algo.

Isso é que o pessoal não compreende. Então as nossas empresas não conseguem sobreviver e não têm condições em Portugal, mas as empresas estrangeiras já têm?

E mais uma vez eu não estou a falar de empresas grandes, estou a falar dos restaurantes, cafés, indústria, hotelaria, agricultura, pesca, empresas dos mais variados sectores.

É preciso deixá-las crescer e multiplicarem-se.

E exigir resultados concretos à política e não deixar andar e deixar tudo na mesma porque são todos iguais.

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Não vejo em que é a facilidade de despedimento pode ajudar a economia e o País, mas talvez alguém me possa esclarecer.

Como é que as pessoas podem assumir compromissos como a compra de uma casa, se o seu emprego estiver sempre em risco? :unsure:

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A lógica do facilitismo no despedimento é que pode gerar mais trabalho pela simples razão de depois ser mais fácil terminar com esse trabalho caso seja necessário.

É positivo por um lado por essa razão, é negativo pelo lado que muito patrão se vai aproveitar disso para despedir e explorar à grande.

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A facilidade de despedimento prende-se por evitar as empresas de abrirem falência por não poderem pagar salários aos funcionários, por exemplo. E claro que teoricamente também ajudar a revitalizar os quadros de uma empresa e consequentemente melhor produzir.

Óbvio que isto faz mais sentido nas pequenas e médias empresas porque, como tu até deves saber, as empresas de maior dimensão já têm facilidade em despedir.

Quanto ao resto, não podem.. lol Mas a ideia também não é poder despedir sem mais nem menos (espero eu), tem que haver por base uma avaliação do funcionário e outras variáveis.

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A facilidade de despedimento prende-se por evitar as empresas de abrirem falência por não poderem pagar salários aos funcionários, por exemplo. E claro que teoricamente também ajudar a revitalizar os quadros de uma empresa e consequentemente melhor produzir.

Óbvio que isto faz mais sentido nas pequenas e médias empresas porque, como tu até deves saber, as empresas de maior dimensão já têm facilidade em despedir.

Quanto ao resto, não podem.. lol Mas a ideia também não é poder despedir sem mais nem menos (espero eu), tem que haver por base uma avaliação do funcionário e outras variáveis.

Se for nesses moldes, até concordo. Mas já sabemos que vai haver muitos patrões a aproveitarem-se disso...

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Claro que sim. Acredito muito que quando alterarem a legislação laboral imposta pelo FMI o desemprego cresça.

Alterações só daqui a 2/3 anos.

Mas eu também espero que não seja liberalização total.

14 Abril 2011

OS VERDADEIROS FACTOS DA CAMPANHA

Nos últimos dias, a "campanha" eleitoral tem sido constituida por um rol de "factos" que só servem para distrair os(as) portugueses(as) daquilo que realmente é essencial. E o que é essencial são os factos. E os factos são indesmentíveis. Não há argumentos que resistam aos arrasadores factos que este governos nos lega. E para quem não sabe, e como demonstro no meu novo livro, os factos que realmente interessam são os seguintes:

1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos

2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB

3) Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional)

4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nosso governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.

5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar.

6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses

7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos.

8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações

9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis

10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 240% do PIB

11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB

12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível

13) As dívidas das empresas são equivalente a 150% do PIB

14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado

15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos

16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE

17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos

18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB

19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa

20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia)

21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB

22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais.

22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses. O Estado tem ficado imune à austeridade

Retirado de um blog, óbvio que não sei se os dados estão correctos.

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Não vejo em que é a facilidade de despedimento pode ajudar a economia e o País, mas talvez alguém me possa esclarecer.

Como é que as pessoas podem assumir compromissos como a compra de uma casa, se o seu emprego estiver sempre em risco? :unsure:

1º há muitas empresas a falir porque têm trabalhadores a mais para a crise. A crise afecta muito a produção devido ao poder de compra, em vez de ter-se lucros tem-se prejuízos. Por isso é que houve montanhas de despedimentos em todo o mundo com a crise financeira mas acho que Portugal passou um bocado ao lado.

2º A lei laboral portuguesa protege os maus trabalhadores com indemenizações que não merecem. Se se é depedido com justa causa não se devia ter direito a indemnização. Era assim que a eficiência dos trabalhadores aumentava bastante. Para além de conseguir ter facilmente no curriculo um despedimento tornava-se mais dificil arranjar emprego e da próxima já sabia como se comportar no trabalho.

3º Na segurança social há muitos trabalhos completamente dispensaveis e o dinheiro é mal gerido. A SS hoje em dia é um peso em vez de uma ajuda.

Como as coisas são estes anos e tendo em conta como as qualificações dos portugueses, devia-se ser tão facil ser despedido como contratado, haver flexibilidade e eficiencia no mercado de trabalho mas existe o oposto.

E jokeman, até parece que somos os únicos com dificuldade em garantir um emprego para toda a vida. O resto do mundo está assim. Nós é que habituamos a ter coisas facilitadas. O estado a defender os portugueses com leis e as empresas más da fita evitam as leis para terem lucro.

O PS e PSD estiveram sempre a governar para agradar a população de forma a ter votos e conseguir mais tachos e a população lá foi e ainda há de ir neles... e por isso é que estamos onde estamos.

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Não vejo em que é a facilidade de despedimento pode ajudar a economia e o País, mas talvez alguém me possa esclarecer.

Como é que as pessoas podem assumir compromissos como a compra de uma casa, se o seu emprego estiver sempre em risco? :unsure:

1º há muitas empresas a falir porque têm trabalhadores a mais para a crise. A crise afecta muito a produção devido ao poder de compra, em vez de ter-se lucros tem-se prejuízos. Por isso é que houve montanhas de despedimentos em todo o mundo com a crise financeira mas acho que Portugal passou um bocado ao lado.

2º A lei laboral portuguesa protege os maus trabalhadores com indemenizações que não merecem. Se se é depedido com justa causa não se devia ter direito a indemnização. Era assim que a eficiência dos trabalhadores aumentava bastante. Para além de conseguir ter facilmente no curriculo um despedimento tornava-se mais dificil arranjar emprego e da próxima já sabia como se comportar no trabalho.

3º Na segurança social há muitos trabalhos completamente dispensaveis e o dinheiro é mal gerido. A SS hoje em dia é um peso em vez de uma ajuda.

Como as coisas são estes anos e tendo em conta como as qualificações dos portugueses, devia-se ser tão facil ser despedido como contratado, haver flexibilidade e eficiencia no mercado de trabalho mas existe o oposto.

E jokeman, até parece que somos os únicos com dificuldade em garantir um emprego para toda a vida. O resto do mundo está assim. Nós é que habituamos a ter coisas facilitadas. O estado a defender os portugueses com leis e as empresas más da fita evitam as leis para terem lucro.

O PS e PSD estiveram sempre a governar para agradar a população de forma a ter votos e conseguir mais tachos e a população lá foi e ainda há de ir neles... e por isso é que estamos onde estamos.

Isso dos "empregos toda a vida" é coisa que já não há. Mas gosto de saber que, se tiver um bom desempenho, a empresa não me vai mandar para a rua só porque sim. Se houver uma liberalização mal feita dos despedimentos, provavelmente é isso que vai acontecer... vamos ter sempre essa nuvem negra a pairar sobre as nossas cabeças.

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Não vejo em que é a facilidade de despedimento pode ajudar a economia e o País, mas talvez alguém me possa esclarecer.

Como é que as pessoas podem assumir compromissos como a compra de uma casa, se o seu emprego estiver sempre em risco? :unsure:

1º há muitas empresas a falir porque têm trabalhadores a mais para a crise. A crise afecta muito a produção devido ao poder de compra, em vez de ter-se lucros tem-se prejuízos. Por isso é que houve montanhas de despedimentos em todo o mundo com a crise financeira mas acho que Portugal passou um bocado ao lado.

2º A lei laboral portuguesa protege os maus trabalhadores com indemenizações que não merecem. Se se é depedido com justa causa não se devia ter direito a indemnização. Era assim que a eficiência dos trabalhadores aumentava bastante. Para além de conseguir ter facilmente no curriculo um despedimento tornava-se mais dificil arranjar emprego e da próxima já sabia como se comportar no trabalho.

3º Na segurança social há muitos trabalhos completamente dispensaveis e o dinheiro é mal gerido. A SS hoje em dia é um peso em vez de uma ajuda.

Como as coisas são estes anos e tendo em conta como as qualificações dos portugueses, devia-se ser tão facil ser despedido como contratado, haver flexibilidade e eficiencia no mercado de trabalho mas existe o oposto.

E jokeman, até parece que somos os únicos com dificuldade em garantir um emprego para toda a vida. O resto do mundo está assim. Nós é que habituamos a ter coisas facilitadas. O estado a defender os portugueses com leis e as empresas más da fita evitam as leis para terem lucro.

O PS e PSD estiveram sempre a governar para agradar a população de forma a ter votos e conseguir mais tachos e a população lá foi e ainda há de ir neles... e por isso é que estamos onde estamos.

Isso dos "empregos toda a vida" é coisa que já não há. Mas gosto de saber que, se tiver um bom desempenho, a empresa não me vai mandar para a rua só porque sim. Se houver uma liberalização mal feita dos despedimentos, provavelmente é isso que vai acontecer... vamos ter sempre essa nuvem negra a pairar sobre as nossas cabeças.

Para além do desempenho e um factor mais importante é se és realmente importante para a empresa. Se tens eficiência e/ou ocupas profissões importantes na empresa. Se não, não vale a pena estares lá, estás a ser um peso para a empresa e o melhor que tens a fazer é procurar um sitio onde sejas desejado. É que não só a empresa tem piores lucros como tu não vais ter os melhores salarios por seres um peso.

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FMI vai ficar 10 anos em Portugal

Portugal terá um prazo máximo de dez anos para pagar o pacote de ajuda financeira e durante três anos irá receber, pelo menos, duas visitas anuais das equipas do FMI para acompanhar a evolução das contas nacionais, segundo as regras dos fundos de auxílio do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia (UE) a que o país irá recorrer. O FMI dá ainda a opção de alargar a duração do plano de ajuda de três para quatro anos. O primeiro reembolso será feito em 2016.

O resgate português começou a ser desenhado esta semana, com a chegada a Lisboa das equipas da Comissão Europeia (CE), FMI e Banco Central Europeu (BCE), grupo conhecido como a troika. Nestes primeiros dias, fez-se apenas o levantamento das necessidades de financiamento da economia - do Estado à banca, passando pelas empresas públicas -, segundo adiantou fonte da CE ao SOL. Temas como a dimensão, duração ou contrapartidas só começam a ser discutidas a partir de segunda-feira, quando se iniciarem os encontros com o Governo e partidos políticos.

A ajuda a Portugal deverá oscilar entre 75 e 90 mil milhões de euros e será suportada pela UE (70%) e pelo FMI (30%), através do mesmo fundo que foi utilizado para a Irlanda, o Extended Fund Facitlity (EFF), destinado a Estados necessitados de reformas estruturais e sem acesso aos mercados financeiros.

Portugal deverá receber um programa de ajuda com um juro entre 4% e 4,5% e um prazo de pagamento de 7,5 anos, de acordo com as estimativas médias dos analistas contactados pelo SOL (BNP Paribas, Royal Bank of Scotland, XTB e IMF).

As condições acordadas não deverão diferenciar-se muito das impostas à Grécia ou à Irlanda, sendo muito pouco provável que Portugal receba um pacote mais ligeiro. Atenas paga um juro de 4,2% a 7,5 anos e Dublin de 5,8% a 7,5 anos. Os analistas frisam que só um intervalo entre 4% e 4,5% é sustentável para a economia portuguesa. «Um juro acima de 5% é mais um problema que uma solução», diz Filipe Garcia, da IMF.

Para aceder a melhores condições de auxílio, porém, a unidade política será factor-chave nas negociações. «Pela nossa experiência, quanto maior cooperação um país mostrar nas negociações, mais barato ficará o pacote de ajuda», refere ao SOL Thibault Mercier, economista responsável pelo países periféricos da Zona Euro do BNP Paribas. «Está tudo dependente da vontade e capacidade que os responsáveis portugueses demonstrarem para a implementação das medidas impostas pelo FMI e UE», diz.

Esta semana, Durão Barroso, apelou «ao maior sentido de responsabilidade» e à unidade dos partidos.

SOL

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Li hoje nas noticias de que o FMI vai estar por cá 10 anos. Vão ser 10 anos de medidas dolorosas. :(

Editado: É o que dá postar ao mesmo tempo que metem a notícia. Olha a notícia em cima.

Edited by Walt Sousa
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Sai um offtopic para a mesa do canto...

Na noticia acima do Sol que o Vasco postou, há algumas frases a bold no original da notícia que aqui foram colocadas igualmente a bold. Isso só pode ser feito manualmente ou há alguma forma de fazer copy-past e copiar igualmente os bold e itálicos que o texto possa ter?

:unsure:

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No máximo 10. Gostava de poder pensar que em menos de metade nos conseguimos livrar, ou que pelo menos há vontade para isso.

Sai um offtopic para a mesa do canto...

Na noticia acima do Sol que o Vasco postou, há algumas frases a bold no original da notícia que aqui foram colocadas igualmente a bold. Isso só pode ser feito manualmente ou há alguma forma de fazer copy-past e copiar igualmente os bold e itálicos que o texto possa ter?

:unsure:

Se tiveres rich text aqui no FNF ele guarda a formatação.

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Claro que sim. Acredito muito que quando alterarem a legislação laboral imposta pelo FMI o desemprego cresça.

Alterações só daqui a 2/3 anos.

Mas eu também espero que não seja liberalização total.

14 Abril 2011

OS VERDADEIROS FACTOS DA CAMPANHA

Nos últimos dias, a "campanha" eleitoral tem sido constituida por um rol de "factos" que só servem para distrair os(as) portugueses(as) daquilo que realmente é essencial. E o que é essencial são os factos. E os factos são indesmentíveis. Não há argumentos que resistam aos arrasadores factos que este governos nos lega. E para quem não sabe, e como demonstro no meu novo livro, os factos que realmente interessam são os seguintes:

1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos

2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB

3) Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional)

4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nosso governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.

5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar.

6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses

7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos.

8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações

9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis

10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 240% do PIB

11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB

12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível

13) As dívidas das empresas são equivalente a 150% do PIB

14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado

15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos

16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE

17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos

18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB

19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa

20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia)

21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB

22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais.

22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses. O Estado tem ficado imune à austeridade

Retirado de um blog, óbvio que não sei se os dados estão correctos.

Pouco fiável...

Desde logo, relativamente ao ponto 4, e digo isto porque conheço a situação de perto, a onda de construção e remodelação de escolas secundárias que por aí anda, na casa das centenas de escolas, é financiada pela UE em 85%. Logo aquilo de serem construídas "a crédito" é tanga.

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(...)

14 Abril 2011

OS VERDADEIROS FACTOS DA CAMPANHA

(...)

9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis

10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 240% do PIB

11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB

12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível

13) As dívidas das empresas são equivalente a 150% do PIB

14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado

(...)

17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos

(...)

Pouco fiável...

Desde logo, relativamente ao ponto 4, e digo isto porque conheço a situação de perto, a onda de construção e remodelação de escolas secundárias que por aí anda, na casa das centenas de escolas, é financiada pela UE em 85%. Logo aquilo de serem construídas "a crédito" é tanga.

AGORA SIM! Agora percebo donde veio grande parte da dívida Portuguesa! Basta ver por esses pontos que deixei no quote.

Como é possível ter tanta dívida externa das famílias e empresas!?? Alguém do exterior encheu o porquinho até ele não ter espaço no estômago!

Por mim o FMI pode cá ficar os anos que quiser... ou até tomar conta do governo... reestruturar Assembleia, Tribunais, Forças Armadas, acabar com Instituições e criar novas "redes" Hospitalares! Chegamos ao ponto em que o "essencial é sobreviver". Acabam-se os luxos e trata-se de corrigir os erros à força...

O português anda a ficar um tipo mesmo confuso! "Não tenho dinheiro, emprestas-me para comprar um chocolate?" Oh pá... não tens não comes doces! Comes um pão!

Resumidamente, racionalizar os gastos, é o que todos devemos fazer... e para a semana começo eu, a rectificar o contracto da NET que estes gajos andam uns chulos :-

Cumpz

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Miguel Portas 'apanhado" a viajar em primeira classe

Económico

15/04/11 16:20

O eurodeputado que queria pôr os colegas a viajar em económica foi apanhado em primeira classe. Miguel Portas desencadeou uma cruzada contra as viagens em primeira classe no Parlamento Europeu. No entanto, o eurodeputado do Bloco de Esquerda foi apanhado a descansar em primeira classe num voo da TAP, depois de ter exigido aos colegas que renunciassem a esse privilégio, diz o 'elconfidencial', que acompanha o artigo com uma foto que diz ser da autoria de um outro eurodeputado português. "Uma vingança política de manual", escreve.

Miguel Portas reagiu à publicação da fotografia ligando para o jornal espanhol e assegurando que a imagem poderia corresponder na realidade a uma viagem oficial que realizou em 2009 a Moçambique como observador eleitoral: "As delegações oficiais fora da Europa viajam em executiva. É uma regra que não discuto", assinalou.

No início do mês, Portas defendeu no Parlamento Europeu diversas medidas de austeridade, entre as quais, acabar com as viagens em primeira classe. A proposta acabou, no entanto, por ser rejeitada pela maioria dos membros do Parlamento Europeu.

SAPO

Sócrates deixa encargos de 9,5 mil milhões de euros

Uma factura de 9,5 mil milhões de euros para pagar durante os quatro anos de mandato do próximo Governo, entre 2011 e 2015. É um ?presente? que o primeiro-ministro José Sócrates deixa ao líder do PSD, Pedro Passos Coelho, caso este seja eleito primeiro-ministro nas legislativas de 5 de Junho, tal como apontam as sondagens. O montante (ver gráfico), suficiente para construir dois novos aeroportos em Alcochete, é a soma dos encargos com as rendas das parcerias público-privadas (PPP) que o Estado terá de assumir até 2015, de acordo com um relatório sobre as mesmas elaborado por uma instituição financeira, ao qual o SOL teve acesso.

Ou seja, mesmo que o próximo Governo não dê sequer ordens para se tapar um buraco numa estrada, terá de acarretar a responsabilidade por estes encargos, assumidos pelos últimos governos.

Passos Coelho pediu, esta semana, o valor dos encargos para o Estado com as PPP - que apelidou de «esqueletos no armário» - entre 2011 e 2014, numa carta enviada ao primeiro-ministro demissionário.

Mais de dois terços - 6,5 mil milhões de euros - deste valor dizem respeito às PPP rodoviárias. As sete vias SCUT, construídas durante o último Governo socialista de António Guterres, e as nove concessões rodoviárias lançadas desde que José Sócrates chegou ao poder, em 2005, são as culpadas pela dimensão dos encargos financeiros.

Apesar de ter batalhado nos últimos anos contra a construção destas nove vias, o PSD, se for para o Governo, terá a responsabilidade de angariar as receitas para pagar as obras, entre as quais está parte da tão badalada auto-estrada cor-de-rosa (uma nova auto-estrada entre o Porto e Lisboa).

Contudo, para suportar estes custos, o próximo Executivo contará apenas com cerca de 900 milhões de euros que irá angariar com as receitas das portagens nas SCUT, de acordo com as estimativas do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Para se obter esta verba, terão de ser introduzidas portagens nas quatro vias SCUT cuja taxação ficou suspensa. A decisão está nas mãos do próximo primeiro-ministro.

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Duarte Lima deve 3,5 milhões ao BPN

Domingos Duarte Lima deve ao BPN 700 mil contos (cerca de três milhões e meio de euros), relativos a um empréstimo que contraiu junto do banco a 5 de Abril de 2001. A quantia faz parte do ?buraco? da instituição financeira, sendo que, dois anos após a sua nacionalização, a administração ainda não accionou a dívida.O empréstimo concedido pelo BPN serviu para que o advogado e antigo líder parlamentar do PSD se tornasse, de forma camuflada, accionista da Sociedade Lusa de Negócios (SLN): cerca de 600 mil contos (três milhões de euros) foram usados para comprar a Emka, uma empresa offshore do grupo com registo nas Ilhas Virgens britânicas.

Com efeito, após o empréstimo, Duarte Lima transferiu 600 mil contos para o BPN Cayman para adquirir a Emka à SLN, passando assim a deter uma carteira de 1.360.010 acções da SLN SGPS. Os restantes 100 mil contos foram transferidos para a conta da Emka no BPN Cayman e seriam mais tarde levantados por Duarte Lima.

Uma offshore usada por Oliveira Costa

Recorde-se que, segundo o depoimento do inspector tributário Paulo Jorge Silva - da Direcção de Finanças de Braga, que liderou a investigação do caso BPN e que esta semana esteve a ser ouvido no julgamento deste processo - , a Emka começou por ser uma das sociedades offshore usadas por José Oliveira Costa, fundador do grupo SLN/BPN, para obter ganhos e assim poder ir, em Dezembro de 2000, a um dos maiores aumentos de capital do grupo, tornando-se no maior accionista, com 10% do património. Segundo o inspector, até Dezembro de 2000 Oliveira Costa tinha apenas 751 mil acções da SLN e no aumento de capital comprou 29 milhões de acções, a um euro cada.

Sem dispor de capital para um investimento destes, o ex-banqueiro utilizou uma engenharia financeira muito própria, para conseguir obter esses 29 milhões de euros. Começou por vender os activos que tinha em carteira à Emka (a 2,10 euros por acção, mais do dobro do preço a que as adquirira) e foi a outra sociedade, a Invesco, sacar a receita que esta obtivera com a venda de acções a particulares dois meses antes do aumento de capital.

Depois, utilizou a offshore Zemio que, com fundos do grupo, permitiu um ganho de mais de oito milhões de euros. Para obter o restante do capital de que necessitava, Oliveira Costa contraiu ainda um empréstimo no Fortis Bank de Lisboa, no valor de 12,5 milhões de euros - empréstimo este que entrou no seu vencimento através de dinheiros desviados do Banco Insular (de Cabo Verde, que mais não era do que uma extensão do BPN não declarada junto das autoridades deste país).

Todas estas operações contribuíram para o buraco financeiro de dois mil milhões de euros do BPN.

Obras de arte e acções como garantia

Quando em Abril do ano seguinte, Duarte Lima comprou a Emka, com a maior parte do empréstimo concedido pelo BPN, esta sociedade já era senhora de 1.360.010 acções da SLN SGPS. Ou seja, na prática, estas acções acabaram por ser vendidas a Duarte Lima por 2,20 euros, o mesmo valor que pagaram novos accionistas que entraram no aumento de capital de Dezembro de 2000 - como Dias Loureiro e José Roquette.

O SOL apurou ainda que, quando fez o empréstimo junto do BPN, Duarte Lima deu como garantia bancária obras de arte. Actualmente, porém, no seu dossiê de crédito os elementos são contraditórios, pois também é referido que como garantia entram as próprias acções da SLN detidas pela Emka.

Fonte próxima da administração do BPN confirmou ao SOL que «os três milhões e meio de euros ainda se encontram em dívida»: «Estranhamente, ainda nada foi feito para accionar o pagamento desta quantia, que faz parte do buraco financeiro que todos nós estamos a pagar».

O SOL procurou obter uma declaração de Duarte Lima em relação a estes factos, mas não conseguiu obter resposta, apesar das várias mensagens deixadas no seu telemóvel.

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Edited by vasco gonçalves
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