Jump to content

Sudoeste Tmn 2011


X-static
 Share

Recommended Posts

Acho que o vão fazer, pelo menos o dude que tá a conduzir a emissão disse que ficavam lá até às tantas hoje. E já esteve a encher chouriços com a Gold Digger :-..

Link to comment
Share on other sites

Estou a ouvir concerto inteirinho "das" Scissor Sisters e está a ser um senhor concerto, mas também não seria de esperar outra coisa de quem passou o espectáculo a falar de cock e paneleirices.

Link to comment
Share on other sites

A arte total de Kanye West passou pelo Sudoeste

Nunca se tinha visto nada assim na história dos festivais de música em Portugal. Em duas noites consecutivas, a música negra urbana com origem nos Estados Unidos, a dominar por completo os acontecimentos. Na noite de quinta através de Janelle Monáe e Snoop Dogg. Sexta-feira com Kanye West.

Durante muitos anos, em Portugal, existia uma relação infantilizada com o hip-hop, quase sempre encarada no espaço público como a cultura dos excluídos, como lugar de resistência ou de afirmação de identidade. Na noite de sexta, olhava-se em redor para as 45 mil pessoas presentes no recinto do Sudoeste e percebia-se com facilidade que esse discurso só faz sentido para quem anda muito distraído.

Para Kanye West o hip-hop é apenas o ponto de partida para configurar a sua arte total, feita das mais diversas referências – no Sudoeste, por exemplo, tivemos a antiguidade clássica representada num painel gigante, a memória da música pop nas suas mais diversas facetas (com ecos que vão de Shirley Bassey aos Daft Punk) ou a dança clássica, através de um vistoso corpo de vinte bailarinas.

Num mundo em crise que faz por acreditar nos valores da moderação, ele é incapaz de pensar pequeno. O seu último álbum, “My Beautiful Dark Twisted Fantasy” (2010) é isso: um objecto conceptual algo barroco que poderia resultar em irrelevância, mas que acaba por ser um gesto de ousadia.

Muitas vezes essa sua visão é confundida com arrogância. Ele responde que vivemos num mundo hipócrita que passa o tempo a fomentar a competição, o alcançar de metas grandiosas, mas que depois não está preparado para aceitar alguém que diz simplesmente: ‘eu acho que sou grandioso!’

Essa sua forma de estar está presente em todos os momentos. Na sexta foi tudo em grande. O atraso no arranque – cerca de uma hora – com duas entradas em falso; A vertente cénica, com raios lazer, fogo-de-artifício, o corpo de bailarinas e jogos de fumos; o início surpreendente com West a surgir num púlpito elevatório nas costas dos espectadores das primeiras filas, ao som de “Dark Fantasy”; a duração do concerto, dividido em três actos: foram mais de duas horas, o que atendendo à hora tardia se revelou demais.

Poder-se-ia pensar que ele se protege atrás de todo esse aparato, como outros fazem. Nem por sombras. Porque o espectáculo é ele. Muitas das vezes está praticamente só em palco, debitando palavras com grande convicção. Às tantas a meio do concerto, percebeu-se que não estava totalmente satisfeito com o desenrolar dos acontecimentos e pela reacção mais fria do público a alguns temas e fez por mudar o rumo da noite, com uma atitude mais vigorosa, como quem ainda precisa de mostrar ao mundo que o mundo é dele.

E a voz impôs-se

A primeira metade do concerto foi um vendaval de boa música, magistral sinfonia de elementos das mais diversas famílias orquestrados de forma singular, apresentada quase sem interrupções, com a voz de Kanye West – muitas das vezes processada digitalmente – a impor-se de forma nítida.

Há canções de todos os álbuns, “Power”, “Jesus walks”, “Can’t tell me nothing”, “Hell of a life” ou “Heartless”, com as maiores celebrações guardadas para temas que toda a gente conhece como “Touch the sky”, “Gold digger”, “All of the lights” ou “Stronger”. O último acto começa ao som de “Chariots of fire” de Vangelis, com um gigantesco lençol branco manipulado pelas bailarinas a criarem um efeito ondulante de grande efeito imagético. O público, cansado, já não reage com a mesma veemência, mas West ainda tem coisas a mostrar, como “Runaway”, num diálogo para voz e dança clássica, ou o derradeiro “Hey mama”, sublinhando que o concerto, segundo o próprio, era dedicado à mãe, já falecida.

Na segunda apresentação em Portugal – a primeira foi em 2006, em Oeiras, para 3 mil pessoas – o americano voltou a mostrar porque é que é um dos artistas mais vitais do nosso tempo, com um espectáculo de arte total que fez recordar a passagem da islandesa Bjork pelo Sudoeste em 2008. Ao longo do concerto quase não se dirigiu directamente ao público. Não precisa. A sua música e atitude falam por si.

Face ao concerto de West tudo o resto do que se passou no segundo dia do festival ficou muito aquém. Os Underworld acabaram por ser prejudicados pela hora tardia a que o concerto de West acabou, apesar de tudo mantendo parte do público interessado pela sua electrónica dançante muito anos 90. Antes já o reggae requentado de Patrice tinha tido uma boa recepção, sabe-se lá porquê. O excelente Marcelo Camelo actuou para meia dúzia de pessoas, enquanto os Deolinda e os belgas dEUS, estes num dos palcos secundários, fizeram pela vida, ou seja, conseguiram criar muitos momentos de empatia com a assistência.

in Público

Consta que foi um grande concerto, awesome thumbsup.gif

Já agora, alguém viu Valete hoje? Queria tanto ter visto, mas com o Benfica esqueci-me totalmente.

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

Estava para ir ao SW'11 só mesmo por causa do Kanye West.. Era certinho que ia ser grande concerto e um ainda melhor espectáculo.

O Kanye é dos sabe dar os melhores shows.

É uma pena que nunca saiam DVDs ou algo do género destes festivais :( Quem me dera poder rever o concerto dos Chemical Brothers em 2008.

Link to comment
Share on other sites

Há hora do concerto tava a ver alguns comentários no facebook e não eram muito favoráveis, mas depois no outro dia em todos os sites disseram que foi grande concerto.

Btw, para que quiser ver tá lá o Filipe Pinto agora. :-..

Interpol e The National vai ser transmitido o concerto completo.

Link to comment
Share on other sites

Há hora do concerto tava a ver alguns comentários no facebook e não eram muito favoráveis, mas depois no outro dia em todos os sites disseram que foi grande concerto.

Btw, para que quiser ver tá lá o Filipe Pinto agora. 14.gif

Interpol e The National vai ser transmitido o concerto completo.

Nice.

Link to comment
Share on other sites

Há hora do concerto tava a ver alguns comentários no facebook e não eram muito favoráveis, mas depois no outro dia em todos os sites disseram que foi grande concerto.

Btw, para que quiser ver tá lá o Filipe Pinto agora. 14.gif

Interpol e The National vai ser transmitido o concerto completo.

E SHM, sabes?

Link to comment
Share on other sites

Ainda não disseram.

Mas tá isto no fb do Sudoeste, já agora.

Depois de marcar em alta a abertura da 15ª edição do SWtmn, infelizmente Axwell dos Swedish House Mafia não poderá atuar esta noite por estar doente com uma amigdalite.

Vamos desejar-lhe as melhoras e fazer em conjunto com Sebastian Ingrosso e Steve Angello a grande festa de despedida dos 15 anos de SWtmn.

Link to comment
Share on other sites

Swedish House Mafia salvam último dia de concertos mornos

Pouca energia no dia em que o indie rock norte-americano não conseguiu aquecer nem o palco principal, nem os forasteiros na Zambujeira do Mar. Valeu a banda sueca que incendiou a Herdade da Casa Branca. E assim terminou a 15ª edição do festival alentejano.

Com as suas sonoridades house, o coletivo de DJ´s suecos transformou uma noite fria num discoteca a céu aberto com remixes de Cold Play, Red Hot Chilli Peppers e R.E.M. O espetáculo dos Swedish House Mafia contrariou a tendência de concertos mais intimistas que marcaram a noite de domingo.

Colado ao palco, o vocalista Matt Berninger, dos The National, gritou a letra de "Secret Meeting", uma das poucas músicas que trouxe luz e espetáculo ao recinto da Herdade da Casa Branca.

O grupo norte-americano iniciou as hostilidades com "Start a War", mas ao contrário da maioria da assistência, que esteve num vaivém o concerto todo, os fãs foram fiéis à banda de culto. Nas filas da frente, agarrados às grades, e deslumbrados, cantavam palavra por palavra, sem falhas, as letras das músicas, até ao último segundo.

"Blood Buzz Ohio" trouxe um pouco mais de calor, mas não o suficiente para aquecer um recinto que parecia grande demais e ainda com muitos espaços por preencher.

Portugal, que é nas palavras do vocalista um dos "locais favoritos" destes norte-americanos, ouviu ainda "Afraid of Everyone", "Available" e repetiu o estridente "My mind's not right" de "Abel".

Entre explosões de tinta nos dois ecrãs que ladeavam o palco e luzes cintilantes, não muitas, que mudavam de cor de música para música, a banda formada em Ohio despediu-se com "About today".

No mesmo registo, os nova-iorquinos Interpol trouxeram sons do indie rock e post-punk americano e abriram o concerto com "Success". Entre holofotes ora azuis, ora vermelhos e algum fumo, Paul Banks, agarrado a uma guitarra que não descansou, foi sacudindo o público com hits do álbum da banda com o mesmo nome.

As melodias harmoniosas - que até podiam durar para sempre - embalavam a assistência que não parecia tão entusiasmada como nos dias anteriores, mas que respondia com um balancear de pernas às letras de músicas como "Hands away", "Barricade" e "C'mere".

O braço mecanizado de Paul Banks tocou "Evil" e ainda iluminou o público com "Lights" e "The Heinrich Maneuver", dois temas gravados na boca dos presentes.

O espetáculo não encantou, até porque o vocalista nao foi mais longe do que um "obrigado" e "vocês foram fantásticos", já no fim.

Quase com uma assistência tão grande, Filipe Pinto, ídolo de Portugal em 2009, abriu o último dia de concertos no palco principal da Herdade da Casa Branca. "Use somebody", dos Kings of Leon, foi o primeiro tema escolhido pelo cantor português que continua a alimentar sonhos entre os mais jovens. Seguiram-se singles originais, como "Carne Crua", "Projeto de Despedida" e "Resto de nada", tudo num registo humilde, bem idêntico à prestação do nortenho no programa de televisão.

Pediu desculpa aos festivaleiros pela demora entre cada música, mas para ele tudo aquilo era "uma novidade". Não perdeu a ocasião e tocou a música que o catapultou para os palcos nacionais: "Better man" dos Pearl Jam fez-se ouvir bem alto e com um "ai que fixe" no fim. "Ouvi dizer", dos Ornatos Violeta fechou o espetáculo bastante aplaudido.

SAPO

Meterem Interpol e The National neste festival não lembra ao diabo, mas quem é que teve esta ideia peregrina? :facepalm:

A mim seriam as únicas bandas que me interessariam ver mas meter no meio dum festival quase 100% mais electrónico e repeiro The National e Interpol?!?!?

Claro que ninguém gostou!

Link to comment
Share on other sites

David Guetta foi rei no sabado! até debaixo de chuvaclap.gif

Po ano se puder tou la os dias todos a acamparheadphonedance.gif

PS: Estive 45min à procura do carro no estacionamento com a chave no ar....mas não era o único, até malta com laternas havia14.gif

Link to comment
Share on other sites

Houve alguns erros de casting e outros de logística nos horários dos concertos, mas hoje em dia já não é erro misturar eletrónica com Nationals e Interpois. Culpem o público e não o cartaz.

Link to comment
Share on other sites

Create an account or sign in to comment

You need to be a member in order to leave a comment

Create an account

Sign up for a new account in our community. It's easy!

Register a new account

Sign in

Already have an account? Sign in here.

Sign In Now
 Share

  • Recently Browsing   0 members

    • No registered users viewing this page.
×
×
  • Create New...

Important Information

We have placed cookies on your device to help make this website better. You can adjust your cookie settings, otherwise we'll assume you're okay to continue.