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Alunos Portugueses São Incapazes De Explicar Ideias Simples


JLDR
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Alunos portugueses são incapazes de explicar ideias simples

Os alunos portugueses são incapazes de estruturar um texto ou de explicar um raciocínio básico, revela um estudo do Ministério da Educação realizado em 1700 escolas.

As conclusões são do Relatório 2010 do Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) e traçam um quadro preocupante quanto às capacidades dos estudantes entre os 8.º e 12.º anos para expressarem por escrito ideias ou conhecimentos adquiridos nas aulas.

A equipa do GAVE avaliou o conhecimento de alunos de 500 escolas secundárias e em 1200 do 3.º Ciclo, nas disciplinas de Matemática, Língua Portuguesa, Matemática A, Física, Química A, Biologia e Geologia.

"Não é um dado novo, nem sequer é um dado exclusivamente nacional. Tem de ser pensado um trabalho de fundo ao nível da superação das dificuldades", disse Hélder Diniz de Sousa, director do GAVE, em declarações à Lusa.

"Mais do que aprender e ser capaz de reproduzir conhecimentos que gera resultados no imediato, é muito importante perceber quais as aprendizagens que ficam por se fazer", acrescentou o responsável que defende uma mudança de atitude por parte das famílias.

Fonte

Eu diria mais: Há alunos no ensino superior que também não conseguem tal proeza. <_<

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Se calhar o ensino ganhava mais se as aulas de Lingua Portuguesa fossem só composições e gramática em vez de analise a livros que so meia duzia em 30 lê.

Pelo menos quando andava no secundario, quase ninguem lia esses livros e dava para safar sempre a ler uns resumos quaisquer

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Lembro-me de que um homem no documentário Sicko disse:

Há duas formas de controlar as pessoas.

Primeiro, assustando-as; segundo, desmoralizando-as. Uma nação culta, saudável e confiante é mais difícil de governar.

E certas pessoas acham melhor não ter pessoas cultas, saudáveis e confiantes porque lhes escapariam ao controle.

Na minha opinião é que acho que andam a "emburrecer" as pessoas. Todos sabemos que a Educação é o pilar de uma nação, sem isso não há evolução. Cada vez mais acredito que por detrás de todo este facilitismo há algo de sinistro...

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Temos uma geração dependente dos Morangos com Açúcar e a próxima do belo Acordo Ortográfico...

No entanto toda a gente sabe que o Dragon Ball é que nos ensinava!

Lembro-me de que um homem no documentário Sicko disse:

Há duas formas de controlar as pessoas.

Primeiro, assustando-as; segundo, desmoralizando-as. Uma nação culta, saudável e confiante é mais difícil de governar.

E certas pessoas acham melhor não ter pessoas cultas, saudáveis e confiantes porque lhes escapariam ao controle.

Na minha opinião é que acho que andam a "emburrecer" as pessoas. Todos sabemos que a Educação é o pilar de uma nação, sem isso não há evolução. Cada vez mais acredito que por detrás de todo este facilitismo há algo de sinistro...

Há sim, fascismo.

Faz uma comparação dos últimos tempos e da época de 1940-ish. Semelhanças? ^^

Edited by Lancer
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O ensino de português é parvo. Já viram a quantidade de regras gramaticais e verbos que temos que aprender? Pior que nós, só mesmo os alemães.

Depois em vez de simplificar, ainda complicam com adições de novas regras. A gramática já é diferente de quando eu aprendia.

O acordo ortográfico embora não concorde com ele, vai simplificar algumas regras.

E os ingleses aprendem 3 tempos verbais e nós aprendemos quantos? Uns 9 ou 10

Edited by Kopien
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Desculpa lá mas o teu comentário é completamente idiota. Se tu não utilizas mais do que 3 tempos verbais no teu dia então é porque não tens um discurso minimamente articulado e consistente.

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Desculpa lá mas o teu comentário é completamente idiota. Se tu não utilizas mais do que 3 tempos verbais no teu dia então é porque não tens um discurso minimamente articulado e consistente.

Onde é que eu escrevi isso?

Afinal o estudo do GAVE está certo. Os alunos portugueses não conseguem analisar um texto :P :-.. :-..

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Desculpa lá mas o teu comentário é completamente idiota. Se tu não utilizas mais do que 3 tempos verbais no teu dia então é porque não tens um discurso minimamente articulado e consistente.

Onde é que eu escrevi isso?

Afinal o estudo do GAVE está certo. Os alunos portugueses não conseguem analisar um texto :P :-.. :-..

Se dizes que aprendemos tempos verbais a mais, provavelmente é porque não vês utilidade na maior parte deles, logo o que eu disse continua a fazer sentido. Para além de que esta é uma questão linguística e não tem absolutamente nada a ver com o ensino do português nas escolas.

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Onde está a culpa, não sei. Mas que isso é verdade, é.

@Kopien, de facto não disseste isso directamente, mas insinuaste-o. Criticas o ensino português por ser complicado especialmente no que toca às "regras gramaticais e verbos" e, no entanto, admites que são necessários para se falar correctamente no dia-a-dia. Algo falhou aí.

A não ser que aches correcto só se usar o Presente (do Indicativo), Pretéritos, e Futuro para simplificar o diálogo. :P

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Esqueci-me de referir o seguinte:

[_camurso MODE ON]

Também há professores em todos os níveis de ensino que não se sabem explicar.

[_camurso MODE OFF]

:rezingao:

Claro! E 90% desses professores têm a minha idade ou menos...

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Sim. Foram formados na universidade das bebedeiras, das "latadas" e dos copianços.

O problema agora é outro: temos professores jovens que são incompetentes nas áreas académicas, mas dominam as novas tecnologias. Ao invés disso, temos professores de mais idade, que têm a lição toda estudada a nível académico, mas que são uma autêntica nódoa ao nível das novas tecnologias.

Existe muito pouco o meio termo.

Contudo tenho que sublinhar que em muitos casos os programas disciplinares são um autêntico atrofio. A maioria das matérias são inúteis e não despertam nos alunos o interesse pelo estudo. Refiro-me em especial ao ensino secundário e universitário.

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Onde está a culpa, não sei. Mas que isso é verdade, é.

@Kopien, de facto não disseste isso directamente, mas insinuaste-o. Criticas o ensino português por ser complicado especialmente no que toca às "regras gramaticais e verbos" e, no entanto, admites que são necessários para se falar correctamente no dia-a-dia. Algo falhou aí.

A não ser que aches correcto só se usar o Presente (do Indicativo), Pretéritos, e Futuro para simplificar o diálogo. :P

Eu não insinuei nada, vocês é que tiraram conclusões.

Coitados dos americanos e ingleses, como só têm 3 verbos não têm a nossa grande capacidade de comunicar.

Basta ver as entrevistas das televisões americanas e inglesas contra as portuguesas para ver que mesmo aqueles americanos com ar de estúpido conseguem articular um discurso sem grandes dificuldades.

Já os portugueses usam sempre as mesmas palavras, parecem um papagaio.

Eu não quero tirar verbos, eu quero é que simplifiquem a língua para incluir mais conteúdo na comunicação escrita ou falada e menos preposições e acentos.

Para os putos aprenderem a articular frases e passar ideias que é o objectivo, ao invés de aprenderem mil e uma regras gramaticais com mil e uma excepções que só servem para confundir.

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Será falta de inteligência ou fraquíssimos educadores (pais e profs)?!

Há de tudo um pouco, mas pela experiência que tenho como educador posso afirmar com objectividade que existem poucas matérias na escola actual que despertem interesse nos miúdos.

Um exemplo em concreto: Fala-se da Educação Sexual nas escolas. O que se começa por abordar com os miúdos são as questões relacionadas com os afectos. Eles ficam a olhar para aquilo com ar de espanto, porque quando navegam na net a definição de "sexo" que conhecem é a parte da pornografia. Ou já para não falar das novelas onde a questão dos afectos é tratada com o "hoje um(a) namorado(a), amanhã outro(a)" permanente.

A sociedade portuguesa actual não estimula o sucesso pela via da inteligência, mas sim do "chicoespertismo".

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Não andavam a passar os alunos, com negativas a quase todas as disciplinas? ou ajudavam, lembro-me de ouvir/ler algo do genero >_<

Tenho alunos que mal sabem ler e escrever no 6.º ano de escolaridade.

Já o referi anteriormente noutros tópicos sobre o assunto: antigamente tínhamos alunos bons, médios e burros. Actualmente temos alunos bons, médios e alunos com necessidades educativas especiais (excluindo o caso dos deficientes reais) Para os alunos com baixos índices de aprendizagem (independentemente dos motivos que estão na origem desses índices), o "sistema" criou algumas figuras legais que permitem, por exemplo, que um aluno desses tenha um Plano de Recuperação que na prática os "empurra" para uma passagem de ano baseada na redução ao mínimo dos objectivos a alcançar. Resumindo: um aluno que não se aplique, que não estude, que não queira trabalhar nada na escola, tem direito a um plano especial delineado no final do 1.º Período que "obriga" os professores a reduzirem ao máximo o grau de exigência para que eles consigam passar de ano.

Outro aspecto que seria importante escalpelizar de forma aprofundada é a realidade do ensino do 1.º ciclo em Portugal. Até há poucos anos atrás o 1.º ciclo (escola primária) estava completamente ao abandono. Os professores praticamente faziam tudo o que lhes apetecia e os alunos eram reflexo disso. Professores mais empenhados conseguiram preparar os seus alunos para serem alunos de sucesso independentemente da sua proveniência ou estrato social. Professores mais calões e incompetentes acabaram por estragar de forma decisiva o futuro dos seus alunos porque não lhes transmitiram os pré-requisitos essenciais para as aprendizagens dos anos seguintes.

Actualmente com o modelo das escolas agrupadas, já começam a aparecer as reuniões de ciclo onde os professores se reúnem periodicamente para concertar estratégias, mas ainda se vê muito individualismo bacoco.

O 1.º ciclo é um pilar fundamental no percurso escolar das crianças. Os hábitos que aí se adquirem (ou não) têm reflexos para o resto da vida escolar.

No ano lectivo transacto fiz parte do órgão de gestão do agrupamento de escolas onde lecciono. Isto foi o que pude constatar pela prática diária.

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Não andavam a passar os alunos, com negativas a quase todas as disciplinas? ou ajudavam, lembro-me de ouvir/ler algo do genero >_<

Tenho alunos que mal sabem ler e escrever no 6.º ano de escolaridade.

Já o referi anteriormente noutros tópicos sobre o assunto: antigamente tínhamos alunos bons, médios e burros. Actualmente temos alunos bons, médios e alunos com necessidades educativas especiais (excluindo o caso dos deficientes reais) Para os alunos com baixos índices de aprendizagem (independentemente dos motivos que estão na origem desses índices), o "sistema" criou algumas figuras legais que permitem, por exemplo, que um aluno desses tenha um Plano de Recuperação que na prática os "empurra" para uma passagem de ano baseada na redução ao mínimo dos objectivos a alcançar. Resumindo: um aluno que não se aplique, que não estude, que não queira trabalhar nada na escola, tem direito a um plano especial delineado no final do 1.º Período que "obriga" os professores a reduzirem ao máximo o grau de exigência para que eles consigam passar de ano.

Outro aspecto que seria importante escalpelizar de forma aprofundada é a realidade do ensino do 1.º ciclo em Portugal. Até há poucos anos atrás o 1.º ciclo (escola primária) estava completamente ao abandono. Os professores praticamente faziam tudo o que lhes apetecia e os alunos eram reflexo disso. Professores mais empenhados conseguiram preparar os seus alunos para serem alunos de sucesso independentemente da sua proveniência ou estrato social. Professores mais calões e incompetentes acabaram por estragar de forma decisiva o futuro dos seus alunos porque não lhes transmitiram os pré-requisitos essenciais para as aprendizagens dos anos seguintes.

Actualmente com o modelo das escolas agrupadas, já começam a aparecer as reuniões de ciclo onde os professores se reúnem periodicamente para concertar estratégias, mas ainda se vê muito individualismo bacoco.

O 1.º ciclo é um pilar fundamental no percurso escolar das crianças. Os hábitos que aí se adquirem (ou não) têm reflexos para o resto da vida escolar.

No ano lectivo transacto fiz parte do órgão de gestão do agrupamento de escolas onde lecciono. Isto foi o que pude constatar pela prática diária.

Se não me engano no 1ºciclo se o aluno X tem um plano de recuperação, o professor tem o poder de chumbar ou não o aluno.

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