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Bruxelas Sugere Irc Ou Iva Europeus


jr_cardoso
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A Comissão Europeia deu hoje o tiro de partida para uma das negociações que se avizinham mais complexas: a reforma do Orçamento comunitário para o pós-2013.

Para além de querer repensar onde e como se gasta o dinheiro comunitário, que hoje se reparte fundamentalmente entre a Política Agrícola Comum e a Política Regional (fundos estruturais), Bruxelas quer avançar com uma reforma profunda no método de cálculo das contribuições nacionais para os cofres comunitários.

Uma das sugestões mais controversas, passa por eliminar a parte da contribuição nacional que é calculada em função do IVA arrecadado em cada país e substituí-la por uma - ou várias - novas taxas, cujas receitas seriam directamente afectas aos Orçamentos comunitários.

Sublinhando que se está no início de um debate que só será formalmente lançado em meados do próximo ano, o Executivo comunitário lançou hoje uma comunicação em que elenca seis candidatos possíveis a desempenhar essa função de financiadores das actividades da União Europeia.

Poderia, assim, reverter directamente para o Orçamento comunitário “parte da taxa sobre transacções ou actividades financeiras ou da receita dos leilões das licenças de emissão de CO2”.

Outras alternativas passam, no entanto, pela criação de verdadeiras taxas europeias, que seriam integral ou parcialmente consagradas aos cofres comunitários, com a Comissão a sugerir uma taxa europeia sobre o transporte aéreo, uma taxa separada e ‘europeia’ de IVA ou de IRC (sobre os lucros das empresas), ou ainda afectar à Europa uma parte de um imposto europeu sobre energia.

A ideia de criar uma taxa ou imposto europeus, concedendo à União Europeia o poder de arrecadar receitas próprias, promete esbarrar na oposição da Alemanha e de muitos outros países que, ainda que simpatizando com a ideia, temem que esta seja difícil de "vender" junto das respectivas opiniões públicas. Bruxelas tem, no entanto, garantido que qualquer recurso europeu não aumentará a contribuição nacional que hoje é paga pelos contribuintes, mas de forma indirecta.

Espero bem que vá avante, mesmo sem saber de antemão os valores, mas isto é o princípio daquilo que já foi falado por várias pessoas, o inicio dos Estados Unidos da Europa, o que no nosso caso, só beneficiaria de sobremaneira.

B)

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Assim à partida acho uma boa ideia, desde que cada país pagasse em função do seu nível de riqueza Portugal só iria ser beneficiado com isso, acabava-se com a palermice de em muitas coisas termos dos impostos mais altos da UE.

É tal como diz o Cardoso um passo no sentido duns Estados Unidos da Europa, o que de maneira geral poderá ser benefico para nós, desde claro que os nossos politicos não lixem tudo e nos deixem ficar entre os estados mais pobres desses EUE.

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É uma medida interessante.

Mas se assim for, e se a União Europeia nada fizer em contrario, o Estado Português vai continuar a criar impostos fantoche para compensar diferenças tal como fez quando foi extinto o imposto automóvel

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a ideia a gira mas ja se sabe como vai ser no nosso país ser realmente implementarem isso:

IVA europeu 20%

IVA nacional ou outro imposto qualquer inventado +x% ao IVA europeu

e se realmente o IVA passa a ser europeu, o dinheiro dos impostos vai para onde?

Edited by Lancer
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Espero bem que vá avante, mesmo sem saber de antemão os valores, mas isto é o princípio daquilo que já foi falado por várias pessoas, o inicio dos Estados Unidos da Europa, o que no nosso caso, só beneficiaria de sobremaneira.

B)

Era bonito, mas são demasiadas diferenças para a coisa acabar por resultar tão bem como aconteceu nesse país.

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  • 3 months later...

Ora vamos lá pegar no tema de novo...

Merkel tem planos para governo económico na zona euro

A chanceler Angela Merkel tem planos "cada vez mais concretos para a formação de um governo económico na Zona Euro, e quer propor aos países da moeda única um pacto de competitividade, noticia hoje a edição online do semanário Der Spiegel.

O acordo deve incluir compromissos concretos para reforçar a competitividade mais ambiciosos e vinculativos do que até agora se fez na União Europeia, afirma-se num documento do governo a que a publicação alemã diz ter tido acesso.

Para dissipar a desconfiança dos mercados no euro, prevê-se uma estreita articulação das políticas financeira, económica e social nos estados membros, associada a objectivos concretos, segundo a mesma fonte.

O grupo de altos funcionários que está a trabalhar no projecto propõe ainda que haja indicadores para que os custos salariais nos países membros não se afastem, as caixas de pensões de reformas tenham a estabilidade garantida a longo prazo e haja investimentos suficientes em projectos com futuro.

Um programa imediato prevê a adopção de medidas a implementar a nível nacional nos primeiros 12 meses, entre as quais a equiparação da idade da reforma ao desenvolvimento demográfico.

Além disso, os países do euro devem introduzir um “travão à dívida”, com base no modelo alemão, que limita o novo endividamento anual a 0,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

Em artigo publicado esta semana no matutino Frankfurter Allgemeine, o ministro das finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, defendeu que se definam rapidamente os contornos de um governo económico na zona, euro, propondo também que este seja aberto à participação voluntária dos restantes países membros da União Europeia.

Na opinião de Schaeuble, será “difícil fazer grandes progressos institucionais” na União Europeia, e por isso “é necessário reforçar a cooperação intergovernamental, para uma melhor coordenação das políticas económicas, financeiras e sociais“ entre os 27.

Além disso, “Como ninguém quer um super-Estado europeu que assuma todas as competências dos Estados nacionais clássicos, deve manter-se o princípio da construção europeia, e dividir as competências a nível nacional e europeu de forma inteligente, para legitimar democraticamente todas as decisões”, sugeriu ainda o político democrata-cristão.

Eu continuo a achar que se está a dar passos largos para num futuro haver é os EUE... que não demore muito sff.

B)

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É preciso estagnar a dívida publica para acalmar os mercados e nada como apresentar proposta de união e alteração ao funcionamento da economia do Euro, isso só vem fortalecer e, caso se consiga fazer nos próximos tempos evitando o risco de contagio, poderá ser um enorme passo para toda a Europa.

B)

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Eu continuo a achar que se está a dar passos largos para num futuro haver é os EUE... que não demore muito sff.

B)

credo... estás com tanta pressa de começar a falar alemão ou francês como primeira lingua?

Até Espanha tem 3 línguas diferentes, e achas que que cada Estado da EUE não iria ter a sua própria língua?

Repara nos EUA, cada estado ate as suas próprias leis tem. Por acaso falam todos a mesma língua, mas poderia não ser assim, nem sequer era obrigatória.

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Em termos de linguas cada país teria a sua lingua como sempre e depois uma lingua obrigatoria que seria o ingles, por factores economico-sociais.

Ensinar o inglês às pessoas mais antigas ia ser giro...

Não é por acaso que se dá mais atenção à educação nos primeiros anos de vida... Se começasses hoje isto daqui a 50 anos estava muito bom... há medidas que não é ao estilo do nosso actual governo português se fazem (por ex leis que 1 ou 2 semanas após serem aprovadas são postas à pratica e precisa-se de tempo para preparar para elas). Lingua Obrigatoria estava a referir-me em linguas obrigatorias e opcionais do ensino basico e secundario.

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