Jump to content

Incêndios em Portugal


fisherman
 Share

Recommended Posts

Só a Ministra ir de vela não chega, porque o atrofio está nas chefias da Proteção Civil.

Para mim, cada vez fica mais claro... é correr com todos!

----

 

já agora...
 

Ainda bem que está tudo bem com ele ( @JLDR ) e com a família! :y:

 

Edited by cyberurbis
  • Like 4
Link to comment
Share on other sites

26 minutes ago, Jokeman said:

É muito triste.

Estou todo fdd da garganta por causa da puta do fumo. :(
De minha casa costumo ver o castelo de Leiria e ainda consigo ver, lá bem ao fundo, os Marrazes. Hoje nem o castelo se via. Fumo por todos os lados. Aqui ao pé ainda houve 2 ou 3 focos de incêndio, mas foram todos controlados.

Todos os anos há calor. Todos os anos há coisas secas. Todos os anos há incêndios. Mas assim? Ao mesmo tempo? Isto tem mão criminosa e se calhar não se perdia nada em começar a cortar essas mãos. Em alguns casos, até a cabeça...
Isto é uma puta duma pouca vergonha. Agora vai-se andar a chorar aos 50 mortos de cada vez, para daí a alguns meses ser a mesma merda? Tanto se diz, nada se faz? Pó caralho, mas é!

Link to comment
Share on other sites

A ANPC estava moribunda e à espera de levar com a vassoura. Depois de ontem morreu e não há nada a fazer. É varrer tudo de cima abaixo e recomeçar com quem realmente percebe. 

Link to comment
Share on other sites

Eu não ouvi nada, estivessem eles na oposição já andavam aí num vendaval político, como apoiam o governo nem piam. 

É só hipocrisia, tudo a mesma merda, todos diferentes todos iguais. 

Sendo que isto nada tem a ver com política, todos os políticos e todos os governos são culpados do desinvestimento, da falta de meios, de formação, etc etc. 

Mas enquanto se continuar a fazer aproveitamento político de tudo não vamos lá. 

E depois querem que a gente vote :funny:

 

Link to comment
Share on other sites

Como é evidente a ministra já devia ter saído. 

Como é evidente no orçamento de estado para o próximo ano já devia vir contemplada a profissionalização dos bombeiros, o regresso dos guardas florestais equipados com torres de vigia e drones, a ordenação e limpeza das florestas, o regresso dos meios aéreos ao controlo da força aérea. 

Enfim, tanta coisa que já podia e devia ter sido ou estar a ser feita, mas nada, zero. 

A única coisa que sabem fazer é lamentar, mostrar muita solidariedade. Puta que os pariu a todos. 

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

Se o BE e o PC estivessem na oposição, até se cuspiam todos... Mas daí, tb n há muito mais a retirar. É o que a casa gasta e pronto. Tudo merda do mesmo saco...

E logo eles que são especialistas em pedir a demissão de ministros. haha

Edited by HERiTAGE
Link to comment
Share on other sites

E as juntas de freguesia, com ações de sensibilização juntamente com os bombeiros, que para além de alertar para os principais riscos, podiam dar alguma formação básica... 

A lista de coisas a fazer é... quase infindável. 

Eu até sou da opinião que deveríamos ter um ministério da floresta, especificamente para se dedicar à expropriação de todas propriedades que não são limpas ou tratadas, ou que ninguém sabe a quem pertencem. A floresta gera anualmente milhões de euros de lucro. Um ministério próprio não era má ideia... 

Digo isto porque a minha formação é em Planeamento Urbano e Territorial e atendendo a tudo o que há por fazer, ter um ministério dedicado à 100%, o país só tinha a ganhar. 

Link to comment
Share on other sites

Claro que lamentam, eles ganham milhares
é só jogos de interesses
Portugal é do terceiro mundo
 

1 minute ago, cyberurbis said:

E as juntas de freguesia, com ações de sensibilização juntamente com os bombeiros, que para além de alertar para os principais riscos, podiam dar alguma formação básica... 

A lista de coisas a fazer é... quase infindável. 

Eu até sou da opinião que deveríamos ter um ministério da floresta, especificamente para se dedicar à expropriação de todas propriedades que não são limpas ou tratadas, ou que ninguém sabe a quem pertencem. A floresta gera anualmente milhões de euros de lucro. Um ministério próprio não era má ideia... 

Digo isto porque a minha formação é em Planeamento Urbano e Territorial e atendendo a tudo o que há por fazer, ter um ministério dedicado à 100%, o país só tinha a ganhar. 

ia arder na mesma, não é por estar limpo que deixa de arder

Link to comment
Share on other sites

3 hours ago, Jokeman said:

80% ardeu? Quem era o particular que devia ter feito essa limpeza? É que quando um particular não limpa o seu terreno leva com multa. O Pinhal de Leiria é público e o estado vai levar com os danos que causou a particulares por falta de manutenção? 

Link to comment
Share on other sites

1 hour ago, HERiTAGE said:

Se o BE e o PC estivessem na oposição, até se cuspiam todos... Mas daí, tb n há muito mais a retirar. É o que a casa gasta e pronto. Tudo merda do mesmo saco...

E logo eles que são especialistas em pedir a demissão de ministros. haha

CDS há 4-5 anos tb andavam de boca bem fechadinha.  PSD idem. 

Políticas de merda com políticos de merda. 

Link to comment
Share on other sites

@Perks achas mesmo que isto é problema de limpeza das matas? 
é de limpeza, mas nos jogos de interesse, isso sim

quando acabarem os recursos naturais, quero ver o que fazem

Edit

em espanha, temos manif, na tuga ligam para o 760
https://www.jn.pt/mundo/interior/milhares-nas-ruas-apos-quatro-mortes-na-galiza-8849270.html

 

Edited by cRaZyzMaN
  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

12 hours ago, Kinas_ said:

Epah, fagulhas noturnas ou um isqueiro noturno, isso pouco interessa. O que se está aqui a discutir é se é mão criminosa, negligência, estupidez ou um azar do caralho. 

Para alguns, como acima, a mão criminosa é quase insignificante nestes fogos. Para bombeiros e presidente da Liga dos Bombeiros, entre outros que andam no campo e veem as ignições a surgir, acham quehá muito de mão criminosa nestes fogos e chega-se a falar de terrorismo. E eles não devem perceber bolha disto...

Parece que um gajo fazer uma ignição ao final do dia mascarada de queimada não é criminoso. Olha, lá vai uma fagulha noturna...

Posso ter entendido mal. 

Mas volto a referir na sexta e sábado andei o dia todo em trabalho por Porto, Maia, Paços Ferreira e Penafiel. Fartei-me de ver queimadas. Em comparação com os fim de semanas anteriores foi um abuso, calculo que, por ter saído nas noticias que o "mau tempo" vinha aí (chuvas). Quantas destas deram em incêndios? Não faço ideia. Há quem saiba fazer bem e controladas as queimadas? Claro que sim. Mas há sempre os burros, infelizmente.

Qual a percentagem de mão criminosa? Não sei. Mas é bastante elevada, muito mesma. Mas não venham tirar responsabilidades às queimadas, por muito que estivessem controladas. Nem que só tivessem causado um incêndio. Tem que ser punidas.

 

 

Link to comment
Share on other sites

9 hours ago, cyberurbis said:

E as juntas de freguesia, com ações de sensibilização juntamente com os bombeiros, que para além de alertar para os principais riscos, podiam dar alguma formação básica... 

A lista de coisas a fazer é... quase infindável. 

Eu até sou da opinião que deveríamos ter um ministério da floresta, especificamente para se dedicar à expropriação de todas propriedades que não são limpas ou tratadas, ou que ninguém sabe a quem pertencem. A floresta gera anualmente milhões de euros de lucro. Um ministério próprio não era má ideia... 

Digo isto porque a minha formação é em Planeamento Urbano e Territorial e atendendo a tudo o que há por fazer, ter um ministério dedicado à 100%, o país só tinha a ganhar. 

Tu querias era um tacho :trollface:

 

9 hours ago, tiagoalvin said:

Chove em Sintra :wub: 

Uns borrifos :rezingao: quando saí de casa de manhã continuava tudo seco.

Link to comment
Share on other sites

Quote

Portugal de negro e de luto. Já arderam mais de 350 mil hectares de floresta

17 out, 2017 - 06:49

País acorda com três mil operacionais em acções de rescaldo e com baixa de temperatura.
Foto: Tiago Petinga/Lusa 

Veja também:


O Sistema Europeu de Informação sobre Fogos Florestais (EFFIS, na sigla em inglês) revela esta terça-feira números que dão conta da dimensão que os fogos assumiram este ano em Portugal. Arderam 351.522 hectares desde Janeiro.

Trata-se de uma área equivalente a mais de 35 vezes o concelho de Lisboa e quatro vezes maior do que a área que ardeu em Espanha no mesmo período.

Na comparação com o total da União Europeia, ardeu em Portugal perto de metade da área consumida pelos fogos em toda a Europa a 25.

Só nos últimos dois dias, arderam em Portugal 81 mil hectares de floresta, de acordo com os dados mais actualizados.

O país da União Europeia que mais se aproxima de Portugal em área ardida é Itália, que apresenta um total de 133.526 hectares ardidos – menos de metade do território português.

Amanhecer sem chamas

O arrefecimento nocturno e a chuva deram uma ajuda aos bombeiros durante a noite e madrugada desta terça-feira e o resultado é um país sem incêndios preocupantes.

Os poucos casos apresentados no site da Autoridade Nacional de Protecção Civil estão em resolução, mas não preocupam. Segundo o comandante Paulo Santos, estão no terreno três mil operacionais a “efectuar acções de rescaldo nas zonas mais urbanas para permitir que fique tudo extinto”.

À Renascença, este responsável considera ser tempo de ficarmos “mais descansados, uma vez que este flagelo parece ter passado”.

“É tempo de este dispositivo enorme que temos no terreno poder voltar às suas unidades e ficar disponível para outras ocorrências”, acrescenta.

O balanço oficial dos incêndios de domingo (alguns dos quais só foram controlados na segunda-feira) aponta para 36 vítimas mortais e mais de 60 feridos, 16 dos quais em estado grave. Há ainda sete desaparecidos.

Quanto a estradas ainda cortadas na sequência dos incêndios, mantinham-se, às 7h00, a Estrada Nacional 309 (na zona de Espinho) e a Estrada Municipal 585 (junto à localidade de Longos, concelho de Guimarães), ambas no distrito de Braga. Pelas 9h00, já estavam todas circuláveis.

Esta terça-feira é o primeiro de três dias de luto decretados pelo Governo como forma de pesar e solidariedade pelas vítimas dos incêndios. No total, juntando os incêndios de Junho e os de domingo, morreram 100 pessoas. E o número pode ainda aumentar.

Quote

Número de incendiários detidos já é superior ao do ano passado

Joana Almeida

08:48

A Polícia Judiciária deteve esta segunda-feira um 101º incendiário. Trata-se de um homem de 48 anos que ateou dois fogos na manhã de sexta-feira em Figueiredo de Alva, em São Pedro do Sul, num quadro de alcoolismo e com recurso a chama direta.

O número de detidos por suspeitas de fogo posto já é superior ao total do ano 2016, numa altura em que faltam ainda dois meses e meio para terminar o ano, avança o ‘Jornal de Notícias’. Até ao momento foram detidos 154 incendiários (101 pela Polícia Judiciária e 53 pela Guarda Nacional Republicana), mais 44 do que os registados no ano passado.

A Polícia Judiciária deteve esta segunda-feira um 101º incendiário. Trata-se de um homem de 48 anos que ateou dois fogos na manhã de sexta-feira em Figueiredo de Alva, em São Pedro do Sul, num quadro de alcoolismo e com recurso a chama direta. O incêndio chegou a ameaçar uma extensa mancha florestal e habitações aí existentes. O homem foi levado para primeiro interrogatório, ficando agora obrigado a apresentações diárias.

Fontes da Polícia Judiciária salientam que “um incendiário pode muitas vezes ser responsável por atear vários incêndios, até oito ou nove fogos”. A reincidência é uma das principais preocupações das autoridades. Um estudo feito a 590 elementos sujeitos da prática desse crime mostra que 55% desses apresentam risco de reincidência e 17% têm um perfil muito alto de reincidência.

“São pessoas com algum tipo de desequilíbrio psicológico”, explica Cristina Soeiro, especialista da PJ. “Há outros perfis para quem o risco de voltar à prisão constitui por si só um desincentivo para a reincidência. Mas noutras situações, com desequílibrios associados, isso é diferente”.

 

Edited by Vasco G
Link to comment
Share on other sites

Quote

Culpas antes, durante e depois: mais um tiro na Protecção Civil

Relatório diz que há diferenças nas fitas do tempo onde se registou o que aconteceu em Pedrógão. Xavier Viegas diz que "Pedrógão pode não ser caso isolado".

16 de Outubro de 2017, 20:41 

Incêndio terá começado com um cabo que passa no meio da copa de uma árvore 

Foi logo no início da tragédia que o Governo pediu a Xavier Viegas, especialista em fogos florestais, que investigasse no terreno o que se tinha passado. Três meses depois, o professor da Universidade de Coimbra entregou o relatório ao Ministério da Administração Interna (MAI) - e este só traz más notícias para a ministra Constança Urbano de Sousa: a Protecção Civil falhou em larga escala e essas falhas podem ter custado vidas.

Nas mais de duzentas páginas do relatório, Xavier Viegas fala da "autêntica tempestade de fogo" que percorreu a área tornando o "combate directo ao incêndio" a partir de determinada hora como "impraticável e perigoso", e diz que pode voltar a repetir-se. "Pedrógão pode não ser caso isolado", disse ao PÚBLICO. E a repetição pode acontecer, tal como defendeu o relatório da semana passada dos técnicos independentes, porque houve problemas estruturais inerentes à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) que contribuíram para o que aconteceu.

EDP garante protecção "bem constituída" das linhas eléctricas

Um desses problemas começou com o combate inicial. "Foi desde logo reconhecido o seu potencial para se vir a tornar um grande incêndio, mas os meios disponíveis e o seu comandamento não se mostraram suficientes para controlar o incêndio”, anota o perito que acrescenta que a "falta de percepção da sua importância, nos vários escalões de decisão [do comando], levou a que não fossem utilizados mais recursos, nomeadamente mais meios aéreos pesados, no seu combate”. E, assim, “a reação ao agravamento da situação foi claramente tardia”. De notar que durante duas horas iniciais, entre as 16h e as 18h, não houve actuação de meios aéreos.

O perito chega à conclusão que várias circunstâncias poderiam ter evitado ou pelo menos minorado a tragédia. Um desses casos foi a descoordenação no socorro, sobretudo a partir das 22 horas, quando se soube o número de vítimas - e também a hora a que Albino Tavares, actual comandante nacional tomou o comando das operações - "a coordenação foi claramente afectada". "Não foi prejudicado apenas o combate, como também o socorro às vítimas feridas. Estamos convencidos de que se poderiam ter evitado algumas mortes e muito sofrimento aos feridos, se este socorro tivesse sido mais pronto e melhor organizado", conclui.

Este é mais um relatório que arrasa a operação da ANPC, mas vai mais longe lembrando as nomeações para este cargo que foram feitas em cima da época de incêndios. "Parece-nos também que o processo de nomeação dos CODIS [comandantes distritais], foi concluído demasiado tarde", escreveu, fazendo uma apreciação sobre as competências para este cargo. "A função de comando no sistema nacional ou distrital da ANPC requer qualificações e experiência que não são fáceis de adquirir em pouco tempo", lê-se. Aliás, no relatório, é referida a inexperiência em operações desta natureza dos dois comandantes que estiveram à frente das operações nas primeiras horas. 

Os relatórios dos independentes apresentado revelava uma interrrupção da fita do tempo dos acontecimentos decidida pelo então segundo comandante nacional. Agora, Xavier Viegas revela que entre uma versão em papel e uma versão digital da fita do tempo, havia "diferenças significativas entre os dois registos". Questionada a ANPC, não houve explicações, anota o especialista.

Outra das falhas da ANPC anotadas neste relatório prende-se com o facto de a Protecção Civil não seguir os avisos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

O estudo não deixa de fora os problemas com o SIRESP. Quando a maior parte das mortes aconteceu, foi quando "a dificuldade com as comunicações" tornou ainda mais complicado um comando eficaz. O SIRESP "teve uma falha geral em toda a região, por limitações inerentes aos sistemas, por sobrecarga de utilizadores, ou ainda por deficiente utilização de alguns dos sistemas". Essa falha do sistema de comunicações "terá contribuído para a falta de coordenação dos serviços de combate e de socorro, para a dificuldade de pedido de socorro por parte das populações e para o agravamento das consequências do incêndio".

No documento, é contrariada a tese da PJ de que o início do fogo terá sido um por causa de um raio numa árvore. De acordo com o perito, o foco de incêndio foi afinal provocado por um cabo de electricidade da EDP que passa no meio de copas de árvores. A EDP já reagiu, mostrando-se surpreendida e contestando as conclusões do relatório.

https://www.publico.pt/2017/10/16/politica/noticia/estudo-pedido-pelo-governo-arrasa-proteccao-civil-1789145?page=/&pos=1&b=stories_cover__nuclear_a

Link to comment
Share on other sites

Create an account or sign in to comment

You need to be a member in order to leave a comment

Create an account

Sign up for a new account in our community. It's easy!

Register a new account

Sign in

Already have an account? Sign in here.

Sign In Now
 Share

  • Recently Browsing   0 members

    • No registered users viewing this page.
×
×
  • Create New...

Important Information

We have placed cookies on your device to help make this website better. You can adjust your cookie settings, otherwise we'll assume you're okay to continue.