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Incêndios em Portugal


fisherman
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1 minute ago, Kinas_ said:

Profissionais de saúde anularam greve e estão nos postos de trabalho em Viseu e por todo o País. 

:god::god:

Sabem para onde se pode mandar comida e água  ?

Edited by NOX
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Numa aldeia de Poiares, as lições de Pedrógão Grande evitaram uma tragédia

16 out 2017 12:37

 

Na pequena aldeia de Casal do Gago, em Vila Nova de Poiares, a população, que combateu o incêndio sozinha, diz que se valeu das lições de Pedrógão Grande para evitar uma tragédia, que poderia ter acabado com vítimas.

Quando as chamas já cercavam a aldeia e toda a gente esperava ao início da tarde de domingo que o fogo chegasse a Casal do Gago, decidiu mandar-se os mais velhos e crianças para o Centro de Convívio da localidade.

Sem avistarem bombeiros ou qualquer outra autoridade, os habitantes valeram-se da pouca água que tinham em ‘bidons' para combater as chamas que cercavam as casas e apenas foram retiradas pessoas das suas residências quando estas estavam ameaçadas pelas chamas.

"A nossa sorte foi ninguém fugir, senão as pessoas morriam assadas", disse à agência Lusa Vitor Ferreira, da Amadora, a passar férias na casa dos seus pais.

No terreno, morreram os animais e teve de andar a apagar tudo à volta, se não os seus pais "morriam".

As lições de Pedrógão Grande "ajudaram", sublinha.

João da Fonseca, reformado, fala numa dúzia de casa habitadas que ficaram destruídas e de pessoas que ficaram só com a roupa que traziam vestida.

Durante o incêndio, retirou uma família de alemães para a sua casa e arrancou à força uma mulher idosa, que tinha a casa a arder e não queria sair da sua habitação.

"Antes de vir a bola de fogo, atirei-a para o carro. Teve de ser", contou João da Fonseca, frisando que a população usou as lições de Pedrógão Grande.

No Casal do Gago, "não houve um Pedrógão igual porque as pessoas se refugiaram e ajudaram-se umas às outras, senão morria tudo", sublinhou João da Fonseca, dando voz à indignação da população que se viu sozinha a apagar as chamas.

"Bombeiros? Zero. Proteção Civil? Onde? Pessoal da Câmara? Vieram só agora de manhã", notou, referindo que não ficou "ninguém ferido graças à população".

Para o reformado, o que se passou foi "uma vergonha nacional".

Ao seu lado, está Márcio António, com a roupa toda pintada de negro, os olhos vermelhos, cigarro na boca e uma cara de desânimo perante o cenário que se viveu.

"Chamei os bombeiros e zero", conta o habitante da aldeia, visivelmente desolado.

Enquanto fala, alguém avisa que os incêndios em Portugal já provocaram pelo menos 27 mortos.

No olhar das pessoas, está cravada a impotência, como a que viveram no domingo, quando viram "tudo a arder à volta", com chamas a percorrerem "cinco quilómetros em três minutos" e pouco puderam fazer para conter o avanço do fogo.

"O que aconteceu aqui foi Pedrógão", sublinha João da Fonseca.

Habitante salva família alemã em Vila Nova de Poiares e tenta convencê-la a ficar

João da Fonseca, habitante de Casal do Gago, no concelho de Vila Nova de Poiares, salvou no domingo uma família de alemães que estava há dois meses a viver na localidade e agora tenta convencê-los a ficar.

As chamas já estavam em Casal do Gago, quando João da Fonseca se lembrou de uma família de alemães, que vivia ali perto.

Pegou no jipe e fez-se à estrada, juntamente com outro habitante que o seguia numa carrinha.

Quando chegou ao local onde a família alemã tinha estacionado o seu camião com rulote, pegou nos dois cães, três crianças e na mãe, que apenas tiveram tempo de levar a roupa que tinham vestido e pouco mais.

Com o camião estacionado num terreno limpo, nada fazia prever que as chamas acabassem por destruir por completo a viatura de Jenny Burghard e do seu marido.

"Não trouxe nada comigo. Agora, não temos nada. A nossa vida toda estava naquele camião", conta à agência Lusa a alemã de 35 anos, que estava há dois meses em Vila Nova de Poiares onde procurava uma casa para viver.

Para Jenny Burghard, foi "tudo muito rápido", mas os habitantes ajudaram-na a sentir-se segura.

"Quando chegámos ao [centro] de convívio [da aldeia], toda a gente foi tão amável connosco", notou.

Seguiu depois para a casa de João da Fonseca, onde ainda se mantém, com os seus três filhos.

Por lá, ainda viu o habitante a apagar as chamas que circundaram a habitação.

"As pessoas foram incríveis e muito organizadas. Parecia que todos sabiam o que fazer e isso deixou-nos seguros. Estas pessoas salvaram-me a vida", afirma Jenny, que ainda não foi ver o local onde o camião ficou destruído.

O seu marido está neste momento a conduzir para Portugal e recebeu a notícia "a chorar", contou João da Fonseca.

"Nós queremos perceber o que podemos fazer, mas não sabemos. Agora, não temos nada", frisa Jenny Burghard, enquanto João da Fonseca responde: "Têm-me a mim e às pessoas da terra".

Jenny esboça um sorriso e volta a elogiar a população de Casal do Gago.

"Estou a tentar convencê-los a ficar", diz João da Fonseca, que ainda viu a sua companheira a desmaiar quando apagava as chamas nas traseiras da sua casa.

Para o habitante de Casal do Gago, mas natural de Aveiro, a família de alemães com três crianças com um, três e cinco anos, dá outra vida à aldeia envelhecida.

"Ver crianças por cá dá alegria às pessoas", frisa João.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/numa-aldeia-de-poiares-as-licoes-de-pedrogao-grande-evitaram-uma-tragedia

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GNR só tem dois telefones para informar sobre estradas cortadas

16 out 2017 12:25

 

A população tem apenas dois números de telefone, o geral da GNR e o SOS Trânsito, para saber em tempo real quais as estradas cortadas e caminhos alternativos para fugir aos incêndios, revelou à Lusa a GNR.

Domingo é já considerado o pior dia do ano com mais de 500 incêndios que provocaram pelo menos 27 mortos e 51 feridos, segundo um balanço feito hoje de manhã pela Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).

Questionado pela Lusa sobre se há alguma plataforma online que disponibilize dados atualizados sobre a situação das estradas cortadas, o capitão Bruno Ribeiro, do gabinete de imprensa da GNR, afirmou que “é impossível ter online e em tempo real a situação das estradas, porque a situação é muito variável”.

Segundo o capitão da GNR, houve momentos, ao longo do dia de domingo, em que a GNR tinha “listagens de Excel com 35 estradas cortadas e outros momentos em que havia mais de 60 estradas cortadas", desde autoestradas, a estradas nacionais ou caminhos locais.

“Neste momento, têm de ligar para o número geral da GNR (213217000) ou para o SOS Trânsito (808201855)”, admitiu Bruno Ribeiro, sublinhando que a maioria das chamadas recebidas foi feita por jornalistas e que "a população utiliza a informação disponibilizada pelos órgãos de comunicação social".

A Lusa contatou uma família que está em São Pedro do Sul, distrito de Viseu, uma das zonas mais afetadas pelos incêndios, que contou que tem usado o Google Maps para perceber quais a situação das estradas.

“Viemos passar o fim de semana e ainda não regressámos a Coimbra porque não conseguimos perceber se as estradas estão cortadas ou não. As notícias que lemos não têm informação específica sobre a zona onde estamos e não temos a certeza se estarão atualizadas”, contou à Lusa Luis Quinteiro.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo provocaram pelo menos 27 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 200 feridos.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/incendios-gnr-so-tem-dois-telefones-para-informar-sobre-estradas-cortadas

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23 minutes ago, DG said:

O pai do meu patrão faleceu no incêndio em Viseu. Nem há um mês tinha perdido a mãe. Pkp :no:

 

6 minutes ago, Kinas_ said:

E com o cú. 

Primeiro descobrir se é maluco ou trabalha para alguém e quem ? Depois todos os dias para o resto da vida durante duas horas ser submetido a esta terapia :

 

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Uma colega de trabalho teve os pais presos pelo fogo e a avó perdeu a casa.

Caguem nas teorias das florestas sujas, no tempo e no crlh a sete. Que se diga de uma vez por todas a verdade, que é, isto é mão criminosa e pronto...

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18 minutes ago, Kinas_ said:

E é mesmo. Há uma onda de terroristas a atear estes fogos. 

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Para Jaime Marta Soares, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, este domingo ultrapassou-se “o simples incendiário”, afirmando ao i que não tem dúvidas de que os incêndios têm origem criminosa. No entanto, vai mais longe e chega mesmo a colocar a hipótese da existência de uma organização terrorista por detrás destas tragédias, a controlar e a estudar pontos estratégicos para originar incêndios de grandes dimensões, com o objetivo de criar instabilidade política no nosso país. “Acredito que haja uma organização terrorista que esteja premeditadamente e organizadamente a incendiar o nosso país, é uma forma de criar instabilidade”, explica.

Marta Soares referiu ainda que estes incêndios são um perigo para a nossa economia, porque estão relacionados com o meio ambiente e com a perda de vidas humanas e, por isso, é necessário averiguar e aprofundar todas estas questões para entender se existe ou não terrorismo e interesses à mistura. “Com a experiência que tenho, não acredito que seja um simples incendiário ou quaisquer tipos de interesses, ultrapassa esse estilo de funcionamento”, sublinha.

O responsável relembrou ainda que os “responsáveis políticos deste país” devem fazer “uma reflexão rápida daquilo que deviam ter feito e não fizeram” e, apesar de confiar no valor e qualidade das nossas forças de segurança, é preciso disponibilizar mais meios para que a questão possa ser averiguada de forma rápida e eficaz, criando “estratégias para pelo menos diminuir os prejuízos desta situação”, conclui.

https://sol.sapo.pt/artigo/584694/marta-soares-acredito-que-haja-uma-organizacao-terrorista-a-incendiar-o-pais-

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Vinha cá partilhar essa mesma informação.

Conselho: não se fiem em tudo o que lêem/vêem nas redes sociais, ponham esse espírito crítico a funcionar!!

Btw, cada vez mais tolero menos redes sociais, apesar de coisas boas que possam ser partilhadas por lá... <_<

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16 minutes ago, Spark said:

Vinha cá partilhar essa mesma informação.

Conselho: não se fiem em tudo o que lêem/vêem nas redes sociais, ponham esse espírito crítico a funcionar!!

Btw, cada vez mais tolero menos redes sociais, apesar de coisas boas que possam ser partilhadas por lá... <_<

sim tudo bem , mas se vou fazer isso em tudo o que pesquiso na net , tou lixado , só faco isso mesmo com info importante ! Eu não me fio , mas esta sinceramente não estava á espera :unsure:

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1 minute ago, HERiTAGE said:

Agora a pergunta que se impõe é, pq a falsificação?

Tb foi o que pensei , isto é ridiculo , é obvio que isto é mão criminosa , agora quero ver quem tem tomates para comecar a levantar o tapete , a possibilidade de tantos fogos comecarem assim mesmo que alguns por acidente é impossivel ninguém no seu perfeito juizo acredita nisto !

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56 minutes ago, Vasco G said:

Não acredito minimamente nessa teoria da conspiração.

 

A única coisa que esse Sr. afirmou e merece toda a atenção foi o facto de no Jornal da Tarde, ter dito que a Liga dos Bombeiros solicitou o prolongamento da disponibilidade de meios e pessoal para além da data de 30 de Setembro, atendendo às condições climáticas e às condições propícias para a propagação de incêndios, devido ao risco de seca que 90% do país enfrenta.

Só resta uma opção ao Ministério da Administração Interna às chefias da Protecção Civil, após rescaldo desta onda de incêndios. Um pedido de demissão juntamente com um pedido de desculpa.

A Sr. Ministra que vá ter as tais férias que ainda não teve...

Edited by cyberurbis
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