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E Às Vezes Ainda Dizemos Que Temos Azar...


CMC_PUBLIKUM
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«Sorte» devia ser o nome desta família. O clã haitiano de nove pessoas sobreviveu ao sismo que em Janeiro devastou o Haiti e mudou-se para Chile em busca de melhores condições de vida. Mal sabiam eles que pouco mais de um mês depois teriam de viver uma situação semelhante no Chile.

Depois de escapar do tremor de magnitude 7 no Haiti, Joseph Desarmes conseguiu refugiar-se no Chile com a mulher Jeanelia Pierre, os filhos Quinchy e Stanley, a neta Standerly Nelia e quatro amigos. A BBC falou com eles.

«No Haiti resgataram-me de debaixo de uma casa e sinto-me com sorte por ter saído de lá com vida. Entrar no Chile e estar na mesma situação... não podem imaginar como me senti, em que estado de impotência. Foi o pior que me poderia ter acontecido», relatou Joseph Desarmes à BBC.

«Quando a terra começou a balançar, a primeira pessoa que agarrei nos braços foi Nelia. Toda a família se atirou ao chão. Estávamos juntos a rezar e dissemos: aconteça o que acontecer, pelo menos vamos morrer juntos», afirmou Stanley Desarmes.

«Pensei que morreríamos, porque deixamos um lugar como o Haiti com tanto desastre para trás e viemos para cá a pensar que estávamos a salvo, mas deparamo-nos com algo pior. Pensei que este era o ano de minha morte», relatou o jovem haitiano.

A família passou os dois primeiros dias após o terramoto no jardim da casa com medo de réplicas. E o impacto de duas tragédias seguidas desta dimensão será difícil de ultrapassar.

Fdx, e uma pessoa às vezes ainda diz que anda em maré de azar...

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«Sorte» devia ser o nome desta família. O clã haitiano de nove pessoas sobreviveu ao sismo que em Janeiro devastou o Haiti e mudou-se para Chile em busca de melhores condições de vida. Mal sabiam eles que pouco mais de um mês depois teriam de viver uma situação semelhante no Chile.

Depois de escapar do tremor de magnitude 7 no Haiti, Joseph Desarmes conseguiu refugiar-se no Chile com a mulher Jeanelia Pierre, os filhos Quinchy e Stanley, a neta Standerly Nelia e quatro amigos. A BBC falou com eles.

«No Haiti resgataram-me de debaixo de uma casa e sinto-me com sorte por ter saído de lá com vida. Entrar no Chile e estar na mesma situação... não podem imaginar como me senti, em que estado de impotência. Foi o pior que me poderia ter acontecido», relatou Joseph Desarmes à BBC.

«Quando a terra começou a balançar, a primeira pessoa que agarrei nos braços foi Nelia. Toda a família se atirou ao chão. Estávamos juntos a rezar e dissemos: aconteça o que acontecer, pelo menos vamos morrer juntos», afirmou Stanley Desarmes.

«Pensei que morreríamos, porque deixamos um lugar como o Haiti com tanto desastre para trás e viemos para cá a pensar que estávamos a salvo, mas deparamo-nos com algo pior. Pensei que este era o ano de minha morte», relatou o jovem haitiano.

A família passou os dois primeiros dias após o terramoto no jardim da casa com medo de réplicas. E o impacto de duas tragédias seguidas desta dimensão será difícil de ultrapassar.

Fdx, e uma pessoa às vezes ainda diz que anda em maré de azar...

E por estes terem tido sorte, uma pessoa já não tem legitimidade para dizer que está com azar?

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E por estes terem tido sorte, uma pessoa já não tem legitimidade para dizer que está com azar?

Fdx, e será que tu não tens mais nada que fazer a não ser andar sempre a "criticar" os comentários que faço?

Disse isso no sentido de que muitas vezes as pessoas queixam-se tanto por males bem menores que os de outras, como é o exemplo destas.

:facepalm:

Edited by CMC_PUBLIKUM
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e queixam-se com razão, o conceito de azar é relativo a cada um

Suponhamos que hoje apanhas uma multa e amanhã bates com o carro; és capaz de dizer algo do género "Fdx, que azar. Que mais me irá acontecer" E realmente é muito azar, mas se compararmos isso com alguém que que perdeu tudo num terramoto, que se muda para começar uma vida nova e esquecer o desespero e aflição que passou e volta a ver-se na mesma situação, já pensamos (ou pelo menos devemos pensar) que afinal o nosso azar não foi assim tanto.

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