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Temporal Madeira - 40 Mortos Confirmados


Revenge
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Número de mortos sobe para 48 na Madeira

De acordo com o presidente da Câmara do Funchal foram encontrados, esta tarde, mais seis cadáveres no concelho, o que eleva para 48 o número de vítimas mortais.O presidente da Câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, adiantou, esta tarde, à TSF que foram encontrados no concelho mais seis cadáveres, o que eleva para 48 o número de vítimas mortais.

O autarca fez, porém, questão de sublinhar que nenhum destes corpos foram encontrados no parque de estacionamento do centro comercial Anadia, na baixa do Funchal onde se receava encontrar

mais vítimas à medida que fosse retirada a àgua dos pisos inundados.

Os trabalhos neste local estão a decorrer no piso -2, apesar de uma das máquinas conseguir retirar cerca de um milhão de litros de água por hora admite-se que só amanhã o trabalho no parque de estacionamento do centro comercial esteja concluído.

O vice-presidente do Governo Regional da Madeira, Cunha e Silva, anunciou também que permanecem 32 pessoas desaparecidas na sequência do temporal que assolou a ilha este sábado.

No total, existem 370 pessoas desalojadas devido ao mau tempo e as estruturas básicas foram seriamente afectadas.

O abastecimento de água nas localidades de Santo António e Ponta do Sol continua cortado e a eletricidade deverá estar reposta até ao final do dia de hoje na Serra d'Água e Curral das Freiras.

Entretanto, o Governo Regional já pôs a funcionar duas linhas telefónicas de apoio a vítimas do temporal (291212200 e 291212216), acrescentou Cunha e Silva, recomendando à população para não sair de casa na próxima terça-feira.

Para fazer face aos problemas, os serviços governamentais vão continuar reduzidos ao mínimo, concentrando os recursos para a regularização da ilha.

As escolas do Funchal, Ribeira Brava e Câmara de Lobos permanecerão fechadas.

TSF online

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Para quem quiser deixar um contributo:

PT e TMN lançam campanha a favor das vítimas do temporal na Madeira

Envie SMS para o 61906 ou ligue para o 760 206 070 e ajude a Madeira", este é o lema da nova campanha da PT e TMN para ajudar as vítimas do temporal que assolou o arquipélago no passado fim-de-semana.

A empresa de telecomunicações disponibilizou duas linhas de apoio cujo valor resultante das chamadas efectuadas e dos SMS enviados irão reverter a favor da Cáritas Diocesana do Funchal.

Os números disponibilizados são o 61906, para SMS, e 760 206 070, para chamadas telefónicas, a partir do fixo ou do móvel. Cada SMS enviado para o 61906 apresenta o valor de 60 cêntimos (+ IVA). Cada chamada realizada do fixo ou do móvel para o 760 206 070 apresenta o valor de 60 cêntimos (+ IVA).

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Hoje fiquei sem telefone, net, tv cabo umas 8h e agua não há. Fui fazer compras e não havia multibanco, toda a gente se queixava das mesmas coisas. Muitos acessos estão cortados, há derrocadas por todo lado e as pessoas não podem ir trabalhar.

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Deve ser muito complicado, não se ter agua... e o MB não funcionar para termos dinheiro e comprar.

É uma sensação de impotência, imagino.

Aqui onde estou, até estou muito bem e a malta desenrrasca-se com o que tem até ver. As comunicações é que podem ser um problema, felizmente a rede movel não sofreu grandes danos, enfim... eu não notei, porque não precisei. Os cortes de luz foram poucos e demoraram pouco mais de uma hora a arranjar. Mas há zonas que voltaram a idade da pedra, os carros não podem passar, não há agua e luz, esses sim estão bastante mal. Soube hoje a tarde que um conhecido do meu pai, taxista, que estava desaparecido, foi apanhado por uma derrocada e faleceu, foi arrastado pelo que vinha montanha abaixo. E um vizinho meu, ontem, ia ficando esmagado no carro, o carro fodeu-se, mas ele conseguiu sair a tempo.

Para ajudar... a chuva continua, nada fora do normal, mas vai fazer mais terra vir por aí abaixo.

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O IM acaba de lançar o seguinte comunicado:

Informação especial

Comunicado válido entre 2010-02-25 14:39:00 e 2010-02-27 23:59:00

Assunto: Previsão do Estado do Tempo no Arquipélago da Madeira

De acordo com o Centro de Previsão Tempo do IM, o Arquipélago da Madeira está a ser afectado por uma corrente perturbada de oeste. Desta forma, hoje quinta-feira, 25, deverão ocorrer períodos de chuva, aumentando de intensidade a partir do final da tarde com vento moderado de Sudoeste, soprando forte nas zonas montanhosas, diminuindo de intensidade para o final do dia. Neste contexto está em vigor um Aviso amarelo.

Para Sexta-feira, 26, a precipitação deverá diminuir de intensidade a partir do final da manhã. O vento aumentará de intensidade para o final do dia tornando-se moderado a forte, do quadrante Sul, com rajadas da ordem dos 70 km/h. Nas zonas montanhosas o vento tornar-se-á forte a muito forte com rajadas que poderão atingir os 130 km/h.

O aumento do vento encontra-se associado à aproximação de uma depressão em fase de cavamento, cujo centro se prevê localizado, às 00:00 horas do dia 27, a Noroeste do Arquipélago da Madeira. Esta depressão continuará o seu cavamento dirigindo-se para noroeste vindo a afectar o território do Continente no próximo Sábado.

Desta forma, para a Madeira, no Sábado, 27, prevê-se que o vento continue a aumentar de intensidade, soprando forte a muito forte de sudoeste com rajadas da ordem dos 90 km/h que poderão atingir 130 km/h nas zonas montanhosas. Prevê-se também a ocorrência de precipitação moderada. A intensidade do vento e da precipitação diminuirá a partir do final do dia, rodando o vento gradualmente para Oeste. Prevê-se ainda ondulação forte que poderá atingir os 6,5 metros na costa Sul.

A situação meteorológica na Madeira continuará a ser acompanhada pelo Instituto de Meteorologia, com difusão de previsões e emissão de Avisos, sempre e quando tal se justifique, no cumprimento da sua missão de autoridade nacional para a meteorologia. Sugere-se o acompanhamento da situação através da página do IM e dos Serviços de Protecção Civil.

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Mais depressa a ilha vai toda abaixo que o Alberto João se demitir :rezingao:

Reza para que isso não aconteça... Senão ele vem para o "contenente"!

Eish :facepalm: aí é que era mesmo FUJAM!!!!!!!!!

Reconstrução na Madeira pode demorar dez anos e custar mil milhões

A toda a velocidade, prosseguem os trabalhos de limpeza na baixa do Funchal, para acolher os turistas. Mas a reconstrução das zonas afectadas pela catástrofe de sábado, quer na capital madeirense quer no resto da Madeira, se for planeada e executada numa perspectiva de futuro, poderá demorar uma década, segundo especialistas ouvidos pelo PÚBLICO.

Os prejuízos provocados pela enxurrada rondam os mil milhões de euros e esse número, essencial para accionar os apoios da República e o fundo de solidariedade europeu, será apresentado hoje pelo Executivo liderado por Alberto João Jardim. Também o número de mortos, 42 já confirmados, poderá subir nos próximos dias aos 60, como admitiu ontem o presidente do governo regional.

Na baixa da capital madeirense, a operação de limpeza avança a grande ritmo e ficará concluída este fim-de-semana, a tempo de receber os 4.500 turistas que desembarcam domingo em dois navios de cruzeiro. Serão os primeiros a pisar o porto do Funchal depois da tragédia e, a pensar neles, o governo criou "circuitos alternativos, em colaboração com os agentes turísticos", bem distantes das zonas mais problemáticas. É a face mais visível da operação de marketing lançada pelo Turismo madeirense para evitar mais cancelamentos de reservas e que passará também por acções de promoção da ilha no exterior. Nas zonas altas, longe do centro do Funchal, a realidade é bem diferente: há localidades que continuam isoladas e a ajuda tarda em chegar.

"A Madeira não pode ser a mesma depois de 20 de Fevereiro. Tem que ser estrategicamente planeada para fazer face a este tipo de catástrofes", diz o engenheiro Danilo Matos, ex-director do gabinete de planeamento da Câmara do Funchal. "O perigo é continuar o estilo e o método de trabalho da Madeira "nova" e não querer parar para pensar."

Tal como o geógrafo Raimundo Quintal, Danilo Matos aponta como exemplo a reconstrução de Angra de Heroísmo, após o sismo de 1980. A catástrofe potenciou a maior operação de regeneração urbana alguma vez empreendida em Portugal, com o financiamento do Estado confiado a um Gabinete de Apoio à Reconstrução, cuja acção preparou a candidatura à inclusão na lista dos locais Património da Humanidade da UNESCO, concretizada em 1983. Mas o modelo açoriano não deverá ser seguido pelo governo da Madeira, que nunca abdicou de gerir directamente os fluxos financeiros canalizados pelo Estado e União Europeia para a região. "Não vamos criar novas estruturas", garantiu ontem Conceição Estudante, porta-voz do governo nesta crise.

Prejuízos avultados

Danilo Matos reforça que a reconstrução deve ser entregue "a quem sabe, pondo um ponto final no aproveitamento político e no oportunismo de alguns". Os políticos, acrescenta, devem distanciar-se e dar lugar a uma equipa técnica e científica, multidisciplinar, que agarre não apenas os trabalhos de reconstrução imediata mas, sobretudo, "prepare a Madeira para o futuro".

Aproveitando a onda de solidariedade pós-catástrofe, a Madeira está a intensificar os contactos com o governo da República e instituições da União Europeia para angariar o máximo de meios financeiros para fazer face à reconstrução. Os prejuízos da destruição de 100 quilómetros de estadas (um quinto da rede regional), 500 viaturas, 60 habitações e centenas de equipamentos rondam os mil milhões de euros, o que representa metade do orçamento regional. Será este o número que o governo regional apresentará hoje, após um levantamento preliminar elaborado pelos departamentos governamentais e autarquias.

Mas a avaliação financeira da catástrofe não deverá incluir apenas os prejuízos de bens e infra-estruturas, mas também os custos de um conjunto de obras e planos que têm de ser feitos para minimizar consequências no futuro. "O perigo é querer reconstruir tudo para que tudo volte à mesma. Há coisas que não só não devem ser reconstruídas como terão que ser alteradas ou simplesmente destruídas", diz Matos.

Para o geógrafo Raimundo Quintal, "mais laurissilva significará menor risco de aluvião" e a recuperação da floresta indígena, para além dos benefícios no domínio da biodiversidade, garantirá uma maior infiltração de água e uma protecção mais eficaz dos solos. Além disso, para minimizar os efeitos das cheias, diz ser necessária uma gestão cuidada dos canais de escoamento e políticas urbanas que impeçam a instalação de explorações agrícolas, habitações e armazéns nos leitos de cheia. Até porque "parte do que agora aconteceu é o resultado de 33 anos de Madeira "nova" - uma Madeira sem modelo, sem planeamento e governada para ganhar eleições".

In Publico

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Raimundo o laurissilvaman. O ódio de estimação entre ele e o AJJ é lendario, curiosamente, o Raimundo baixa as calcinhas sempre há eleições. Epá, politiquices... O Raimundo tem razão em muita coisa, mas é um totó a que ninguém dá cavaco, mas adora um microfone.

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é ridiculo.

de certeza que quem la construiu o quer que fosse sabia dos riscos.

"olhe estou a pensar construir uma casa na encosta do vulcão activo, é capaz de me vender o terreno?"

"está à vontade, ate lhe fica mais barato que outro sítio qualquer"

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Faço parte daquele enorme grupo de madeirenses que nunca esqueceu a arrogância do presidente do Governo Regional da Madeira quando, em 1999, disse: "Nem um tostão para Timor!" Fiquei ainda mais magoado quando, um ano depois, tive a oportunidade de visitar Timor-Leste integrado na comitiva que acompanhou o Presidente da República Jorge Sampaio em visita oficial. Vi casas destruídas, vi gente humilde, sem nada. Gente que ainda falava algum português, que pedia ajuda e que precisava mesmo dessa ajuda. E lembrava-me, nessa Díli ainda destroçada, do presidente do governo da minha ilha: "Nem um tostão para Timor!".

Agora que Timor começa a erguer-se mas revela ainda muitas fragilidades, é a nossa Madeira, a 'Singapura do Atlântico', a merecer a ajuda de fora. Ao contrário de mim, Ramos-Horta e Xanana Gusmão já esqueceram o que disse Jardim. E agora, em vez de nem um tostão para a Madeira, vejo com emoção um país bem mais pobre que a nossa rica Região a dizer: "100 mil contos para a Madeira!". Timor, um dos países mais pobres do mundo, desvia dos seus cidadãos 556 mil euros (ou 750 mil dólares) para ajudar a manter o bom nível de vida de uma Região que se apresenta com indicadores que a deixam como uma das mais ricas da União Europeia. E Timor não se limita a um tostão: oferece mais de dois euros a cada madeirense.

Sei que este não é o momento para tricas políticas. Que a hora é de trabalhar pela reconstrução, chorar os mortos e proteger os vivos. E, sinceramente, acho que estamos a fazer bem o que é possível fazer nesta altura. O Governo, as Câmaras, as Juntas, os Voluntários. Mas é difícil ficar insensível perante os contributos vindos de fora. Além dos efeitos práticos na reconstrução, a solidariedade de anónimos e as visitas dos 'cubanos' Sócrates e Cavaco e ainda o dinheiro do patrão do 'Pingo Doce' obrigam-nos não apenas a ter mais cuidado com o planeamento urbanístico como também a ter mais tento na língua. Nas desgraças é assim: hoje eles, amanhã nós.

Miguel Silva, Editor de Política

Sai uma lição de vida para a mesa do fundo sff.

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Faço parte daquele enorme grupo de madeirenses que nunca esqueceu a arrogância do presidente do Governo Regional da Madeira quando, em 1999, disse: "Nem um tostão para Timor!" Fiquei ainda mais magoado quando, um ano depois, tive a oportunidade de visitar Timor-Leste integrado na comitiva que acompanhou o Presidente da República Jorge Sampaio em visita oficial. Vi casas destruídas, vi gente humilde, sem nada. Gente que ainda falava algum português, que pedia ajuda e que precisava mesmo dessa ajuda. E lembrava-me, nessa Díli ainda destroçada, do presidente do governo da minha ilha: "Nem um tostão para Timor!".

Agora que Timor começa a erguer-se mas revela ainda muitas fragilidades, é a nossa Madeira, a 'Singapura do Atlântico', a merecer a ajuda de fora. Ao contrário de mim, Ramos-Horta e Xanana Gusmão já esqueceram o que disse Jardim. E agora, em vez de nem um tostão para a Madeira, vejo com emoção um país bem mais pobre que a nossa rica Região a dizer: "100 mil contos para a Madeira!". Timor, um dos países mais pobres do mundo, desvia dos seus cidadãos 556 mil euros (ou 750 mil dólares) para ajudar a manter o bom nível de vida de uma Região que se apresenta com indicadores que a deixam como uma das mais ricas da União Europeia. E Timor não se limita a um tostão: oferece mais de dois euros a cada madeirense.

Sei que este não é o momento para tricas políticas. Que a hora é de trabalhar pela reconstrução, chorar os mortos e proteger os vivos. E, sinceramente, acho que estamos a fazer bem o que é possível fazer nesta altura. O Governo, as Câmaras, as Juntas, os Voluntários. Mas é difícil ficar insensível perante os contributos vindos de fora. Além dos efeitos práticos na reconstrução, a solidariedade de anónimos e as visitas dos 'cubanos' Sócrates e Cavaco e ainda o dinheiro do patrão do 'Pingo Doce' obrigam-nos não apenas a ter mais cuidado com o planeamento urbanístico como também a ter mais tento na língua. Nas desgraças é assim: hoje eles, amanhã nós.

Miguel Silva, Editor de Política

Sai uma lição de vida para a mesa do fundo sff.

Chapadas de luva branca...gosto de ver. :)

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