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Eta Em Portugal: Encontrado "abundante Material Explosivo" Em Vivenda De Óbidos


Vasco G
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A polícia portuguesa encontrou "abundante material explosivo" numa vivenda perto de Óbidos, que teria sido alegadamente abandonada por membros da organização terrorista basca ETA. Além de material explosivo foi encontrado na habitação equipamento usado para o fabrico de bombas, como detonadores e outro material eléctrico.

A informação foi avançada por fontes da luta antiterrorista, em Madrid, à agência espanhola EFE que adianta ainda, segundo as mesmas fontes que a descoberta da vivenda partiu de uma denúncia da proprietária do imóvel que contactou a polícia depois de os inquilinos terem desaparecido sem lhe pagar.

Segundo informação recolhida pela agência Lusa a "operação ainda está a decorrer" e "há bastante material para analisar", sendo que além de material explosivo foi encontrado na vivenda equipamento usado para o fabrico de bombas, como detonadores e outro material elétrico.

Nas buscas feitas na habitação localizada na freguesia de Santa Maria de Óbidos, em Avarela, perto da auto-estrada A8, entre Óbidos e Caldas da Rainha, além da polícia portuguesa participou igualmente a Guarda Civil espanhola.

Recorde-se que esta habitação foi descoberta poucas semanas depois da operação que levou à captura em Portugal de dois alegados membros da ETA, em relação aos quais pendem actualmente pedidos de extradição das autoridades espanholas.

Para mais explicações o Director Nacional da Polícia Judiciária e o Comandante Geral da GNR marcaram para hoje, às 13 horas, em Lisboa, uma conferência de imprensa sobre a descoberta do alegado esconderijo da organização basca ETA em Óbidos, encontro que terá lugar nas instalações da Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo da PJ.

Vivenda de Óbidos alugada por angolanoA vivenda de Óbidos onde foram encontrados os explosivos que alegadamente pertenciam à ETA foi arrendada por homem que apresentou identidade espanhola a um indivíduo residente em Londres.

Segundo refere a agência Lusa o indivíduo, natural de Angola, e residente em Londres, não é proprietário da casa, mas sub-alugou o imóvel, por 450 euros por mês, a um homem que apresentou documentação de identidade espanhola e residência em Madrid.

Na sequência destas informações as autoridades espanholas e portuguesas estão à procura de Andoni Zengotitabengoa Fernández e Oier Gómez Mielgo, os dois membros da ETA que poderão ter ocupado a casa em Óbidos onde foram encontrados abundantes explosivos.

Ainda segundo a agência Lusa uma vizinha, moradora há seis anos naquela rua, referiu que teve conhecimento de que a vivenda estava arrendada, mas que nunca se apercebeu de nada de anormal e que a casa esteve habitada e depois em obras.

Já o carteiro que esteve hoje de serviço na zona disse que raramente entregava correio na casa que alegadamente servia de esconderijo à ETA.

Mapas de Madrid encontrados na casaNas buscas efectuadas na casa de Óbidos, que alegadamente esteve alugada a elementos da ETA, a polícia encontrou mapas de Madrid.

Além das buscas na vivenda, que decorrem desde o dia de ontem, as autoridades portuguesas apreenderam ainda uma carrinha, mas esta na segunda-feira, que supostamente também pertencia aos membros da ETA, quando numa operação de trânsito da GNR de Óbidos a referida carrinha não obedeceu à ordem de paragem, foi perseguida, mas tendo os ocupantes conseguido fugir depois de terem abandonado o veículo.

Ainda sobre este assunto fontes policiais espanholas, citadas pela imprensa espanhola, referem que a carrinha, além dos detonadores, tinha as matrículas dobradas, uma reconhecida assinatura da ETA.

RTP

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Moral da história

Quando se sai de casa fecha-se a porta e apagam-se as luzes, assim a vaca bisbilhoteira da vizinha não vem meter o focinho. Etários! :rolleyes:

Ainda mais otário é quem acha que isto é alguma novidade, já ninguém tem medo da policia tuga, isto de tar apinhado de celulas de etários.

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Base da ETA era para durar um ano

Elementos da ETA pagavam renda com notas. Governo espanhol divulga pormenores sobre operação da Polícia portuguesa

A moradia que albergava uma base da ETA nas imediações de Óbidos tinha sido arrendada pelos supostos etarras por um ano, um aluguer de longa duração que reforça a ideia da instalação de uma infra-estrutura permanente no nosso país, segundo soube o JN.

O arrendamento da moradia tinha sido feito ainda no ano passado, antes de Novembro, altura em que passou a estar ocupada pelos elementos do grupo agora em fuga. "Confirmamos que essa moradia foi arrendada a uma pessoa de origem espanhola", adiantou ontem, ao JN, uma funcionária da imobiliária Fora de Zona, com sede nas Caldas da Rainha, a cinco quilómetros de Avarela, Óbidos, a localidade onde se situa a moradia.

Mas quanto a mais pormenores, a funcionária faz uma recusa peremptória: "Não vamos dizer mais nada". O JN sabe, no entanto, que apenas um dos três indivíduos agora em fuga contactou directamente com a agência das Caldas da Rainha e terá sido sempre ele o contacto com a imobiliária.

O indivíduo usou uma identificação falsa, eventualmente um bilhete de identidade, com a qual assinou o contrato de arrendamento, considerado de longa duração. Era o mesmo indivíduo quem também ia regularmente à agência para fazer o pagamento da renda, 425 euros, em dinheiro, eventualmente com a intenção de não deixar rasto.

A Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo (UNCT), da PJ, que investiga a presença da ETA em Portugal, já está na posse destes dados, em particular no que diz respeito ao período de contrato, um ano.

E embora não haja uma confirmação oficial, há a certeza junto das autoridades de que a ETA estaria a preparar uma instalação permanente no nosso país, a partir da moradia de Óbidos, que serviria como suporte logístico. Há, aliás, quase a certeza de que na moradia de Óbidos seriam também fabricados e montados os engenhos explosivos, mas a verdade é que o Governo português, em particular o Ministério da Administração Interna (MAI), ainda não tomou uma posição oficial sobre a descoberta do núcleo da ETA no nosso país.

Dúvidas nas quantidades

Em contrapartida, o Executivo espanhol tem estado a divulgar oficialmente muitos pormenores sobre a operação da GNR e da PJ em Óbidos. Ainda ao fim da tarde de ontem, por exemplo, as edições online da Comunicação Social espanhola davam conta dos resultados da operação realizada pela Polícia portuguesa.

De acordo com uma nota do Ministério do Interior espanhol, a GNR veio a apreender em Óbidos 1500 quilos de explosivos na vivenda em Óbidos, dos quais "1330 quilos de nitrato de amónio, distribuídos em 12 bidões e quatro sacos, 75 quilos de nitrato de potássio, distribuídos em três sacos, 40 litros de ácido sulfúrico, pentrita, pó de alumínio e nitrometano", segundo a edição online do "ElMundo". O mesmo diário diz que na carrinha Citroën furtada em Castelo Branco foi encontrado um "ticket de uma compra realizada a 17 de Janeiro", num supermercado, e que as câmaras do estabelecimento reportam ser um dos fugitivos.

As quantidades de explosivos em Portugal, oficialmente, ainda vão nos 700 quilos. O JN ainda confrontou o MAI com a disparidade de dados e pormenores, mas não obteve resposta.

Jornal de Noticias

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