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Cidades Flutuantes Para O Ano 2100


Vasco G
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cidades flutuantes para o ano 2100

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A pensar nos milhares de refugiados que resultarão da inundação das cidades costeiras pela eventual subida do nível do mar no final do século, o arquitecto Vincent Callebaut idealizou um novo conceito de unidade urbana.

As alterações climatéricas e a previsão de subida das águas do mar irão produzir milhares de refugiados que necessitam de ser realojados. A partir desta previsão, o arquitecto Vincent Callebaut imaginou para 2100 uma unidade urbana pronta a receber 50 000 pessoas.

Intitulada Lilypad, a cidade será flutuante, funcionará nos oceanos e poderá ser multiplicada as vezes necessárias, uma vez que é auto-suficiente. Se as previsões da ONU se confirmarem, em 2100 o número de refugiados das zonas costeiras inundadas com a subi-da do mar em cerca de um metro poderá chegar aos 250 milhões, pelo que os oceanos poderão ser povoados de cidades flutuantes.

Do ponto de vista da forma, o conceito que suporta Lilypad baseia-se na Victoria régia, um nenúfar gigante que pode ser encontrado na Amazónia e é feito de uma fibra natural extremamente elástica e plástica, que assim permite que flutue na água.

Com o "objectivo de criar um sistema harmonioso baseada na dupla ser humano/natureza, bem como explorar novos modos de habitar no mar recorrendo a espaços colectivos fluidos e de pro- ximidade, potenciando a inclu-são social e o encontro de todos os cidadãos, nativos da nova cidade ou estrangeiros, novos ou velhos…", o arquitecto belga ampliou a forma desta espécie natural 250 vezes para criar um sistema urbano.

De facto, a cidade pode ser posicionada em qualquer massa de água do globo e terá conceitos terrestres e aquáticos. Por um lado, será centrada num lago, a partir do qual se organizam três grandes áreas, que correspondem às funções de trabalho, lazer e serviços. Cada uma destas zonas será dotada de uma marina e uma montanha, esta última uma clara alusão ao imaginário da paisagem terrestre.

Uma rede orgânica de infra-estruturas e vias une as montanhas e dará acesso a habitações e jardins suspensos, também eles organizados de uma forma ondulante e sinuosa. Os materiais de construção idealizados pelo arquitecto são as fibras de poliéster, cobertas por camadas de dióxido de titânio.

Quanto à produção e consumo de energia, Lilypad será auto-suficiente e não emitirá gases poluentes: assim o lago central terá água doce recolhida das chuvas, e ser-virá de reservatório natural para a água potável. As fontes de energia ali utilizadas serão todas renováveis, como solar térmica e fotovoltaica, energia das marés, eólica, com fitopurificação da água para consumo dos seus habitantes e reciclagem dos resíduos por eles produzidos.

Para o seu autor, Lilypad é uma "antecipação particular da literatura de Júlio Verne, mas também uma alternativa possível de uma ecopolis multicultural, cujo metabolismo estará em perfeita simbiose com os ciclos da natureza", explica.

Temos entretanto de esperar 90 anos para a aferição desta ideia simultaneamente utópica e esperançosa.

Para já, existem todos os anos mais de 210 milhões de desalojados no mundo vítimas do clima, a aguardar respostas urgentes.

Diário de Notícias

E eu a pensar que no Dubai já andavam a fazer isto :unsure: mas realmente com o degelo nos polos e a subida dos oceanos há que começar a pensar numa nova forma de aproveitamento do espaço

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eu acho que em 2100, vai haver cidades debaixo do mar, flutuantes não sei...

2100.. Onde é que eu estou nessa altura.. :P

Member Title:Velha Guarda

Age:1 years old

Birthday:January 1, 2009

que pessimismo... :-..

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eu acho que em 2100, vai haver cidades debaixo do mar, flutuantes não sei...

2100.. Onde é que eu estou nessa altura.. :P

Member Title:Velha Guarda

Age:1 years old

Birthday:January 1, 2009

que pessimismo... :-..

:lol: :lol:

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Debaixo de água vão estar de certeza... algumas daquelas que agora se situam na costa. <_<

O mais certo é inicialmente começarem por construir diques para suster o avanço da água. Posteriormente será a deslocação para as zonas mais interiores dos continentes.

É coisa para durar ainda uns 200 ou 300 anos.

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Sinceramente, acho que é uma verdadeira ideia utópica.... Porque a pressão da água é muito superior que a pressão atmosférica, ou seja, a 50m de profundidade já se nota e muito! a diferença de pressão.

Depois... dióxido de titânio?!? Se umas miseras gramas de titânio custam um dinheirão, e a extracção do mesmo é complicada e não existe em tão grande quantidade no planeta... Estão a pensar gastar o quê se não têm tanto quanto isso?

Flutuante... vem uma onda e puf :rezingao: virou o barco. De certo que pensam prender a estrutura como as pontes e por exemplo usar a tech de alguns edificios de veneza, uns espaçadores variáveis de altura/profundidade.

Tanto para estudar que mais vale a pena pensarem na melhor forma de ajudar o planeta a voltar ao estado "normal" de à centenas de anos atrás :-

Cumpz

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Para isso era necessário deixar de se poluir como se polui e já se viu que nisso ninguém está muito interessado, como o ser humano gosta de complicar prefere pensar em formas de viver compativeis com a destruição continua do planeta

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Sinceramente, acho que é uma verdadeira ideia utópica.... Porque a pressão da água é muito superior que a pressão atmosférica, ou seja, a 50m de profundidade já se nota e muito! a diferença de pressão.

Depois... dióxido de titânio?!? Se umas miseras gramas de titânio custam um dinheirão, e a extracção do mesmo é complicada e não existe em tão grande quantidade no planeta... Estão a pensar gastar o quê se não têm tanto quanto isso?

Flutuante... vem uma onda e puf :rezingao: virou o barco. De certo que pensam prender a estrutura como as pontes e por exemplo usar a tech de alguns edificios de veneza, uns espaçadores variáveis de altura/profundidade.

Tanto para estudar que mais vale a pena pensarem na melhor forma de ajudar o planeta a voltar ao estado "normal" de à centenas de anos atrás :-

Cumpz

Concordo, mas por mais que TODA a gente tentasse, não sei se se iria conseguir que o planeta voltasse ao estado "normal"; talvez só se conseguisse estabilizar, mas sem dúvida que era algo bem mais inteligente de se fazer.

Para isso era necessário deixar de se poluir como se polui e já se viu que nisso ninguém está muito interessado, como o ser humano gosta de complicar prefere pensar em formas de viver compativeis com a destruição continua do planeta

Infelizmente, tens toda a razão.. Ninguém quer saber disso apesar dos preocupantes "sinais" resultantes da poluição e da falta de "afecto" pelo nosso planeta. Só quando houver uma catástrofe de dimensões nunca vistas, é que vão querer resolver todos os problemas, só que talvez já seja tarde demais.

"Is this the world we created

we made it on our own

Is this the world we devastated

Right to the bone?"

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Tá giro o desenho do senhor e tal... mas planear coisas para 2100? por essa altura já a tecnologia é outra e existirão possibilidades melhores. E quem é que se está marimbando para os habitantes de 2100, que se desemerdem como nós na nossa época :rezingao:

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eu acho que em 2100, vai haver cidades debaixo do mar, flutuantes não sei...

2100.. Onde é que eu estou nessa altura.. :P

Member Title:Velha Guarda

Age:1 years old

Birthday:January 1, 2009

que pessimismo... :-..

Eheheheh...Classic Bloo.

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Tá giro o desenho do senhor e tal... mas planear coisas para 2100? por essa altura já a tecnologia é outra e existirão possibilidades melhores. E quem é que se está marimbando para os habitantes de 2100, que se desemerdem como nós na nossa época :rezingao:

Esqueces-te de uma coisa.. Os teus filhos e/ou netos.

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Pah....

Eu em 2100 já cá não estou...

É uma verdade...

Mas o meu filho, se ainda for vivo terá 92 anos...

Ora, se o meu filho terá 92 anos, em principio os meus netos estarão praí na casa dos 40/50 anos...

E os meus bisnetos na casa dos 20/30...

Agora....

Dito isto....

Como é que eu não me preocupo????

Tenho família que gostava que conseguissem viver um pouco melhor que eu...

Se bem que isso vai ser um pouco impossível...

Mas...

Só o que eu penso...

Edited by Kaveyrynha
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Futuro

cidades flutuantes para o ano 2100

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A pensar nos milhares de refugiados que resultarão da inundação das cidades costeiras pela eventual subida do nível do mar no final do século, o arquitecto Vincent Callebaut idealizou um novo conceito de unidade urbana.

As alterações climatéricas e a previsão de subida das águas do mar irão produzir milhares de refugiados que necessitam de ser realojados. A partir desta previsão, o arquitecto Vincent Callebaut imaginou para 2100 uma unidade urbana pronta a receber 50 000 pessoas.

Intitulada Lilypad, a cidade será flutuante, funcionará nos oceanos e poderá ser multiplicada as vezes necessárias, uma vez que é auto-suficiente. Se as previsões da ONU se confirmarem, em 2100 o número de refugiados das zonas costeiras inundadas com a subi-da do mar em cerca de um metro poderá chegar aos 250 milhões, pelo que os oceanos poderão ser povoados de cidades flutuantes.

Do ponto de vista da forma, o conceito que suporta Lilypad baseia-se na Victoria régia, um nenúfar gigante que pode ser encontrado na Amazónia e é feito de uma fibra natural extremamente elástica e plástica, que assim permite que flutue na água.

Com o "objectivo de criar um sistema harmonioso baseada na dupla ser humano/natureza, bem como explorar novos modos de habitar no mar recorrendo a espaços colectivos fluidos e de pro- ximidade, potenciando a inclu-são social e o encontro de todos os cidadãos, nativos da nova cidade ou estrangeiros, novos ou velhos…", o arquitecto belga ampliou a forma desta espécie natural 250 vezes para criar um sistema urbano.

De facto, a cidade pode ser posicionada em qualquer massa de água do globo e terá conceitos terrestres e aquáticos. Por um lado, será centrada num lago, a partir do qual se organizam três grandes áreas, que correspondem às funções de trabalho, lazer e serviços. Cada uma destas zonas será dotada de uma marina e uma montanha, esta última uma clara alusão ao imaginário da paisagem terrestre.

Uma rede orgânica de infra-estruturas e vias une as montanhas e dará acesso a habitações e jardins suspensos, também eles organizados de uma forma ondulante e sinuosa. Os materiais de construção idealizados pelo arquitecto são as fibras de poliéster, cobertas por camadas de dióxido de titânio.

Quanto à produção e consumo de energia, Lilypad será auto-suficiente e não emitirá gases poluentes: assim o lago central terá água doce recolhida das chuvas, e ser-virá de reservatório natural para a água potável. As fontes de energia ali utilizadas serão todas renováveis, como solar térmica e fotovoltaica, energia das marés, eólica, com fitopurificação da água para consumo dos seus habitantes e reciclagem dos resíduos por eles produzidos.

Para o seu autor, Lilypad é uma "antecipação particular da literatura de Júlio Verne, mas também uma alternativa possível de uma ecopolis multicultural, cujo metabolismo estará em perfeita simbiose com os ciclos da natureza", explica.

Temos entretanto de esperar 90 anos para a aferição desta ideia simultaneamente utópica e esperançosa.

Para já, existem todos os anos mais de 210 milhões de desalojados no mundo vítimas do clima, a aguardar respostas urgentes.

Diário de Notícias

Right.... Sure.....

Edited by Ana Picasso
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Até 2100 já devem ter arranjado um elixir para a vida das pessoas durar mais um século quem sabe...

Mas como foi dito parece uma ideia muito utópica.

De que é que isso te adianta se vier uma merda de uma onda gigantesca, ou uma autêntica era glacial nunca vista, assim como outras cenas do género, com proporções inimagináveis?

:lol:

Edited by CMC_PUBLIKUM
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Se à 100 anos atrás alguém dissesse que no ano 2000 a humanidade se preparava para explorar Marte era considerado maluko, e podia correr o risco de ser enforcado, crucificado e mais cenas acabadas em ado...

Quem é que aqui garante, ou pode garantir que tal tecnologia é impensável, impossível ou utópico???

Os humanos são sobreviventes, já sobreviveram a uma era glacial...

Quando começarem as merdas que estão a prever, todos vão trabalhar para safar o maior número possível de pessoas...

É nestas alturas que todos nós, mas mesmo TODOS nós deixamos de pensar só em nós e pensamos em todos os outros...

É o que eu acho...

Peace...

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e mais cenas acabadas em ado...

:lol:

Quanto à totalidade do que disseste, tens razão, mas isso demonstra que nos estamos a cagar para tudo e só quando estivermos mesmo 'apertados', é que nos vamos preocupar. Aí está o problema.

Edited by CMC_PUBLIKUM
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