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Terramoto Haiti


Revenge
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Andou lá perto? Mas o que o Chavez diz tem alguma credibilidade?

ironia

(latim ironia, -ae, do grego eironeía, -as, dissimulação, ignorância)

s. f.

1. Expressão ou gesto que dá a entender, em determinado contexto, o contrário ou algo diferente do que significa.

2. Atitude de quem usa expressões ou gestos irónicos.

3. Sarcasmo.

4. Acontecimento ou resultado totalmente diferente do que eram as expectativas (ex.: ironia trágica).

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O que o Chavez diz vale tanto como o que dizem muitos outros palermas que por aí andam, teorias da conspiração há muitas e cada um pode ter a sua. O Chavez gosta de dar nas vistas, de ser o centro das atenções e de causar / arranjar polémicas mas naõ faz mal a ninguém. Tomaramos nós que fossem todos assim.

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Revisitar o Haiti - Por Luis Costa Ribas

Entrar em Port-au-Prince depois do terramoto foi um choque. Já lá tinha estado nos anos 90 e fiquei com péssima ideia da cidade: pobre, suja, desarrumada, caótica. Tinha ficado alojado no famoso Hotel Montana, ilha de recato e sossego naquele inferno de pobreza, mas desta vez não tinha onde ficar. O Montana fora destruído pelo tremor e preparava-me, com o repórter de imagem Jorge Pelicano e o nosso motorista, Quirico Corcino, para dormir no carro, ou onde fosse possível.

Entrámos carregados de comida e fruta enlatada, água e muitos toalhetes para higiene pessoal e preparámo-nos para dias difíceis, na viatura onde também tínhamos todo o material da SIC e a nossa roupa. Era um carro apertado.

Na primeira noite, depois do trabalho, fomos para o aeroporto, onde a presença de soldados norte-americanos nos garantia alguma segurança. Os jornalistas tinham acesso ao terminal e depois de andarmos pela placa decidimos editar as peças da noite (e depois dormir) no que fora a sala VIP do aeroporto.

O chão estava pavimentado com entulho, estuque, vidros partidos, quadros caídos das paredes... As paredes estavam riscadas de fendas e o tecto parcialmente caído. Mas havia sofás. Estavam sujos, muito sujos, com poeira de cimento e caliça, mas eram sofás. Não durou muito a estadia. Fomos expulsos por um soldado norte-americano que alegou o péssimo estado da sala e o risco de segurança. Deixou-nos dormir noutra ao lado, menos danificada. Mas os sofás não eram tão confortáveis... Dias depois, após uma réplica, essa zona do terminal foi encerrada e havia mais entulho no chão e fendas maiores nas paredes. Talvez o soldado tivesse razão...

Nas noites seguintes dormimos no chão do aeroporto (onde uma vez, exausto, cheguei a passar pelas brasas na placa embalado pelos motores dos C-130), ou fomos a Jimani, onde a única opção era uma pensão de prostitutas, com janelas com uma espécie de estores inamovíveis sem vidros, por onde se ouviam todas as conversas na rua, e (isso é que era mau) o constante buzinar dos camiões a caminho da fronteira. Ali perto, num hotel lotado, mas com restaurante, comíamos cabrito ou frango assado e tínhamos electricidade - que não havia em lado quase nenhum no Haiti.

Um dos principais problemas que tínhamos no Haiti era as comunicações. Deram-nos um telefone de satélite... que não funcionava naquela região - mas sim na metade oposta do planeta... duh. Ora como os telemóveis também não funcionavam, ficámos isolados, com excepção das duas vezes por dia em que ligávamos o satélite portátil para enviarmos peças, e outras duas para fazer directos.

Era um processo entediante, que nos fazia perder tempo precioso: tirar o satélite do carro, tirar o comutador, tirar a câmara e o tripé, tirar os cabos de alimentação do computador e ligá-los ao isqueiro do carro (as baterias do computador só duravam meia hora e não havia sobressalentes), tirar o cabo que liga a câmara ao computador, e o que liga o computador ao satélite, e ainda o meu cabo de escuta, o auricular e o microfone. No fim, arrumar tudo no carro até à próxima vez. Era também no carro que copiávamos as imagens da câmara para o computador e que montávamos as peças, pois tínhamos que manter o comutador ligado ao isqueiro através de um adaptador devido à curta vida da sua bateria.

Era preciso fazer tudo isto com cuidado, para não abrirmos demasiado a mala do carro e expor os alimentos e bebidas que tínhamos connosco. Convém não provocar quem tem fome e evitar exibir o que quer que seja. E, de facto, não tivemos qualquer encontro imediato com o perigo, apesar de deslocações frequentes ao difícil centro destruído da cidade. Numa ocasião, apenas, um jovem tentou "animar" um grupo para nos roubar depois de ter visto uma das nossas garrafas de água, mas outro no grupo, com quem fomos conversando, acalmou os ânimos.

Susto maior foi o sismo de intensidade 6.1 na única noite em que encontrámos hotel em Port-au-Prince, graças a um alerta do nosso colega da Sábado, Pedro Castro. O quarto que nos destinaram era na cave, de onde saímos a correr quando às 06h00 a terra tremeu com força. Compreendo perfeitamente que, no seu hotel, o Vítor Gonçalves, da RTP, tenha saltado da janela. Eu teria feito o mesmo, se receasse que o hotel me caísse em cima. Só quem nunca trabalhou nestas circunstância tem dificuldade em compreender esta verdade muito simples: houve um sismo de intensidade 7.0 e dezenas de réplicas, cada uma enfraquecendo mais cada edifício que ainda está de pé. As sucessivas réplicas levam-nos a olhar para o edifício onde estamos e a pensar: "Quantos mais abanões é que este prédio aguenta antes de nos cair em cima?". E quando, de súbito, tudo treme forte, não hesitamos: batemos (como eu devo ter feito) recordes mundiais dos 100 metros, ou dos saltos da janela, ou da varanda, ou de onde for preciso. Repórter morto não conta histórias.

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brutal =O

Haiti: Imagens festivas de médicos causam polémica

De um lado um país devastado pela tragédia, do outro as festas com álcool e armas nas quais participam médicos de Porto Rico e soldados dominicanos, que trocam diariamente o socorro às vítimas do sismo no Haiti por momentos de pura diversão. A polémica situação de contraste foi descoberta depois de fotos do ambiente festivo terem sido publicadas na rede social 'Facebook'.

As imagens têm causado indignação um pouco por todo o Mundo. Thomas Rivera Schatz, presidente do Senado de Porto Rico, já expressou o seu 'choque' pelas fotografias 'frias e insensíveis' dos membros da missão 'Salvemos o Haiti'.

'Não é próprio que médicos posem com armas quando são representantes da defesa da vida', sublinhou ainda um outro responsável porto-riquenho.

Para além das fotos com garrafas de cerveja, vinho, whisky e armas, há ainda imagens onde os médicos levantam serrotes e se pressupõe que vão realizar uma amputação. Num dos perfis do 'Facebook' onde foram descobertas estas fotos, podem ver-se ainda haitianos seminus, com mutilações de alguns dos seus membros.

Fotos

:no: :dumb:

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Não me interpretem mal mas a mim choca-me por exemplo ajudar-se as pessoas do Haiti e no nosso país haver situações de fome e pobreza extrema. Os últimos números apontam para 18% de pessoas pobres em Portugal, números de 2007. E alguma dessa pobreza é extrema. Eu ainda não disse isto mas esses 2 milhões de € que o SLB juntou no jogo contra a pobreza dariam muito jeito a muita instituição que se vê a braços com situações diárias dramáticas. E eu sei do que falo porque trabalho numa IPSS e diariamente estou em contacto com a miséria dos outros.

Não sou contra ajudar o Haiti, o Bangladesh, seja quem for mas primeiro estão os "nossos", depois estão os outros.

Edited by Walt Sousa
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Não me interpretem mal mas a mim choca-me por exemplo ajudar-se as pessoas do Haiti e no nosso país haver situações de fome e pobreza extrema. Os últimos números apontam para 18% de pessoas pobres em Portugal, números de 2007. E alguma dessa pobreza é extrema. Eu ainda não disse isto mas esses 2 milhões de € que o SLB juntou no jogo contra a pobreza dariam muito jeito a muita instituição que se vê a braços com situações diárias dramáticas. E eu sei do que falo porque trabalho numa IPSS e diariamente estou em contacto com a miséria dos outros.

Não sou contra ajudar o Haiti, o Bangladesh, seja quem for mas primeiro estão os "nossos", depois estão os outros.

:facepalm:

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Não me interpretem mal mas a mim choca-me por exemplo ajudar-se as pessoas do Haiti e no nosso país haver situações de fome e pobreza extrema. Os últimos números apontam para 18% de pessoas pobres em Portugal, números de 2007. E alguma dessa pobreza é extrema. Eu ainda não disse isto mas esses 2 milhões de € que o SLB juntou no jogo contra a pobreza dariam muito jeito a muita instituição que se vê a braços com situações diárias dramáticas. E eu sei do que falo porque trabalho numa IPSS e diariamente estou em contacto com a miséria dos outros.

Não sou contra ajudar o Haiti, o Bangladesh, seja quem for mas primeiro estão os "nossos", depois estão os outros.

:facepalm:

não o interpretes mal ... vê se consegues ver para além da tua :facepalm:

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Não me interpretem mal mas a mim choca-me por exemplo ajudar-se as pessoas do Haiti e no nosso país haver situações de fome e pobreza extrema. Os últimos números apontam para 18% de pessoas pobres em Portugal, números de 2007. E alguma dessa pobreza é extrema. Eu ainda não disse isto mas esses 2 milhões de € que o SLB juntou no jogo contra a pobreza dariam muito jeito a muita instituição que se vê a braços com situações diárias dramáticas. E eu sei do que falo porque trabalho numa IPSS e diariamente estou em contacto com a miséria dos outros.

Não sou contra ajudar o Haiti, o Bangladesh, seja quem for mas primeiro estão os "nossos", depois estão os outros.

Às vezes fico a pensar se a idade que dizes ter corresponde à verdade. Santa tristeza.

Walt else :facepalm:

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Pelos vistos eu disse algo demais na cabeça desta gente. Ok, para eles disse. Mas pior que isso, e isso é apanágio neste FNF, não sabem respeitar uma opinião, partem logo para chamar-me triste por segundas vias. Dá-se uma opinião, se não se concorda com ela não se rebate essa opinião, insinua-se que estamos a lidar com um puto, esse puto é triste, etc. FNF, what else?

Edited by Walt Sousa
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Não me interpretem mal mas a mim choca-me por exemplo ajudar-se as pessoas do Haiti e no nosso país haver situações de fome e pobreza extrema. Os últimos números apontam para 18% de pessoas pobres em Portugal, números de 2007. E alguma dessa pobreza é extrema. Eu ainda não disse isto mas esses 2 milhões de € que o SLB juntou no jogo contra a pobreza dariam muito jeito a muita instituição que se vê a braços com situações diárias dramáticas. E eu sei do que falo porque trabalho numa IPSS e diariamente estou em contacto com a miséria dos outros.

Não sou contra ajudar o Haiti, o Bangladesh, seja quem for mas primeiro estão os "nossos", depois estão os outros.

nesta situação, e situações iguais ao Haiti, concordo que devemos ajudar logo que consigamos, mesmo que isso deixe para segundo plano a ajuda no nosso próprio país, pq senão o que iria ser daquele país se ninguém la fosse ajudar?

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Não me interpretem mal mas a mim choca-me por exemplo ajudar-se as pessoas do Haiti e no nosso país haver situações de fome e pobreza extrema. Os últimos números apontam para 18% de pessoas pobres em Portugal, números de 2007. E alguma dessa pobreza é extrema. Eu ainda não disse isto mas esses 2 milhões de € que o SLB juntou no jogo contra a pobreza dariam muito jeito a muita instituição que se vê a braços com situações diárias dramáticas. E eu sei do que falo porque trabalho numa IPSS e diariamente estou em contacto com a miséria dos outros.

Não sou contra ajudar o Haiti, o Bangladesh, seja quem for mas primeiro estão os "nossos", depois estão os outros.

x2

Não vale a pena dar letra a gente que não sabe o que é um argumento

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Não me interpretem mal mas a mim choca-me por exemplo ajudar-se as pessoas do Haiti e no nosso país haver situações de fome e pobreza extrema. Os últimos números apontam para 18% de pessoas pobres em Portugal, números de 2007. E alguma dessa pobreza é extrema. Eu ainda não disse isto mas esses 2 milhões de € que o SLB juntou no jogo contra a pobreza dariam muito jeito a muita instituição que se vê a braços com situações diárias dramáticas. E eu sei do que falo porque trabalho numa IPSS e diariamente estou em contacto com a miséria dos outros.

Não sou contra ajudar o Haiti, o Bangladesh, seja quem for mas primeiro estão os "nossos", depois estão os outros.

nesta situação, e situações iguais ao Haiti, concordo que devemos ajudar logo que consigamos, mesmo que isso deixe para segundo plano a ajuda no nosso próprio país, pq senão o que iria ser daquele país se ninguém la fosse ajudar?

Concordo mas tb acho que existem países muito mais ricos do que o nosso e até estão mais perto do Haiti e não ajudam como podem e deviam. Esta conversa das ajudas tem muito que se lhe diga. Ajudar sim mas olhar tb mais para dentro, coisa que muitas vezes não aocntecem, e de repente acontece uma catástrofe e tudo pronto a ajudar.

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Por acaso às vezes também me ponho a pensar nisso... estamos em crise, não há dinheiro para nada, é preciso aumentar impostos e congelar salários... mas depois há uma guerra dos Americanos num sitio qualquer, um terramoto, um atentado, um maremoto e aparecem logo uma data de milhões para mandar para lá... wtf então não havia dinheiro e agora já há?? Onde é que estava??

Atenção isto é apenas algo que eu às vezes penso, admito que posso estar a dizer um grande disparate sem saber do que estou a falar.

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Concordo a 200% com o que o Walt disse.

Duas perguntas:

1- foi preciso um terramoto para se olhar para a pobreza que já havia no Haiti? É um país que está pertíssimo dos EUA...

2- quantos "Haitis" encontramos nós, mesmo no nosso país/cidade e olhamos para o lado, que era o que todos os países estavam a fazer até acontecer esta tragédia...

Já agora, era o Vaticano, aquele país cujo chefe de estado muitos gostam de apontar o dedo, o único estado que sempre se preocupou em ajudar no que podia,,,

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Haiti/Sismo: EUA suspendem voos de retirada de feridos graves

Port-au-Prince, 29 jan (Lusa) - O Exército norte-americano suspendeu hoje os voos de retirada de feridos graves haitianos, à espera de uma decisão sobre quem paga os seus cuidados médicos.

"Temporariamente suspendemos os voos de evacuação dos haitianos, mas temos meios de os retomar", disse o capitão Kevin Aandahl, porta-voz da Transcom, unidade de gestão dos transportes do Pentágono, num comunicado enviado à France Presse.

"Aparentemente, alguns Estados (norte-americanos) recusam-se a aceitar no seu território pacientes haitianos que precisam de cuidados pós-operatórios, e nós não podemos transportar se não nos deixam aterrar", prossegue no mesmo texto.

ah pois, ajudar tudo bem...mas nao os tragam para "cá" :lol:

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Mas alguém acredita em actos de solidariedade? lool claro que os eua se prestam a ajudar e a prestar serviços médicos, mas querem ser pagos

os médicos e voluntários que lá estão, estão lá todos contentes (vejam as fotos)e a serem muito bem pagos

ps: concordo a 900% com o que o walt disse, temos dificuldades cá dentro mas o político tuga quer sempre mostrar ao mundo que também é gente grande.

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A pobreza extrema portuguesa não é comparável ao da pobreza extrema do haiti. Portugal tem uma pobreza a comparar com o seu PIB per capita, o haiti tem uma pobreza extrema a comparar com os piores países do mundo.

Por muito que ajudem o haiti vai continuar a ser o mesmo. Não vai haver diferença entre ajudar ou não.

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Haiti/Sismo: Detenção de 10 norte-americanos suspeitos de ter "roubado" 31 crianças

Dez cidadãos norte-americanos suspeitos de "roubar" 31 crianças com idades entre os dois meses e 12 anos, foram detidos sexta feira no Haiti, anunciou sábado o ministro dos Assuntos Sociais e do Trabalho, Yves Christallin.As dez pessoas detidas, cinco homens e cinco mulheres, foram detidas, na companhia de 31 crianças, com idades entre os dois meses e os 12 anos, perto da fronteira dominicana por um Comissário da polícia haitiana, precisou o ministro.

"É um roubo, não é uma adoção", afirmou o ministro, precisando que "para deixar o Haiti uma criança necessita de uma autorização do Instituto do bem-estar social que se ocupa dos casos de adoção".

Os cidadãos norte-americanos foram entregues à justiça e detidos sábado à noite numa esquadra da polícia em Port-au-Prince, com dois presumíveis cúmplices haitianos.

Numerosas crianças foram adotadas desde o tremor de terra que devastou o Haiti a 12 de janeiro.

A administração norte-americana apelou quarta feira aos futuros pais adotivos de crianças haitianas que tenham paciência, enquanto esperam que sejam aplicados procedimentos "transparentes" para evitar erros e tráfico de crianças.

SAPO

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ah pois, ajudar tudo bem...mas nao os tragam para "cá" :lol:

Queres ver que ainda vão para cuba... seria uma cena tipo twilight zone. Lá o estado cuida de todos, roi-te de inveja us.

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