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Homens, A Infidelidade Recomenda-Se!


Batunaz
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Maryse Vaillant, 65 anos, psicóloga francesa e autora do livro Les Hommes, L´Amour, La Fidélité, explica à VISÃO os supostos equívocos que ambos os sexos têm acerca do adultério

Porque legitima a infidelidade masculina no seu novo livro?

Levei dez anos a estudar o assunto e concluí que os homens o fazem por uma questão de identidade - precisam dessa liberdade para não sufocarem. As mulheres não deveriam sofrer tanto por os parceiros as "enganarem". Pode ser também libertador para elas saber que o amor que eles lhes devotam não está aqui em causa.

Como chegou a essa conclusão?

Fui fazendo o registo dos comportamentos dos dois sexos. Recolhi vinte testemunhos masculinos e dez femininos, sobre o tema. Além destas confidências, tive também em conta memórias de experiências com homens que conheci.

A infidelidade esteve na base do seu divórcio? Não. Porém, fui eu a infiel.

Reabilita a infidelidade deles. E no caso delas? Conforme expliquei no meu livro anterior [Como as Mulheres Amam], elas concentram-se, sobretudo, em construir e sustentar o crescimento dos seus homens. Isto não quer dizer que não sejam capazes de trair o homem que amam, para se sentirem desejadas, vivas.

Como feminista, é-lhe fácil assumir esse pressuposto? Enquanto jovem, era uma feminista agressiva. Hoje quero compreender os homens, sem os condenar. Não é fácil ser homem: a sociedade e a família ainda lhes pede que sejam viris, conquistadores, orientados para o poder. A guerra dos sexos já acabou, perdeu sentido.

Chega a falar de monogâmicos patológicos... Há homens que são fiéis por escolha. São os "verdadeiros". Os outros são-no por dependência, interditos morais ou incapacidade de se tornarem autónomos. Chamo-lhes "fiéis mafiosos".

Mas admite que haja infiéis patológicos? Casanovas Crónicos? O que é excessivo não é normal. Mas o que é feito por obrigação, que limita e aprisiona, não é natural.

Mas as mulheres continuam a sofrer com isso. Somos mais fortes e maduras, comparativamente aos homens, que são mais frágeis. O sofrimento é opcional, se encararmos e compreendermos os pactos de fidelidade como culturais.

O que recomendaria a uma jovem adulta solteira que está a iniciar uma relação amorosa? Que abandone o sonho de ter um príncipe encantado. Que tire partido da vida, sem correr para um envolvimento precoce e dependente. Que saiba conhecer-se e aprenda a fazer pactos inteligentes.

O que são pactos inteligentes? Aqueles que partem da ideia de que o amor envolve encantamento e sofrimento, e que é algo que se constrói. Há quem opte pelo adultério consentido. Houve mulheres que me disseram preferir fechar os olhos aos deslizes do companheiro, alegando que por o conhecerem bem e lhe darem essa liberdade, o tinham sempre de volta.

B.I.

Maryse Vaillant é formada em Psicanálise. Exerceu funções directivas e consultivas em Educação. É divorciada, tem uma filha e quatro netos. Afirma-se feminista e é escritora desde 2001. Temas de eleição: violência, perdão, família, casal. O seu último livro tem gerado muita polémica em todo o mundo.

Edited by Batunaz
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Fufa.

Houve mulheres que me disseram preferir fechar os olhos aos deslizes do companheiro, alegando que por o conhecerem bem e lhe darem essa liberdade, o tinham sempre de volta.

AHAHAHAHAAHAHAAH!!! Eu tenho um nome pra isso, sugar: "Burras de merda" :D

A infidelidade esteve na base do seu divórcio? Não. Porém, fui eu a infiel

No shit.

Edited by Ana Picasso
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Fufa.

Houve mulheres que me disseram preferir fechar os olhos aos deslizes do companheiro, alegando que por o conhecerem bem e lhe darem essa liberdade, o tinham sempre de volta.

AHAHAHAHAAHAHAAH!!! Eu tenho um nome pra isso, sugar: "Burras de merda" :D

A infidelidade esteve na base do seu divórcio? Não. Porém, fui eu a infiel

No shit.

:facepalm:

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Ricos conselhos... <_<

por acaso este é bastante bom:

O que recomendaria a uma jovem adulta solteira que está a iniciar uma relação amorosa? Que abandone o sonho de ter um príncipe encantado. Que tire partido da vida, sem correr para um envolvimento precoce e dependente. Que saiba conhecer-se e aprenda a fazer pactos inteligentes.
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Gosto de gajas frontais, que sabem o que querem, que sabem que tudo à nossa volta pode ser fodido se ficarmos para trás! Mas detesto mesmo gajas infiéis, apesar de achar que nunca tive!

Só por isso não posso gostar desta Senhora.

De kk modo, o que ela diz é verdade. Há por aí muita Margarida Menezes, e segundo os números é simples, há 50% homens e 50% mulheres. Por cada mulher que pensa como a Margarida Menezes, fica um gajo agarrado! E isso é ser egoísta ao mais alto nível! :ranting:

Just my 50 cents!!! :bye:

Edited by Green Hawk
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