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Brasil Testa Maconha Para Tratar Parkinson


BooM
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Brasil testa maconha para tratar Parkinson

(29/12/2009 10:29)

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Translacional em Medicina testam o canabidiol -uma das 400 substâncias encontradas na maconha- para tratar males como a doença de Parkinson, fobia social e sintomas psicóticos da esquizofrenia.

Um trabalho publicado em novembro traz resultados promissores para controlar efeitos adversos do tratamento do Parkinson. Seis pacientes receberam cápsulas de canabidiol em associação ao remédio contra a doença durante um mês.

"Os parkinsonianos apresentaram melhora nas alterações de sono e nos sintomas psicóticos e tiveram maior redução dos tremores", diz o psiquiatra José Alexandre Crippa, professor do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da faculdade e um dos pesquisadores.

Outro estudo com dez pacientes, que será publicado em 2010, demostrou que o canabidiol tem efeito ansiolítico contra a fobia social, que gera sintomas como medo de falar em público. Os voluntários receberam a substância uma hora e dez minutos antes de um teste que leva à ansiedade e placebo, para comparar os resultados.

Por causa desses efeitos, pacientes costumam procurar a erva, ainda que sem conhecer as propriedades dos compostos específicos, para se sentirem melhor. Estudos mostram que veteranos de guerra consomem mais maconha, assim como pessoas com transtornos psiquiátricos, em comparação com a população em geral.

"Pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo e com mania dizem que podem ouvir do médico os melhores argumentos para pararem de usar maconha, mas não vão parar porque se sentem nitidamente melhor. Mas é obviamente desaconselhável o uso não terapêutico da erva, porque pode piorar os sintomas psicóticos. É um paradoxo, porque as substâncias podem ajudar a tratar problemas, mas quem fuma não sabe o que está inalando, desconhece a proporção dos compostos", diz Crippa.

Dificuldades

No Brasil, não há autorização para o uso terapêutico de nenhuma substância derivada da Cannabis sativa (nome científico da maconha). Mas em outras partes do mundo tanto o canabidiol quanto o TCH (delta 9 tetrahidrocanabinol) -os compostos derivados da erva mais estudados- são utilizados para tratar também dores neuropáticas, náusea e vômito causadas por quimioterapia e esclerose múltipla.

Eles são disponíveis em forma de cápsulas, spray bucal e adesivo e podem ser inalados -em alguns estados dos EUA, pacientes são autorizados a fumar maconha com teores mais elevados de TCH para tratar algum problema.

Elisaldo Carlini, psicofarmacologista e diretor do Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas), da Unifesp, afirma que é muito difícil importar o material necessário para pesquisas. "Em termos de lei, está tudo na estaca zero. Por aqui, não se reconhece a maconha como remédio de jeito nenhum", diz.

Para tentar organizar o estudo sobre o uso medicinal da maconha no Brasil, o Cebrid organizará em maio de 2010 um simpósio que reunirá pesquisadores, sociedades científicas e representantes do governo.

Pesquisadores defendem a criação da Agência da Cannabis Medicinal, uma exigência da ONU para que um país possa usar clinicamente os medicamentos à base de derivados da erva. A agência seria vinculada ao Ministério da Saúde.

"Não tenho nenhuma dúvida de que a maconha é importante. No passado, foi considerada um dos principais produtos para combater dores miopáticas, chamavam-na de divindade da neurologia. Mas não se pode usar a torto e a direito sem indicação médica. O controle é importante", afirma Carlini.

Fonte: Primeira Edição

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Estes estudos só pecam por virem tão tarde !

BTW:

Cannabinoids, constituents of marijuana smoke, have been recognized to have potential antitumor properties. However, the epidemiologic evidence addressing the relationship between marijuana use and the induction of head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) is inconsistent and conflicting. Cases (n = 434) were patients with incident HNSCC disease from nine medical facilities in the Greater Boston, MA area between December 1999 and December 2003. Controls (n = 547) were frequency matched to cases on age (+/-3 years), gender, and town of residence, randomly selected from Massachusetts town books. A questionnaire was adopted to collect information on lifetime marijuana use (decade-specific exposures) and associations evaluated using unconditional logistic regression. After adjusting for potential confounders (including smoking and alcohol drinking), 10 to 20 years of marijuana use was associated with a significantly reduced risk of HNSCC [odds ratio (OR)(10-<20 years versus never users), 0.38; 95% confidence interval (CI), 0.22-0.67]. Among marijuana users moderate weekly use was associated with reduced risk (OR(0.5-<1.5 times versus <0.5 time), 0.52; 95% CI, 0.32-0.85). The magnitude of reduced risk was more pronounced for those who started use at an older age (OR(15-<20 years versus never users), 0.53; 95% CI, 0.30-0.95; OR(> or =20 years versus never users), 0.39; 95% CI, 0.17-0.90; P(trend) < 0.001). These inverse associations did not depend on human papillomavirus 16 antibody status. However, for the subjects who have the same level of smoking or alcohol drinking, we observed attenuated risk of HNSCC among those who use marijuana compared with those who do not. Our study suggests that moderate marijuana use is associated with reduced risk of HNSCC.

Liang C, McClean MD, Marsit C, Christensen B, Peters E, Nelson HH, Kelsey KT.

Department of Community Health, Department of Pathology and Laboratory Medicine, Division of Biology and Medicine, Brown University, Providence, RI, USA.

Cancer Prev Res (Phila Pa). 2009 Aug;2(8):759-68. Epub 2009 Jul 28.

PMID: 19638490 [PubMed - indexed for MEDLINE]

Conclusões...

10 to 20 years of marijuana use was associated with a significantly reduced risk of HNSCC (Head and Neck squamous cell carcinoma)

Among marijuana users moderate weekly use was associated with reduced risk

The magnitude of reduced risk was more pronounced for those who started use at an older age

Our study suggests that moderate marijuana use is associated with reduced risk of HNSCC.

Edited by BooM
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not this shit again...os efeitos nocivos já não interessa invocar né?

Eu quero que estudem tudo !! Já alguma vez viste alguem dizer que o tabaco ajuda em alguma coisa? No entanto continua no mercado cheio de quimicos que muitos deles nem os especialistas sabem que consequencias trazem..

Mas se algum dia te calha a ti e tiveres que procurar um charro no traficante mais proximo talvez comeces a ver as coisas doutra maneira... É que não sei se sabes, há pessoas que dependem completamente da cannabis para conseguirem fazer a vidinha delas !

Grow up !

Até te meto aqui estudos sobre o LSD o ecstasy a heroina e a cocaina medicinais !

Edited by BooM
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oh boom tu ainda nao percebeste uma coisa, eu gosto muito de drogas também, mas sabes uma coisa ? tenho a plena consciencia que me fazem MUITO MAL. Podiam fazer milhoes de estudos a comprovar o contrario, que eu mantinha a minha ideia. Os estudos que fazem é como ai diz substancias encontradas na droga, não é a droga em si que vai tratar do parkinson.

Mas olha tudo bem, se calhar até ajuda em algumas doenças e quem nao é doente vai ajudar em que ?

A QUEIMAR-LHE O CEREBRO ;)

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oh boom tu ainda nao percebeste uma coisa, eu gosto muito de drogas também, mas sabes uma coisa ? tenho a plena consciencia que me fazem MUITO MAL. Podiam fazer milhoes de estudos a comprovar o contrario, que eu mantinha a minha ideia. Os estudos que fazem é como ai diz substancias encontradas na droga, não é a droga em si que vai tratar do parkinson.

Mas olha tudo bem, se calhar até ajuda em algumas doenças e quem nao é doente vai ajudar em que ?

A QUEIMAR-LHE O CEREBRO ;)

Epa mas tu ainda não percebeste que eu apreciar uma broca como tu aprecias uma birra? Isso faz de ti um bebado? UM QUEIMADO?

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Isto já começa a ser ridiculo....o JFOX foi banido... tu deves ir pelo mesmo caminho.

:facepalm:

Não vejo porque.. Mas se não gostas podes ignorar ou criticar a vontade.. Sem insultar ninguem é a falar é que a gente entende..

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Estou certo que a marijuana tal como a água, por exemplo, não fogem à regra de ouro da vida: a dose faz o veneno. Cada coisa terá as suas vantagens mas acho que no fundo o que se tenta fazer aqui sempre que surgem estes "oásis" noticiosos, é arranjar justificação para um vício de fumar a bela da broca, para de certo modo não se sentirem tão ostracizados pela sociedade e pela própria consciência.

E depois também acho alguma graça à forma como dão estas notícias. Que eu saiba quando se fuma um parpalho, não se está a meter apenas e só a ervinha lá para dentro. Falta o resto todo...! A "maconha" usada para tratar doentes será pois um simples extracto da planta em causa, e pouco terá a ver com o que se fuma aí nas esquinas... Convém não confundir as coisas!

Estão-me a tentar dizer que um gajo que fuma diariamente ervinha da boa, vive melhor e mais protegido de doenças, que um gajo que durma bem, coma bem e faça exercício moderado...

Lolette.

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