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Espanhóis Dizem Ter Encontrado Na Uva Elixir Da Juventude


Guest Walt Sousa
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Guest Walt Sousa
INVESTIGAÇÃO

Espanhóis dizem ter encontrado na uva elixir da juventude

Cientistas descobriram como aumentar os efeitos de um antioxidante que existe na casca da uva e no vinho e colocaram-no à venda em forma de cápsulas. A promessa é retardar os efeitos do envelhecimento. Médicos portugueses estão muito cépticos e exigem mais estudos.

São 45 quilos de uvas ou 33 garrafas de vinho tinto numa única cápsula. Que promete rejuvenescer a pele e regenerar todos os órgãos.

O novo complemento alimentar, chamado Revidox, é feito à base de resveratrol, um antioxidante que existe na casca das uvas tintas e também no vinho. Cada cápsula custa um euro e está à venda em Espanha. Em Portugal, a autoridade do medicamento ainda não recebeu qualquer pedido para a sua comercialização. Mas os médicos e especialistas nacionais não acreditam em milagres e pedem mais investigação científica.

Os efeitos antioxidantes da uva e do vinho tinto já eram conhecidos. O que dois cientistas espanhóis conseguiram fazer foi potencializar a capacidade da uva em produzir resveratrol, através da iluminação ultravioleta. E, dessa forma, aumentar cerca de duas mil vezes os seus resultados antioxidantes.

"Esta substância é capaz de estimular a acção de umas proteínas que estão intimamente relacionadas com a sobrevivência celular", explicou ao Diário de Notícias Francisco Tomás Barberán, director do Centro Superior de Investigações Científicas de Espanha, que trabalhou em equipa com Juan Carlos Espín.

Os testes em ratinhos provaram que consegue prolongar o tempo da vida de certos animais até 10%. Esta descoberta promete, por isso, um efeito preventivo no envelhecimento celular. Ou seja, o rejuvenescimento do organismo e melhorias no aspecto da pele e na circulação sanguínea no coração, no cérebro e nos pulmões.

Mas "o elixir da juventude não existe", garante o médico Francisco Domingues, do Instituto Ibérico de Medicina Estética, acrescentando: "A ser descoberto não será seguramente no vinho, mas na água", diz.

De modo a conseguirem respirar e produzir energia, as nossas células contam com mitocôndrias, estruturas internas que utilizam o oxigénio. Porém, deste processo resultam os chamados radicais livres, moléculas que afectam as funções e estruturas das próprias células, levando ao seu envelhecimento.

Ou seja, "o mesmo oxigénio que é substancial à vida também é responsável pela oxidação e morte", explica o cardiologista João Gorjão Clara.

"O resveratrol é considerado um composto fenólico natural com propriedades antioxidantes", explica o enólogo Paulo Migra. "Os efeitos benéficos do consumo moderado do vinho tinto, principalmente na prevenção de doenças cardiovasculares, estarão associados a esta substância", completa o farmacologista Henrique Luz Rodrigues.

Francisco Tomás Barberán admite que os efeitos ainda não foram comprovados em humanos. "Isto está a ser feito agora", garante. A patente da investigação foi entretanto vendida à farmacêutica Actafarma, que colocou o produto no mercado.

Em Abril deste ano começaram a ser vendidas as primeiras cápsulas em farmácias e em lojas de produtos naturais, com o nome de Revidox. Ao mesmo tempo, o laboratório começou a fazer estudos clínicos em 150 pessoas com risco cardiovascular evidente.

Uma caixa tem cerca de 30 cápsulas de cor roxa e custa 39,95 euros. Na Internet também são já vários os sites que colocam o suplementos alimentar em destaque. Mas para fazer efeito, diz a farmacêutica na sua página online, é necessário tomar uma cápsula por dia durante toda a vida.

Os médicos portugueses contactados são unânimes a dizer que falta comprovar a eficácia em seres humanos. "O resveratrol tem a nível laboratorial comprovadas acções antioxidantes, anti-inflamatórias e antitrombóticas, mas faltam estudos in vivo a comprovar se tais efeitos serão clinicamente preventivos ou terapêuticos e quais as dosagens", defende Francisco Domingues. Isto porque estudos norte- -americanos apontam para a necessidade de ingerir diariamente o resveratrol existente em 45 mil garrafas de vinho tinto "para se poder almejar efeitos terapêuticos em quem já apresenta lesões arteriais".

"Esta promessa de rejuvenescimento é profundamente especulativa", sublinha, por outro lado, o médico José Barata, especialista em medicina interna, do Hospital Garcia de Orta. Por isso, pede muita cautela. "Não se sabe em que doses é que a substância é benéfica", lança Barata, dando o exemplo de outro estudo em ratinhos em que, à medida que as doses iam sendo aumentadas, os efeitos tóxicos para os rins tornavam-se evidentes.

Henrique Luz Rodrigues também se mostra céptico. "É preciso ter cuidado. Há uma vontade muito grande de os antioxidantes demonstrarem resultados, mas ainda não há provas científicas", salvaguarda, acrescentando: "Uma coisa é esta substância estar no vinho e outra é ser comercializada em cápsulas."

"Do ponto de vista teórico, o resveratrol é uma substância com muito interesse, mas falta comprovar a sua acção nas populações. E não creio que essas cápsulas tenham validade científica", conclui Gorjão Clara.

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Guest Walt Sousa
preocupem-s é com a gripe A ou daki a pc ficam sem pessoas k usem qq nova descoberta.

Embora a gripe A1 seja contagiosa não é de perto, nem de longe a mais contagiosa, nem a mais perigosa de todas as gripes ou epidemias que existem, portanto esse problema (ao extremo) de ficarmos sem pessoas por causa da gripe A1, a breve, médio ou longo prazo, nem se põe.

Já morreram algumas pessoas a nível mundial e hão-de morrer ainda mais (talvez até em Portugal) mas não é caso para alarmismos.

Edited by Walt Sousa
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preocupem-s é com a gripe A ou daki a pc ficam sem pessoas k usem qq nova descoberta.

Embora a gripe A1 seja contagiosa não é de perto, nem de longe a mais contagiosa, nem a mais perigosa de todas as gripes ou epidemias que existem, portanto esse problema (ao extremo) de ficarmos sem pessoas por causa da gripe A1, a breve, médio ou longo prazo, nem se põe.

Já morreram algumas pessoas a nível mundial e hão-de morrer ainda mais (talvez até em Portugal) mas não é caso para alarmismos.

exactamente, ñ é motivo para alarmismos, mas é preciso ver k ñ tínhamos uma doença a chegar ao nível de pandemia há várias dezenas de anos.

O vírus "fraco" que apenas tem eliminado pessoas com um sistema imunitário menos resistente já começou a mudar, logo, ñ acho k o futuro seja propriamente fácil de prever.

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