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Governo nega realização de testes de Sida nas escolas

11h57m

A iniciativa é do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Juventude e não envolve o Ministério da Educação, referiu o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos.

O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, disse à Lusa que não serão feitos "quaisquer testes de despitagem de Sida nas escolas" portuguesas, como alegadamente prevê um programa do Instituto Português da Juventude

Segundo noticia hoje o Diário de Notícias, o programa "Cuida-te" do Instituto Português da Juventude, que é hoje apresentado, prevê a existência de unidades móveis nas escolas e discotecas para distribuir preservativos e fazer o rastreio ao VIH.

Em declarações à Lusa, Valter Lemos afirmou, no entanto, que o Ministério da Educação não faz parte do projecto.

"Não vão ser feitos quaisquer testes de despitagem da Sida nas escolas. A iniciativa é do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Juventude e não envolve o Ministério da Educação", referiu.

Confederação de Pais alerta para resultados que sejam “má notícia"

14h33m

Confederação Nacional das Associações de Pais diz que os jovens que façam o teste de despistagem da Sida ao abrigo do programa "Cuida-te" podem não estar preparados para lidar com "uma má notícia".

O presidente da Confederação, Albino Almeida, explicou que à Agência Lusa que "a Confap não se opõe à realização de um rastreio nacional de despistagem da Sida em que sejam preparados os jovens, assim como as famílias, para a eventualidade de uma má notícia".

Reagindo à notícia de que os jovens com mais de 14 anos vão poder submeter-se, a seu pedido, a testes de despistagem do vírus VIH/Sida em unidades móveis de saúde, Albino Almeida lembra que "é preciso haver uma preparação para o que vai haver a seguir".

A medida consta de um protocolo assinado entre a Alta Comissária da Saúde, Maria do Céu Machado, e a presidente do Instituto Português da Juventude (IPJ), Helena Sousa Alves, esta terça-feira, destinado à aquisição de cinco Unidades Móveis de apoio à execução do programa "Cuida-te".

A notícia já levou o secretário de estado da Educação, Valter Lemos, a garantir que o programa não será executado nas escolas, como noticiava o "Diário de Notícias".

Também Albino Almeida afirmou que "o projecto do IPJ não está articulado com o Ministério da Educação" e que a Confap já "teve a garantia do Ministério da Educação de que nada se vai passar nas escolas no que toca a esta matéria".

Mesmo assim, os pais manifestam-se indignados por considerarem que "têm o direito a ser informados sobre as campanhas e a opor-se a qualquer rastreio nas escolas".

Sobre a distribuição de preservativos, Albino Almeida voltou a defender que é preciso dar "mais educação".

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/...tent_id=1270488

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/...tent_id=1270592

Eis um pau de dois bicos... Os rastreios seriam óptimos mas é preciso uma boa estrutura atrás para garantir que os resultados positivos fossem bem acompanhados.

Qual é a vossa opinião? Se tivesse um filho numa escola em que fossem fazer o rastreio do VIH, permitiam?

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Por vezes tenho uma certa... vá... dificuldade... em entender o que estes pais querem. Fazer um restreio de uma doença... Ui.. não pode.. porque os meninos são menores e os pais têm que dar autorização...

Deixam-nos sair para a noite, apanham uma borracheira... é normal. Não é preciso autorização para se emborracharem... :no:

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Sim, não vejo impedimento. Apesar de, em caso de resultado positivo, ser uma noticia devastadora, acho que é preferível saber, do que ignorar a realidade. :)

x2

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Por vezes tenho uma certa... vá... dificuldade... em entender o que estes pais querem. Fazer um restreio de uma doença... Ui.. não pode.. porque os meninos são menores e os pais têm que dar autorização...

Deixam-nos sair para a noite, apanham uma borracheira... é normal. Não é preciso autorização para se emborracharem... :no:

Até agora não vi quem não queira e quem decide é o rapaz, nem que seja ás escondidas...

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Olha, este é um dos poucos casos que realmente justifica a polémica.

É difícil.. Se fosse um filho meu, acho que não dava consentimento até aos 16 anos (acho que um advogado da UCP explicou o porque, entre direito civil e outra coisa). Depois dos 16 anos, tenho que aceitar que os putos de hoje em dia já não são a mesma coisa do meu tempo. O que eu abusei do álcool, podem andar eles a abusar de outras coisas.

De qualquer das formas, e para haver consenso entre ambas as partes, em vez de fazerem o rastreio a partir dos 12 aos 25, faziam dos 16 aos 25. Continuavam a abranger grande parte populacional e evitavam polémicas, pelo menos para já.

Depois, e com a lei melhor fundamentada, pode começar a diminuir as idades.

Ah, e falei a partir dos 16 anos, porque até lá, qualquer filho meu vai andar com uma trela MUIIIITO curta. Entre os 16 e os 18 é para se ir ambientado a uma maior liberdade :-..

É esta a minha opinião.

Edited by EsCk
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Eu não consigo perceber o que é que pode levar uma pessoa a não querer saber se o filho (ou ela própria, se for a criança) tem uma doença como a da sida...

Não estar preparados para receber uma notícia é o quê? Andar por aí com uma doença tipo SIDA, sabendo lá se a vai espalhar a mais alguém ou não, só porque não quer ouvir a má notícia? :eek:

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Eu fico reticente com este assunto:

- Por um lado o rastreio é das melhores coisas que se pode fazer exactamente para evitar a contaminação de mais pessoas assim como para se poder diagnosticar o mais cedo possível para se poder também combater o mais cedo possível. E, infelizmente, pela experiência que tenho tido embora cada caso seja um caso... os 12 anos são realmente a idade ideal.

- Por outro lado percebo a situação dos pais. Não creio que o problema seja receberem a má notícia mas sim a capacidade da sociedade e da própria família em apoiar a criança que fica, aos 12 ou 13 anos a saber que é seropositiva e que tem a vida hipotecada até certo ponto.

Claro que isso não invalida o facto de ser uma irresponsabilidade não se querer fazer o rastreio e mais ainda, parece-me, o descartar de responsabilidade dos pais pelo que os filhos aos 12 anos, muitas vezes, já andam a fazer e que nem sequer lhes passa pela cabeça. Se com 12, 13 ou 14 tiverem de lidar com a seropositividade dos filhos vão ter de cair na realidade e terem consciência de que falharam.

Depois também há o estigma. Não sei onde seria comunicada a seropositividade à criança/adolescente mas se se caísse no erro de ser no recinto escolar, seria muito complicado. Imaginem-se a receberem a notícia no posto médico e, ao saírem do bloco, terem uma turma inteira sorridente a perguntar "então, o que te deu?". Muito provavelmente a criança era automaticamente posta de parte ou mesmo não sendo seria uma situação muito difícil de lidar.

Como disse, pau de dois bicos. Certo certo era os papás elucidarem os filhotes do perigo que correm e tentarem criar com eles uma relação suficientemente forte para, se a criança metesse a pata na poça ou mesmo antes de iniciar a sua vida sexual, tivesse coragem para pedir aos pais para ir até um CAD e fazer o teste.

Bjs

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Mini0n, se fosse na escola, mesmo que com os pais, nenhum deles sairia concerteza com uma cara de felicidade, os miúdos rapidamente iam perceber. E, infelizmente, ainda somos muito cruéis para os seropositivos. Ainda mais as crianças que só ouvem os horrores que os pais dizem.

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Eu acho que uma revelação destas, positiva ou negativa, tem de ser dada em absoluto sigilo aos pais e aos pais apenas.

Os pais que passem a informação aos filhos como quiserem, quando quiserem, onde quiserem.

Não tem de ser feito numa escola com o "resto do mundo" à espera para fugir ou aplaudir. Isso não tem sentido.

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Não é bem assim.

Sabes bem como é que o HIV se transmite e acidentes acontecem, principalmente entre os putos (eu lembro-me que andava sempre com os joelhos todos abertos, cheios de feridas ou crostas das feridas). É preciso dizer aos filhos para terem um cuidado extra nessas situações...

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Eu acho que uma revelação destas, positiva ou negativa, tem de ser dada em absoluto sigilo aos pais e aos pais apenas.

Os pais que passem a informação aos filhos como quiserem, quando quiserem, onde quiserem.

Não tem de ser feito numa escola com o "resto do mundo" à espera para fugir ou aplaudir. Isso não tem sentido.

Ás escondidas é sempre impossível resolver o problema. Primeiro porque ao passar do tempo a "criança" ia reparar que estava a ser tratada de algo caso desse resultado positívo, e segundo porque poderia infectar alguém sem sequer saber.

Eu com a consciência que tenho decidi pedir ao meu médico de familia a análise para isso, aproveitei a situação e fiz as análises completas. Acho que cada um tem de ter a sua consciência do que faz ou deixa de fazer, e lembro-me que de 2 em 2 anos desde criança faço análises... Pedir mais uma não custa.

Quanto haver um posto movel à porta de uma escola... muitas crianças levam isso como brincadeira, é como há uns anos havia uma carrinha em Outubro a fazer rastreios dentários às crianças... Toda a gente levava na brinca. O mesmo vai acontecer com isto, só que a notícia é muito pior do que "Você tem cáries, convém ir a um dentista tratar disso".

Cumpz

Edited by Guest
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Não é bem assim.

Sabes bem como é que o HIV se transmite e acidentes acontecem, principalmente entre os putos (eu lembro-me que andava sempre com os joelhos todos abertos, cheios de feridas ou crostas das feridas). É preciso dizer aos filhos para terem um cuidado extra nessas situações...

Se é para dizer aos filhos, é porque quem diz são os pais.

Se fosse para dizer [algo tipo notas, ou uma marcação de uma visita de estudo] aos alunos (pode parecer que é o mesmo, mas neste caso não é o mesmo, visto ser um assunto pessoal de extrema importância) aí sim, seriam os professores.

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oh marmelos, e mesmo sendo aos pais, vocês acham que a criança vai levar na boa!? Só se os pais não lhes explicarem da gravidade da doença...

Isto é tudo muito bonito mas é preciso haver uma boa base por trás para uma notícia desse género não destruir uma criança. Atenção que se falam de crianças e adolescentes a quem basicamente se está a dizer "tens de tomar medicamentos para o resto da tua vida, ter regras rigídas e nunca saberás quando é que esta acabará". Não se está a falar de um adulto que, teoricamente, já terá alguma capacidade para lidar com essa notícia e decidir o que quer da sua vida.

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Então e será preferível manter na ignorância as crianças? Esconde-se? E depois um dia mais tarde arrisca-se a que, inconscientes do perigo que transportam, contagiem mais alguém?

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Então e será preferível manter na ignorância as crianças? Esconde-se? E depois um dia mais tarde arrisca-se a que, inconscientes do perigo que transportam, contagiem mais alguém?

lol Mini0n claro que não estou a defender que se esconda e acho muito bem que os paizinhos se tornem responsáveis e levem os miúdos a um cad e lhes façam o teste, nem que seja para dar negativo e terem uma oportunidade de explicar as consequências de um teste positivo. A minha questão é, até que ponto cada escola secundária em Portugal tem capacidade para apoiar psicologicamente uma criança/adolescente que tivesse conhecimento da sua seropositividade no ambiente escolar e não num cad, longe da escola e dos olhares dos colegas e onde estão, entre outras pessoas, psicólogos. ;)

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