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Shutter Island


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Director: Martin Scorsese

Drama is set in 1954, U.S. Marshal Teddy Daniels is investigating the disappearance of a murderess who escaped from a hospital for the criminally insane and is presumed to be hiding on the remote Shutter Island.

IMDB

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Ao contrario de todos os filmes do Scorsese dos ultimos 5/10 anos, este parece-me interessante.

O Departed foi mau?

Comparado com o Infernal Affairs, foi.

Hum...

Não vi o Original... mas para considerar o Departed mau o Infernal Affairs tinha de ser o melhor filme de todos os tempos...

Mas vou certificar-me disso... a ver se ainda hoje vejo o infernal affairs.

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Sentido inverso ao do De Niro. :-..

Não percebi...

pq cada vez esta pior... acho que é isso..

Discordo, mas aceito a tua opinião.

Que remédio.. lol

Em relação ao Infernal Affairs, antes de o ver, e depois de ver o Departed, a minha ideia era: deve ser melhor, mas com um filmaço destes não há-de ser assim tão superior.

Depois de o ver, é mesmo muito melhor.

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Ao contrario de todos os filmes do Scorsese dos ultimos 5/10 anos, este parece-me interessante.

O Departed foi mau?

Comparado com o Infernal Affairs, foi.

Hum...

Não vi o Original... mas para considerar o Departed mau o Infernal Affairs tinha de ser o melhor filme de todos os tempos...

Mas vou certificar-me disso... a ver se ainda hoje vejo o infernal affairs.

Sabes que, uma vez que já viste o departed, o final do infernal affairs não vai ser grande surpresa...

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Sabes que, uma vez que já viste o departed, o final do infernal affairs não vai ser grande surpresa...

E Vice-versa...

Já vi o Infernal Affairs, excelente filme tal como o Departed. Nenhum se sobressai em relação ao outro. Cada um tem aspectos que os tornam únicos de maneiras diferentes.

Edited by DAGC
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  • 4 months later...
  • 4 months later...
No mais recente Festival de Berlim, na Alemanha, o realizador esteve a falar com a imprensa internacional. Em plenos anos 50, dois agentes do FBI chegam a uma ilha ao largo de Boston, nos Estados Unidos, que serve de hospital psiquiátrico para perigosos assassinos e de onde acabou de fugir uma doente. Um deles desconfia que algo de estranho ali se passa, mas ele próprio está condicionado por vários traumas do passado: a morte da mulher num incêndio, a libertação de um campo de concentração alemão, durante a guerra… Martin Scorsese assina, em "Shutter Island" - em exibição nos cinemas nacionais -, um "thriller" psicológico em formato de grande produção, com Mark Ruffalo, Ben Kingsley, Max von Sydow e, como personagem central, o seu novo actor de eleição, Leonardo DiCaprio.

O que viu no romance do Dennis Lehane que o fez querer levá-lo ao ecrã?

Para ser honesto, primeiro, li o guião. Só depois é que li o livro. O principal foi o impacto emocional, em especial as duas últimas cenas. As últimas linhas fizeram-me vir as lágrimas aos olhos. É verdade que fiquei completamente apanhado pela personagem. Vi o sofrimento dela e senti compaixão. Queria voltar a trabalhar com o Leonardo, mostrei-lhe a história e percebemos que esta personagem era extraordinária.

O filme passa-se nos anos 50, em época de paranóia. A que se vive no pós 11 de Setembro pode assemelhar-se?

Fiz o filme porque me senti atraído pelo material. E uma das razões foi por se passar nos anos 50. Pelo tom de medo e paranóia, pelos traumas. São os temas que o Dennis Lehane escolheu para o livro dele. Mas não há dúvida de que acredito que haja hoje um clima de medo, de ansiedade, de paranóia. É a minha crença pessoal.

"Shutter Island" também serviu para levar mais longe a viagem emocional que tem percorrido com o Leonardo DiCaprio e as personagens que ele vai representando?

Fizemos filmes como "Gangs de Nova Iorque" ou, em especial, "O aviador", em que já existia um certo labirinto psicológico em torno das personagens. E em "The departed - Entre inimigos", ambos tentámos ir um bocadinho mais longe. Mas sabíamos que ainda podíamos ir mais longe e voltámos a ver essa oportunidade aqui, nesta personagem.

Como é que viveu os anos 50?

Eu tinha oito anos em 1950. Cresci numa família da classe trabalhadora, mas conservadora. Vivíamos num mundo muito fechado de italo-americanos. Estávamos perto de bairros onde as pessoas morriam na rua. E havia a Guerra Fria, a bomba atómica, o conflito entre a Rússia e a América. O medo e a paranóia eram palpáveis. É uma coisa que faz parte da minha vida, da minha formação.

Apesar de ser miúdo, também sentia esse clima de medo?

Todos os dias, tinha medo de morrer com a bomba atómica. E, apesar da sólida e genuína boa formação das pessoas que viviam no bairro, também havia o crime organizado. Sabíamos, mas ninguém falava disso. Bom, sempre fez parte da vida, o Mundo é assim. Era como se estivéssemos no interior de um filme negro…

Já ia ao cinema nessa época?

Eram esses os filmes que víamos, o "Out of the past" ou o "The big heat". Mas, repito, hoje também há medo e paranóia. O Mundo é semelhante. A guerra é a guerra, seja a Segunda Guerra Mundial ou a do Vietname. Os horrores das guerras é algo que nós estamos sempre a viver.

Já disse que se tinha inspirado imenso nos clássicos dos anos 40 e 50. Mostrou-os aos actores?

Mostrei alguns filmes à equipa toda, sim. O primeiro que projectámos foi o "Laura", do Otto Preminger. Achei que o Leonardo devia ver o filme, porque a linguagem corporal e o tom de voz do Dana Andrews, que se apaixona por um fantasma, eram ideias para ele ver. Foram vários filmes, alguns dos quais só por causa de uma sequência. O que tentei foi utilizar a história do cinema como uma forma de vocabulário.

Durante algum tempo, trabalhou quase sempre com o Robert De Niro, agora, é com o Leonardo DiCaprio…

São pessoas que gostam das mesmas coisas que eu. Toda a gente gosta de trabalhar com pessoas que concordam consigo, que fazem o que lhes mandam e não dizem nada. Mas gosto de pessoas que me dêem qualquer coisa de volta. E tenho tido imensa sorte na minha vida em encontrar pessoas que são assim, como o Robert De Niro e o Leonardo DiCaprio.

Qual é a maior qualidade que vê no DiCaprio como actor?

A coragem. Mas também a capacidade técnica para explorar as áreas mais profundas da mente humana. Ele tem-nas e ainda está a desenvolvê-las. Está cada vez melhor. Não basta ter coragem, é preciso sabê-la expressar. Vejo-o como um jovem que, aos poucos, se transformou num actor extraordinário. Soube que ela era capaz de o ser desde que o vi pela primeira vez, em "Gilbert Grape". Tem canalizado a sua vida para o trabalho.

Como é que trabalham juntos?

Já lá vão dez anos. Mesmo que haja uma considerável diferença de idades, temos encontrado uma boa maneira de trabalhar juntos. E de cada vez vamos explorando novos territórios e encontrando maneiras diferentes de trabalhar. É óptimo estar rodeado de alguém com tanto talento. Mas a confiança é mesmo a chave para o nosso trabalho.

De qualquer forma, está a planear trabalhar outra vez com o De Niro?

Depois de "Tudo bons rapazes" e "Casino", não sei se podemos ir mais longe. Mas eu e o Robert De Niro temos andado a falar de um projecto que tem a ver com esse mundo mafioso. Mas é mais do ponto de vista de um homem de idade a olhar para o passado.

Um dos aspectos que parece mais original no filme é o trabalho na composição da banda sonora…

Eu e o Robbie Robertson tentámos encontrar uma maneira diferente de criar uma banda sonora, sem necessariamente trabalhar com um único compositor. O que fizemos foi seleccionar secções de diferentes compositores. Ao longo de seis ou sete meses, ele ia-me mandando vários segmentos, que eu depois ia seleccionando. O resultado é uma banda sonora composta por cerca de 15 peças, que eu e o meu montador fomos colocando ao longo do filme. De certa forma, é uma tapeçaria musical.

O que o surpreendeu mais nos tratamentos usados nos anos 50 para doentes mentais?

Obviamente, a sensação de brutalidade, a forma violenta como eram tratados. O maior medo era a alteração na personalidade da pessoa, que resultava da lobotomia. No início dos anos 50, já havia um grande debate e uma grande controvérsia em torno dessa solução. Acho que ainda é usado em alguns sítios, embora hoje, com as técnicas modernas, seja muito mais preciso. De qualquer forma, como é que se pode ajudar uma pessoa dessa forma? Talvez os tratamentos que se usam hoje sejam considerados brutais amanhã.

Não o aborreceu não ter estado em competição no Festival de Berlim?

Acho que me perguntaram e eu disse que não. E se não ganhasse nada? O que interessa é que está aqui. É mais um filme, já fiz tantos. E fi-lo da melhor maneira que sei.

Jornal de Noticias

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lol façam um favor a voçes próprios e NÃO vão ver este filme , que porcaria e desilusão ...

Não querendo menosprezar de todo a tua opinião (e é apenas e somente isso) que dizes a quem vá ver o filme e goste?

Que tem gostos diferentes dos teus... Uma sensibilidade diferente... Que pode não sentir as coisas como tu as sentiste...

Digo isto porque já pessoas minhas conhecidas me falaram bem do filme.

Apesar de tudo o estarmos aqui a exteriorizar aquilo que achamos de um filme, isso vem sempre de encontro aos gostos de cada um. É uma opinião tão relativa como gostar-se mais de um certo tipo de filme e menos de outro, de ir-se mais à bola com certo actor e menos com outro, com apreciar cinema mais ou menos complexo, comercial ou independente, etc

O que me fez escrever isto? A tua opinião extremista e o uso da palavra vocês (no sentido de todos) quando apenas está em causa a tua pessoa , os teus gostos, a tua verdade...

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