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Ditados Populares


Jokeman
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Sim, realmente nao devia ter usado a palavra "pais", mas isso nao invalida o que eu digo, ja que o ponto a que se quer chegar 'e que o povo era influenciado pelas regras impostas ao imperio...

Diria que o provérbio popular é que como as estradas eram tão extensas que podias começar em qualquer sitio e acabavas sempre em roma, por haver 1 rede bastante extensa de estradas, mas é fácil ter-se outras interpretações.

Só por curiosidade puseste um mapa com a resposta que tanto que querias e depois editaste. No mapa no post acima na legendas está border of dioceses. Se procurares dioceses por aí percebes facilmente que é região administrativa.

Epa tava a dar erro.... :-.. :-..

Eu concordo contigo, o ditado realmente tem enorme logica da maneira como o utilizamos hoje...mas no passado, era quase certo eles o utilizarem da maneira que esta no artigo brasileiro...e, nao sendo assim uma farsa dos zucas....

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Não é assim tão difícil adulterar um ditado popular. Conheço um gajo que pensava que o "não vá o diabo tecê-las" era "não vá um dia apetecê-las".

:-.. :-.. :-..

La esta...'e facil as coisas alterarem-se com o tempo...

Ate livros como a biblia foram modificados em contexto...neste caso ambos os ditados tem sentido, so que a maneira antiga nao da para utilizar nos tempos de hoje...e a maneira que utilizamos 'e imprescindivel da maneira como esta actualmente....

Edited by kito_pm
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Não pensei que este tópico fosse causar polémica! :-..

Vejam isto de forma "light" (até o coloquei no entretenimento por causa disso). Certamente que no texto que postei, há coisas que são verdade, e outras nem por isso. De certeza que alguém (escritores, historiadores, etc) já se deve ter dedicado a estudar a origem dos ditados populares, por isso não deve ser difícil atestar da veracidade (ou não) do texto dos brazucas. ;)

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Deves ser multinick do normandy de certeza, tudo o que disseste está completamente fora de contexto e não tem lógica nenhuma.

Ou entao tens grandes dificuldades a ler...bem me parecia que ainda andas na escolinha.

Btw, ja 'e a segunda vez neste topico que dizes que algo nao tem logica...realmente esse QI deve ser muito baixinho.

So mais uma coisa:

Quem tem boca vaia roma- isto tem uma logica muito maior do que na forma que usamos hoje. Este ditado provavelmente deve ser do tempo em que Roma ainda era a capital do mundo. Obviamente, todas as decisoes que influenciavam os paises da Europa vinham de la, e muitos desses paises nao aceitavam as regras impostas pelo senado romano. Ainda por cima com cotas e impostos aplicados a esses paises o povo acabava por sair prejudicado, e dai saiu um ditado...

Rapaz, o império Romano acabou no século V e o senado muito antes. O Império do Oriente que veio depois não influenciava impostos de outros países coisa nenhuma. Não tens razão nesta, reconhece-o.

Faz mais sentido quem ter boca ir a Roma porque podia pedir informações e assim chegar à capital religiosa da Europa.

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Quem tem boca, vai a Roma?

A consulente começa por afirmar que a conhecida sentença «Quem tem boca vai a Roma» está incorrecta e que a frase correcta seria «Quem tem boca vaia Roma». Depois, pede a explicação da última frase.

A minha resposta vai, assim, conter um comentário sobre a eventual “correcção” das frases e a respectiva explicação.

Quanto à “correcção”, é óbvio que ambas as frases estão correctas. Agora, qual é a frase original? Os dados que tenho apontam no sentido de a frase original ser «Quem tem boca vai a Roma».

Desconheço em que é que a consulente se fundamenta para dizer que é a outra.

Considero que a primeira frase deverá ser a original por cinco motivos, que passo a enunciar.

1. É assim que ela está registada em obras de referência como, por exemplo, o Dicionário de Máximas, Adágios e Provérbios, de Jayme Rebelo Hespanha (1936), a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1948), o Grande Dicionário da Língua Portuguesa de António de Morais Silva (1949 a 1959), o Livro dos Provérbios Portugueses, da Editorial Presença (1999), o Dicionário de Provérbios, Adágios, Ditados, Máximas, Aforismos e Frases Feitas, da Porto Editora (2000).

2. Este provérbio tem variantes, o que demonstra a vitalidade da ideia aí defendida: «Quem tem língua vai a Roma»; «Quem língua tem a Roma vai e de Roma vem»; «Quem tem língua a Roma vai e vem».

3. Roma entrou no adagiário por causa da sua importância, do seu valor, do seu mérito, e não por aspectos negativos: «Roma locuta est» (= «Roma falou»: se Roma falou, o que ela disse deve ser seguido pelos católicos); «Roma locuta, causa finita» (= «Roma falou, a causa acabou»); «Roma e Pavia não se fizeram num dia»; «Em Roma, sê romano»; «Todos os caminhos vão dar a Roma», «O que vai aqui não vai em Roma».

4. A frase «Quem tem boca vai a Roma» traduz a notoriedade da Cidade Eterna, mas também a verdade de que quem sabe perguntar consegue chegar seja onde for (literal e figuradamente), consegue obter os conhecimentos de que precisa para se orientar. As palavras-chave aqui são três: boca, vai e Roma. A boca significa a capacidade de falar, de perguntar, de comunicar; o verbo ir tem que ver com o percurso, a caminhada, significando passar de um lugar a outro, deslocar-se, mas também evoluir, progredir; Roma fora, aquando do Império Romano, a capital, a cidade mais importante do mundo conhecido dos europeus, mas uma cidade que ficava longe, sob o ponto de vista dos mais remotos territórios que constituíam o vasto império, e, por outro lado, esta é a cidade cabeça da Igreja Católica, traduz a própria Igreja, o seu governo, o papado, significando para os católicos o que de melhor existe e que se procura alcançar. Chegar a Roma poderá ser difícil, mas quem tem a capacidade de falar ultrapassará os obstáculos e alcançará o que pretende: conseguirá chegar longe, até conseguirá chegar a Roma.

5. Há mais de cinco décadas que oiço a frase «Quem tem boca vai a Roma» a propósito de diversas situações do dia-a-dia, mas nunca ouvi a frase «Quem tem boca vaia Roma», que, aliás, não tem qualquer valor como máxima, como sentença para orientação da vida das pessoas, que é o que acontece com a generalidade dos provérbios.

Quanto à explicação da segunda frase, são também três as palavras-chave: boca, vaia e Roma. De boca e de Roma já se falou; quanto a vaiar, significa apupar, insultar, manifestar desaprovação ou desagrado por meio de assobios ou de insultos. Esta frase quereria então dizer que quem sabe falar insulta o poder, ou seja, que o indivíduo que domina a palavra, porque a domina, insulta o símbolo do poder ou da Igreja. Ora, uma frase destas não corresponde ao que é consensualmente aceite na tradição popular portuguesa.

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