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Engenheiros(...)deliciem-se! Lol


iRule
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Onde me apercebi disto foi num carro com computador de bordo e de injecção electrónica.

Meti o carro a descer mas em ponto morto e ele mostrou 0,2 L de consumo.

Depois engatei a 5ª e deixei-o ir sem tocar no acelerador, e o computador deu 0,0 L

Não sei a razão mecânica para tal efeito.

DE qualquer maneira é um perigo conduzires em ponto morto. Pensa sempre assim: quanto mais carregas no pedal mais gastas. E a partir daí arranjas as tuas próprias manhas!

desengatado está a trabalhar só o motor, sem estar ligado a nada.

engatado, está em contacto com a embraiagem e por sua vez toda a estrutura da transmissão, logo gasta mais. Mesmo que esteja parado.

:lol:

Se assim é então fui induzido em erro!

Salvo erro, o computador de bordo não te consegue dizer exactamente o instantaneo atraves de uma conta parecida com o consumo total, entao o valor que aparece no ecran é em funcao da amplitude do acelerador, ou seja, quanto o estás a pressionar.

Ja cheguei a ter instantaneos de 25L/100 em 4ª por ter o pedal ao fundo, enquanto tive 18L/100 as 5800rpm em 2ª, mas levando o motor a esse regime progressivamente.

o consumo instantaneo é um bocado fail ate aos 50/60 km/h, imo.

PS: se o homem é de mecanica na FEUP, eu não discordaria a toa do que ele diz, apesar de ter as minhas duvidas quanto a questão do ponto morto. É que tem de valer a pena, pq quando se volta a engatar mudança, ha uma subida instantanea de rotações, que gasta bastante combustivel. Tem que compensar a descida, um bocado como compensar desligar o motor quando se esta parado por um tempo.

Edited by Racer_911
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Aquilo de ir à bomba do combustivel quando tivesse menos calor é treta. Os tanques estão debaixo da terra (Subterraneos) portanto uma variação de temperatura no exterior não faz absolutamente nada.

Mas de verão é só ver os vapores que saem das mangueiras de combustíveis quando se atesta os automóveis. :coffee: Acho que há aqui alguma verdade...

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Aquilo de ir à bomba do combustivel quando tivesse menos calor é treta. Os tanques estão debaixo da terra (Subterraneos) portanto uma variação de temperatura no exterior não faz absolutamente nada.

Mas de verão é só ver os vapores que saem das mangueiras de combustíveis quando se atesta os automóveis. :coffee: Acho que há aqui alguma verdade...

O problema não é quando o combustível está no tanque (subterrâneo), mas sim quando estamos a abastecer... Pelo menos foi isso que entendi da reportagem.

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Vocês falaram atrás a diferença entre o carro engatado em 5ª e desengatado. A diferença é quase nula, ou nenhuma... Vendo bem que o motor está sempre a trabalhar, está a gastar gasolina/gasoleo. Se estiver a 5ª engatada numa descida, o que acontece é que existe (em alguns carros) um ratio de 1:1, faz quase mesmo que a mudança desengatada.

A verdadeira diferença é que, por exemplo, quando estamos em 2ª, o carro por si só "puxa-se". Ao colocar em 5ª estamos a aproveitar a força do motor, mas como a mudança é leve, o carro vai por si só, não existe esforço.

Não se fiem muito nos contadores de bordo... Têm a sua "cota" de erros.

As diferenças de temperatura nas bombas deve ser verdade.... Tal como referiu Lara_CroftPT, conseguimos ver vapores. Se conseguimos já existe uma certa diferença desde os tanques da estação para o nosso carro. Mínima, mas existe.

Também se diz por aí que a gasolineira rouba-nos gasolina ao encher... O contador mostra X, mas só chega ao tanque X-Y. O restante Y ficou-se pela mangueira...

Coisa é certa, para gastar pouco, conduzam sem exageros de arranques, travagens ou mudanças mal engatadas.

Cumpz

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Ora bem, isto de gastar menos gasolina é relativo. Depende do tipo de injecção, do carro, etc.

Por exemplo, o meu 205 tem uma bomba de gasolina old-school, que o bombear da gasolina vai buscar directamente às rotações do motor. (Já tive a peça um par de vezes na mão)

Ou seja, "- rotações = - consumo de gasolina". No entanto não é tudo linear.

Não estou dentro do tipo de consumos que os carros debitam hoje em dia, como é tudo electrónico com centralinas à mistura, é difícil destingir um padrão como nos carros à lá carburador.

O que acho que se deve chamar mais a atenção hoje em dia é no que andam a ensinar nas escolas de condução: "Reduções é nice!"

É muito mais fácil (€) estar a substituir 4 pastilhas do que uma embraiagem.

O desgaste que é aplicado no disco de embraiagem ao ter de reduzir à força a velocidade do veiculo, e a gasolina que é gasta no processo, não vale mesmo a pena.

Pedal do meio ftw

Na leves a mal, mas isso é a conversa mais parva que ouvi nos últimos meses...

Ainda não te apercebeste da importância das reduções? Desce a serra da estrela mtas xs ou simplesmente vem conduzir para as ilhas e não comeces a fazer reduções, que vês que mto rapidamente o teu carro faz um batman e transforma-se em submarino, que tens as pastilhas todas comidas...

Edited by kreus
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isto já foi debatido na auto hoje e pelo que sei o carro gasta mesmo com a mudança posta

Isso eu ja experimentei, e vou ser sincero de acordo com o computador de bordo está a gastar 0. E acredito porque bate certo com a realidade... Tenho um vectra, por exemplo ja fiz a experiencia de tipo estava na reserva, fiz reset a todas as estatisticas do carro, e se estivesse a consumir nao daria para fazer o que fez, tipo ir até a bomba e gastar apenas 0.1L de combustivel que foi o arranque, enquanto fora de mudança o carro consome cerca de 4l/100...

Julgo que a inercia do movimento das rodas faça exactamente o mesmo que o combustivel apenas em ordem contraria... ou seja os pistoes estao a funcionar porque as rodas estao a rodar e nao as rodas a rodar porque os pistoes estao a funcionar... por isso julgo que não gaste nada.

isso das rodas fazerem funcionar os pistões até pode ser, mas não é por isso que gasta menos, pk os pistoes vao entrar em movimento e obrigam o motor a fazer os ciclos, admissão compressão explosão escape.

com o carro engatado é impossível gastar menos que desengatado.

Lá por os pistões estarem em movimento não quer dizer que façam os ciclos de funcionamento de um motor, há um modelo da Cadillac(penso eu) que se não fores a fazer grandes acelerações apenas metade dos cilindros estão a consumir combustível, quando aceleras o sistema electrónico do carro vai "acrescentando" pistões ao funcionamento do carro, portanto, a não ser que haja algum sistema que "desligue" metade dos pistões do resto do motor, é possível estarem pistões em movimento e não gastarem combustível, não sei é se é possível aplicar isto ao motor todo.

E segundo estava no fórum auto hoje parece que os carros novos cortam a admição.

E mesmo que um carro gaste menos desengatado, do que engatado, é um perigo andar com o carro desengatado numa descida.

tas a dar um exemplo de um V8

http://www.cadillac.com/cadillacjsp/experi...9-esc-hybrd.jsp

Desculpa la blueomega, independentemente de ser v8 ou não os princípios de funcionamento são os mesmos, logo se um v8 trabalha sem admissão, qualquer motor que funcione de igual forma, também o pode fazer. Claro que num motor de 4 quatro cilindros não se vão desligar 2.

Aliás penso que uma das vantagens dos motores em v é poupar espaço, imagina o comprimento do capô com um motor de 12 cilindro em linha.

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Fui ao fórum auto-hoje ver um tópico enorme que falam sobre este mesmo assunto.

E a conclusão de quem percebe do assunto é que os carros a Injecção, o consumo a descer e engatado é mesmo 0. A rotação das rodas é que faz o motor não parar, não precisa de injectar gasolina.

Apenas disseram que não é um 0 exacto, porque pode haver alguma injecção de gasolina para pequenas correcções.

Nos carros a carburador é exactamente o contrario, com o carro a descer e engatado, vai a injectar bem gasolina.

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Li aqui cada coisa...

Vocês é que se passam... :lol: Quando não se sabe não se fala... digo eu...

Esclarece o pessoal...

Acho que ele vai seguir o próprio conselho.

Para que vou falar... está tão divertido ler o tópico... :-..

Fui ao fórum auto-hoje ver um tópico enorme que falam sobre este mesmo assunto.

E a conclusão de quem percebe do assunto é que os carros a Injecção, o consumo a descer e engatado é mesmo 0. A rotação das rodas é que faz o motor não parar, não precisa de injectar gasolina.

Apenas disseram que não é um 0 exacto, porque pode haver alguma injecção de gasolina para pequenas correcções.

Nos carros a carburador é exactamente o contrario, com o carro a descer e engatado, vai a injectar bem gasolina.

Ora... alimenta-se a ele mesmo através do movimento que ele mesmo gera/gerou. Isso deixa de ser verdade a partir de um certo limite inferior de velocidade para evitar que o carro vá abaixo. Nos vossos carros podem ver isso mesmo a descer a 60km/h sem carregar deve dizer 0l/100 se forem a descer mais devagar (20km/h) ele deve dizer algo tipo 2l/100km.
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Fui ao fórum auto-hoje ver um tópico enorme que falam sobre este mesmo assunto.

E a conclusão de quem percebe do assunto é que os carros a Injecção, o consumo a descer e engatado é mesmo 0. A rotação das rodas é que faz o motor não parar, não precisa de injectar gasolina.

Apenas disseram que não é um 0 exacto, porque pode haver alguma injecção de gasolina para pequenas correcções.

Nos carros a carburador é exactamente o contrario, com o carro a descer e engatado, vai a injectar bem gasolina.

Acho que é isso mesmo :y:
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Fui ao fórum auto-hoje ver um tópico enorme que falam sobre este mesmo assunto.

E a conclusão de quem percebe do assunto é que os carros a Injecção, o consumo a descer e engatado é mesmo 0. A rotação das rodas é que faz o motor não parar, não precisa de injectar gasolina.

Apenas disseram que não é um 0 exacto, porque pode haver alguma injecção de gasolina para pequenas correcções.

Nos carros a carburador é exactamente o contrario, com o carro a descer e engatado, vai a injectar bem gasolina.

Acho que é isso mesmo :y:

entao? isso era o que se estava a dizer ja na pagina anterior...

isto devia ter uma votação...

lol

Edited by kreus
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Basicamente é assim...

Se forem a descer, não desagatem o carro. primeiro porque é muito perigoso, e depois porque com ele engatado gasta menos ;)

Agora por exemplo quando vão numa recta, e vêm lá ao fundo o sinal vermelho aceso... Não se ponham a largar o acelerador e a ir reduzindo as velocidades até ele chegar lá praticamente parado...

Porque ai ele já gasta gasolina, e além disso lixa-se um kito mais a embraiagem. Nessas situações se desengatarmos não existe grande perigo, o carro vai devagar e é uma recta.

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Aquilo de ir à bomba do combustivel quando tivesse menos calor é treta. Os tanques estão debaixo da terra (Subterraneos) portanto uma variação de temperatura no exterior não faz absolutamente nada.

Mas de verão é só ver os vapores que saem das mangueiras de combustíveis quando se atesta os automóveis. :coffee: Acho que há aqui alguma verdade...

O problema não é quando o combustível está no tanque (subterrâneo), mas sim quando estamos a abastecer... Pelo menos foi isso que entendi da reportagem.

A densidade da gasolina varia com a temperatura. A densidade é g/cm^3

Portanto em temperaturas elevadas, deveria haver menos massa (g) no mesmo volume, o que levaria a que menos massa igual a menos energia que esse mesmo volume poderia produzir no carro.

O que acontece é que os tanques são subterrâneos e debaixo de terra a temperatura praticamente não varia. E mesmo que houvesse uma pequena oscilação a diferença de massas era insignificante.

Basicamente é assim...

Se forem a descer, não desagatem o carro. primeiro porque é muito perigoso, e depois porque com ele engatado gasta menos ;)

Agora por exemplo quando vão numa recta, e vêm lá ao fundo o sinal vermelho aceso... Não se ponham a largar o acelerador e a ir reduzindo as velocidades até ele chegar lá praticamente parado...

Porque ai ele já gasta gasolina, e além disso lixa-se um kito mais a embraiagem. Nessas situações se desengatarmos não existe grande perigo, o carro vai devagar e é uma recta.

Exacto. Mas no entanto acabaste com a confusão no tópico :ranting:

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Gostei dalgumas das coisas que se escreveram neste tópico, algumas delas verdadeiramente deliciosas...

1º - Como é que se pode afirmar taxativamente que num carro com injecção o carro engatado gasta menos que o carro a descer em ponto morto? Quando li algures por aqui a dizer que "o movimento das rodas é que está alimentar o motor", então aí ia caindo da cadeira a rir! Psst psst, façam um teste para a próxima... Quando puserem a 5ª e o pézito na embraiagem, façam outra coisa, desliguem a chave. Vão ver se o motor continua a ser "alimentado".

Como é óbvio, há sempre consumo do combustível, porque não são os injectores ou os carburadores que fazem com que os pistões andem ali a dançar para cima e para baixo. Se não houver ingição, apesar dos componentes do motor movimentarem-se, o motor não está a funcionar. E sem combustível, por muito pouco que seja a quantidade, não há ignição e consequente combustão da mistura. Infelizmente, ainda não conseguiram fazer MCI exclusivamente a ar. <_<

2º - Quando dizem que gasta menos ir com ele engatado ladeira abaixo num carro a injecção por causa da electrónica que faz toda a gestão da mistura e blá blá blá, eu penso "Porreiro, quando o carro está em ponto morto já não há gestão electrónica, o carro transforma-se instantaneamente num V12 alimentado por uma série de Webbers duplos". Please...

3º - Quem já ficou sem gasolina, ou tenha mota sabe disto perfeitamente, mas quem não estiver convencido pode sempre fazer o teste. Experimentem entrar no início de uma ladeira a descer à mesma velocidade, de preferência onde se consiga entrar com alguma velocidade (de forma que o carro vá em 5ª). No início dessa rampa, metam o pé na embraiagem, façam a rampa e verifiquem a velocidade a que chegam lá abaixo. Repitam o teste, só que desta vez em vez do pé na embraiagem, metam em ponto morto. Comparem as velocidades.

Conclusão, o carro atinge maior velocidade em ponto morto. Em condições idênticas, houve um maior atrito no carro engatado. Maior atrito = maior dissipação de energia.

4º - Tirando a questão da segurança, na minha opinião, com a gestão electrónica existente nos carros hoje em dia, se houver alguma diferença nas duas situações, essa será traduzida em 0,0000000... %, ou seja, será praticamente inexistente. Nos carros a carburador, onde não existe essa gestão, lamento imenso, mas conduzir com o pé na embraiagem há-de ser, na melhor das hipóteses, tão económico como andar com ele ao relanti, mas nunca mais económico exactamente por causa de todos os atritos de contacto entre todas as partes móveis. Mas mais uma vez, não numa escala tão grande como em motores de injecção, não me parece que haja uma diferença em que se consiga afirmar ao final do ano "consegui comprar uma pastilha com o que poupei a conduzir desta forma".

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Gostei dalgumas das coisas que se escreveram neste tópico, algumas delas verdadeiramente deliciosas...

1º - Como é que se pode afirmar taxativamente que num carro com injecção o carro engatado gasta menos que o carro a descer em ponto morto? Quando li algures por aqui a dizer que "o movimento das rodas é que está alimentar o motor", então aí ia caindo da cadeira a rir! Psst psst, façam um teste para a próxima... Quando puserem a 5ª e o pézito na embraiagem, façam outra coisa, desliguem a chave. Vão ver se o motor continua a ser "alimentado".

Como é óbvio, há sempre consumo do combustível, porque não são os injectores ou os carburadores que fazem com que os pistões andem ali a dançar para cima e para baixo. Se não houver ingição, apesar dos componentes do motor movimentarem-se, o motor não está a funcionar. E sem combustível, por muito pouco que seja a quantidade, não há ignição e consequente combustão da mistura. Infelizmente, ainda não conseguiram fazer MCI exclusivamente a ar. <_<

2º - Quando dizem que gasta menos ir com ele engatado ladeira abaixo num carro a injecção por causa da electrónica que faz toda a gestão da mistura e blá blá blá, eu penso "Porreiro, quando o carro está em ponto morto já não há gestão electrónica, o carro transforma-se instantaneamente num V12 alimentado por uma série de Webbers duplos". Please...

3º - Quem já ficou sem gasolina, ou tenha mota sabe disto perfeitamente, mas quem não estiver convencido pode sempre fazer o teste. Experimentem entrar no início de uma ladeira a descer à mesma velocidade, de preferência onde se consiga entrar com alguma velocidade (de forma que o carro vá em 5ª). No início dessa rampa, metam o pé na embraiagem, façam a rampa e verifiquem a velocidade a que chegam lá abaixo. Repitam o teste, só que desta vez em vez do pé na embraiagem, metam em ponto morto. Comparem as velocidades.

Conclusão, o carro atinge maior velocidade em ponto morto. Em condições idênticas, houve um maior atrito no carro engatado. Maior atrito = maior dissipação de energia.

4º - Tirando a questão da segurança, na minha opinião, com a gestão electrónica existente nos carros hoje em dia, se houver alguma diferença nas duas situações, essa será traduzida em 0,0000000... %, ou seja, será praticamente inexistente. Nos carros a carburador, onde não existe essa gestão, lamento imenso, mas conduzir com o pé na embraiagem há-de ser, na melhor das hipóteses, tão económico como andar com ele ao relanti, mas nunca mais económico exactamente por causa de todos os atritos de contacto entre todas as partes móveis. Mas mais uma vez, não numa escala tão grande como em motores de injecção, não me parece que haja uma diferença em que se consiga afirmar ao final do ano "consegui comprar uma pastilha com o que poupei a conduzir desta forma".

Penso exactamente da mesma maneira...o meu pai está constantemente a dizer a mesma coisa...e tem uma velha máxima,"Carros económicos só mesmo parados" btw acho que quem tinha duvidas ficou sem elas agora :D

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Gostei dalgumas das coisas que se escreveram neste tópico, algumas delas verdadeiramente deliciosas...

1º - Como é que se pode afirmar taxativamente que num carro com injecção o carro engatado gasta menos que o carro a descer em ponto morto? Quando li algures por aqui a dizer que "o movimento das rodas é que está alimentar o motor", então aí ia caindo da cadeira a rir! Psst psst, façam um teste para a próxima... Quando puserem a 5ª e o pézito na embraiagem, façam outra coisa, desliguem a chave. Vão ver se o motor continua a ser "alimentado".

Como é óbvio, há sempre consumo do combustível, porque não são os injectores ou os carburadores que fazem com que os pistões andem ali a dançar para cima e para baixo. Se não houver ingição, apesar dos componentes do motor movimentarem-se, o motor não está a funcionar. E sem combustível, por muito pouco que seja a quantidade, não há ignição e consequente combustão da mistura. Infelizmente, ainda não conseguiram fazer MCI exclusivamente a ar. <_<

2º - Quando dizem que gasta menos ir com ele engatado ladeira abaixo num carro a injecção por causa da electrónica que faz toda a gestão da mistura e blá blá blá, eu penso "Porreiro, quando o carro está em ponto morto já não há gestão electrónica, o carro transforma-se instantaneamente num V12 alimentado por uma série de Webbers duplos". Please...

3º - Quem já ficou sem gasolina, ou tenha mota sabe disto perfeitamente, mas quem não estiver convencido pode sempre fazer o teste. Experimentem entrar no início de uma ladeira a descer à mesma velocidade, de preferência onde se consiga entrar com alguma velocidade (de forma que o carro vá em 5ª). No início dessa rampa, metam o pé na embraiagem, façam a rampa e verifiquem a velocidade a que chegam lá abaixo. Repitam o teste, só que desta vez em vez do pé na embraiagem, metam em ponto morto. Comparem as velocidades.

Conclusão, o carro atinge maior velocidade em ponto morto. Em condições idênticas, houve um maior atrito no carro engatado. Maior atrito = maior dissipação de energia.

4º - Tirando a questão da segurança, na minha opinião, com a gestão electrónica existente nos carros hoje em dia, se houver alguma diferença nas duas situações, essa será traduzida em 0,0000000... %, ou seja, será praticamente inexistente. Nos carros a carburador, onde não existe essa gestão, lamento imenso, mas conduzir com o pé na embraiagem há-de ser, na melhor das hipóteses, tão económico como andar com ele ao relanti, mas nunca mais económico exactamente por causa de todos os atritos de contacto entre todas as partes móveis. Mas mais uma vez, não numa escala tão grande como em motores de injecção, não me parece que haja uma diferença em que se consiga afirmar ao final do ano "consegui comprar uma pastilha com o que poupei a conduzir desta forma".

Entao estas a dizer que desengatado o carro gasta menos?

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Estou a dizer que na minha opinião, sim gasta menos. Agora não me parece que seja uma diferença contabilizável no tempo de vida do automóvel (ou quiçá mesmo no tempo de vida do utilizador) que justifique dizer assim "ah e tal, conduzia assim e agora vou começar a conduzir assado". Quanto mais, ao ano.

Acho que há mais factores a ponderar no meio disto tudo sem ser a poupança do combustível, nomeadamente como já foi aqui referido, a segurança! ;)

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1º - Quando li algures por aqui a dizer que "o movimento das rodas é que está alimentar o motor", então aí ia caindo da cadeira a rir! Psst psst, façam um teste para a próxima... Quando puserem a 5ª e o pézito na embraiagem, façam outra coisa, desliguem a chave. Vão ver se o motor continua a ser "alimentado".

Não é o movimento das rodas que faz o motor continuar a rodar... é outra coisa qualquer que tem um nome pomposo (movimento qqcoisa ou lá o que é)... Mas basicamente para um leigo é como se o próprio movimento do carro estivesse a fazê-lo andar. Ou a gasolina continua a ser injectada da mesma forma e na mesma quantidade? Que quantidade de gasolina é consumida a descer uma serra (10km a descer por exemplo), assumindo que não vais estar a "travar com o motor" e que a velocidade durante toda a descida é feita a 80km/h? Claro que o motor continua a receber gasolina... agora a quantidade de gasolina que recebe é quanta?
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Não te sei dizer ao certo, porque isto não é propriamente a minha área. Mas de certeza que não será inferior àquela que é necessária para mantê-lo ao relanti!

Obviamente que estando as partes todas ligadas, o movimento do motor vai interferir no movimento das rodas e vice-versa (com o carro engatado). Mas quando falamos no consumo de combustível temos que analisar na verdade é a quantidade de combustível que entra para a câmara de combustão e mantém o motor a trabalhar. Sendo que o relanti é o ponto em que o motor funciona a menor rotação, será à partida onde consumirá menos combustível. Obviamente que agora entram outros factores, nomeadamente a electrónica, que com a quantidade de sensores que actuam conseguem pôr a mistura num ponto que é praticamente igual ao ponto mínimo de consumo de combustível.

Edited by Engmec
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