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Teste à Racionalidade - És Racional?


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Pronto malta. Já tenho 450 respostas em menos de 48 horas. Graças a vocês vou conseguir comparar os dados entre economistas e não economistas. Depois lancho os dados quando tiverem tratados.

Agora vou explicar a situação.

1. Todos deram respostas correctas, e apesar de a resposta teórica do modelo, seja o João oferecer 1 e a Maria pedir 1, não significa que as outras respostas estejam erradas.

2. Não significa também que vocês não são racionais e que não estão a maximizar. O camurso (como outros) dividem o valor e estão a ser racionais como ele proprio disse. Eu durmo bem assim, sou "comunista" lol, e uma das explicações é mesmo esta. O camurso ao dividir é racional e está a maximizar a sua utilidade, dando maior valor à equidade, justiça social.

3. O conceito de Racionalidade e Maximização não são conceitos definidos. Um dos grandes problemas actualmente na teoria economica é que não existe uma só definição para cada termo. Dá para uma tese de doutoramento em economia só para definir maximização.

4. A explicação: Segundo o principio da racionalidade-egoista (em que as pessoas pensam só no seu bem, tantanndo maximizar o seu lucro, utilidade sem depender da decisão de outros) a maria pede o minimo 1€, pq assim garante que recebe o minimo e tudo o que o joão der a mais é lucro adicional para ela. O joão, CIENTE DA decisão da Maria (supõe que é racional, como ele) oferece 1€ também, pq está a MAXIMIZAR a sua utilidade, e portanto a ser racional. 9€ é melhor do que 8€ então ele oferece 1€, ficando com 9. O negocio é concluido e ambos saem a ganhar pq ambos maximização a sua utilidade, ambos foram racionais segundo o postulado da racionalidade egoista.

5. A média das respostas foi de: joão oferece: 4.46€ maria pede minimo: 4.03€ A moda é 5-5

6. Não existe apenas uma explicação para esta diferença de "racionalidade". Existem muitas e para todos os gostos. Se lerem vão perceber que as justificações para as vossas decisões cabem sempre numa destas 4 explicações.

Nota: Proponente = João Respondente= Maria

1. O problema da definição de uma função de utilidade; Dados os resultados obtidos, é verificável que os agentes não têm em conta apenas a utilidade que retiram de um acréscimo monetário. É atribuído a outras variáveis como a equidade e a justiça utilidade positiva. É como se o indivíduo tivesse na sua função utilidade uma variável que caracterizasse a função do outro indivíduo e que a sensação de sair do jogo com 9 u.m. provoca uma diminuição de utilidade. O pensamento altruísta é valorizado.

2. Hipótese da punição; A ideia de que os indivíduos estão dispostos a abrir mão de uma certa quantia para punir Proponentes que fazem ofertas injustas na concepção do Respondente. Mas enquanto que a explicação para o Respondente baseia-se na moralidade, da punição de um individualismo exacerbado, a explicação para o Proponente de um aumento da quantidade oferecida baseia-se na incerteza. Ele sabe, que tendo em conta a moralidade do Respondente, se oferecer mais têm maior probabilidade de ficar com algum.

3. Aversão ao risco; A Proponente não conhece a forma como os outros jogam, não conhece a racionalidade do respondente, suas crenças nem os seus motivos que o levam a decidir. Portanto, dado a incerteza e aversão ao risco, a Proponente tende a optar por uma solução mais justa.

4. Existência de “custo de racionalidade”; Que está intimamente relacionada com a hipótese da punição. Se o valor do montante a dividir fosse 1000 u.m. o respondente estaria disposto a abdicar de 100 u.m., apenas para punir o egoísmo e o individualismo? A teoria diz-nos que este “custo de racionalidade” diminui ao longo que o montante a distribuir aumenta. O autor levanta a hipótese ainda de quando os custos de racionalidade são significativos as pessoas deixam de lado as suas considerações morais. Levantando a questão, “Todo o mundo tem um preço”?

O mesmo estudo foi feito na Africa, onde os 10€ valem muito mais lá, e as pessoas foram muito mais racionais segundo o principio da racionalidade egoista. Ou será que foi por serem egoistas?

Volto a repetir, o dilema de prisoneiros NÃO tem nada a ver com este modelo.

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1. Isto é um jogo de ultimato

2. A decisão da maria em nada influencia a decisão do João

3. Não existe espaço para negociação

Estrategias dominantes, ultimato, ou dilema de prisoneiros (onde o paradoxo encontrado explcia uma solução dinamica e com ameaça de não-cooperação) são 3 jogos totalmente distintos. Aqui não há repetição de jogo!

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1. Isto é um jogo de ultimato

2. A decisão da maria em nada influencia a decisão do João

3. Não existe espaço para negociação

Estrategias dominantes, ultimato, ou dilema de prisoneiros (onde o paradoxo encontrado explcia uma solução dinamica e com ameaça de não-cooperação) são 3 jogos totalmente distintos. Aqui não há repetição de jogo!

1 Enquadra-se na teoria dos jogos

2 Mas a decisão do João afecta a decisão da Maria, daí a estratégia dominante

3 Mais uma caracteristica da teoria dos jogos.

Estratégias dominantes é precisamente aquilo que acontece no dilema dos prisioneiros, não é um jogo, é uma caracteristica do jogo!

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