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Sporting Vê Confirmada Obrigação De Organizar Homenagem A Iordanov


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Sporting vê confirmada obrigação de organizar homenagem a Iordanov

Lisboa, 28 Out - O Tribunal da Relação de Lisboa confirmou segunda-feira a sentença da primeira instância do Tribunal do Trabalho, condenando o Sporting a organizar uma homenagem ao seu antigo futebolista búlgaro Ivaylo Iordanov.

Em declarações à Agência Lusa, o director de comunicação do clube de Alvalade, Miguel Salema Garção, confirmou hoje que a direcção jurídica da SAD dos "leões" está "a analisar o acórdão" e que "quando houver alguma decisão, ela será tornada pública", sublinhando que "o recurso é possível para o Supremo (Tribunal de Justiça)".

O responsáveis sportinguistas têm agora 20 dias para recorrerem da decisão para a última instância.

Segundo o advogado de Iordanov, José Serrão, foi "confirmada integralmente a sentença da primeira instância" e o Sporting tem agora 10 dias para apresentar ao ex-jogador um projecto para o evento.

Caso esse prazo seja excedido, a SAD do clube vai ter que pagar 1.000 euros por cada dia de atraso, revertendo as verbas para para Iordanov e para o Estado português, em partes iguais.

Serrão adiantou ainda que o eventual recurso do clube de Alvalade para o Supremo Tribunal de Justiça não tem efeitos suspensivos sobre a sentença, já que a primeira decisão contemplava a hipótese de haver apenas um outro acórdão a confirmá-la, como sucedeu segunda-feira.

Iordanov reclama o incumprimento da primeira cláusula de uma adenda ao contrato que tinha com o clube lisboeta, na qual se lê que a "Sporting SAD compromete-se a realizar um jogo de despedida em homenagem, em data a acordar entre ambas as partes".

O ex-jogador considera que a "data de realização do jogo estava condicionada ao acordo entre ambas as partes" e que só podia convidar os intervenientes para a sua festa com conhecimento de uma data a indicar pelo Sporting, algo que nunca terá acontecido.

O Sporting alegou que a organização do jogo, bem como a constituição da equipa que iria defrontar o clube de Alvalade, seria da responsabilidade de Iordanov, que só terá demonstrado interesse três épocas após o previsto, em Outubro de 2005, quando "as circustâncias idealizadas já não se verificavam".

Os "leões" defenderam também que pagaram 150.000 euros ao futebolista, conforme estipulado no contrato, e que acabaram por ter prejuízo, já que esperavam um retorno de 75.000 euros, proveniente de uma eventual transmissão televisiva do evento.

O antigo internacional búlgaro, com 40 anos, actuou durante 10 temporadas no Sporting - entre 1991/92 e 2000/01 - e esteve ligado ao penúltimo título "leonino", em 1999/00, que pôs fim a um "jejum" de 18 anos sem títulos nacionais.

É preciso serem obrigados, para prestarem uma homenagem ao Iordanov?

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Que raio de homenagem vai ser agora? Uma homenagem é quando se faz por boa vontade...

e eu e muitos sportinguistas terão muito prazer em lá estar .... Iorda, Iorda

Este é que era um jogador ... não reclamava por jogar fora de sua posição

Ele queria era jogar e deixar tudo em campo :scp:

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Que raio de homenagem vai ser agora? Uma homenagem é quando se faz por boa vontade...

e eu e muitos sportinguistas terão muito prazer em lá estar .... Iorda, Iorda

Este é que era um jogador ... não reclamava por jogar fora de sua posição

Ele queria era jogar e deixar tudo em campo :scp:

Por outro lado terás muitos Sportinguistas que o vão culpar por ter obrigado o Sporting a fazer a homenagem!

É uma situação complicada...

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É um caso dúbio, ambas as partes se portaram mal. A vergonha, essa não se esfumaça.

Iordanov não foi nenhum símbolo fora de campo neste caso, tal como o foi lá dentro das 4 linhas. Houve muito impasse, muita conveniência do Iorda. Há razões válidas de ambos os lados. O encontro tinha de ser organizado por ele, e ele tinha de apresentar o projecto ao SCP, mas passados 3 anos de terminar contrato nunca tocou nesse assunto. Depois um dia lembrou-se, exigiu e pronto o SCP achou que naquela altura já não se justificava o encontro e que lhe dava a guita. Do ponto de vista profissional o jogador tem direito ao que estava no contracto, nem há discussão.

E pronto, assim vai o SCP. Espero que finalmente organizem o encontro e que o Iroda agarre em 11 glórias passadas para chamar de novo ao estádio os adeptos e mostrar aos que lá estão que o clube tem mais de um século de história. Precisamos disso, embora seja triste a forma como se atingiu o fim.

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R – Sente-se triste por ver o Sá Pinto a defender o Iordanov?

Filipe Soares Franco – Nada. Tanto o Sà Pinto como o Oceano têm o direito de defender o Iordanov mas acho que ambos deviam conhecer em detalhe o problema para poderem ser testemunhas abonatórias. E, assim, teriam de conhecer as duas versões. Nem um nem outro pediram ao Sporting qualquer esclarecimento sobre a situação do Iordanov para poderem fazer um juízo de valor sobre o assunto. Mas, pelas declarações públicas que fizeram, parece-me que queriam que o Sporting chegasse a um entendimento com o Iordanov…

R – O Iordanov diz que é no local, no dia e na hora que o Sporting quiser. Reiterou-o muito recentemente…

FSF – Eu sei. Mas ainda nenhum jornal relatou exactamente aquilo que eu disse sobre a situação do Iordanov. Há obrigações entre partes: as formais e institucionais e as de índole moral ou comportamental. O Sporting deu a mão ao Iordanov. Não se desaparece durante quatro meses sem um telefonema a dizer se está na Roménia ou na Grécia. Não duvido um mílimetro que se esteve a tratar mas censuro a conduta. Esse comportamento não pode acontecer entre pessoas e entidades que se querem relacionar a bem. Sou o actual presidente do Sporting e não tenho de fazer juízos de valor sobre o passado.

R – Mas o Sporting pode ser obrigado a realizar o jogo de homenagem …

FSF – O Sporting honrará qualquer decisão que o Tribunal tome sobre essa matéria. Não me sinto com conhecimentos de causa para fazer juízos sobre essa matéria. Não tenho problema nenhum nem com o Iordanov, nem com o Oceano, nem com o Sá Pinto, nem institucional nem pessoal. Só tenho factos relatados em cima de uma mesa e perante isso achei por bem que era melhor ir a Tribunal.

Data: Quarta-feira, 26 Dezembro de 2007

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