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Como Comprar Casa 25% Mais Barato!


Jokeman
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Saiba como comprar aos bancos casas 25% mais baratas

NOS LEILÕES de casas vindas de crédito malparado, a base de licitação está 25% abaixo do valor de mercado. Um preço de promoção que compensa o risco.

Em alturas de crise, é mais fácil comprar casas a preços mais baixos. Importante é ter dinheiro na mão e estar atento às oportunidades. Como as que de vez em quando vão surgindo em leilões como os da Luso-Roux ou da Euroestates. Quase todos os meses, estas duas leiloeiras levam à praça casas das mais diversas proveniências: de bancos que se tornaram proprietários das casas dos seus clientes depois destes as deixarem de pagar (crédito malparado), de construtores que querem escoar o seu produto de uma forma rápida, de compradores de dívida ou mesmo de particulares.

A venda, aqui, pode ser mais célere do que através de uma mediadora, e o preço a que é lançada pode também ser mais atraente, chegando mesmo a "25% abaixo do valor de mercado", aponta Diogo Livério, director comercial da Euroestates. Afinal, para se conseguirem vender tão depressa, estas casas precisam de alguma mais-valia.

"Temos de fazer promoção, propor preços mais baixos face aos de mercado", afirma Ana Luísa Ferro, directora de outra grande leiloeira de imóveis, a Luso-Roux. Mesmo que os preços nessa zona já estejam a cair, como é o caso das casas em alguns concelhos do Grande Porto ou da Grande Lisboa.

A crise nas zonas de gama média e média-baixa é, aliás, um dos problemas que as mediadoras imobiliárias enfrentam na colocação dos imóveis que provêm de crédito malparado. "A dinâmica dos mercados locais com excesso de oferta, em que se chegam a verificar descidas dos preços na ordem dos 20%, retira-lhes muitas vezes competitividade", aponta Jorge Garcia, director de comunicação da mediadora imobiliária Era

De um universo de 100 mil casas angariadas pela rede de mediadoras com a marca Era, 1% vem de processos de crédito malparado, ou seja, cerca de mil. Mas o número tem estado a aumentar, garante a mesma fonte ao Diário Económico, que recebe imóveis de bancos como o BES, o Santander Totta, o BPI, a UCI e da Whitestar, empresa detida pela Lehman Brothers e que adquire dívidas a bancos.

Numa mediadora qualquer pessoa pode entrar, mas isso não acontece num leilão. Para que tal aconteça, e preciso inscrever-se primeiro. Mas há mais pormenores a ter em conta. Aponte:

1. VÁ AO BANCO

Prepare-se antes de ir para o leião e fale primeiro com o seu gestor de conta. Convém saber quais são as hipóteses que tem de lhe ser concedido um empréstimo, por um lado e, por outro, até que valor pode ir. Não são poucos os casos de recusas de crédito a clientes que arremataram os imóveis no leilão, número que tem estado a crescer, afirma Ana Luísa Ferro, da Luso- Roux.

2. VÁ VISITAR 0 IMÓVEL ANTES DO LEILÃO

Não vale a pena correr riscos. Comprar uma casa que nunca viu, só para "quem conhece muito bem o mercado", como, por vezes, se passa com alguns investidores presentes.

3. DESCUBRA A HISTÓRIA DA CASA

Convém também saber a história do imóvel, ver se teve ou tem problemas, quer físicos quer de propriedade. Imagine que compra uma casa, e quando lá chega descobre que no quintal funciona uma garagem...

4. FAÇA BEM AS CONTAS

Convém somar despesas de resuperação, imopostos, notários, etc.

5. PEÇA O CATÁLOGO

Este é disponibilizado entre três semanas a um mês antes do evento. Basta, para isso, inscreverse junto das leiloeiras.

6. NÃO SE ESQUEÇA DOS DOCUMENTOS Leve documentos para o leilão: Bilhete de identidade e cartão de contribuinte são fundamentais. Livro de cheques também.

7. LEVE O LIVRO DE CHEQUES

Se conseguir arrematar uma casa durante um desses leilões, vai ter de deixar um sinal, que pode chegar aos 1750 euros ou a 5% do valor do imóvel. Este valor, porém, é variável, podendo descer até aos 1500. Há, aliás, quem faça negócio apenas com o sinal: depois de o pagar, cede a sua posição a outra pessoa por um preço mais alto.

8. TEMPO LIMITE

Normalmente, o comprador tem entre 60 a 180 dias depois do leilão para assinar a escritura. É nesse período que tem de 'arranjar' o restante dinheiro para comprar a casa.

9. NO LEILÃO

Antes do início, os participantes deverão dirigirse à mesa de acolhimento, onde são identificados. Depois, será atribuída a cada participante uma raqueta com uma identificação numérica, utilizada para licitar dentro da sala do leilão e em contrapartida o participante terá que entregar um cheque caução à leiloeira. A raqueta não pode ser utilizada por mais nenhum participante e, no final do leilão, o participante deverá devolvê-la.

10. DEPOIS DO LEILÃO

Não tente comprar o imóvel depois do leilão pelo preço-base de licitação. A leiloeira não se compromete a vendê-lo por esse valor.

11. AS ZONAS QUE MAIS APARECEM

Se for para investir, tenha em atenção a zona onde compra. A maioria das casas provenientes de crédito malparado estão em zonas difíceis, como Valongo, Gaia, Braga, Santa Maria da Feira ou São João da Madeira, no caso da Área Metropolitana do Porto, e de Amadora, Sintra e Moita, no caso da Grande Lisboa. Convém, por isso, ter a certeza de que a casa vai valorizar.

12. COMECE PELOS 'SITES' DOS BANCOS

Nem sempre as melhores casas aparecem nos leilões. Normalmente, os bancos tentam vender as casas que têm origem no crédito malparado através dos seus sites e de mediadoras imobiliárias. A CGD, por exemplo, coloca estes imóveis no portal LarDoceLar.

Malparado na Caixa Geral de Depósitos está a descer

O saldo do crédito e juros vencidos da Caixa Geral de Depósitos chegou, no final do primeiro semestre de 2008, a 1,6 mil milhões de euros. Significa isto que o valor do crédito vencido com mais de 90 dias face ao crédito total foi de 1,89%, número inferior ao registado em Junho do ano passado (2,08%). Tais resultados podem ter origem na estratégia levada a cabo pelo banco, que criou 13 pólos regionais para "operacionalizar a recuperação e a negociação de crédito, com o objectivo de evitar o agravamento" dos casos de falta de pagamento, afirma fonte oficial do banco.

Da globalidade dos clientes nesta situação, 51% foram reencaminhados para a rede, após regularização.

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