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Ministra Assume Que Não Iria A Hospital Privado Em Caso De Acidente Grave


dgsa
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Comissão Parlamentar de Saúde

Ministra assume que não iria a hospital privado em caso de acidente grave

A ministra da Saúde assumiu hoje no Parlamento que não iria a um hospital privado em caso de acidente grave, defendendo que este sector só deve funcionar como complemento do serviço nacional de saúde (SNS). Ana Jorge referiu-se, ainda, às irregularidades detectadas pela Inspecção-Geral das Actividades em Saúde nas salas de parto privadas.

Perante diversas críticas, a ministra perguntou a um deputado se iria a um hospital privado em caso grave, adiantando: "Eu não iria". A titular da pasta da Saúde acrescentou que no sector público tem de haver condições para "tratar situações graves e não só".

Ana Jorge falou ainda da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) que investigou 25 salas de parto não públicas e detectou algumas irregularidades e situações "muito heterólogas" a nível do número de partos e da existência de serviços. De acordo com a ministra, as entidades avaliadas serão notificadas nas próximas semanas e "até ao final do ano a IGAS irá avaliar o cumprimento das indicações e serão tomadas as medidas correspondentes".

Falando na Comissão Parlamentar de Saúde sobre o pagamento adicional das cirurgias oftalmológicas, Ana Jorge indicou, ainda, que "a contratualização interna será uma forma de rentabilização" da acção dos profissionais do SNS. "Se não se fizer isso, o que resta ao SNS é fechar as portas? Quem iria garantir a formação, a equidade de serviços, quem iria tratar doentes com traumas?", questionou a ministra.

Segundo Ana Jorge, o SNS também tem de ter bons profissionais, "parâmetros de qualidade" e a capacidade de incentivar e dar ânimo aos profissionais para desenvolver a sua actividade e a investigação.

A ministra tinha já anunciado hoje – durante a apresentação do Relatório Primavera 2008, do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, que alerta para a saída de muitos profissionais para o sector privado – que o governo pretende aumentar o número de médicos no sector público da Saúde através da abertura de mais vagas nas universidades, da identificação de estudantes portugueses no estrangeiro e da contratação de médicos de outros países.

Segundo o relatório “daqui a poucos anos não haverá recursos humanos para manter o serviço público de saúde” pois verifica-se “falta de atenção pelos profissionais”. Além disso, os autores do documento adiantam que "não são de certeza as formas contratuais que pouco a pouco se vão instalando nos hospitais públicos que vão criar condições para a fixação de profissionais necessários ao serviço público".

Privado mais atractivo

Perante estas conclusões, a titular da pasta da Saúde lembrou que se está, neste momento, "a sofrer as consequências do número diminuto de alunos que entrou para as faculdades de Medicina nos anos 80 e no início dos anos 90, ao mesmo tempo que se faz sentir um número elevado de pedidos de reformas antecipadas, a que legitimamente os profissionais têm direito". De acordo com a governante, está a aumentar "o número de alternativas para o exercício privado da medicina, principalmente nos grandes centros urbanos, que se tornam financeiramente atractivas para os médicos, enquanto permanece a indefinição do seu futuro profissional no sistema público".

Já o presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) defendeu hoje que compete ao Estado disponibilizar os cuidados de saúde e não obrigatoriamente prestá-los, numa reacção às conclusões do relatório do Observatório Português dos Sistemas de Saúde. O relatório considera que a oferta privada dos serviços de saúde é "geralmente de maior qualidade", mas apenas viável porque o Estado a financia "quase na sua totalidade", em vez de investir no sector público.

Teófilo Ribeiro Leite referiu-se também à Lei de Bases da Saúde onde está "inequivocamente expresso que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) congrega o próprio SNS bem como os prestadores privados e os sociais". Com base nestas explicações, Teófilo Ribeiro Leite disse não ter ficado surpreendido com a conclusão do relatório, aconselhando o seu autor a ler a Constituição e a Lei de Bases da Saúde. O presidente da associação garantiu, por outro lado, que a instalação e equipamentos das "unidades privadas de saúde têm sido implantadas com financiamento de capitais próprios". Os custos dos tratamentos têm sido suportados pelos "privados públicos, 20 por cento por utentes com seguros de saúde e ainda por entidades convencionadas".

que LOL

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Como é óbvio

Os hospitais privados visam o lucro. Ora, se os doentes crónicos e os doentes críticos são os que trazem mais gastos para o hospital, esses hospitais vão tentar evitar esses doentes. Por isso é q já se falou que esses hospitais n aceitam doentes com cancro (e n será caso único).

Além do mais, escudam-se por detrás do argumento d q o seguro de saúde n cobre tudo... uma aproximação àquilo que podemos ver no documentário do michael moore - sicko - acerca do sistema de saúde americano... o que é uma pena...

Depois convém também ler esse relatório - hxxp://www.observaport.org/OPSS/Relatorios/RP2008.htm, que é de onde advém as críticas.

Afinal de contas, quem fica imune a expressões como:

O relatório considera que a oferta privada dos serviços de saúde é "geralmente de maior qualidade", mas apenas viável porque o Estado a financia "quase na sua totalidade", em vez de investir no sector público.

Isto que disse acerca do serviço privado ser selectivo na escolha d doentes, li no expresso de há uns meses atrás, e era capa de jornal. N sei é precisar a semana

E fala também sobre o encerramento de maternidades e o resto...

E qto ás políticas do anterior ministro da saúde, refere aquilo que todos diziam... a parte má (o encerramento) foi de rápida execução, a abertura das unidades de saúde familiares ou as outras medidas de acompanhamento, nunca foram tomadas, ou foram mal tomadas :D

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Como é óbvio

Os hospitais privados visam o lucro. Ora, se os doentes crónicos e os doentes críticos são os que trazem mais gastos para o hospital, esses hospitais vão tentar evitar esses doentes. Por isso é q já se falou que esses hospitais n aceitam doentes com cancro (e n será caso único).

Além do mais, escudam-se por detrás do argumento d q o seguro de saúde n cobre tudo... uma aproximação àquilo que podemos ver no documentário do michael moore - sicko - acerca do sistema de saúde americano... o que é uma pena...

Depois convém também ler esse relatório - hxxp://www.observaport.org/OPSS/Relatorios/RP2008.htm, que é de onde advém as críticas.

Afinal de contas, quem fica imune a expressões como:

O relatório considera que a oferta privada dos serviços de saúde é "geralmente de maior qualidade", mas apenas viável porque o Estado a financia "quase na sua totalidade", em vez de investir no sector público.

Isto que disse acerca do serviço privado ser selectivo na escolha d doentes, li no expresso de há uns meses atrás, e era capa de jornal. N sei é precisar a semana

E fala também sobre o encerramento de maternidades e o resto...

E qto ás políticas do anterior ministro da saúde, refere aquilo que todos diziam... a parte má (o encerramento) foi de rápida execução, a abertura das unidades de saúde familiares ou as outras medidas de acompanhamento, nunca foram tomadas, ou foram mal tomadas :D

Vai-te informar principiante

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Como é óbvio

Os hospitais privados visam o lucro. Ora, se os doentes crónicos e os doentes críticos são os que trazem mais gastos para o hospital, esses hospitais vão tentar evitar esses doentes. Por isso é q já se falou que esses hospitais n aceitam doentes com cancro (e n será caso único).

Vai-te informar principiante

Não me vou informar pq fica caro requisitar edições anteriores do jornal, mas aquilo que aqui escrevi era o que estava escrito no jornal... Se eles mentiram? N me parece... Mas é deste ano a edição!

E lá também referiram que os doentes oncológicos tinham mais dificuldade em ter um seguro de saúde para poderem usufruir dos cuidados n1 hospital privado...

Edit: posso estar errado, mas lembro-me que essa foi a noção com que fiquei na altura em que li a reportagem...

Edited by principiante
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Alguma coisa daquilo que foi dito é verdade .

Hospitais privados têm melhores condições, melhor atendimento, mais simpatia .

Agora quantas vezes os Hospitais Privados não têm de recorrer aos Publicos para resolver Urgências que eles não conseguem ? Basta ir dar uma volta pelas urgências da UC e ver quantos doentes dão entrada por dia vindos de Hospitais Privados .

Já agora quem paga isto somos nós, porque entram como fazendo parte da S.Social e não por intermédio das seguradoras ....

:unsure:

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Acho é piada isto estar no entretenimento... <_<

a noticia fez-me rir :laugh:

Já te mostraram em cima as razões da afirmação, nomeadamente o post do principiante, mas sim, entendo a tua primeira reacção, eu teria a mesma :-..

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Acho é piada isto estar no entretenimento... <_<

a noticia fez-me rir :laugh:

Já te mostraram em cima as razões da afirmação, nomeadamente o post do principiante, mas sim, entendo a tua primeira reacção, eu teria a mesma :-..

O que diga-se de passagem, tem uma piada que eu não consegui deslumbrar que pudesse dar a este tópico esta dimensão cómica... Ainda por cima, quando comentários posteriores seguiam a mesma linha de pensamento

Mas adiante

Eu não vejo piada nenhuma nisto

Por fim, devido às condições económicas dos cidadãos e à boa qualidade, que se mantém, do serviço público em muitas áreas de cuidados, o sistema privado de saúde em Portugal continua, quase na sua totalidade, apenas a ser viável se financiado pelo Estado. E o problema não reside só

no facto das entidades privadas tomarem decisões nas quais o risco é diminuto; o principal problema é que enquanto o Estado está a financiar o

sector privado, está a optar — porque os recursos são escassos — por não investir no sector público. Os custos de oportunidade são enormes. É o

futuro do serviço público de saúde que está em jogo.

No entanto, se tu és conivente com esta situação, tudo bem. Se achas bem gastarem deste modo o dinheiro dos teus impostos, bom para ti... É um péssimo motivo de júbilo, mas já deves estar habituado a comer e calar, por aquilo que depreendo...

Fonte???

O relatório no link acima

Faz scroll até ao último parágrafo da página 19

Edited by principiante
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