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Petição Online Contra Acordo Ortográfico


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@Green Hawk

Ok, então vê este exemplo que já tinha dado atrás:

"Para para olhar, não pares para parar!"

"Ou, vou passar-lhe uma escova pelo pelo, pelo sim, pelo não..." (ou será pêlo sim, pêlo não?)

Podia ficar aqui o resto do dia!

Lógico que tu percebes o que está escrito! Mas nem é isso que está em questão! Ou pelo menos não é disso que me queixo!

A questão é que se está a alterar uma coisa já estabelecida, com significados diferentes, escrita diferente e fonética igual para uma coisa que passará a ter sentido diferente, escrita igual e fonética igual! Não faz sentido alterar coisas que já têm sentidos diferentes e maneiras diferentes de escrever! É isso que se está a fazer com este acordo!

Está-se, ao invés do que muitos dizem, a dificultar uma coisa que já está facilitada!

Edited by HERiTAGE
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"As pessoas têm no mínimo um pêlo púbico"

"Eu costumo passar pelo jardim, quando saio"

"Eu ato o saco"

"Não gostei do 4º acto"

Conseguía arranjar mais exemplos, mas tinha que encontrar palavras, comuns... e estou sem imaginação, mas nestas 2 palavras que vão mudar, consegues dizer-me, pk é que não haviam de mudar, se foneticamente são iguais?

@Revenge->As palavras derivadas de Homem não mudam!

Afinal o objectivo é tornar a língua mais fácil ou mais dificil?

Quer dizer, em algumas retira-se o H, noutras não se retira... Isso simplifica e de que maneira a língua (NOT!)

Ou seja, além de passar de Cavalo para Burro no que toca à língua, de dar-mos o cuzinho aos Brasileiros, de regredirmos, ainda vamos colocar a língua mais complicado!

A desculpa de ser a língua do futuro não pega... Quantas pessoas conhecem sem Portugueses, Brasileiros etc, que sabem falar Português? Muito poucos...

Praticamente toda a gente sabe falar Inglês... Logo quero lá saber se é uma língua do futuro ou não... Se quiser falar com um estrangeiro, falo em Inglês.

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@Green Hawk

Ok, então vê este exemplo que já tinha dado atrás:

"Para para olhar, não pares para parar!"

"Ou, vou passar-lhe uma escova pelo pelo, pelo sim, pelo não..." (ou será pêlo sim, pêlo não?)

É complicado de facto... E com pêlo concordo na mudança, com pára não...

Mas antes tb tinhas:

"Aquela rapariga tem um canto naquele canto lindo" Será que ela possui o canto de alguma coisa? Ou será que canta entre duas paredes?

E citando o teu exemplo... Se eu dissesse e não escreve-se ""Ou, vou passar-lhe uma escova pelo pelo, pelo sim, pelo não..." (Como interpretavas?)

Edited by Green Hawk
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acho ridiculo incluir as letras K,W,Y... nao conheço nenhuma palavra na lingua portuguesa que as use, retirar as consoantes mudas, usar palavras arcaicas para desculpar o acordo (parece que so conhecem pharmacia :-.. )

sinceramente vou escrever da mesma maneira...

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acho ridiculo incluir as letras K,W,Y... nao conheço nenhuma palavra na lingua portuguesa que as use, retirar as consoantes mudas, usar palavras arcaicas para desculpar o acordo (parece que so conhecem pharmacia :-.. )

sinceramente vou escrever da mesma maneira...

Eu disse 3 ou 4 que se usavam antes de 1945.. São só 60 anos.. Foi quando farmácia tb passou assim.... Pergunta à tua avó ou avô como escreviam anedota? Madalena? Emídio?

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Essas palavras homónimas todas que disseste sempre se escreveram assim! Não foram alteradas, não lhes comeram letras, sempre foram assim e nós conseguimos distingui-las conforme a situação em que foram usadas.

:lol: Sempre foram assim desde que te conheces como gente. Muitas delas foram objecto de muitas alterações ao longo dos séculos.

Nunca nos devemos agarrar à nossa realidade porque ela não é única. Ser contra uma alteração só porque estamos habituados a um determinado padrão é a mesma coisa que parar no tempo. E não estou a dizer que a mudança é para melhor ou para pior.

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O próprio acordo entra em contradição variadas vezes. Está previsto que se retirem os “c’s” e os “p’s” mudos, desprezando a etimologia das palavras, mas também está previsto que se mantenham os “h’s” mudos (“homem”, “harmonia”), devido à etimologia das palavras. Onde está a coerência nisto?

Essas palavras homónimas todas que disseste sempre se escreveram assim! Não foram alteradas, não lhes comeram letras, sempre foram assim e nós conseguimos distingui-las conforme a situação em que foram usadas.

:lol: Sempre foram assim desde que te conheces como gente. Muitas delas foram objecto de muitas alterações ao longo dos séculos.

Nunca nos devemos agarrar à nossa realidade porque ela não é única. Ser contra uma alteração só porque estamos habituados a um determinado padrão é a mesma coisa que parar no tempo. E não estou a dizer que a mudança é para melhor ou para pior.

Eu gosto de Evoluir.

Mas não gosto de Regredir.

Não tenho culpa que grande parte dos Brasileiros sejam Analfabetos, e com isso a língua deles tenha regredido. E como tal nós vamos atrás dessa regressão.

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E citando o teu exemplo... Se eu dissesse e não escreve-se ""Ou, vou passar-lhe uma escova pelo pelo, pelo sim, pelo não..." (Como interpretavas?)

Olha... Cheiguei ao banco e sentei-me num banco.

Comi uma fatia de torta que estava por cima de uma mesa torta.

...

Não tenho culpa que grande parte dos Brasileiros sejam Analfabetos, e com isso a língua deles tenha regredido. E como tal nós vamos atrás dessa regressão.

Regredido? :unsure:

Não percebo muito bem como se pode dizer que regrediu ou progrediu.

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E citando o teu exemplo... Se eu dissesse e não escreve-se ""Ou, vou passar-lhe uma escova pelo pelo, pelo sim, pelo não..." (Como interpretavas?)

Olha... Cheiguei ao banco e sentei-me num banco.

Comi uma fatia de torta que estava por cima de uma mesa torta.

...

Não tenho culpa que grande parte dos Brasileiros sejam Analfabetos, e com isso a língua deles tenha regredido. E como tal nós vamos atrás dessa regressão.

Regredido? :unsure:

Não percebo muito bem como se pode dizer que regrediu ou progrediu.

Regrediu claramente.

E dou-te mais um exemplo da Regressão:

Para além deste facto, a eliminação dos “c’s” e dos “p’s” mudos irá causar imensa confusão para quem aprende e fala a língua portuguesa em Portugal, visto que vai contra as regras da pronúncia do português nesse país. Isto porque, apesar de não se lerem explicitamente, os “c’s” e os “p’s” são essenciais para indicar a abertura da vogal que lhes precede. Eis alguns exemplos práticos que o demonstram claramente:

• Na palavra “cação”, o primeiro “a” é fechado; lê-se, portanto, “câ-ção”. Na palavra “facção”, o primeiro “a” é aberto pela letra “c” que lhe sucede; lê-se, portanto, “fá-ção”.

Ora, o acordo estabelece que se escreva “facção” como se escreve “cação”: “fação”. Mas nesse caso, qual a pronúncia correcta desta palavra? Segundo as regras da pronúncia do português de Portugal, deveria ler-se “fâ-ção”, visto que não há nenhum “c” que abra a vogal “a”!

• Na palavra “adoçar”, a letra “o” tem o valor de “u”; lê-se, portanto, “a-du-çar”. Na palavra “adopção”, a letra “o” é aberta pela letra “p” que lhe sucede; lê-se, portanto, “a-dó-ção”.

Ora, o acordo estabelece que se escreva “adopção” como se escreve “adoçar”: “adoção”. Mas nesse caso, qual a pronúncia correcta desta palavra? Segundo as regras da pronúncia do português de Portugal, deveria ler-se “a-du-ção”, visto que não há nenhum “p” que abra a vogal “o”!

• Na palavra “tropeção”, a letra “e” é muda; lê-se, portanto, “tru-p’-ção”. Na palavra “inspecção”, a letra “e” é aberta pela letra “c” que lhe sucede; lê-se portanto, “ins-pé-ção”.

Ora, o acordo estabelece que se escreva “inspecção” como se escreve “tropeção”: “inspeção”. Mas nesse caso, qual a pronúncia correcta desta palavra? Segundo as regras da pronúncia do português de Portugal, deveria ler-se “ins-p’-ção”, visto que não há nenhum “c” que abra a vogal “e”!

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Para além deste facto, a eliminação dos “c’s” e dos “p’s” mudos irá causar imensa confusão para quem aprende e fala a língua portuguesa em Portugal, visto que vai contra as regras da pronúncia do português nesse país. Isto porque, apesar de não se lerem explicitamente, os “c’s” e os “p’s” são essenciais para indicar a abertura da vogal que lhes precede. Eis alguns exemplos práticos que o demonstram claramente:

• Na palavra “cação”, o primeiro “a” é fechado; lê-se, portanto, “câ-ção”. Na palavra “facção”, o primeiro “a” é aberto pela letra “c” que lhe sucede; lê-se, portanto, “fá-ção”.

Ora, o acordo estabelece que se escreva “facção” como se escreve “cação”: “fação”. Mas nesse caso, qual a pronúncia correcta desta palavra? Segundo as regras da pronúncia do português de Portugal, deveria ler-se “fâ-ção”, visto que não há nenhum “c” que abra a vogal “a”!

• Na palavra “adoçar”, a letra “o” tem o valor de “u”; lê-se, portanto, “a-du-çar”. Na palavra “adopção”, a letra “o” é aberta pela letra “p” que lhe sucede; lê-se, portanto, “a-dó-ção”.

Ora, o acordo estabelece que se escreva “adopção” como se escreve “adoçar”: “adoção”. Mas nesse caso, qual a pronúncia correcta desta palavra? Segundo as regras da pronúncia do português de Portugal, deveria ler-se “a-du-ção”, visto que não há nenhum “p” que abra a vogal “o”!

• Na palavra “tropeção”, a letra “e” é muda; lê-se, portanto, “tru-p’-ção”. Na palavra “inspecção”, a letra “e” é aberta pela letra “c” que lhe sucede; lê-se portanto, “ins-pé-ção”.

Ora, o acordo estabelece que se escreva “inspecção” como se escreve “tropeção”: “inspeção”. Mas nesse caso, qual a pronúncia correcta desta palavra? Segundo as regras da pronúncia do português de Portugal, deveria ler-se “ins-p’-ção”, visto que não há nenhum “c” que abra a vogal “e”!

Isto é completamente ridiculo!!! :dumb:

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Pois é ridículo, mas é a verdade do que querem fazer á Lingua Portuguesa.

Evidentemente que poderíamos continuar com um vasto rol de exemplos, mas estes parecem-nos bastante elucidativos das graves consequências que estas modificações irão trazer. É claro que, no Brasil, a eliminação dos “c’s” e dos “p’s” não trouxe nenhuma consequência, porque os brasileiros abrem naturalmente todas as vogais! Os brasileiros lêem, naturalmente, “cação” como “cá-ção” e “adoçar” como “á-dó-çar”. Mas para os portugueses e também para os africanos dos PALOP e timorenses, que temos tendência para fechar as vogais, necessitamos da presença dos “c’s” e dos “p’s” para que possamos saber como se devem pronunciar essas palavras. (Evidentemente que a eliminação dos “c’s” e dos “p’s” em palavras em que eles não exercem a sua função não causará problemas nestes países – são exemplos as palavras “árctico”, “didáctico” e “óptimo”, em que o uso de acento agudo inutiliza o “c” e o “p”.)

Isto é mesmo abrir o buraco do cuzinho pros Brasileiros...

É claro que a eles não lhes faz diferença nenhuma... Eles falam mesmo assim LOL

Mas nós não falamos assim!!!

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Evidentemente que poderíamos continuar com um vasto rol de exemplos, mas estes parecem-nos bastante elucidativos das graves consequências que estas modificações irão trazer. É claro que, no Brasil, a eliminação dos “c’s” e dos “p’s” não trouxe nenhuma consequência, porque os brasileiros abrem naturalmente todas as vogais! Os brasileiros lêem, naturalmente, “cação” como “cá-ção” e “adoçar” como “á-dó-çar”. Mas para os portugueses e também para os africanos dos PALOP e timorenses, que temos tendência para fechar as vogais, necessitamos da presença dos “c’s” e dos “p’s” para que possamos saber como se devem pronunciar essas palavras. (Evidentemente que a eliminação dos “c’s” e dos “p’s” em palavras em que eles não exercem a sua função não causará problemas nestes países – são exemplos as palavras “árctico”, “didáctico” e “óptimo”, em que o uso de acento agudo inutiliza o “c” e o “p”.)

Pois, nessas palavras até faz um certo sentido abolir os "c's" e os "p's", simplifica a lingua... embora vá ser estranho ler "ótimo", "ártico", etc... num texto escrito em Português de Portugal. :wacko:

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Eu apenas vejo isso como uma forma de simplificar a língua portuguesa.

A língua inglesa é das mais simples que existem e por isso é muito mais fácil de aprender.

Não podemos querer que o português seja língua oficial no mundo para muita gente e, simultaneamente, querer que a língua portuguesa se mantenha como uma língua difícil de aprender.

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Não podemos querer que o português seja língua oficial no mundo para muita gente e, simultaneamente, querer que a língua portuguesa se mantenha como uma língua difícil de aprender.

A lingua mais falada do mundo é o Mandarim (vulgo Chinês) e é extremamente dificil de aprender (pelo menos para a maioria dos ocidentais). :-..

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Eu apenas vejo isso como uma forma de simplificar a língua portuguesa.

A língua inglesa é das mais simples que existem e por isso é muito mais fácil de aprender.

Não podemos querer que o português seja língua oficial no mundo para muita gente e, simultaneamente, querer que a língua portuguesa se mantenha como uma língua difícil de aprender.

Mas os Portugueses não sabem falar Português? É isso que interessa...

Para falar com estrangeiros temos o Inglês que é de longe muito mais Universal que o Português.

Mas querem saber o mais ridículo de tudo?

Estranha e injustamente, o acordo só prevê que este sacrifício da pronúncia em primazia da ortografia se dê em Portugal, Timor e nos PALOP. Porque é que não está previsto no acordo que os brasileiros substituam o acento circunflexo das palavras “antônimo”, “tênis”, por acento agudo (“antónimo”, “ténis”)? Porque não é assim que os brasileiros pronunciam. E assim continuamos com duas ortografias diferentes no que concerne a estas palavras. Mas não era precisamente com a dupla ortografia que o acordo vinha acabar? Então e porque é que o acordo cede quando está em jogo a pronúncia brasileira e não cede quando está em jogo a pronúncia portuguesa, africana e timorense? Mais uma vez, onde está a coerência nisto?

A implementação do acordo irá causar ainda outros estranhos fenómenos, tais como a eliminação de certos “c’s” e “p’s” em Portugal, mas que se manterão no Brasil, por serem lá pronunciados. Isto acontece em palavras como “recepção” e “infecção”: escrevem-se assim no Brasil, pois os brasileiros lêem o “p” e o “c”, mas em Portugal passariam a ser escritas “receção” e “infeção” (mais uma vez, contradizendo as regras da pronúncia).

Quer dizer, no final vamos ficar com duas ortografias na mesma :lol:

Ridículo... Simplesmente Ridículo!

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Mas quem é que quer que a língua portuguesa seja a língua oficial do mundo? Ou sequer que haja uma língua oficial mundial?

O que faz sentido é usar o inglês como uma língua internacional, agora massificá-la ao ponto de ser o único idioma falado em todo o mundo é no mínimo ridículo. A globalização tem limites.

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Mas quem é que quer que a língua portuguesa seja a língua oficial do mundo? Ou sequer que haja uma língua oficial mundial?

O que faz sentido é usar o inglês como uma língua internacional, agora massificá-la ao ponto de ser o único idioma falado em todo o mundo é no mínimo ridículo. A globalização tem limites.

Há o esperanto... :-..

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  • 2 weeks later...

Fdx eu fico completamente burro com a mente fraca e a capacidade inexistente em defender uma das únicas coisas que ainda podemos dizer "é nosso", a nossa língua é para ser falada por nós e apenas deve ser optimizada em casos que se justifiquem, e num venham cá dizer "pk somos 200 milhões e num sei quê", da ultima vez que vi portugueses de Portugal rondávamos os 10 milhões, e se alguma lei com o impacto que esta vai ter nas nossas vidas irá ser votada em assembleia da republica, não deveríamos nós portugueses poder decidir?Nós os 10 milhões...

Acho mesmo uma medida e uma ideia totalmente absurda principalmente porque estaríamos a mudar em prol dos outros países que falam português mas que não se esforçam minimamente em o aprender correctamente, e nós devemos mudar para lhes facilitarmos a vida?Devo eu aprender novamente a escrever para que os supostos 190 milhões restantes tenham maior facilidade em entender o português?Devemos nós fazer isso?É realmente isso que queremos?Perder uma das identidades do nosso país?Porque?

Eu não mudarei a minha forma de escrever pois é uma das coisas que juntamente com a língua falada e os costumes me identifica como sendo Português de Portugal.

Absurdo saber como tanta gente é capaz de apoiar estas barbaridades que o nosso governo faz, e nós continuamos com os queixumes, e nos cafés toda a gente fala mal, em casa o mesmo, mas a verdade é que nos tornamos num povo reduzido á nossa pobre ignorância com medo demais para agir....

Esta é uma das medidas, pode ser que a próxima seja mudar a bandeira portuguesa para a bandeira espanhola.....ou quiçá o nome do país....

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