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Petição Online Contra Acordo Ortográfico


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Falei com uma Portuguesa que viveu os os primeiros anos de vida no Brasil e falou-me da arrogância de Portugal em pensar que são donos da maneira correcta como se escreve Português. Um dos argumentos usados é que o principal "exportador" da lingua Portuguesa acaba mesmo por ser o Brasil, nomeadamente os seus artistas que são conhecidos mundialmente.

Ora, por muito que se queira respeitar a maneira que cada um tem de escrever, a verdade é que o nível de ignorância no Brasil (leia-se nível académico baixo) de grande parte da sua população acaba por ditar que erros de escrita se tornem regras. A língua Portuguesa está em constante evolução, mas uma mudança tão brusca simplesmente baseada na força de um enorme número de pessoas que simplesmente não sabe escrever é completamente ridiculo.

Por mim estava contente de simplesmente aceitar Português de Portugal e Português do Brasil em 2 diferentes formas e com as suas diferenças. A maneira de escrever no Brasil não seria "defeito" mas sim "feitio". Evitava-se uma situação constrangedora, em que somos "obrigados" a escrever de uma maneira diferente porque noutro País decidiram que seria assim.

Se muita gente for assim, daqui a pouco vamos começar a escrever "arveres"... :-

Edited by DarthVader
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Se os Brasileiros estão descontentes.

Que mudem a sua língua para Brasileiro.

Assim passam a existir duas línguas diferentes, embora bastante similares. O Português e o Brasileiro.

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Se muita gente for assim, daqui a pouco vamos começar a escrever "arveres"... :-

A partir desse pressuposto então alguns habitantes dos Açores não falam português.

Na Nazaré há quem não fale Português.

No interior do continente há muita gente que não fala português.

...

...

...

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vou buscar o meu caderno da primária e se encontrar algum erro que seja agora uma palavra correcta vou ao ministério da educação exigir um pedido de desculpas perante todos os meus antigos colegas de sala acompanhado por uma reguada na mão do responsável... e já agora que me declarem um gajo mto à frente.. já soube escrever com menos erros antes de tirar o curso.. :lol:

e burro velho... já sabem o final..

agora a sério..

eu estou como o outro.. as línguas evoluem.. só as línguas mortas é que não sofrem evolução.. agora expliquem-me lá porque é que neste caso as coisas não ficam como estavam? é que se eles são muitos a falar de uma forma e nós somos menos, e se as línguas sofrem evolução constante, porque raio é imposta uma mudança e não é feito gradualmente?? com a globalização vemos que todas as línguas evoluem para uma mais universal.. não é por acaso que cada vez mais temos englobado no nosso vocabulário estrangeirismos.. é simplesmente porque há uma adesão.. as coisas sendo impostas (nesta matéria) não vao dar mto resultado, pois há sempre uma cambada de burros como eu que ficaram presos à escrita antiga, foi assim que aprendi vai ser difícil de mudar de um dia para o outro.. mesmo que esta mudança seja prevista em anos.. na pressa vem sempre a forma mais antiga de escrever.. pois são coisas mais cimentadas no nosso saber...

fica o que penso sobre o caso.. vivemos para uma unificação de linguagem através da globalização, para quê apressar as coisas? isto podia acontecer de uma forma natural desta ou de outra forma..

unificação sim imposição não! ;)

Edited by crazyalien
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Guest Walt Sousa

Porque:

A língua é o espelho de um povo e não deve ser o capricho de meia dúzia de pseudo-intelectuais!

Porque a língua é um fenómeno vivo, deve ser preservada, e evoluir naturalmente, e não à pressa, por decreto ou vontade politica.

A evolução da língua não passa pela aplicação do decreto.

Digo Não ao Acordo Ortográfico e prometo que mesmo que ele seja aprovado vou cagar para ele até ao resto dos meus dias...

E podem escrever ... isso é será 1 facto com c.... e muito orgulho

Edited by Walt Sousa
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Se percebi bem estão preocupados com a difusão da língua, visto haver 2 línguas portuguesas diferentes. Portanto querem unifica-las, e para isso adaptamos a portuguesa à brasileira visto a ultima ser a que mais cultura exporta. Então o que se pensou foi: "vamos renunciar da nossa língua para podermos ter mais projecção internacional".

para este efeito há melhores caminhos a tomar. Por exemplo: Inglês de Portugal? Boa ideia ein? Ou melhor ainda, vamos todos falar em código binário, mais projecção que isto é impossível.

Esqueceram-se que ao abdicar da nossa língua estão a abdicar da nossa cultura. Perguntem à banda de metal se consideraria trocar a vestimenta de couro para uma mais "apresentável" ou se podiam usar expressões como "Amor de Mãe" nas letras porque assim chegariam a um público maior e poderiam vender mais discos. Acontecia 1 de 2 coisas. Ou te mandavam "dar uma curva", ou deixavam de ser uma banda metal. Eu cá prefiro ser dos 1ºs. Como a maior parte dos portugueses (de Portugal :D) espero.

p.s. este é o único tópico quem que me preocupo em escrever bem lolol

Edited by cursed
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Se muita gente for assim, daqui a pouco vamos começar a escrever "arveres"... :-

A partir desse pressuposto então alguns habitantes dos Açores não falam português.

Na Nazaré há quem não fale Português.

No interior do continente há muita gente que não fala português.

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Falar <> escrever.

Um professor de Português que ensine a escrever da maneira como se pronuncia em determinada região, será um bom professor?Não sabia que a subjectividade tinha tanto peso numa língua...

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Falar <> escrever.

Claro, por isso fiz o comentário ao vídeo que foi colocado onde um palerma analfabeto brasileiro pronuncia mal as palavras.

E não é por pronunciarem "Pórtugau" que vamos passar a escrever Portugau.

Acho esta ideia da 'imposição' que já aqui referiram completamente desajustada já que se trata de um ACORDO! E normalmente um acordo envolve várias sensibilidades e não há imposições, mas sim, a tentativa de consensos.

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Guest Walt Sousa
Falar <> escrever.

Claro, por isso fiz o comentário ao vídeo que foi colocado onde um palerma analfabeto brasileiro pronuncia mal as palavras.

E não é por pronunciarem "Pórtugau" que vamos passar a escrever Portugau.

Acho esta ideia da 'imposição' que já aqui referiram completamente desajustada já que se trata de um ACORDO! E normalmente um acordo envolve várias sensibilidades e não há imposições, mas sim, a tentativa de consensos.

Várias sensibilidades e consensos de ordem politica que visam interesses económicos.

Onde é que fica o povo no meio disto tudo? Já alguém que preconizou o acordo e o quer levar para a frente deu-se ao trabalho de perguntar o que pensa o povo português sobre isso? O que pensa o povo brasileiro? E o angolano? Ou moçambicano? And so on...

Uma língua é escrita por meia-dúzia de intelectuais que lhe querem introduzir mudanças, ou por todos nós?

Não temos voto na matéria, é?

Edited by Walt Sousa
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Oh Walt? Por esse prisma de pensamento, teremos que fazer referendos para tudo. Eu também não concordo com muita coisa que os políticos acordam entre eles, mas não é por aí que vou querer reivindicar ser escutada a minha opinião.

Por outro lado, a discussão de um assunto destes - o acordo - ultrapassa em muito a reflexão muito superficial que nós fazemos, porque não somos estudiosos da língua, não somos intelectuais doutorados na matéria, desconhecemos muitas das implicados mais específicas destes acordos.

O nosso papel é como o de um treinador de bancada: dizemos mal de tudo e criticamos opções, mas não temos competência técnica para dar opiniões avalizadas.

Relativamente ao acordo ser político, então os acordos são o quê? Todas as decisões que se tomam são o quê? Não são sempre decisões políticas? Claro que são. Acontece que qualquer acordo tem sempre em atenção a opinião de gente qualificada para o efeito. Não é o António carpinteiro ou o Joaquim marceneiro que vai ter uma opinião letrada sobre o assunto. Há linguistas que são profissionais da língua que têm a competência técnica para essa reflexão. Tudo o resto são treinadores de bancada.

E a não respeitar isto continuamos a cair na mesma parvoíce que afecta a nossa sociedade actual: acharmos que temos competência para decidir sobre todo o tipo de questões.

Eu uso a língua, mas não posso ser eu a decidir sobre dela porque não tenho competência técnica para decidir sobre ela. Da mesma forma que uso o dinheiro e não sou eu que decido se os juros sobem ou descem.

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Guest Walt Sousa
Oh Walt? Por esse prisma de pensamento, teremos que fazer referendos para tudo. Eu também não concordo com muita coisa que os políticos acordam entre eles, mas não é por aí que vou querer reivindicar ser escutada a minha opinião.

Por outro lado, a discussão de um assunto destes - o acordo - ultrapassa em muito a reflexão muito superficial que nós fazemos, porque não somos estudiosos da língua, não somos intelectuais doutorados na matéria, desconhecemos muitas das implicados mais específicas destes acordos.

O nosso papel é como o de um treinador de bancada: dizemos mal de tudo e criticamos opções, mas não temos competência técnica para dar opiniões avalizadas.

Relativamente ao acordo ser político, então os acordos são o quê? Todas as decisões que se tomam são o quê? Não são sempre decisões políticas? Claro que são. Acontece que qualquer acordo tem sempre em atenção a opinião de gente qualificada para o efeito. Não é o António carpinteiro ou o Joaquim marceneiro que vai ter uma opinião letrada sobre o assunto. Há linguistas que são profissionais da língua que têm a competência técnica para essa reflexão. Tudo o resto são treinadores de bancada.

E a não respeitar isto continuamos a cair na mesma parvoíce que afecta a nossa sociedade actual: acharmos que temos competência para decidir sobre todo o tipo de questões.

Eu uso a língua, mas não posso ser eu a decidir sobre dela porque não tenho competência técnica para decidir sobre ela. Da mesma forma que uso o dinheiro e não sou eu que decido se os juros sobem ou descem.

Por esse prisma, tb existem muitos linguistas e especialistas na matéria que estão contra este acordo. Que tal um referendo entre eles? Chegar a consensos? Quem é que está certo ou errado no meio disto tudo? Quem é que afinal tem razão?

Edited by Walt Sousa
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Oh Walt? Por esse prisma de pensamento, teremos que fazer referendos para tudo. Eu também não concordo com muita coisa que os políticos acordam entre eles, mas não é por aí que vou querer reivindicar ser escutada a minha opinião.

Por outro lado, a discussão de um assunto destes - o acordo - ultrapassa em muito a reflexão muito superficial que nós fazemos, porque não somos estudiosos da língua, não somos intelectuais doutorados na matéria, desconhecemos muitas das implicados mais específicas destes acordos.

O nosso papel é como o de um treinador de bancada: dizemos mal de tudo e criticamos opções, mas não temos competência técnica para dar opiniões avalizadas.

Relativamente ao acordo ser político, então os acordos são o quê? Todas as decisões que se tomam são o quê? Não são sempre decisões políticas? Claro que são. Acontece que qualquer acordo tem sempre em atenção a opinião de gente qualificada para o efeito. Não é o António carpinteiro ou o Joaquim marceneiro que vai ter uma opinião letrada sobre o assunto. Há linguistas que são profissionais da língua que têm a competência técnica para essa reflexão. Tudo o resto são treinadores de bancada.

E a não respeitar isto continuamos a cair na mesma parvoíce que afecta a nossa sociedade actual: acharmos que temos competência para decidir sobre todo o tipo de questões.

Eu uso a língua, mas não posso ser eu a decidir sobre dela porque não tenho competência técnica para decidir sobre ela. Da mesma forma que uso o dinheiro e não sou eu que decido se os juros sobem ou descem.

JLDR desculpa lá, existe muitas coisas que eles têm de decidir e pronto, está decidido...

Mas esta é uma daquelas que não se pode decidir sem saber o que o Povo quer.

Estamos a falar da nossa língua, da nossa cultura, da nossa identificação. Mudam isso, e aos poucos cada vez me identifico menos com o pais onde nasci.

Seja como for, que mudem o que quiserem... Eu vou continuar a escrever como sempre aprendi, e ninguém me vai obrigar a escrever de outra maneira.

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o JLDR.. tas a falar dos letrados e especialistas na materia... nós temos um primeiro ministro que nem se sabe ao certo da sua licenciatura.. logo segundo tu ele tb é um treinador de bancada...

pah.. para mim essas cenas de especialistas é muito engraçado mas os graus académicos para mim mto pouco.. o trabalho demonstrado vale mto mais.. as vezes vejo o antónio carpinteiro a falar mto melhor que muitos politicos.. a especialidade não lhe fez falta..

não temos de fazer referendos para tudo mas há coisas que mexem muito mais com a vida das pessoas que outras.. isto é uma questão de cultura.. e isso merece ser colocado a referendo.. no meu ponto de vista claro.. como não é colocado a referendo, para mim é uma imposição.. falem de acordos falem do que kizerem.. mas onde está escrito que a maioria dos portugueses acordaram isso?

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Estamos a falar da nossa língua, da nossa cultura, da nossa identificação. Mudam isso, e aos poucos cada vez me identifico menos com o pais onde nasci.

Desde que começaram a meter estrangeiros na selecção, já acredito em tudo. Portugal tem tendência para ser segregado aos poucos, até ser multicultural.

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É um fato que a maioria das pessoas estão contra este pato de unificação.

Façam o que fizerem, deem o que deem, eu não estou de acordo com com isto. Vamos nos deixar de palavreado e entrar na ação. Temos de passar das palavras aos atos....

Toca a assinar a petição... senão chamo-vos de antissemitas ou antirreligiosos :P

No gozo... foi só para demonstrar quão belo de fato é este pato.

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Guest Walt Sousa

A minha escrita não vai mudar por causa de um decreto. Se a partir daí começar a dar erros, que antigamente não o eram, quero lá saber. Sou um cidadão que não concorda com o acordo, que votaria não, se ele fosse a referendo.

Mas pensem lá um bocadinho, acham que isto for para a frente que isto vai ser pacifico?

Escrever certas palavras como se fôssemos todos brasileiros. Omitir letras em palavras que alteram significados.

Isto ainda vai dar que falar... e que escrever...

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A minha escrita não vai mudar por causa de um decreto. Se a partir daí começar a dar erros, que antigamente não o eram, quero lá saber. Sou um cidadão que não concorda com o acordo, que votaria não, se ele fosse a referendo.

Mas pensem lá um bocadinho, acham que isto for para a frente que isto vai ser pacifico?

Escrever certas palavras como se fôssemos todos brasileiros. Omitir letras em palavras que alteram significados.

Isto ainda vai dar que falar... e que escrever...

Pior é retirar letras que se lêem.... perdão leem.

Tipo... facto... eu digo o C, meio "comido" mas digo-o, ele está lá. A mesma coisa com pacto, actuar, reacção,...

Enfim...

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Guest Walt Sousa

Maio de 2009

O pato feito entre o FCP e o SLB é um fato histórico. E contra fatos não há argumentos.

Edited by Walt Sousa
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Exercicio 1:

"Ontem de fato comprei um fato."

Opção 1: Queria dizer que realmente/de facto tinha comprado um fato.

Opção 2: Queria dizer que tinha ido comprar um fato vestido com um fato.

Venha um brasileiro e decida.

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É um facto/fato (porque o acordo prevê que se possa escrever das duas maneiras, entre muitas outras situações) convém avançar na discussão deste assunto, mas com a introdução de opiniões muito interessantes, quer contra, quer a favor do acordo.

Queria no entanto deixar bem claro: Eu não sou a favor ou contra este ou outro acordo. Sou é contra os argumentos usados por quem é contra o acordo.

No seguimento da minha linha de opinião, encontrei uma muito pertinente:

Por detrás das proclamações de portuguesismo que se ouvem, estão interesses económicos bem definidos: são os editores e os livreiros portugueses que temem a concorrência dos brasileiros. Eles, em vez de irem à luta por um mercado de mais de 200 milhões de pessoas, querem reservar o seu “quintalinho” lusitano, nutrindo a esperança (ou a ilusão) de que possam manter cativos os mercados de Angola e de Moçambique…

A verdade, porém, é que é duvidoso que Angola e Moçambique fiquem ao lado de Portugal, por muito tempo. A realidade geopolítica é que o Brasil vai crescer no Mundo, enquanto Portugal vai minguar. Depois, como será?

Não nos esqueçamos de que a língua falada no Brasil está mais distante da língua falada em Portugal do que as línguas faladas nas ex-colónias da Espanha ou da Inglaterra, com relação ao Castelhano (Espanhol) e ao Inglês. Um brasileiro do povo já não entende, ou muito dificilmente percebe o que um português lhe disser.

Na escrita, as duas variantes da língua ainda são similares, mas se Portugal teimar na sua versão, vai perder, porque dentro de poucos anos teremos no Brasil a ruptura e a afirmação de uma língua brasileira.

Será que o futuro não nos trará um tempo em que os Portugueses não venham a lamentar o dia 1.º de Dezembro de 1640, que impediu que hoje, na península da Ibéria, bem como na América do Sul, houvesse uma única língua oficial, que até poderia ser a mais falada no mundo? Aliás, se o Brasil se expandiu bem para além da linha traçada em Tordesilhas, foi apenas porque no seu período de desenvolvimento inicial quem mandava eram os Reis Filipes de Espanha!

Por último, não nos esqueçamos de que a eliminação da língua escrita de consoantes que não se pronunciam (é fundamentalmente isso que caracteriza a grafia brasileira) foi medida tomada (e com muito êxito) por outras línguas latinas, como a Italiana e a Espanhola. Que elas sirvam-nos de exemplo!

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