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Jornal Record Enfrenta Despedimento Colectivo


Guest Walt Sousa
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Guest Walt Sousa
O Record vai despedir colectivamente 11 trabalhadores. Esta decisão foi tomada por Alexandre Pais, director do título, que identificou os nomes das pessoas a deixarem o jornal e os comunicou à administração, sabe o DN. A intenção do periódico da Edisport, empresa pertencente ao grupo Cofina, em querer reduzir o seu pessoal já não é nova, mas desta vez vai mesmo para a frente, depois de negociações individuais com os trabalhadores em causa terem falhado.

Alexandre Pais enviou um e-mail aos trabalhadores do jornal, a que o DN teve acesso, em que justifica estas saídas devido a uma reestruturação. "Decidiu a administração do Record no âmbito de um processo e reestruturação reduzir para 123 o número de trabalhadores afectos à redacção, pelo que procedi, de acordo com a minha consciência e com o que julgo ser o interesse dos leitores e, como sempre tenho feito, sem olhar a simpatias ou antipatias pessoais, à difícil escolha desses 123 profissionais e, portanto, também à daqueles que não integrarão no futuro a equipa que faz o jornal", afirma o director. Outra razão que poderá estar na base desta decisão é o decréscimo nas vendas, que tem vindo a acontecer nos últimos anos. Contactada pelo DN, fonte oficial da Cofina não quis comentar esta notícia.

Nuno Coelho, editor internacional; Céu Freitas, repórter que seguia a selecção; João Cartaxana, redactor principal; Hélio Nascimento, ex-chefe de redacção; José Luís Pereira, ex-editor Norte; Luís Quaresma Costa, jornalista Internet; Pedro Gonçalves dos Santos, jornalista do futebol nacional; Carlos Patrão, repórter fotográfico; Paulo Gonçalves, do arquivo, Marcelo, da secretaria, e Filomena Morais, da paginação, são as 11 pessoas a despedir.

"Enfrento este doloroso período da minha carreira jornalística e da minha vida com decepção e angústia, mas igualmente com a certeza de que cumpro um dever a que não poderia nem quereria furtar-me", conclui o director, que até ao fecho da edição esteve indisponível para falar ao DN.

Durante a tarde de ontem decorreu uma reunião com o Conselho de Redacção do Record e foi marcado um plenário para terça-feira, às 14.00.

Segundo a legislação em vigor, existem três motivos para uma empresa poder recorrer à figura jurídica do despedimento colectivo: encerramento definitivo da empresa, encerramento de uma ou várias secções, ou redução do pessoal determinada por motivos estruturais, tecnológicos ou conjunturais. Esta última pode ser a justificação utilizada pelo jornal, já que a baixa nas vendas é considerado um factor conjuntural.

O Sindicato dos Jornalistas emitiu, ontem, um comunicado em que afirma "encarar com apreensão" este processo.|

Fonte: DN

Edited by Walt Sousa
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Se as 11 pessoas q forem despedidas forem as responsáveis pelas grandes noticias do Record fico grato por esta situação. Para jornais das escandaleiras chega o 24 Horas e o Correio da Manha.

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