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Zonas Urbanas Com Limite De 30 Quilómetros Por Hora


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Ordem para carregar no travão dentro das localidades. O limite máximo de circulação vai ser reduzido para 30 quilómetros por hora em centros urbanos, zonas residenciais e espaços com "forte presença de tráfego pedonal". O objectivo, expresso na Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária (ENSR), vai agora ser aprofundado por um grupo de trabalho em que participam estruturas como a Estradas de Portugal, governos civis e Associação Nacional de Municípios Portugueses.

Os resultados desde 1999 mostram que a sinistralidade dentro das localidades evoluiu "a um ritmo inferior à média e esse comportamento é mais acentuado no período mais recente". Não admira, por isso, que a ENSR - que traça metas em duas fases, até 2011 e até 2015 - aponte objectivos mais ambiciosos dentro das localidades (-36,1% de mortes em 2015) do que fora delas (-21%).

Está prevista a introdução de dois conceitos, um deles totalmente inovador "Zonas 30 km/h" e "Zona residencial multifuncional". A redução de velocidade será, promete o documento estratégico, acompanhado de medidas de acalmia de tráfego - ou seja, alterações físicas como a introdução de lombas ou semaforização.

Precisamente o que defendem parceiros da sociedade civil como a Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M) e o Observatório de Segurança de Estradas e Cidades, lembrando que limitações de velocidade, por si só, não asseguram a redução efectiva das velocidades praticadas.

Concluída no que diz respeito ao documento enquadrador e definição de 28 objectivos operacionais, a ENSR será ao longo deste ano aprofundada sectorialmente, com a constituição de grupos de trabalho diferenciados. Tal como o JN já noticiou, o documento inclui o objectivo de introduzir a carta por pontos. Até 2015, define como objectivo global reduzir os mortos a 30 dias para 62 por milhão de habitantes (foi de 91 em 2006).

Entre os 28 objectivos (ver ficha), há mais dois que visam especificamente a segurança de peões. Promete-se a definição de um programa de requalificação de percursos pedonais e a fiscalização do estacionamento e do comportamento dos peões.

Já para este ano, é anunciada a criação do primeiro Plano Nacional de Fiscalização - algo que a Comissão Europeia recomendou em 2004, mas Portugal nunca cumpriu. Ou seja, um programa que defina estradas, horários e dias da semana em que deve ser intensificada a fiscalização de velocidades, consumo de álcool e uso de cinto.

Inventário de infracções

Lourenço da Silva, porta-voz da Brigada de Trânsito da GNR, explica que actualmente não existe uma estratégia, mas antes uma definição a curto prazo, "ou quando muito a médio", das acções prioritárias, adequadas regionalmente por cada comando. "Articular a actuação das forças de segurança e definir um plano nacional é importantíssimo, desde que este seja permanentemente actualizado", defende.

A recomendação 345/2004 da Comissão Europeia apontava um formulário normalizado a seguir pelos Estrados-Membros na elaboração dos seus planos de fiscalização, incluindo inventários das estradas em que são mais frequentes as infracções em cada uma das três áreas apontadas. "Os autos são carregados num sistema informático e, pelos códigos das infracções, é facílimo fazer esse inventário", assegura Lourenço da Silva.

Além de nunca ter elaborado um plano, Portugal também nunca cumpriu um segundo ponto da recomendação a elaboração de relatórios de fiscalização a cada dois anos. Nestes documentos deveria constar, além de estatísticas de fiscalização, o circuito de aplicação de sanções, pagamento efectivo e decisões judiciais.

Sete acções dedicadas a educação e formação

Do pacote de 28 objectivos operacionais, os de formação têm os calendários mais dilatados de execução. Criar um programa escolar de educação cívica e outro de preparação para acesso ao título de condução (ambos deverão estar em funcionamento no ano lectivo 2010/2011), redefinir o modelo de ensino de condução (até 2011), requalificar os instrutores, alterar o exame, promover a formação contínua e criar cursos superiores na área da segurança rodoviária são as medidas anunciadas.

Rede de radares instalada este ano

Exceptuando colocações avulsas como em Lisboa ou Porto, será pela primeira vez criada uma rede nacional de controlo automóvel de velocidade, estando prevista a aquisição de 100 radares e 300 caixas. A colocação deverá começar ainda este ano, depois de definidos os locais. França e Espanha foram os dois exemplos considerados e com quem está prevista cooperação.

Programa para melhorar assistência às vítimas

Melhorar o encaminhamento de vítimas de acidentes para as unidades adequadas, incentivar a frequência de cursos de socorrismo para condutores, valorizar o 112 e introduzir o sistema eCall (automatismo nos veículos que lança o alerta em caso de acidente) são acções a contemplar pelo programa de melhoria do socorro.

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E que tal proibir mesmo a circulação de veiculos nas zonas urbanas ???

Só haver veiculos nas zonas rurais e auto-estradas ???

LLLLOOOOLLLLL

Este pais vai de mal a pior :ranting:

Em vez de obrigarem os condutores a fazerem exames como deve de ser, em vez de controlarem

o que se passa nas escolas de condução, em vez de punirem severamente (alcool, sentido contrário nas auto-estradas ...),

em vez de se deixarem com merd*s das cunhas a multas graves que nunca são passadas....

Luke

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Estupidez absoluta!

Não é por reduzir para 30 kms, que vão conseguir atingir a redução da sinistralidade.

É sim, com uma maior educação, prevenção e fiscalização.

Eu moro numa zona residencial que tem limite de 30 kms/hora e chegam a passar aqui a mais de 100 kms/h.

Vamos mudar as zonas residenciais para zonas rurais... e eu compro um tractor!!

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Estupidez absoluta!

Não é por reduzir para 30 kms, que vão conseguir atingir a redução da sinistralidade.

É sim, com uma maior educação, prevenção e fiscalização.

Eu moro numa zona residencial que tem limite de 30 kms/hora e chegam a passar aqui a mais de 100 kms/h.

Vamos mudar as zonas residenciais para zonas rurais... e eu compro um tractor!!

É como eu, moro numa zona residencial, de acesso a duas escolas, com passadeiras e com um semáforo que fica vermelho quando se passa os 50.

Passarem a 100, mesmo com gente para passar nas passadeiras, e seguirem em frente no semáforo já vermelho é bastante habitual. Carritos de Xuning, daqueles que fazem bastante barulho. E depois, concentram-se na bomba de gasolina e lá vão, felizes e contentes, para as suas correrias noturnas.

Mas para Lisboa, proponho limites de 30 km/h, bem fiscalizados com radares (e respectivas multas), em zonas urbanas altamente residenciais como a Radial de Benfica, o Prolongamento da EUA e o Túnel do Marquês. Afinal, se conseguem justificar a presença de radares com a "elevada sinistralidade" dessas vias, dizerem que são zonas com "forte presença de tráfego pedonal" até acaba por ser uma mentirinha sem grande importância...

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LLLOOOOLLLL EU CUSTUMO CORRER QQ DIA SOUMANDADO PARA PELA POLICIA POR IR A CORRER DEPRESSA DEMAIS so mesmo nesta merda de pais...

Ooproblema é que no nosso pais dao carta de conduçao a qualquer UM , vejo pessoas a conduzir que minha nossa senhora , nao sei como há pessoas capazes de darem uma carta a pessoas assim , mas pronta la vai o eurozito debaixo da mesa etapa-se os olhos a tudo PORTUGAL NO SEU MELHOR mais uma vez!!

Edited by NOX
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Ora bem, não sou grande fã de andar devagar, mas percebo perfeitamente a razão pela qual é colocada esta restrição. Ao contrário do que já disseram, o problema não está nos exames da carta (Luke) e de prevenção (SirCharles). O problema está na mentalidade das pessoas de que "isso só acontece aos outros". É que eu posso saber conduzir depressa, e mesmo assim ter cuidado, mas não consigo prever a reacção dos outros condutores e às vezes de peões. Assim como não posso prever um furo no pneu, um travão a falhar, a direcção a bloquear ou afins. Estas imprevisibilidades são totalmente minimizadas com esta restrição de velocidade. A juntar o facto da gasolina estar cara até mais não, acho que cada vez mais vai compensar andar de transportes públicos.

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É isso mesmo, se já não consigo fazer a Circunvalação a 50km/h bora lá meter o limite em 30km/h para haver mais transito, mais distrações, mais confusão B)

Concordo com o Tellos0, o problema é das pessoas e mais nada. Ainda hoje fiz uma viagem a Santa Maria da Feira, e era cada tono na estrada que conduzia tão mal que ate arrepia, eles é mudanças de faixa sem pisca, ultrapassagens sem nexo, acelerar até À traseira do outro veiculo e travar de repente, etc. etc. etc.

Enfim...

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Isso resolve-se como aqui em Tomar, com lombas ;)

Ya!

Se fores numa ambulância, a caminho do hospital, com lesões na coluna, por exemplo, é óptimo! <_<

Ah, espera... Em Tomar, provavelmente, não há urgências...

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Isso resolve-se como aqui em Tomar, com lombas ;)

Quais aquelas lombas de cimento? Sem pré-sinalização em zonas sem nexo? Só para provocar acidentes, lixar suspensões, pneus e afins?

Se for isso.... isso não resolve nada. O que resolve é mão dura a todas as pessoas que não são civilizadas a conduzir, falta de civismo é a causa de quase todos os acidentes. Não é o excesso de velocidade como dizem sempre nas noticias... no máximo é velocidade excessiva, não o excesso do limite de velocidade.

Aqui vai um exemplo excelente de uma lomba com qualidade:

img542il6.jpg

Sem sinalização, liga o campo de milho até um muro, alta como tudo, em cimento.... a lomba perfeita, para se darem voos nos carros, partir suspensões, etc...

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É isso mesmo, se já não consigo fazer a Circunvalação a 50km/h bora lá meter o limite em 30km/h para haver mais transito, mais distrações, mais confusão B)

Eishhh... fazer a circunvalação a 50 já é o que é (ou seja, para a maioria, não é...) imagino agora a 30. Nem me tinha lembrado disso... <_<

Agora uma coisa me lixa:

- os acidentes que acontecem, por norma, não são porque os condutores iam a 50. É porque iam muito mais depressa!

Então para que raio servirá a mudança? Para passar a multa mais cedo??

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Principalmente depois da rotunda do Norteshoping e na zona da Mercedes, eu nem morto consigo fazer aquilo a 50 quanto mais a 30, lol.

Isso dos acidentes estarem sempre ligados ao excesso do limite de velocidade é uma das maiores fantochadas deste país.

Os acidentes dão-se porque as pessoas só pensam nelas e fazem as coisas sem pensar. Ele é ultrapassagens perigosas, condução aos S's em AE, colarem-se aos carros da frente, distracção, andar com a mesma velocidade com piso molhado que em piso seco, andarem de Fiat Punto como andarem num BMW 335d, falta de cuidado nas prioridades/STOPs, enfim perdia aqui o dia todo.

Diminuir o limite de velocidade só causará mais distracções, que causarão mais acidentes. Mas prontos os senhores que mandam nas nossas estradas é que sabem... se eles dizem que 30km/h é bom a gente cumprirá.

E para àreas muito habitadas e isso, já existem sinais adequados para se colocar, como Perigo crianças, Perigo peões, Proibição temporária de mais de 30/40, vamos agora partir para o ridiculo é? Enfim...

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Ora bem, não sou grande fã de andar devagar, mas percebo perfeitamente a razão pela qual é colocada esta restrição. Ao contrário do que já disseram, o problema não está nos exames da carta (Luke) e de prevenção (SirCharles).

Não sei em que país tiraste a carta, nem em que país conduzes, mas olha, quando passares por Portugal, tenta aperceber-te das gentes que conduzem, e depois diz qualquer coisa...

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eu oeio carros.. chamem trauma chamem o que quizerem. Axcho que dentro das localidades , só a pé ou de bicicleta como em certos paises que estao anos luz á nossa frente.

por exemplo.. sabe mesmo bem ir a zona onde nasci ( alfama ) e andar por la... agora que é proibido andarem carros.

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Há paises na europa em que se conduz bem pior do que aqui acreditem esprementem ir a roma ou paris é bem pior , e nao tem regras parvas como estas o que se passa lá é q para ficares sem carta é um instantinho !!! e tb convem falar noutra coisa (embora um pouco offtopic) mas tb acaba por ter a ver com isto em portugal fala-se muito (e com razao qt a mim) da falta de civismo dos condutores , mas acreditem que tb há muita falta de civismo dos peoes , que atravessam em todo o lado as vezes com passadeiras a 1 metros e , como hoje me aconteceu vem um gajo a correr nem olha atirasse para cima da passadeira e ainda se pos a mandar vir portanto isto é de parte a parte , mas sinceramente qt a mim isto tem tudo a ver e desculpem-me a expressao ( qualquer merda em portugal tem a carta ) á casos de pessoas que chumbaram 5 vezes na conduçao ou codigo e eventualmente acabam por ter carta , e concordo com o sistema de pontos na carta de conduçao.....

Edited by NOX
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Ora bem, não sou grande fã de andar devagar, mas percebo perfeitamente a razão pela qual é colocada esta restrição. Ao contrário do que já disseram, o problema não está nos exames da carta (Luke) e de prevenção (SirCharles).

Não sei em que país tiraste a carta, nem em que país conduzes, mas olha, quando passares por Portugal, tenta aperceber-te das gentes que conduzem, e depois diz qualquer coisa...

Andaste a fumar alguma coisa? Bateste com a cabeça? O que tem o que disseste a ver com o que eu disse? De que maneira é que é possível, através da prevenção (o que é isso, ao certo) e de uns exames de condução diferentes melhorar a mentalidade das pessoas?

Axcho que dentro das localidades , só a pé ou de bicicleta como em certos paises que estao anos luz á nossa frente.

Pá, sabes que são apenas algumas zonas, normalmente mais centrais ou as zonas históricas, em que isso acontece (o trânsito de automóveis é interdito).

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