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Proibição Evitou 400 Milhões De Nascimentos De Chineses


Guest Walt Sousa
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China mantém quota de filho único

Chineses punidos por terem mais de um descendente

As autoridades chinesas expulsaram meio milhar de militantes do Partido Comunista e mais de três centenas de funcionários públicos da província central de Hubei por violarem a política chinesa do filho único.

Chineses punidos por terem mais de um descendente A política chinesa de um filho já evitou 400 milhões de nascimentos

A política chinesa de um filho já evitou 400 milhões de nascimentos

O Partido Comunista Chinês expulsou cerca de 500 pessoas e outros 395 funcionários públicos, por terem mais de um filho, revelou esta segunda-feira, a agência Nova China. De acordo com a notícia, as autoridades de Hubei identificaram 1.678 funcionários governamentais e outros membros do PCC que fugiram à lei chinesa. Entre os violadores, estão sete deputados da Assembleia Nacional, representantes desta província.

"Cada vez mais, os membros do partido, celebridades e pessoas com boa posição financeira estão a violar a política do filho único, o que prejudica a igualdade social", explicou o director da comissão de planeamento familiar de Hubei, Yang Youwang.

Ricos contornam proibição

Nos últimos meses, aumentaram as críticas dos cidadãos às frequentes violações da política do filho único por parte de detentores de cargos públicos, de gente famosa e pessoas com mais dinheiro, que se podem dar ao luxo de contornar a política e pagar as multas aplicadas às famílias com mais de um descendente.

O Governo tomou já várias medidas, entre elas, a criação de um novo regulamento introduzido em Setembro passado, que impõe multas proporcionais ao nível dos rendimentos familiares, quando até então as multas eram as mesmas para todos os infractores.

Pelo menos 93.084 pessoas da província de Hubei, centro do país, tiveram mais filhos do que a única criança permitida pela lei chinesa, referiu a agência estatal, citando a comissão de planeamento familiar da região.

A multa mais alta alguma vez aplicada em Hubei foi de 770 mil renminbi (cerca de 6.750 euros) por um segundo filho, mas o casal em falta pagou apenas 10 mil renminbi (cerca de 936 euros).

Proibição evitou 400 milhões de nascimentos

A política de planeamento familiar chinesa arrancou no final da década de 1970 como forma de controlar o crescimento populacional na China, o país mais populoso do mundo.

Actualmente, a China tem 1,3 mil milhões de habitantes, o que representa 20 por cento do total da população mundial. O Governo comprometeu-se a manter a população abaixo dos 1,3 mil milhões em 2010 e abaixo dos 1,45 mil milhões em 2020.

De acordo com esta política, as famílias urbanas podem ter apenas um filho e as minorias étnicas e as famílias rurais podem ter dois, se o primeiro filho for uma rapariga.

A aplicação da política do filho único preveniu já cerca de 400 milhões de nascimentos, de acordo com dados do governo, mas nos últimos anos, este princípio é ignorado com frequência nas áreas rurais, enquanto que a população urbana chinesa, com um poder de compra cada vez mais alto, tem podido pagar as multas por violar a lei.

Os pais chineses favorecem tradicionalmente as famílias numerosas e sobretudo os filhos do sexo masculino, para terem quem os sustente quando atingem uma idade avançada.

Expresso

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