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Little Miss Sunshine


IrAoKuMaTa
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Finalmente um filme totalmente dominado pelo seu argumento. E de que fala “Little Miss Sunshine”? O filme retrata a importância da família, mas apresenta-nos uma família disfuncional. Fala-nos do sonho americano mas apresenta-nos a um conjunto de falhados. Acompanha uma viagem pela América mas dentro de uma carrinha Volkswagen que só pega de empurrão. É um filme sobe férias em família mas onde existem apenas sonhos esmagados e corações partidos.

Com um elenco assustadoramente eficaz, da personagem mais nova, Olive ( a prometedora Abigail Breslin) - pequena mas com grandes sonhos e elo de ligação entre toda a família - ao velho resmungão e drogado Edwin (Alan Arkin), todos se entrelaçam com uma extravagante e apeladora quimíca. Steve Carrell é um autêntico pequeno génio da comédia intíma e inteligente, Kineear cumpre o papel do costume, Dano é eficiente enquanto existencialista mudo e competente enquanto jovem problemático e Collette uma boa surpresa. No que concerne à realização da dupla estreante Dayton/Faris, podemos afirmar que não comprometem o belissímo guião de “Little Miss Sunshine”. Seguem à regra o “livro” de instruções e deixam a “simplicidade complexa” do argumento triunfar. Assim sendo, julgo que o mais justo é mesmo mencionar o nome de Michael Arndt, argumentista de “Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos”.

Numa reinvenção do género familiar, perto do fim somos totalmente arrebatados para uma das mais célebres conclusões cómicas dos últimos anos. Pessoalmente, ri que nem uma criança devido a momentos totalmente inesperados, quando estamos completamente inclinados para o típico “happy ending” em que tudo corre bem e a personagem brilha acima de qualquer outra. Uma pérola brilhante e singular, no meio de tanto lixo cómico com que temos sido bombardeados nos últimos anos. Obrigado pequena Olive.

Não querendo ser moralista, este “Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos” é um filme sobre a importância, a função e o valor da família. Um filme que observa uma família excêntrica e aparentemente improvável, mas que revela ter muito de normal. Integrados na cultura americana do sucesso, sofrendo a pressão do seus próprios insucessos, os Hoover vivem à beira da implosão como família, chocam, discutem, detestam-se, mas acabam por encontrar uns nos outros, o apoio para lidar com a incerteza da vida. Um filme que oscila céleramente entre a comédia e o drama, entre o riso e as lágrimas. Espero, honestamente, que seja laureado com um Óscar.

.: 9/10 :.

Vão ver. É das comédias mais puras dos últimos anos. E aproveito este tópico para pedir se alguém tiver o Vacation, que dizem ser do mesmo estilo mas de 1983 e com o Chevy Chase, que abra poll.

Cumprimentos.

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  • 4 months later...

Finalmente um filme totalmente dominado pelo seu argumento. E de que fala “Little Miss Sunshine”? O filme retrata a importância da família, mas apresenta-nos uma família disfuncional. Fala-nos do sonho americano mas apresenta-nos a um conjunto de falhados. Acompanha uma viagem pela América mas dentro de uma carrinha Volkswagen que só pega de empurrão. É um filme sobe férias em família mas onde existem apenas sonhos esmagados e corações partidos.

Com um elenco assustadoramente eficaz, da personagem mais nova, Olive ( a prometedora Abigail Breslin) - pequena mas com grandes sonhos e elo de ligação entre toda a família - ao velho resmungão e drogado Edwin (Alan Arkin), todos se entrelaçam com uma extravagante e apeladora quimíca. Steve Carrell é um autêntico pequeno génio da comédia intíma e inteligente, Kineear cumpre o papel do costume, Dano é eficiente enquanto existencialista mudo e competente enquanto jovem problemático e Collette uma boa surpresa. No que concerne à realização da dupla estreante Dayton/Faris, podemos afirmar que não comprometem o belissímo guião de “Little Miss Sunshine”. Seguem à regra o “livro” de instruções e deixam a “simplicidade complexa” do argumento triunfar. Assim sendo, julgo que o mais justo é mesmo mencionar o nome de Michael Arndt, argumentista de “Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos”.

Numa reinvenção do género familiar, perto do fim somos totalmente arrebatados para uma das mais célebres conclusões cómicas dos últimos anos. Pessoalmente, ri que nem uma criança devido a momentos totalmente inesperados, quando estamos completamente inclinados para o típico “happy ending” em que tudo corre bem e a personagem brilha acima de qualquer outra. Uma pérola brilhante e singular, no meio de tanto lixo cómico com que temos sido bombardeados nos últimos anos. Obrigado pequena Olive.

Não querendo ser moralista, este “Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos” é um filme sobre a importância, a função e o valor da família. Um filme que observa uma família excêntrica e aparentemente improvável, mas que revela ter muito de normal. Integrados na cultura americana do sucesso, sofrendo a pressão do seus próprios insucessos, os Hoover vivem à beira da implosão como família, chocam, discutem, detestam-se, mas acabam por encontrar uns nos outros, o apoio para lidar com a incerteza da vida. Um filme que oscila céleramente entre a comédia e o drama, entre o riso e as lágrimas. Espero, honestamente, que seja laureado com um Óscar.

.: 9/10 :.

Vão ver. É das comédias mais puras dos últimos anos. E aproveito este tópico para pedir se alguém tiver o Vacation, que dizem ser do mesmo estilo mas de 1983 e com o Chevy Chase, que abra poll.

Cumprimentos.

nao achei nada de especial e até acho o vacation melhor que esse

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  • 6 months later...

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