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Exorcism: The Possession Of Gail Bowers


Guest Walt Sousa
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Guest Walt Sousa

Este filme esteve para entrar nas news e por uma percentagem miníma ficaram-lhe vedadas as portas numa poll deveras equilibrada. Mas perdeu.

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***Alguns Spoilers menores***

E voltamos nós ao tema Exorcismo. Em pouco mais de um ano vemos dois filmes a surgirem sobre o mesmo tema das possessões e demónios numa vertente mais religiosa. Um, O Exorcismo de Emily Rose, saído de Hollywood, uma versão P-13 muito soft que mistura drama de tribunal com algumas pinceladas de sobrenatural em flashback, e outro, Exorcism: The Possession of Gail Bowers, mais um filme low-budget (DTV) que tenta tirar partido do relativo sucesso de Emily Rose (chegou ao topo do box-office norte-americano) para fazer tentar fazer carreira no mercado de video.

E desde das primeiras imagens de Exorcism: The Possession de Gail Bowers se sente que se está perante um filme de parcos recursos técnicos, sobretudo a nível de tratamento de imagem, planos e montagem.

É complicado nos dias de hoje fazer um filme sobre exorcismos que seja algo verdadeiramente original. Depois de 1973, O Exorcista de William Friedkin tornou-se o principal marco neste sub-género do terror e uma fonte de inspiração para muitos outros filmes. E fazer algo assustador passados mais de 30 anos usando a mesma receita que resultou há 3 décadas atrás é uma tarefa extremamente complicada. Sobretudo se não existe a inventividade cénica para nos tentar mostrar algo de novo.

Leigh Slawner (que aqui escreve e realiza) traz-nos uma história já vista e revista de uma jovem que é possuida por um ente demoniaco que mais tarde irá ser confrontado pelos inevitáveis padres, servos da Igreja Católica.

Se a história já é pouco aliciante, as interpretações mantêm o tom amador desta película onde o único destaque vai para o actor Thomas Downey (o padre Thomas Bates). Erica Roby (Gail Bowers) como rapariga possuída, não estando péssima também não deslumbra.

Um pouco desiquilibrado no inicio, com alguns tempos mortos, The Exorcism: The Possession of Gail Bowers têm que ser encarado como uma revisitação pobretanas (homenagem?) de Leigh Slawner à saga Exorcista e nada mais que isso.

Fazendo a comparação com Emily Rose, este Exorcism está menos virado para discursos explicativos e usa alguns dos truques que se esperam ver num filme sobre exorcismos. Assim temos algumas cenas gore que o tornam substancialmente mais violento. Os últimos 15 minutos são mesmo por essa razão o ponto do filme que o fazem destoar de todo o resto (apesar da previsibilidade) e podem agradar a alguns que gostam de filmes deste cariz. Nesse espaço de tempo veremos algumas habilidades demoniacas que ficaram por mostrar em Emily Rose.

Se for um adepto destes temas mais dados ao espiritismo e a sua relação com a Igreja pode perfeitamente dar uma espreitadela, se não se assusta com vozes transfiguradas e demónios poliglotas, num filme com uma embalagem e conteúdo modestos, passe-lhe à frente...

nota: 5 (0-10)

Edited by Walt Sousa
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